POV Emily Monroe

Quando sinto os lábios de Thomas em meu pescoço, um arrepio percorre o meu corpo. Agora entendi o que Susanne me disse sobre novas experiências. Mas não sei se estou realmente pronta, porém eu não resisto aos toques de Thomas.

Os beijos vão subindo do meu pescoço até ele me virar delicadamente e beijar minha boca, um beijo intenso e apaixonado. Quando nos separamos para recuperar o fôlego, ele me olha com um sorriso mas ao mesmo tempo vejo que ele espera alguma reação minha para permiti-lo continuar.

Eu penso por um momento se estou pronta, mas acredito que se não tivesse não estaria com seis meses de namoro. Então eu seguro seu rosto com delicadeza e sorrio. Thomas sorri de volta, segura a minha mão e me guia pelo apartamento. Ele abre uma porta e revela um quarto de casal muito aconchegante, mas ao mesmo tempo com um ar moderno.

Quando chegamos lá, eu o beijo e levo as minhas mãos para tirar o casaco de Thomas e começo a desabotoar sua camisa até que consigo retira-la. O corpo dele é definido e com uma pequena quantidade de pelos no peito. Ele então começa a abrir o fecho do meu vestido, até que a peça de roupa cai no chão. Estou apenas com as minhas roupas íntimas.

Em seguida Thomas me deita delicadamente na cama, mas antes de me deitar levo minhas mãos até sua calça e começo a tirar seu cinto e por fim a calça. Thomas tira seus sapatos e meia e agora estamos os dois de roupas íntimas deitados na cama. Ele alisa meu cabelo e sussurra.

– Você é linda, absolutamente linda - Diz ele me beijando e eu sorrio retribuindo.

Sinto suas mãos me acariciando e indo até o fecho do meu sutiã, quando sinto que ele se abriu percebo que meu rosto esquentou, mas o sorriso de Thomas me tranquilizou. E não demora muito para não restar mais nenhuma peça de roupa em nossos corpos. Estamos frente a frente um para o outro.

– O seu corpo... ele é um obra de arte por inteiro - Diz ele me deitando e quando Thomas já está por cima de mim ele diz.

– Tem certeza? - Eu sorrio, dou um beijo e sussurro.

– Absoluta.

A sensação inicial é de dor, mas aos poucos ela vai se transformando em prazer. Não consigo evitar que gemidos escapem da minha boca e aos poucos vou ganhando confiança para explorar novas partes do corpo dele e ele faz o mesmo comigo. Sinto suas mãos percorrerem as linhas de meu corpo e por onde seus dedos passam sinto arrepios e prazeres.

Os movimentos vão se aumentando e eu procuro ao mesmo tempo dar prazer a Thomas do mesmo modo que ele me dá. Percebo que estamos ficado úmidos devido ao suor. Quando chegamos ao nosso ápice, nos desconectamos.

Thomas nos cobre com um cobertor, me abraça e beija a minha testa. Acho que dormi com um sorriso no rosto, pois foi sem sombra de dúvidas uma das melhores noites da minha vida.

POV Thomas Markinstop

Quando percebo que Emily dormiu, saio da cama com delicadeza para não acorda-la e pego um lápis e papel. Volto a me sentar na cama e começo a desenha-la dormindo.

A posição de seu corpo dormindo com partes dos lençóis cobrindo seu corpo despido estava encantador. Esse momento que acabei de passar com ela foi absolutamente incrível, não foi a minha primeira vez. Mas foi a primeira vez que senti algo e que estava sóbrio o bastante para aproveitar todas as sensações.

Ela é a minha perfeita imperfeição. Pois até as suas imperfeições são perfeitas e eu amo cada parte dela e cada característica. Enquanto desenho, procuro mostrar sua expressão serena e a forma como seus cabelos estão espalhados pelo travesseiro. Como uma garota pode entrar em sua vida e de uma hora pra outra transforma-la? Realmente eu não sei.

Eu apenas sei que a amo e que tudo nela me faz sentir bem. Quando a desenhei pela última vez eu apenas tinha como base as lembranças de quando a ia visitar na clínica, mas agora eu tenho ela aqui comigo. Por um momento me senti um artista bem na frente da musa inspiradora. Quando ela acordar vou poder olhar bem em seus lindos olhos e dizer que ela é minha. O natal não tinha como ser melhor.