Pó das Estrelas escrita por Rose Walker


Capítulo 2
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora para postar, é que mal começaram as aulas e eu já estou cheia de trabalhos e afins que valem nota trimestral, então sabem como é não é?
Mas o importante é que eu estou aqui, então chega de enrolação.
Boa leitura e espero reviews, por favorzinho



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Sírius não poderia ser considerada uma garota normal, nem mesmo poderia ser considerada uma garota, e eu tenho certeza que vocês já sabem disso, mas ela não sabia, não fazia a mínima ideia.

Sírius nunca soube o por que de esse ser seu nome, é claro que não era novidade para ninguém que ela era uma pura sonhadora e amava observar as estrelas e sempre se imaginava voando nos céus como os passáros. Não que ela não gostava de seu nome, na verdade ela gostava por ser diferente, mas sentia curiosidade de saber o por que dele, mas sempre que ela tocava nesse assunto, seus pais respondiam apenas: "Porque é o nome da estrela mais brilhante do céu noturno, assim como você que brilha tanto em nossos corações..." E mudavam de assunto repentinamente, e ela nunca havia entendido isso.

Amigos? É claro que ela tinha, ela acreditava ser como qualquer garota de sua idade, tinha alguns poucos amigos que ela conversava em todos os recreios, falavam sobre tudo imaginável, mas em geral, eles eram o grupinho nerd da escola, ninguém os incomodava e eles não incomodavam ninguém, era exatamente assim que funcionava.

Sua família não era muito extensa, eram apenas ela, seu pai Henry e sua mãe Meladriel. Seu pai não era nem muito alto, nem muito baixo, possuía lindos cabelos castanhos dourados e olhos desse mesmo tom de dourado, castanho e meio âmbar, lindos. Sua mãe era bem baixinha, e era extremamente delicada e super educada, querida, e todas as qualidades imagináveis, Sírius se perguntava como uma pessoa podia ser tão perfeita nesse mundo cruel. Meladriel possuía lindos cabelos compridos até a cintura e com mechas coloridas, era dourado, ruivo, azul, preto, roxo e verde, e ainda por cima era ondulado. Ela possuía um olho cor de âmbar e o outro verde, eram lindos, e ainda por cima tinha um certo brilho na pele, era linda, Sírius invejava a beleza de sua mãe, e se perguntava por que ela não poderia ter nascido igual á ela.

Sírius se considerava uma pessoa com aparência "aceitável" para a sua idade. Possuía lindos cabelos ondulados, iguais aos da mãe, e eles eram no tom castanho meio dourado do pai, ela pensava haver um erro de genética chamado "heterocromia" que é quando uma pessoa nasce de olhos de cores diferentes. Mas em breve ela descobrirá que não foi exatamente por isso que seus olhos tomaram essas cores. Um deles era completamente escuro, negro e o outro, um azul, puríssimo, Sírius lembrava um anjo com aquela aparência, mas não era o que muitas pessoas pensavam por considerá-la "estranha" por sua aparência.

Mas isso não importa agora, apenas esvazie a sua mente, e pense nisso depois, você tem outras coisas pra se preocupar nesse momento.

***

Sírius assoprou as velas do bolo caseiro que a sua mãe havia feito especialmente para comemorar a data tão especial, 18 anos não é todos que conseguem chegar até essa idade. Em breve Sírius estaria formada, escolhendo uma profissão na qual seguir, se tornando responsável...

Mas era isso que a assustava, o fato de que em breve, não veria mais seus amigos todos os dias, se tornaria oficialmente adulta, e ela queria adiar o máximo possível esse acontecimento, por isso seu pedido havia sido exatamente esse:

"Que valha a pena viver a minha vida"

Depois que assoprou as velas, sua mãe, Meladriel, a abraçou, com lágrimas nos olhos, que mais pareciam estrelas.

– Filha - Ela disse colocando uma mecha do cabelo de Sírius para trás de sua orelha e a afastando para poder observá-la. - Agora você vai ter muitas novas responsabilidades para cumprir, espero que você consiga. - Meladriel a abraçou, ela já sentia falta da filha mesmo antes do ocorrido acontecer, e sentiria mais ainda por ter que contar aquela notícia á filha, tinha medo de sua reação, como seria descobrir que não era ser aquilo que pensava ser? Como seria saber que mentiram pra você á sua vida inteira?

Meladriel se culpava mesmo antes de ter contado, e estava pensando até em não contar a filha, para que ela continuasse a vida como se fosse uma pessoa normal. Mas a partir do segundo em que Sírius soprou aquelas velas, Meladriel sabia que tudo mudaria, os Sarbmos fariam de tudo para matá-la, e isso assombrava tanto Meladriel quanto Henry todas as noites.

– Mãe, o que aconteceu? - Perguntou Sírius preocupada. - Você nunca chorou em nenhum dos meus aniversários... - Sírius parecia escolher as palavras enquanto observava Meladriel. - Você tem certeza de que está bem?

Sua mãe a observou, e sorriu falsamente, ainda não era a hora de contá-la sobre sua realidade. - Daqui a alguns dias eu conto á ela, será melhor assim. - Pensava sua mãe, querendo adiar o dia da verdade, mesmo sabendo que em breve ele chegaria, em breve...

– Não é nada Sírius. - Disse sua mãe secando as lágrimas. - É só que você está ficando mais velha, e eu não gosto de te ver crescer. - Disse Meladriel para Sírius, finalmente uma verdade, mas omitiu alguns fatos.

– Eu também não gosto mãe... - Disse Sírius abraçando sua mãe com carinho.

Seu pai havia falado quase a mesma coisa que sua mãe, só que com palavras diferentes e quase deixou escapar alguma informação sobre o que a Sírius enfrentaria dali em diante.

O dia se finalizou assim, com esse clima familiar perfeito, um dia de sol brilhante e lua extravagante. Um último dia perfeito, pois agora, virá a tempestade.

E ela derrubará á todos nós.


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Notas finais do capítulo

Espero comentários, viu?



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