Céu & Mar escrita por Luh Castellan


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores! Espero que gostem e deem sua opinião. Quem pensa que apenas um "Ah, legal sua história, vou acompanhar" não muda nada, está enganado, pois muda! Aproxima o leitor do autor, e até modifica o rumo de algumas linhas da trama, então não sejam tímidos, opinem. E se gostarem, acompanhem. É um prazer escrever pra vocês!



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- Nunca lhe avisaram que é perigoso perambular pela floresta à noite, Grace? - Aquela voz cínica espalhou-se pelo bosque. À luz do luar, seus cabelos loiros ficavam prateados e seus olhos azuis faiscavam para mim.

Tentei recuar, mas um grande carvalho e intrincadas videiras bloqueavam a passagem. Eu estava encurralada. Ele se aproximou rapidamente e me empurrou contra a árvore. Minha cabeça bateu com força no tronco e uma dor lancinante abalou meu crânio. Suas mãos fortes se fecharam ao redor dos meus pulsos, me deixando sem saída. Tentei me esquivar, mas o loiro era muito forte. Meus pulsos ardiam com a dor, mas ele não afrouxou o aperto.

- Me solte! - Rangi, entre dentes. A proximidade em que estávamos me deixava enojada.

- Vamos lá, Grace! Quantas garotas nesse acampamento não gostariam de estar em seu lugar agora? - Ele sorriu de canto, debochadamente. Ele falava calmamente, como uma cobra rodeando sua presa antes do bote final. Aproximou seu rosto do meu. - Eu e você, sozinhos nessa floresta... Vamos curtir o momento.

- Seu monstro! Annabeth confiou em você... Como você pode fazer isso com ela? - Cuspia as palavras para ele, tão grande era meu nojo e indignação. Meus pulsos ardiam como braseiros. Suor frio escorria da minha nuca.

- Você não percebe? Eu não quero ela, nunca quis. Eu só quero você, e você vai ser minha, custe o que custar! - Consegui notar várias coisas em sua voz: além do cinismo e desejo, lá no fundo havia dor. - Você merece um homem de verdade, não aquele viadinho de olhos verdes.

O sangue subiu à minha cabeça. Forcei meus pulmões e tentei gritar, mas uma de suas mãos cobriu minha boca.

- Não adianta gritar, Grace. Estamos muito longe do acampamento para alguem te escutar. E mesmo que escutassem, esta situação é meio conveniente, não acha? O que você estaria fazendo sozinha, na floresta, a essa hora da noite? Ninguém acreditaria nas suas desculpas.

Aproveitei a oportunidade e esmurrei o peito dele, porém ele era muita mais forte que eu, e agarrou novamente meu pulso. Os socos não fizeram nem cócegas no garoto.

- Eu não quero você! - Tentei parecer firme, mas minha voz tremia. Não consegui mais segurar as lágrimas, que rolavam descontroladas pela minha bochecha.

Ele tentou me beijar, mas trinquei os dentes e permaneci com a boca fechada. Seus lábios asquerosos tocaram minha pele. Empurrou seu corpo contra o meu, nos aproximando ainda mais, se é que isso é possível.

- Oh sim, você quer - Começou a beijar meu pescoço. Uma de suas mãos soltou meu pulso e deslizou para baixo da minha blusa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?