Um amor impossível?! escrita por Maia Castillo Vargas


Capítulo 34
"Perdões e reconciliações" - Penúltimo Capítulo


Notas iniciais do capítulo

OLHA ELAAAAAAAAAAA!
OLHA ELAAAAAAAAAAA!
ELA VOLTOUUUUU!

SAUDADES, AMOREES?
EU TAMBÉM... BOM, TRAGO HOJE (DEPOIS DE UM MILHÃO DE ANOS, NÉ) NOSSO PENULTIMO CAPÍTULO...
*SNIF* *SNIF*
SEMANA QUE VEM JÁ POSTO O OUTRO, QUE JÁ ESTÁ PRONTO...
MAS NÃO FIQUEM TRISTES... QUANDO TERMINAR DE POSTAR ESSA, COMEÇAREI A PORTAR A OUTRA. VAI SE CHAMAR "BARRIGA DE ALUGUEL" E EU ESPERO DE VERDADE QUE VOCÊS GOSTEM...
ENTÃO, BORA LER?



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— ...O caso está encerrado! -- Ela bateu o martelo e um sorriso gigantesco brotou no meu rosto e no de León enquanto Clermont me encarava sério. Ele teve o que mereceu.
Minha felicidade aumentou quando ouvi a voz de Valentine adentrando a sala.

— Mamãe! -- Ela correu e eu a peguei no colo, a abraçando e chorando ao mesmo tempo.

— Te amo tanto! -- Exclamei e ela segurou meu rosto com suas mãozinhas.

— Por que tá chorando? -- Ela perguntou inocente e eu funguei.

— A mamãe tá feliz, só isso... -- Só isso?! Estou feliz por ter minha filha de volta mas como ela não entenderia nada do que eu falaria pra ela, é melhor deixar assim.

Eu os amo muito!

...


Alguns meses haviam se passado e tudo continuava em seu devido lugar. Bernardo estava para completar seu sétimo mês de vida e todos nós estávamos muito felizes com o rumo que nossas vidas haviam tomado nesse intervalo de tempo. León continuava a trabalhar com meu pai e eu ainda continuava no ramo de arquiteta.

— Sai do meu pé, chulé! -- Valentine gritava para Sebastian, que corria atrás dela, como sempre.

— Dá uma chance a ele, meu amor! -- Disse rindo e recebendo um olhar furioso de León, mostrando que ele não ficou nem um pouco feliz com o que eu tinha acabado de falar.

— Isso mesmo, filha, corre dele. Você ainda é muito nova para pensar em namoradinhos. Não vai na onda da sua mãe! -- Ele rebateu e eu ri com seu pequeno ataque de ciúmes.

— Amor, não precisa ficar assim. Ela é um bebê, é tão ingênua, eles nem sabem o que fazem... Não se preocupe, deixe o ciúme para quando realmente precisar dele. Daqui a uns dez anos, talvez.

— Tudo bem...

Continuamos a ajudar na arrumação da festa de aniversário do pequeno Enzo enquanto as crianças se divertiam e às vezes, até nos ajudavam com algumas coisas.
Depois de cansativas três horas de arrumação, fomos todos embora, precisávamos nos arrumar para a fasta daqui a pouco tempo. Corei com Valentine para o banho e coloquei seu vestido favorito. Era todo florido nas cores rosa e amarelo. Coloquei uma sapatilha branca e alguns enfeites em seus cabelos escuros e tratei de colocá-la para dormir um pouco para não se cansar logo no início da festa. León já havia arrumado Bernardo e estava escolhendo a roupa que iria usar.

— A blusa azul marinho vai ficar linda com a calça beje -- Disse passando enrolada na toalha para pegar o vestido que escolhi para usar.

— Obrigado, amor! -- Ele agradeceu e depositou um beijinho em meus lábios enquanto eu passava rapidamente por trás dele.

— Vamos, se arrume logo. Estamos quase atrasados! -- Gritei do closet.

— Não sou eu que sempre atraso, meu amor!

— Tem razão, mas se continuar a rebater não vai terminar de se arrumar nunca... -- Disse já saindo do closet com o vestido no corpo e os saltos nas mãos.

— Me ganhou desse vez, mas não vou deixar barato! -- Ele me agarrou e selou nossos lábios com um beijo quente e maravilhoso, que só Interrompemos quando o ar pareceu realmente necessitado.

— Você está sendo um ótimo perdedor mas está quase na hora da festa e você nem vestiu a camisa ainda -- Disse fingindo estar brava e ele deu um selinho rápido antes de seguir até o closet e pegar sua roupa.

Aproveitei o tempinho que tinha para passar uma maquiagem leve e pegar alguns acessórios para complementar meu vestido preto e branco. Calçei os saltos e fui acordar Valentine e dar mamadeira para Bernardo antes de sairmos.

Por mais que tivéssemos demorado para nos arrumar, ainda conseguimos chegar cedo na festinha de Enzo. Valentine estava ligada nos 220 volts e Bernardo, como sempre, continuava quietinho no carrinho entretido com um chocalho colorido.
...

As horas estavam passando rápido e num piscar de olhos já estava na hora de cantar parabéns e cortarem o bolo colorido e com vários palhacinho espalhados por ele todo. Como esperado, quem apagou a velinha foram os gêmeos, que pareciam se divertir mais do que o próprio irmãozinho aniversariante.

Cortado o bolo e retomadas as brincadeiras com as crianças, resolvi voltar para a mesa onde estava sentada quando Ludmila me chamou em um canto para me dizer algo.

— Não vai me dizer que acha que está grávida... Três filhos já é um ótimo número e... -- Disse rápidamente e ela me cortou.

— Não é nada disso, sua louca. A fábrica aqui já fechou há muito tempo! -- Ela riu mas depois ficou séria -- Preciso que espere aqui e prometa que não vai surtar, tudo bem?

— Tudo bem, eu prometo. Mas, o que é?

— No caso é quem é, entende?

— Não, me explique melhor. Não estou conseguindo entender nada, Ludmila. -- Disse por fim e ela saiu sem me dizer nada. Depois de alguns poucos segundos ela voltou e atrás dela apareceu um homem, que me parecia bem familiar.

— Olá, Violetta -- Ele disse baixo e sério e então pude reconhece-lo. Era Clermont... Ele estava diferente, com a barba e o cabelo crescidos -- Por favor, não grite e nem me xingue. Estou aqui para conversar civilizadamente com você sobre algo que está me incomodando muito esses meses.

— Vá direto ao ponto, Clermont -- Disse seca e ele olhou para Ludmila, que estava do outro lado do cômodo nos observando receosa.

— Pode nos deixar à sós? -- Ele perguntou calmamente e ela olhou para mim preocupada.

— Você vai ficar bem, Vilu? -- Ela perguntou se aproximando de mim.

— Não mas pode ir, qualquer coisa eu grito -- Disse e ela riu fraco, saindo de perto de nós dois.

— O que veio fazer aqui? -- Perguntei mais ríspida ainda.

— Vim implorar seu perdão. Eu não me orgulho de nada que eu fiz e percebi isso depois que vi a minha próprio filha dizer que não gostava de mim sem mesmo me conhecer. Eu não me arrependo do que eu fiz aquela noite com você, mesmo sento totalmente errado mas vejo que daquela noite surgiu o que hoje você tem de mais precioso na sua vida. Não era minha intenção fazer com que Taylor tentasse destruir sua vida e a vida de Valentine -- Ele deu uma pausa e respirou fundo. Seus olhos estavam marejados e eu conseguia ver todo o remorso que ele sentia e toda a tristeza que ele carregava por causa de seus maus atos do passado. Ele me encarou por alguns segundos e continuou a falar -- Eu só quero o seu perdão. Quero poder conhecer a minha menininha. Eu só quero isso! -- Ele falou deixando algumas lágrimas caírem calmamente e senti um nó se formar em minha garganta.

— E-Eu te perdôo, Clermont. O que aconteceu comigo e com minha filha nada e ninguém pode mudar mas espero de verdade que esteja sendo sincero comigo. -- O encarei por pouco mais de dez segundos antes de prosseguir -- Não vou proibi-lo de conhecer a filha mas só quero que mostre que você mudou de verdade, não quero me decepcionar com você novamente.

— Eu juro, você não irá se arrepender. Eu só quero conhecê-la, poder participar um pouquinho, ao menos, da vida dela. Eu já a amo sem nem conhecer e me dói pensar que o que fiz pode ter trago tristeza a ela. Por favor, é a única coisa que te peço... Deixe-me conhecer a minha filha!

Ele estava sendo sincero, via em suas lágrimas e conseguia enxergar seu sofrimento. Quem era eu, nesse momento para proibir um pai arrependido de conhecer sua filha?

— Tudo bem, você vai conhecê-la. -- Falei baixo e um sorriso se abriu de orelha a orelha em seu rosto molhado de lágrimas.

— Muito obrigado, Violetta! -- Ele disse feliz e eu saí à procura da minha filha.

Encontrei-a no colo de León, brincando com sua bonequinha enquanto o pai lhe dava comida na boca. Aproximei-me deles e cutuquei León. Pedi para que ele deixasse Vale brincando enquanto eu o deixava à par de tudo o que estava acontecendo. Como imaginei ele ficou furioso, queria ter com Clermont para saber o que ele realmente queria ali mas deixei bem claro que ele estava arrependido e que queria conhecer a "filha". Ele deixou bem claro que pai é quem cuida e que por isso Clermont não podia ser considerado pai de Tini mas depois de um tempo e bastante conversa, ele cedeu.
Olhamos em volta mas nada de Tini. As crianças brincavam com o animador de festas mas ela não estava lá. León pegou Bernardo do carrinho e foi procurar Valentine dentro da casa de Ludmila e Federico, onde Clermont estava esperando. Mas quando adentramos à sala, não encontramos nenhum sinal de Clermont e nem de Valentine. Naquele momento o desespero tomou conta de mim e senti meus olhos arderem. Ele não podia ter me enganado novamente... Ele prometeu!
Quando parecia que nada poderia nos deixa mais aterrorizados, ouvi o grito de Valentine vindo da cozinha e imediatamente corri até lá. Encontrei Clermont rindo enquanto Valentine corria pela cozinha com uma espécie de urso de pelúcia quase do seu tamanho. Não entendi nada quando vi mas pude perceber que nada de ruim havia acontecido com minha menina. Seu grito foi de felicidade ao ver o urso de pelúcia gigante que ela ganhou de Clermont e então me senti mais aliviada. Um sorriso brotou em meus lábios quando ela se aproximou dele e depositou um beijo em sua bochecha.

— Ela está feliz, amor! -- Disse emocionada para León, que a encarava sorridente também.

— Mamãe! -- Ela correu até a minha direção sorridente -- O tio Clemonte me deu um urso grandão de presente!

— É lindo, meu amor! Já agradeceu a ele pelo presente?

— Obrigada, tio Clemonte! -- Ela correu na direção dele do abraçou. Ele a levantou no ar arrancando fofas gargalhadas dela -- Eu te amo!—- Ela gritou meiga e ele paralisou. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto e ele a abraçou.

— Eu também te amo, princesinha!


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Notas finais do capítulo

Nosso penúltimo capítulo pessoaaaaaaaaaaal :'( aí que dor no cuore... Mas comentem o que acharam do Clermont, estou curiosa... Semana que vem, portáteis o último que já está escrito, okay?
Até logo