Um amor impossível?! escrita por Maia Castillo Vargas


Capítulo 12
"Hora de voltar para casa!"


Notas iniciais do capítulo

Oioioiiiiii, amores!

Quer dizer que estão me abandonando? Só 4 comentários? Fiquei triste! Eu sei que o capítulo foi corrido demais mas eu queria que vocês não ficassem apreensivos se eu deixasse o cap. Incompleto... Por favor, preciso de um sinal de vida de vocês, amoooreees!
Bora ler?



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No capítulo anterior...

Ela parou para me olhar e percebeu que eu também estava chorando. Seu sorriso me transmitiu alegria, e eu cheguei mais perto. Segurei seu rosto delicado e a beijei apaixonadamente. A mesma segurou minha nuca e aprofundou um pouco mais o beijo, até que...

–- Ahan... É, não quero atrapalhar mas... Eu ainda estou aqui! -- A médica disse, nos fazendo rir sem graça

–- Desculpe! -- Eu disse coçando a nuca.

–- León! -- Violetta me chamou. -- Eu te amo! Quer dizer... Nós duas te amamos, nosso herói!

...

O dia foi corrido, entravam médico saiam médicos, todos surpresos pelo que tinha acontecido. Nem eu mesmo entendia... Foi tudo tão rápido! Mas fico feliz por conseguir salvar a pequena. Admito que de vez em quando bate uma curiosidade, o que deve ter acontecido com o cara? Morreu? Mas isso não importa... O importante é que estamos bem!

– León, nem sei como te agradecer! -- Violetta dizia pela milésima vez olhando para Valentina que se encontrava acordada a mirar a mãe com atenção.

– Não há de quê, fiz o que devia ser feito, querida!

– Você salvou a vida dela... Serei eternamente grata! Obrigada! -- Ela disse sorridente mas sua feição mudou rapidamente -- León, e o Taylor? O que aconteceu, ele estava mesmo lá?

– Eu não sei como te falar isso... Vilu, ehr... Ele foi baleado quando tentou roubar a bebê e o dinheiro do casal que não sabia de nada por trás daquilo!

– E-ele morreu? -- Ela perguntou assustada.

–Não sei, eu fui embora com a Vale e deixei que a polícia desse conta dele!

– Mas como que o casal não sabia de nada? Eles é que queriam comprá-la!

– Pelo que eu entendi eles não sabiam que ela tinha sido sequestrada, ele disse que você não queria mais a bebê...

– Como ele pôde? Ah, céus! -- Ela disse não acreditando. Ela ia falar algo mas alguém bateu na porta (de novo!) e deduzi que fossem outros médicos mas quem entrou foi uma dupla de policiais, os mesmos que apareceram no hotel (mas ainda faltava um), eles pareciam um pouco menos sérios.

– Leonard Vargas? -- Um deles perguntou.

– Sou eu, vocês são os policiais que... -- O outro policial interrompeu.

– Somos sim. Viemos falar com você sobre o sequestro. O homem baleado está internado do outro lado da cidade e corre risco de morte. Precisamos que você vá à delegacia depôr contra ele e contar tudo o que sabe. A senhorita também, seu depoimento é extremamente importante!

– Claro! -- Dissemos em uníssono.

– E, se vocês permitem, tem duas pessoas que desejam vê-los...

– Quem? -- Perguntei e vi o casal de horas atrás entrar no quarto timidamente e pareciam um pouco desconfortáveis pelo que havia acontecido. -- Vocês! Como vão?

– Estamos um pouco assustados ainda e nos sentindo meio culpados por tudo aquilo! -- A mulher disse meio cabisbaixa. -- Mil desculpas!

– Vocês não sabiam de nada, não se preocupem, o importante é que ela está bem! -- Violetta disse acariciando os cabelos escuros da pequena.

– Como estamos aliviados com isso! -- O homem disse.

– Posso vê-la? -- Ela perguntou e Violetta assentiu sorridente. Ela se aproximou devagar observando a bebê se mexer no colo de Violetta -- Qual o nome dessa lindinha?

– Valentine!

– O engraçado é que ela não parece nem um pouco com você, Leonard... -- Ela observou.

– Ehr, é porque ela não é minha filha... Ela é filha do cara que queria vendê-la a vocês...

– O QUÊ? -- Os dois falaram juntos em choque. - Como aceitamos aquele trato? Me sinto a pior pessoa desse mundo! -- O homem completou, perplexo.

– Temos que ir, muita coisa ainda pra digerir desse dia! Quem sabe não nos esbarramos pela delegacia? E mais uma vez eu peço nossas sinceras desculpas! -- A mulher disse com um semblante preocupado, apenas assenti e esperei que fossem embora.

Aquilo ainda mexia comigo e com certeza mexia mais ainda com Vilu e eu sentia que devíamos ir logo embora desse lugar...

No dia seguinte, ainda cedo, Violetta e Valentine finalmente tiveram alta. Fomos para o hotel e logo depois seguimos para a delegacia depor. Queria acabar com tudo aquilo e voltar logo para casa.

...

Pov Violetta

Ainda bem que nada aconteceu com a minha pequena... León é um verdadeiro herói! Fiquei quatro horas depondo e finalmente fiquei "parcialmente" livre dessa história, eu queria voltar logo pra casa, mas infelizmente só consegui passagens pra daqui a uma semana. Tentei várias vezes ligar pra Francesca pra avisar mas parece que aquela lá nem sabe que tem telefone... Parece que ela vai ter uma surpresinha quando chegarmos lá!

...

Uma semana depois...

.

Desembarcamos em Buenos Aires de tarde. León me ajudou muito durante essa semana, sempre do meu lado, um verdadeiro príncipe! Valentine estava pra completar dez dias e a cada segundo fica mais linda! Não avisamos ninguém que estávamos voltando, então resolvi que passaria primeiramente na casa dos meus pais apresentar a netinha deles. Nem imaginava a cara deles!

Seguimos de taxi até a mansão dos Castillo e quando chegamos, tive a impressão de que havia uma festa rolando lá, com música e parecia ter bastante gente. Segui até a grande porta segurando Valentine, que estava dormindo, enquanto León pegava algumas malas pra levarmos pra casa depois. Resolvi tocar a campainha e em menos de dois minutos ouvi a voz da minha mãe, provavelmente seria ela a abrir a porta. E foi...

– Já vai! -- Ela gritou e logo abriu a porta, ficando paralisada ao me ver -- Violetta? Violetta é você? -- Ela disse pasma e eu assenti morrendo de saudades

– Eu estava com tanta saudades! -- Disse indo abraçá-la.

– Vio... Ai meu Deus! -- Ela olhou para a bebê -- Minha netinha? Oh céus! -- Seus olhos se encheram de lágrimas imediatamente.

– Mamãe, essa é Valentine, sua netinha! -- Ela não se segurou e pegou-a no colo.

– Como é linda! -- Exclamou emocionada. -- German! Corra aqui, Violetta voltou! -- Ela gritou e logo em seguida ele já se encontrava na porta, sorridente.

– Papai! Que saudade! -- Ele me abraçou apertado mas soltou rapidamente e ficou me olhando assustado.

– Violetta, cadê a bebê? Não vai me dizer que...

– Querido, sua netinha está aqui! -- Mamãe disse enquanto ninava a pequena. Ele se virou encontrando a bebê já acordada no colo de Angie. Ele a mirou emocionado, mexeu com ela e ficou todo bobo quando recebeu um pequeno sorriso dela.

– Parece que estou vendo você bebê de novo! -- Ele disse e concordei sorrindo. Logo senti um braço me envolver por trás calmamente. León!

– Parece que já conheceram a netinha! Boa tarde sr. e sra. Castillo!

– Boa tarde, querido! -- Mamãe disse -- De quem são essas malas?

– Minhas e da Vilu...

– Mas como assim? -- Meu pai perguntou estranhando.

– Longa história, papai! E que festa é essa aí?

– É o aniversário de Julieta, esqueceu?

– Ai, sim! Não comprei nada pra ela!

– Não se preocupe, ela não se importará! Entrem, seus amigos também estão aqui!

Mamãe me entregou Valentine e entramos. Estava tudo rosa, tudo fofo demais e com certeza estava tudo a cara de Julietta! Senti um frio na barriga ao entrar na casa depois de tanto tempo e logo ouvi uma voz muito fofa me chamar.

– VILUUUU! -- Julie gritou fazendo com que todos os convidados imediatamente me olhassem. Ela correu pra me abraçar, toda alegre.

– JUH! QUE SAUDADE AMOOR! -- Eu ía dar um abraço quando percebi que ainda estava segurando Valentine.

– Quem é essa aí? -- Ela perguntou curiosa mas quando eu ía responder ouço outra voz familiar.

– Violetta! Quanto tempo! -- Francesca apareceu do nada, surpresa. -- Nasceu?! Deixe-me vê-la! -- Ela chegou mais perto encantada.

A festa rolou e parecia que Vale era a estrelinha da festa, todos queriam conhecê-la. Contei tudo o que havia acontecido em Barcelona aos meus pais e a Fran, que não parava de encher pra saber como foi que León descobriu. Deixei a bebê com meus pais e estava indo tomar um ar no jardim quando vi Julie sentada quietinha, escondidas de todos em um banco. Resolvi descobrir o que se passava com ela...

– Julietta, o que faz sozinha aqui, querida?

– Nada!

– Eu duvido que não seja nada! Ande, me diga o que houve!

– Eu já disse que não aconteceu nada, mãe! -- Ela me chamou de mãe? Ela só me chama assim quando tá muito chateada ou extremamente feliz... Feliz eu tenho certeza que ela não está!

– Me diga logo Julie, por favor!

– Você já esqueceu de mim, não é? - Ela falou e vi uma lágrima escorrer pelo seu rostinho.

– Esquecer de você? Impossível!

– Você não fala mais comigo, viaja sempre, não mora mais aqui... E agora tem um bebê! Eu te perdi!

– Julietta, não pense assim! Você não me perderia nem se quisesse! Eu te amo, querida! Mas eu preciso de uma casa minha e da Valentine, não posso continuar morando aqui...

– Pode sim! Tem três quartos sobrando! Não quero que você venha me ver só uma vez por semana. -- Ela disse cabisbaixa quase voltando a chorar.

– Amor, eu tenho minha própria vida agora... Eu sei que eu viajo muito mas acabou, não vou mais viajar! Eu vou tentar aparecer mais vezes aqui, tá?

– Eu não quero dividir minha irmã com ninguém! Não gosto dessa bebê!

– Não gosta da bebê? Me parece que tem alguém com ciúmes por aqui! -- Disse a abraçando de lado -- Entenda, Julietta, ela é minha filha, sua sobrinha! Ela é pequena e precisa de muita atenção, mas não é porque eu vou passar menos tempo com você que eu irei parar de te amar! Sabe o lado bom disso tudo? Você já é grandinha o bastante pra me ajudar a cuidar dela! O que acha?

– Você acha isso mesmo? Eu posso? -- Seu rostinho se alegrou num instante.

– Claro que sim, mas você disse que não gostava dela... -- Me fiz de difícil.

– Eu gosto sim, muito! Deixa eu te ajudar Vilu, deixa? -- Ela fez um biquinho, e eu assenti e a ataquei com cosquinhas. -- Eu te amo, Vilu!

– Também te amo, princesinha! Agora volte lá pra dentro que devem estar te procurando.

Fiquei ainda um tempo no jardim, observando o céu e pensando um pouco na vida, no que estava acontecendo. Era tanta coisa na minha cabeça que por um momento eu pensei que iria ficar maluca com tudo isso. Estava prestes a levantar quando vejo León me procurando desesperado com Valentine em seu colo chorando horrores. Corri pra perto dele.

– Ela não para de chorar, Violetta, o que eu fiz? - Ele disse preocupado

– Você não fez nada, León! -- Ri da careta que ele fez de susto -- Ela apenas está com fome... -- Me sentei de volta no banco e a alimentei. Quando terminei, percebi que León ainda estava lá, me olhando quieto. Parecia pensar em algo.

– No que pensa? - Perguntei.

– Em nada, só estava vendo você cuidar dela... Ela deve te amar muito!

– Ela deve te amar também, por tudo o que fez pela gente! - Sorri e ele retribuiu com um abraço.

– Leon?! León, o que você está fazendo com ela? E que bebê é esse?

...


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Notas finais do capítulo

Gente, eu seu que o capítulo tá corrido e tal mas desculpaaaaa!
Até a próxima, comenteeeeem, favoriteeeem, deeeeeem! Bjuuus