Um amor impossível?! escrita por Maia Castillo Vargas


Capítulo 11
"Um 'eu te amo' para um super herói!"


Notas iniciais do capítulo

Pessssooooooooaaaaaaaaaas lindaaaaaas, quanto tempo! Miiiiiiil desculpas pela demora! Eu tô muitooooo feliz com vocês! São nove favoritos!!! MUITO OBRIGADAAAA! E um agradecimento super especial para a primeira pessoa a favoritar a fic, Leonetta storssel blanco! MUITOOOO OBRIGADAAAAAAAAAA
Esse capítulo é dedicado a vocês!
Bora ler, amoreees?



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No capítulo anterior...

Seguimos alguns poucos minutos com um beijo calmo e muito necessitado, até que...

– Vale! Shiii, não chora princesa! -- Disse a sacudindo devagar.

– Primeiro Sebastian, Sarah e agora Valentine! -- Disse León rindo -- Da próxima vez nos beijamos sozinhos, Okay?

...

Já se passavam das nove horas da noite, estava eu e León conversando sobre os velhos tempos, relembrando quando éramos namorados, como havíamos nos conhecido... Era bom saber que ele não se importava mais tanto quanto antes de eu ter uma filha que não fosse dele, parece que ele entendeu o meu estado. Eu o amo e vejo que ele também..

Estávamos relembrando do dia em que ele me viu no shopping com uma roupinha de bebê na mão, que dia! Ouvi batidas na porta e em seguida vi a médica entrando no quarto um pouco sem graça por já ser meio tarde.

–- Boa noite, queridos! -- Ela disse baixo, vendo que Valentine dormia serenamente no pequeno bercinho ao lado da cama -- Sinto informar que terei que levar a pequena para o berçário.

–- Jura? Deixe ela mais um pouco! -- Eu disse chateada.

–- Infelizmente são regras do hospital, mas fique calma, ficarei de olho nela!

–- Muito obrigado, doutora! -- León agradeceu e ela assentiu com um sorriso

Ela a pegou cuidadosamente e a levou. Senti que meu coração estava se quebrando em pedacinhos. León percebeu que eu estava meio sentida com isso e se sentou perto de mim, me abraçou de lado e depositou um beijo na minha testa.

–- Não fica assim... Ela vai voltar amanhã cedo! -- Ele tentou me confortar.

–- Mas eu já estou com saudades... E medo! Qualquer um lá pode ser comparsa do Taylor!

–- Taylor? -- Ele perguntou confuso -- É o pai dela?

–- Sim...

–- Eu já te disse que vou ajudar você, não precisa ficar com medo!

–- Obrigada León! -- Eu disse mais calma, mas ainda receosa.

–- Agora vai dormir, está cansada. -- Ele disse e logo tentou se aconchegar no pequeno sofá que encontrava-se perto da porta. Senti pena dele, era tão grande e o sofá tão apertado, tadinho!

–- León, ahn... Você... Você quer... Quer dormir comigo aqui? -- Disse sem graça e ele me olhou um tanto assustado.

–- Vilu, não cabe nós dois aí... -- Ele disse baixo.

–- Cabe sim! É só eu chegar pra cá... Pronto! É melhor do que dormir em um lugar duas vezes menos do que você! -- Rimos juntos.

León cedeu e sonolento se aconchegou ao meu lado na cama. Num piscar de olhos, ele já estava aos roncos enquanto eu não pregava os olhos de preocupação. Não confiava em ninguém daquele lugar, apenas em León... Tinha medo do que podia acontecer com a minha pequena e tinha certeza de que aquele cafajeste estava planejando algo pra me ver sofrer. Por que ele me odeia tanto?

Depois de horas de pensamentos e mais pensamentos, desisti de lutar contra o sono e dormi.

.

Pov León

Acordei no dia seguinte com um pouco de dor nas costas, eu havia dormido como uma pedra ou em uma pedra? Ainda eram 5 horas da manhã e Vilu parecia dormir confortavelmente rodeada de travesseiros leves. Levantei faminto, arrumei meu cabelo rapidamente e fui em direção à cantina do hospital pra ver se havia algo de bom pra comer.

Estava andando por um extenso corredor até que vejo a médica de Violetta correndo em minha direção, parecia muito nervosa.

–- LEÓN? LEÓN, PELO AMOR DE DEUS!

–- Han? O que foi doutora? -- Eu estava já ficando nervoso com o tom de voz dela.

–- ME DIZ QUE VALENTINE ESTÁ NO QUARTO COM VOCÊS! PELO AMOR DE DEUS! -- Ela disse extremamente exaltada me deixando muito preocupado.

–- O QUÊ? ELA NÃO ESTÁ! O QUE ACONTECEU?

–- ELA NÃO ESTÁ LÁ? ME AJUDE!

–- ONDE ELA ESTÁ? -- Eu estava tremendo, nervoso e ela parecia querer chorar.

–- Se acalme antes! -- Ela disse mais baixo -- Eu passei a noite no berçário e estava esperando dar a hora de levar a bebê para o quarto de vocês mas tive um grande imprevisto, uma chamada de emergência que só eu podia ajudar! León, me desculpe! Quando voltei a bebê não estava lá! Foi questão de poucos minutos! Estou desesperada!

–- MEU DEUS! FAZ QUANTO TEMPO? -- Entrei em desespero.

–- Uns 15 minutos... Já avisei a segurança do hospital, eles vão achá-la! -- Ela disse com a voz trêmula.

–- Não vou ficar esperando sentado! Ele está levando minha fi... Digo, a filha da Violetta, e eu disse que... -- Fui interrompido por um enfermeiro que apareceu um pouco preocupado.

–- Doutora Regina! Onde está a Elisa?

–- Elisa? Quem é Elisa? -- Ela perguntou tentando se lembra de quem se tratava.

–- Aquela nova enfermeira, loira, magra que usa batom vermelho sempre...

–- É a mesma que estava no quarto ajudando Violetta ontem! -- Eu disse relembrando.

–- Ela é minha ajudante no berçário! -- A médica disse nervosa.

–- Foi ela! Ela sequestrou Valentine! -- Tudo se encaixava na minha mente.

–- Por que tem tanta certeza de que ela foi sequestrada? -- Ela perguntou não entendendo.

–- Violetta me disse o porquê de não querer ter o bebê aqui... Foi por causa do ex namorado dela! Antes de chegar aqui, ela ouviu uma conversa dele com uma mulher que não identificou, ele falou que uma das enfermeiras daqui sequestraria a menina, daria uma atestado de óbito falso à Violetta e ele venderia a criança para pessoas desconhecidas! Elisa é essa enfermeira!

–- É mesmo um sequestro! Chamem a polícia local! Meu Deus, que caos!

–- Ela ainda pode estar por aqui, vou procurar! -- Eu disse rapidamente.

–- Mas...

–- Eu vou encontrar Valentine!

Saí correndo de lá ainda pensando em Vilu. Ela nem havia acordado e não fazia ideia do que estava rolando, tinha medo de sua reação se alguém a contasse do que estava infelizmente acontecendo. Corri para o berçário ainda com esperança da médica estar errada mas quando cheguei, não havia ninguém, nem ao menos um outro médico ou enfermeiro... Segui para o estacionamento podendo ainda encontrar pelo menos a enfermeira. Eu tinha que achá-la!

Cheguei ao estacionamento um pouco cansado de correr mas mesmo assim não parei. O lugar era amplo e não haviam muitos carros lá. Olhei por todo lado até que vejo uma loira correndo para os fundos do hospital... Elisa! Mas, cadê a bebê?

Fui em direção a ela, a parei e segurei seu braço apertando forte.

–- CADÊ A BEBÊ?

–- E-eu não se-sei do que você está falando! -- Ela gaguejar assustada

–- CADÊ A BEBÊ, NÃO VOU PERGUNTAR DE NOVO!

–- E-ela... -- Ela ia dizer alguma coisa quando ouço a arrancada de um carro. Não pensei duas vezes, saquei a chave do meu carro e rapidamente entrei. Dei partida acelerando o máximo possível. Consegui ainda ver o carro preto acelerando e virando a esquina e o segui. Tinha quase total certeza de que ele era Taylor e tinha que segui-lo onde for.

Ele estava a alta velocidade (e eu também) mas meu maior medo era de que acontecesse algo com Vale. Ela tem apenas um dia de vida e já virou refém do próprio pai! Eu não sabia do que ele era capaz...

De repente, ele curvou uma pequena rua, acho que sabia que eu estava atrás dele e estava tentando despistar. Consegui virar e o segui até um grande hotel, onde ele parou o carro e correu pra dentro. Tive certeza de que ele estava com Valentine quando uma mantinha rosa com corações que estava com ela no hospital caiu no chão enquanto ele corria. Saí do carro e entrei no hotel já me descontrolado mentalmente com tudo que estava acontecendo. Tentei encontrá-lo mas sem sucesso. Estava correndo em direção às escadas (não tinha tempo pra esperar elevador...) quando fui barrado pelo concierge do local.

–- Senhor, o que está fazendo?

–- Pelo amor de Deus, preciso recuperar aquela bebê!

–- O quê? Que bebê? -- Ele parecia não entender do que se tratava.

–- Um homem e entrou com uma bebê aqui! Ela é minha! -- Disse ficando cada vez mais nervoso.

–- Senhor, se acalme! Não entrou ninguém aqui!

–- Eu sei que entrou, então com licença! -- Corri pra longe dele e procurei as escadas.

Subi seis andares quando ouço um choro, o chorinho que eu reconheceria em qualquer lugar. Procurei por todo o andar e cheguei em frente a uma porta fechada onde o choro parecia alto. Ela estava ali!

Lá dentro, ouvi algumas vozes conversando. A pequena berrava e aquilo me deixava nervoso, percebi que uma mulher talvez a segurasse por ouvir um "Como ela é linda" e um "Shiii!" vindo dela. Não me aguentava ouvir nada daquilo, levei minha mão à maçaneta e, devagar, a rodei. Estava trancada! Eu sabia que isso não era certo mas eu tinha que arrombar a porta de alguma maneira. Me posicionei na parede e com um chute, a abri.

Eles me olhavam assustados, não entendo o porquê de eu ter arrombado a porta.

–- DEVOLVA ESSA CRIANÇA AGORA! -- Gritei enquanto o casal se entreolhava preocupado. -- ANDA!

–- Quem é você? -- Um homem loiro me perguntou, reduzi que fosse Taylor.

–- Quem sou eu? Quem sou eu! -- Ri alto -- QUEM É VOCÊ PRA TER A CORAGEM PRA SEQUESTRAR UMA CRIANÇA INOCENTE?! -- Gritei e no mesmo instante vi o casal levantar com uma feição indecifrável, uma mistura de medo e susto.

–- Sequestrar? Você sequestrou essa menina? -- A mulher falou ainda não acreditando. Taylor não ligou para o que a mulher disse.

–- QUEM É VOCÊ? -- Ele tornou a perguntar com raiva.

–- Eu sou a única pessoa que fez a Violetta feliz no amor!

–- Só podia ser você... León! Ela era fiel a você, sabia?! ERA! Olha aí no que o amor de vocês deu, em nada!

–- Cala a boca! Ela nunca te amou, nunca esqueceu de mim!

–- Tem certeza? Se isso fosse verdade, ela não teria engravidado de outro homem a não ser você, e olha agora! -- Ele disse apontando para a pequena que já voltara a dormir no colo da mulher. Nem tive chance de falar mais nada, a mulher, apreensiva, levantou indo em direção à Taylor.

–- Você sequestrou essa menina? Me responda logo!

–- Eu não sequestrei... -- Ele disse pensando em uma melhor resposta.

–- Ele sequestrou ela no hospital! A mãe dela está aos prantos!

–- Como assim? Ele disse que a mãe não queria ela! -- Ela disse e percebi que ele ía falar algo mas o interrompi.

–- A mãe nem sabia que ele ia fazer isso, pelo amor de Deus, me devolva a bebê!

–- Não faça isso! E o nosso trato?

–- O nosso trato? Você ainda tem a cara de pau de falar dessa droga deste trato? Devolva a bebê ao rapaz, amor! -- O senhor falou pela primeira vez, e a mulher calmamente me entregou a pequena. Não me cabia de felicidade até que...

–- ABAIXA TODO MUNDO! ME DEVOLVE ESSA CRIANÇA AGORA, E EU QUERO O DINHEIRO! -- Taylor gritou sacando uma arma. O casal se abaixou mas eu continuei em pé, protegendo Valentine.

–- NÃO DEVOLVO! -- Gritei o confrontando.

–- VOCÊ VAI MORRER! -- Ele disse com nojo apontando a arma pra mim.

Eu conseguia ver o ódio em seus olhos, a raiva que ele sentia por tudo, a ganância que ele tinha. Sentia pena dele, da vida hipócrita que ele levava. Ele chegou mais perto com a arma apontada pra mim e a única coisa que eu queria era que nada acontecesse à Valentine. Ele se ajeitou, puxou o gatilho e eu fechei os olhos. Ouvi um tiro...

Ele estava caído no chão, sangrando, e na porta tinham três policiais altamente armados.

–- Eu chamei a polícia! -- O homem disse em meio aos olhares calados.

–- Vá, vá embora e entregue essa menininha a mãe dela! Essa pequena deve ter orgulho de ter um papai tão corajoso! Me desculpe, de verdade!

–- Muito obrigado a vocês! Salvaram a vida dela!

Os policiais levaram Taylor para um outro hospital, e eu tratei de levar logo Valentine para Violetta. Dirigi devagar e cheguei ainda nervoso segurando a bebê com força. Passei pelos guardas, médico, enfermeiros sem falar nada. Parei em frente ao quarto onde estava Vilu, dava pra ouvir seu choro do lado de fora e a voz da médica tentando acalmá-la. Abri a porta calmamente com um sorriso no rosto, e imediatamente seu choro de tristeza se tornou de felicidade!

–- Minha bebê! Valentine! -- Ela disse emocionada. Segui até ela e entreguei a pequena. Violetta levou seu rosto ao dela, depositou um beijo em suas bochechinhas gordinhas e a segurou apertado. -- Te amo, filha!

Ela parou para me olhar e percebeu que eu também estava chorando. Seu sorriso me transmitiu alegria, e eu cheguei mais perto. Segurei seu rosto delicado e a beijei apaixonadamente. A mesma segurou minha nuca e aprofundou um pouco mais o beijo, até que...

–- Ahan... É, não quero atrapalhar mas... Eu anda estou aqui! -- A médica disse, nos fazendo rir sem graça

–- Desculpe! -- Eu disse coçando a nuca.

–- León! -- Violetta me chamou. -- Eu te amo! Quer dizer... Nós duas te amamos, nosso herói!


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Notas finais do capítulo

Ai que emosssaaaaaaaaauuuuummmnnn!
O que acharam? Comenteeeem, favoritem, recomendem! Até logo, beijooos!