Honestly? I love you! escrita por Miss Vanderwaal


Capítulo 14
Prognóstico




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Após deixar Alison em casa, foi como se parte do mal-estar que parecera dominá-la antes atingisse Mona também. Talvez ela fosse um tanto hipocondríaca, ou talvez apenas estivesse impressionada, afinal não era todo o dia que Alison demonstrava aquele tipo de fraqueza. O fato era que ficar tentando adivinhar o que diabos a garota tinha estava fazendo Mona tremer também. Ela não entendia de medicina e continuar a listar possíveis doenças e seus sintomas em sua mente era agoniante demais.

Mas, como sempre, passar a tarde com Hanna afastava todos aqueles pensamentos literalmente doentios de sua cabeça. Contou-a sobre ter deixado Ali em casa sem mencionar a parte mais séria de tudo aquilo, e mesmo assim Hanna pareceu preocupada; não por Ali, mas por Mona. Parecia ainda achar que forçava ela e Ali a conviverem, mas já não era mais assim.

Abraçada à Hanna em certo momento daquela tarde de terça-feira, Mona se pegou desejando que Emily estivesse com Ali de novo. Assim pelo menos ela teria alguém que a mantivesse aquecida também, já que da última vez se viram, Ali estivera tão gelada.

Já na primeira aula da manhã de quarta-feira, a professora de matemática não mostrava ter pena de seus pupilos. Com o quadro branco cheio de exercícios sobre geometria espacial, a sala de aula estava lotada e quieta. Todos de cabeça baixa e com suas canetas movendo-se simultaneamente. O som de uma respiração mais profunda poderia percorrer a área inteira, e foi o que possibilitou Mona de ouvir perfeitamente Alison pedir à professora para ir ao banheiro.

Era mais uma aula que as duas tinham juntas, mas Ali escolhera sentar perto da janela naquele dia, para ficar com a cabeça recostada na parede, longe da maioria dos alunos que, assim como Mona, estava concentrada no centro da sala.

Alison parecia cansada, evasiva, triste até, ou todas as alternativas de uma vez. Até aí tudo bem. A coisa só começou a enfeiar quando Mona reparou que já havia terminado sua cota de exercícios e Ali ainda não tinha voltado. Cinco, sete, dez minutos e nada. Os dedos de Mona já começavam a suar em torno de seu celular. Isso não está certo, uma vozinha insistente sussurrava em sua cabeça. Quinze minutos foi o limite, e ela decidiu seguir os passos de Alison até o banheiro feminino.

A pessoa que disse pela primeira vez que ver alguém vomitar era terrivelmente agoniante estava certa, mas ver alguém vomitar algo vermelho atingia níveis de agonia inimagináveis!

Mona congelou por um momento à soleira da porta do banheiro ao ver Alison apoiando-se firmemente sobre uma das pias. A garota pareceu tê-la visto, mas manteve a cabeça baixa e a postura curvada de alguém que admitia a derrota. Tossiu algumas vezes e gotas de sangue mancharam a porcelana branca da pia.

Contendo uma súbita onda de pena, que consequentemente a fazia querer chorar, Mona caminhou até o suporte de papeis-toalha e entregou alguns a Ali, cujas mãos tremiam novamente. A garota pressionou-os sobre os lábios e respirou fundo.

Ainda em silêncio, Mona deixou a água correr por alguns segundos até que o fundo da pia ficou branco novamente.

— É a primeira vez que isso acontece com você? – perguntou, fazendo questão de manter um tom de voz sério, quase autoritário.

— Não – respondeu Alison, em uma voz rouca, ainda sem olhar para a morena.

É claro que não, pensou Mona, se fosse a primeira vez você estaria em choque. E a verdade era que Alison soava... conformada. Triste, com certeza – na verdade, estava com os olhos vermelhos –, mas era como se ela já estivesse acostumada a esse tipo de contratempo.

— Alguém sabe?

— Não – repetiu, sem emoção.

Mona suspirou.

— Olhe, eu sei muito bem que não tenho créditos o suficiente com você para exigir algo assim... mas você vai ao médico. E vai agora.

Alison não protestou enquanto a morena a puxava pela mão de volta para a sala de aula, apenas para recolherem seus materiais. Mona explicou à professora superficialmente o porquê de estarem saindo tão depressa – disse que Alison estava se sentindo enjoada e ela a levaria até em casa pois os pais e o irmão mais velho da garota estavam trabalhando – e em menos tempo do que se podia esperar, as duas já estavam fora da escola, caminhando até o carro de Alison.

— Certo. – disse Mona, ajeitando-se no banco do motorista – Eu não acho que o hospital da cidade seja uma boa ideia. Eles muito provavelmente não vão dar uma atenção especial ao seu caso. Na verdade, lá eles só ligam mesmo para você se você estiver... morrendo – engoliu em seco, lembrando-se subitamente de que a única vez que acompanhara de perto o atendimento no Rosewood Memorial fora no dia do acidente de Hanna – O ideal seria uma clínica. Algo como um médico de cabeceira. Você tem um?

— Eu... eu não sei – Ali coçou a cabeça, lembrando-se vagamente de uma clínica onde a mãe costumava levar ela e Jason quando eram pequenos – Na verdade eu acho que não faço um check-up desde que saí de Rosewood. Da primeira vez, quero dizer.

— Por quê? – indagou Mona com as mãos no volante, casualmente, esquecendo momentaneamente de que Ali passara dois anos refugiada em San Diego, na Califórnia, com uma identidade falsa, e de que qualquer deslize significaria o reconhecimento dela como “a garota desaparecida da Pensilvânia”.

— Esqueça – disse, olhando para as unhas – Eu apenas era do tipo que sempre se achou saudável demais para ir a médicos. E, bem, agora que isso mudou de repente... eu estou com medo.

Alison comprimiu os lábios, contendo as lágrimas nitidamente; e Mona voltou a olhar para a frente, mais uma vez sem saber como reagir às fraquezas dela. Era a primeira vez que ouvia Alison DiLaurentis dizer com todas as letras que era capaz de sentir medo de alguma coisa, isto sem contar a vez, há anos atrás, que ela contou a Mona sobre Bethany. Mas agora a coisa era completamente diferente. Antes, o perigo era exterior, e Alison era perfeitamente capaz de fugir dele ou driblá-lo. Só que, naquele momento, ela era prisioneira do próprio corpo, e não tinha para onde correr.

— Você não precisa ter medo – garantiu Mona, sentindo a ternura na própria voz – Só precisa me dizer um nome.

Alison cerrou os olhos, encostando a cabeça no encosto do carona, lembrando-se vagamente do nome da tal clínica. Depois de quase vinte minutos – vários dos quais elas andaram em círculos –, Mona estacionou em frente ao local.

Estar em um ambiente hospitalar, que cheirava a remédios infantis daqueles com gosto doce, já fazia Mona sentir que tudo ficaria bem outra vez. Via isso no rosto de Ali também, que, por mais incrível que pudesse parecer, tinha uma expressão mais tranquila.

Esperaram em silêncio por um homem de meia-idade e semblante simpático, que atendia por Dr. Gilmore, chamar Alison para a consulta. Ao ouvir seu nome ser pronunciado de um consultório ao fim de um pequeno corredor, a garota olhou para os joelhos e em seguida para Mona, que fez o melhor que pôde para dar-lhe um sorriso encorajador.

— Você pode vir comigo? Sabe, para “apoio moral”.

Ali tentou sorrir também, e Mona viu que ela ainda estava nervosa. Assentiu, antes de confirmar com um doce “é claro”.

— Ei, acho que me lembro de você – observou o homem que vestia um impecável jaleco branco, descontraidamente, enquanto se ajeitava atrás de sua mesa. De alguma forma era perceptível que ele não falava sobre conhecer o rosto de Alison dos jornais.

— Pois é, eu costumava vir aqui quando era pequena – disse ela, sentando-se do outro lado da mesa, de frente para ele.

— Então, Alison – disse o Dr. Gilmore, olhando para a tela de seu computador por um segundo –, o que te traz aqui?

A garota virou o rosto brevemente para Mona, que estava sentada à sua direita. Num aceno sutil de cabeça, seu rosto dizia conte tudo. E Alison suspirou, relatando sobre a febre que insistiu em não baixar no fim de semana; as tonturas; as dores nas costas, que em certa hora classificou como “muito fortes”; e por último, os enjoos, mas optou por não contar sobre o acontecido mais cedo na escola, o que a rendeu outro olhar severo de Mona.

O homem ouvia Alison atentamente, com os antebraços apoiados em sua mesa.

— Algo mais? – perguntou, como se sentisse que Alison estava escondendo alguma coisa – É importante que você descreva o que quer que esteja sentindo.

Mona notou outra vez o corpo de Alison tremer quase que inteiramente enquanto ela contava que sentira sangue escorregar para fora de sua garganta momentos antes.

— O que acha que pode ser? – perguntou Ali timidamente ao Dr. Gilmore.

O homem passou dois dedos pelo contorno dos lábios, parecendo inquieto.

— Bem, Alison, antes que eu possa fazer qualquer diagnóstico, há mais algumas perguntas de rotina que eu preciso te fazer, tudo bem?

A garota assentiu e o homem pegou o que parecia ser uma folha de papel para atestados de sua gaveta.

— Você bebe? – começou.

— Não – respondeu Ali, sem exitar.

— Fuma?

— Não.

— Consumiu alguma vez algum tipo de droga ilícita?

Ela franziu as sobrancelhas, como se tal pergunta fosse um tanto absurda.

— Não.

— Chegou a comer algo recentemente que pudesse ter te provocado algo próximo a uma intoxicação alimentar?

Alison cruzou os braços, confusa.

— Não que eu me lembre.

— Certo – o doutor murmurou, deixando sua folhinha de lado – Agora, Alison, sobre o que você acaba de me contar. Você sofreu recentemente alguma crise de tosse durante a noite? Porque é bastante comum isso acontecer e causar uma certa irritação na garganta do paciente, o que acarreta o sangramento.

Alison continuou a negar.

— Bem, e quanto a distúrbios alimentares? – arriscou o doutor outra vez.

— Distúrbios alimentares? – repetiu a garota, trocando um olhar incerto com Mona.

— Sim, bulimia para ser mais exato. O paciente faz um esforço muito grande para provocar o vômito e isso causa sangramento diário se praticado com frequência.

— Eu não tenho bulimia – disse Ali em uma voz mais firme.

Um silêncio se fez, como se o Dr. Gilmore não soubesse mais o que dizer. Mona se sentiu no dever de intervir, mas antes que ela pudesse dizer alguma coisa, o homem instruiu para que Alison se sentasse na maca mais ao fundo da sala, para ser brevemente examinada.

Ele posicionou dois dedos de cada mão na região das amídalas de Alison; checou seus batimentos e em seguida pediu para que ela inspirasse e expirasse cautelosamente por três vezes.

— Seus pulmões parecem ótimos e seu pulso também está normal – ele voltou a encaixar o estetoscópio em volta do pescoço – O sangramento provavelmente ocorreu por causa de uma irritação na sua garganta, ainda que você não lembre o que tenha causado isso. Agora, você por acaso sente que suas dores nas costas começam por aqui? – ele levou quatro dedos ao lado esquerdo da parte mais baixa das costas de Alison e apertou-os sutilmente contra a região.

Alison contraiu levemente o rosto, como se aquele simples toque tivesse sido doloroso por si só.

— Sim.

O Dr. Gilmore trocou um breve olhar com Mona, parecendo levemente apreensivo.

— Certo, pode descer – disse ele, dirigindo-se à sua mesa em seguida e começando a escrever rapidamente em um bloquinho daquelas mesmas folhas para atestado – Você é menor de vinte e um anos, não é, Alison?

A garota assentiu, ajeitando sua blusa e voltando a sentar ao lado de Mona.

— Certo – murmurou novamente, arrancando a folha do bloquinho – Eu vou precisar de uma amostra de sangue antes de fazer qualquer tipo de diagnóstico, então sugiro a você que não demore para voltar aqui com um responsável, está bem? E isto aqui é para você se justificar na escola, caso tenha perdido alguma aula.

Depois que Alison agradeceu, já se encaminhando para fora dali, o homem apertou sua mão e sorriu.

Isso não está certo, pensou Mona novamente. Soava como o fim de uma consulta de rotina, e o que acontecera com Alison mais cedo, poderia ser tudo, menos rotineiro.

— Me parece que o senhor apenas deu exemplos de casos onde o sangramento é leve – lembrou Mona em voz baixa, uma vez que Alison já não estava mais ali –, mas hoje mais cedo, eu vi Alison pura e simplesmente... cuspir sangue como se uma veia dentro dela tivesse rompido.

A imagem da cena lhe causou tanto desconforto quanto descrevê-la.

— Eu não seria pessimista a esse ponto – afirmou o doutor, no mesmo tom de voz baixo – É raro algo como o rompimento de uma veia acontecer, e quando acontece é geralmente devido a uma fratura externa grave, o que não é o caso de Alison. Existe uma ou outra exceção, mas não vem ao caso alarmar ninguém com isso agora. Seja o que for, iremos descobrir com o exame de sangue. Mas você fez muito bem em trazê-la o quanto antes. Geralmente os jovens na faixa etária de vocês precisam ser arrastados a uma consulta médica.

Ele sorriu, afagando levemente o ombro de Mona, como se soubesse exatamente o que ela havia feito para trazer Alison até ali. A morena sorriu também, em agradecimento, e saiu dali para dar de cara com Alison encolhida na mesma cadeira de espera que havia estado antes da consulta.

A garota tinha o rosto escondido entre as mãos e, por um momento, Mona não soube dizer se aquilo era motivo de mais uma tontura. Mas Alison estava chorando baixinho, como se já houvesse recebido o diagnóstico de algo muito ruim.

Mona exitou longos segundos antes de se sentar ao lado dela e acariciar-lhe sutilmente os cabelos. O momento não pedia palavras. Pedia consolo, é claro, mas algo dizia a Mona que ela não era a pessoa certa para aquilo.

— Quer que eu ligue para a Emily?

Alison afastou as mãos do rosto úmido. O azul natural de seus olhos contrastava dolorosamente com o vermelho que momentaneamente rodeava seu globo ocular.

— Quero.

Mona enrolou-se ainda mais nas palavras assim que ouviu Emily berrar do outro lado da linha um “como assim consulta médica?!” mas felizmente conseguiu dar a ela o endereço do lugar. Alison continuou encolhida em sua cadeira, praticamente em posição fetal. Pelo menos as lágrimas haviam cessado, e ela agora roía a unha do dadão. Tinha o olhar vago, perdido, assustado. Mona sentia-se inútil ali, sem saber o que fazer para tornar a espera de Alison por Emily um pouco menos agoniante. Sentiu seus próprios ombros relaxarem quando a morena finalmente apareceu e olhou em volta, confusa e agitada, tentando encontrar um rosto conhecido. Seus cabelos escuros estavam soltos e levemente desgranhados, como se ela tivesse corrido desde Rosewood High até lá. Mona sabia que, se tratando de Alison, se fosse preciso, Emily o faria.

Assim que o olhar de Alison focou no de Emily, seu corpo foi de encontro ao dela como se a morena fosse um imã e ela, uma pecinha de metal. Era evidente o alívio no rosto de Emily por finalmente estar com Alison nos braços, tanto que Mona foi tomada por parte de tal alívio.

E então Emily recomeçou com as perguntas, soando agora mais como uma figura materna do que como uma namorada. Se exaltou primeiro com Mona, dizendo que ela não devia simplesmente ter “decidido” levar Alison ao médico sem avisar ninguém, mas Alison logo disse que não havia sido culpa de Mona, e sim dela mesma, que havia demorado tanto para ir ao médico por conta própria; depois, usando palavras não tão pesadas, Emily chamou Alison de irresponsável. Estavam, à essa altura, do lado de fora da clínica e tinham mais liberdade para levantar o tom de voz. E começaram a discutir. Na verdade, Emily e Alison discutiam. Mona, calada, desejava apenas não estar mais ali, ouvindo aquela briga que parecia ser pessoal demais.

— Chega! – gritou Alison com a voz embargada novamente, passando as mãos trêmulas pelos cabelos. Nada mais pôde ser ouvido ali além da voz dela – Eu não quis vir antes unicamente porque estava com medo, está bem? Só isso.

Ela cruzou os braços e recomeçou a soluçar. A fragilidade da loira pareceu deixar Emily amedrontada também. Se aproximou dela e, com as duas mãos apoiadas em sua cintura, perguntou baixinho:

— O que você tem?

Alison manteve a cabeça baixa.

— Eu não sei.

Emily virou o rosto para Mona, que deu de ombros.

— Ainda não há como saber. Ela precisa fazer um exame de sangue.

Emily pareceu pensar sobre aquela informação por um segundo e virou-se para Alison novamente.

— Certo, você fica aqui – instruiu, dando um selinho em Alison – Não saia daqui, que eu vou falar com o seu médico, tá?

E puxou Mona para dentro da clínica novamente, para que ela a guiasse até a sala do Dr. Gilmore. Felizmente, a recepcionista autorizou quando Emily perguntou-a se podiam falar com o médico que acabara de atender Alison, desde que fosse rápido.

Emily inspirou tudo o que ainda lhe restava de autocontrole e sorriu, apertando a mão do médico e apresentando-se, sem exitar, como a namorada de Alison. O homem refez para Emily, apenas como confirmação, as perguntas de rotina que fizera antes a Alison. Emily negou-as, outra vez sem exitar. Isto é, até a última, que era sobre algo que pudesse ter provocado uma possível intoxicação alimentar em Alison.

— Nós voltamos do litoral da Geórgia há pouco tempo – respondeu ela, pensativa – Em um de nossos últimos dias lá, Alison comeu um espetinho de camarão na beira da praia e... reclamou de dor de estômago depois. Eu não sei se é a mesma coisa, mas...

— Bem, frutos do mar são por si só mais propensos a contaminação e, quando mal conservados, podem ser mais nocivos do que se imagina – disse o médico.

— O quão nocivos? – insistiu Emily, apreensiva.

— Nocivos ao ponto de impedir o funcionamento correto de um ou de ambos os rins – respondeu, com uma expressão pesarosa.

— Essa era uma das exceções que explicaria o fato de Alison ter cuspido sangue hoje mais cedo? – perguntou Mona. Dizia as palavras cautelosamente, com medo pela reação de Emily quando ouvisse aquilo.

E a morena fuzilou Mona com o olhar, completamente atônita, como se dissesse “o que mais você não me contou?!”.

O médico assentiu.

— Os rins são responsáveis pela drenagem sanguínea do nosso corpo e, bem, quando eles param de funcionar, essa é uma das consequências – vendo a perplexidade das duas meninas, principalmente a de Emily, ele prosseguiu – Eu repito que não posso afirmar nada antes do exame de sangue, mas as dores fortes que Alison tem tido na parte inferior das costas associadas com as tonturas e a febre não indicam nada além de falência renal.


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Notas finais do capítulo

Então, me desculpem pela pseudo-aula de medicina que foi esse capítulo. É que eu pesquisei um bocado antes de escrever, pra pelo menos ter uma noção do que era mesmo a doença. É claro que não está cem por cento, mas eu tentei :)