Minha Falsa Namorada escrita por CuteGirl147


Capítulo 2
É Verdade ou Mentira?


Notas iniciais do capítulo

Olá! Esse capítulo ficou mais longo que o primeiro, claro. E também agora temos o Ponto de Vista (P.o.V) dos nossos personagens, algumas vezes pelo decorrer da história de futuros capítulos terão breves vistas do narrador. Boa leitura! :)



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[...]

~Armin’s P.o.V

O dia seguinte se passou rápido, logo já estávamos no intervalo. E como sempre, os garotos estavam se vangloriando de quantas haviam pegado.

– Cara, você vê aquela ali? – Dizia o ruivo apontando para uma garota que estava em uma mesa não tão longe com suas amigas. – Caiu que nem folha em outono em cima de mim. Peguei fácil.

– E nem de longe você consegue o que eu consegui. – Indagou um loiro com tatuagens, Dake. – Peguei bem umas quatro só no final de semana.

– Vai Don Juan!

– Por que vocês insistem em baboseiras deste tipo? Pegar uma e depois outra apenas demonstra o seu caráter, e bem ruim, em minha opinião. – Disse Lysandre escrevendo no seu bloco de notas.

– Grande coisa! - Disse Castiel jogando as mãos para o ar. – Você não entende direito, meu caro amigo, porque já ta na sua corda bamba! – Ele ri. – E você do console? Com certeza essa cara de santo não engana. Diz aí, tem alguma namorada? Ou melhor, já pegou alguém?

Eu rapidamente prendo a atenção em outra coisa que não fosse o meu console, creio que estava suando frio. Não iria dizer que nunca havia sequer conseguido conversar direito com uma garota que não fosse minha mãe, sendo que ela nem é mais tão garota assim. Passava, pelo menos e no máximo, um minuto com uma garota qualquer da escola, que ás vezes apenas passam por mim e dão acenos ou me paravam para perguntar as horas. Devo admitir que queria também ser popular com garotas. E a última vez que falei mesmo, foi com “ela”. Sim, ‘’ELA’’. Ah, adoraria ver seus belos olhos com tons de esmeralda agora. Eu estava tentando inventar uma história em minha cabeça, que fizesse pelo menos um sentido.

– Bem, sabe como é... São tantas que eu não consigo me lembrar direito. – Eu falo em um tom debochado tomando um gole do suco, tentando á todo custo me engasgar para não ter que responder as próximas perguntas.

– Ah é? – Castiel me fitava confiante de que eu quis dizer o contrário. E de certa forma ele estava certo. – Mas dê apenas descrições breves dos acontecimentos então. Sei que esses casos a gente nunca esquece.

– Isso mesmo. Concordo pela primeira vez com o tomatão aqui do lado. – Disse o loiro. Enquanto que Castiel se pudesse, o mataria com o olhar.

– Ora, a última... Ela era bem selvagem. Se é que me entendem... – Eles concordavam com a cabeça. – E nem se fala da maneira estranha como ela... – Eu faço gestos com as mãos. Os meus dois espectadores se entreolhavam de maneira maliciosa. – Mas digamos que já vi melhores... Essa foi um tira gosto daqueles!

– Uau, pra um que só vive de cara nos consoles, até que você já teve bastante experiência!

– Isso mesmo! Não duvidem de mim... – Eu disse vitorioso. Até uma pergunta me tirar dos céus.

– Então não vai hesitar de pegar aquela dali né? – O loiro indagou, apontando á uma garota aleatória. Maldito Dake.

– P-pegar?

Eu suei mais frio, sabia que não ganharia essa história, e se soubessem que eu fosse um idiota que não tem mais nada pra falar com garotas a não ser jogos, caçoariam da minha cara pelo resto da vida. Talvez não pelo resto da vida, mas até o fim do colegial, tenho certeza. E o quê? É difícil encontrar um assunto. Eu literalmente não sabia o que mais pensar, só sabia no que não pensar.

– S-sabe o que é... É que... Bem... Eu esqueci de contar um detalhe... Eu já tenho uma namorada! – Seu idiota o que está pensando?! Simplesmente essas palavras vão complicar mais ainda a minha vida! Eu apenas falei por falar e sabia que conseqüências cairiam na minha costa logo, logo.

– Namorada?! – Os três falaram em uníssono. Até Lysandre que parecia já não estar preso á conversa.

– É-é...

– E porque não disse antes? – O ruivo, ainda surpreso, pergunta.

– B-bem... Talvez vocês não gostassem muito da história... De ficar apegado á alguma... Garota!

– E essa última é ela?

– Sim! – Não!

– E...!

Eles são logo interrompidos pelo sinal do fim do intervalo. Salvo pelo gongo! Saio quase que correndo para dentro da sala de aula. Nunca amei tanto aquele lugar como agora.

[...]

Na saída, tudo já estava bem mais calmo. Eu podia ver algo que clareava minha memória naquele momento, literalmente me enviou uma nova luz. Ela estava entretida se despedindo das amigas e seu sorriso me fazia tremer. Tento passar despercebido por ela, porém falho. (Ô novidade, pra variar) Sim, ela era a única depois da minha própria mãe com quem eu já havia certa afinidade.

– Oi Armin! – Seus olhos azul-esverdeados brilharam para mim, de certa forma que senti meu rosto arder. Droga, droga, esconde isso idiota! Macho não cora que nem retardado.

– O-oi Íris.

– Como ta? – Ela para imediatamente ao perceber a minha testa roxa, que mal dava para se perceber por conta do cabelo. Santo “God Of War” nem eu me lembrava mais dessa praga aí! – Nossa, vejo que aquele galo ainda está intacto aí! Haha a bola te ama né? – Ela sorri. O que me faz lembrar da vez que tentei jogar basquete e acabei levando esta bolada na testa, esta é uma das razões por eu detestar tanto esportes, eu nunca fui bom!

– É... – Eu dou um pequeno sorriso enquanto lembro do ocorrido.

– O problema é que já faz dias e não mudou nada... – Ela se aproxima mais e toca de leve no machucado, que me causa aquele pequeno impacto. Ta, dói demais não foi “pequeno impacto” não!

Ela se aproxima mais de mim. Vai com calma aí ta...? Ferrou, to começando a sentir minha “febre” aumentar. E eu vou chamar de febre, já disse que macho não faz isso!

– Armin, você ta quente! Está com febre? – Droga, droga, droga, droga...

– N-não! Imagina! É, tchau Íris até amanhã, boa tarde e adeus! – Digo já correndo em direção de casa.

– Então, tchau...

[...]

Foi uma das piores experiências pela qual eu já havia passado. Nem ter ficado com apenas uma última vida na última fase de um jogo me deixou tão tenso como agora. Ah sim, teve sim, aqueles babacas tentando descobrir mais da minha falsa vida pessoal. O que mais vou inventar para o dia seguinte? Fui salvo nesta manhã, e quem me garante que na próxima vou ter a mesma sorte? Implantar um falso sinal de intervalo agora.

– Tô ferrado...


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Notas finais do capítulo

Olá! Gostou do capítulo? Comente o que achou do mesmo, isso me ajudaria e me deixaria muito feliz. E se eu não ficar muito atarefada nas próximas semanas, vou estar postando novos capítulos aos Domingos e talvez Sábados. Até a próxima!



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