Linha do Tempo escrita por PrissPattz


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Gente perdão novamente pelo atraso..
nos vemos nas notas finais.



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Christine será a Prima Donna!– Ele grita. Eu sei e todo no teatro sabe que é ele. Não penso, só achando melhor agir.

Assim que as cortinas fecham vou até Carlotta que está prestes a tomar a poção que tirará sua voz.

– Venha!- Falo e puxo-a pelo braço.

– Che cosa...- Ela balbucia, mas a puxo pelo corredor, assim que chego no camarim da prima donna, Erik está saindo do espelho.

– Droga!- Exclamo, mas é tarde demais, o fantasma nos confundi com o negro do ambiente e sua capa, derrubando-me com Carlotta. Nós duas gritamos com o susto.

Ainda caída no chão com carlota em cima de mim me esmagando, Erik a puxa pelo braço e a joga para o outro lado do cômodo, onde a mesma cai por cima do Divã.

– Eu lhe avisei para não ficar em meu caminho, demônio!- Ele grita e me puxa com força pelo braço me levantando.

– Largue-me!- Eu exclamo tentando me soltar de seu aperto.

– Maldita traidora! - Ele grita e aperta ainda mais meu braço, sinto muito medo.

Lembro-me das palavras de Madame Giry,

"Menina, não podes fazer nada. Erik quer Christine como prima Donna, se tu colocaste em seu caminho, ele te matará."

Oh God!

Ele está me levando para a casa do lago, me debato tanto que meus braços doem com seu aperto. Cansado de minhas tentativas de faze-lo me soltar, Erik me tira do chão e me leva no ombro. Ele é muito forte, para seu físico e isso me assusta. Não demora muito, já chegamos na casa do lago ele me leva para seu quarto e me joga com tudo na cama em forma de cisne. Ele tem a expressão de raiva cega! Oh Meu Deus!

– Você ficará aqui, amarrada na minha cama até eu voltar. - Ele diz e tira duas cordas bem grossas de sua capa. Arregalo os olhos com medo.

– Erik, não faça isso... -Falo e me preparo para me levantar, quando ele solta em cima de mim, erguendo meus braços sob minha cabeça. Nós ficamos cara a cara. Sinto sua respiração irregular, que ele guarda por entre os dentes. Seus olhos devoram os meus com voracidade absoluta, ele corre seu olhar por meu rosto, e eu faço o mesmo, olhando por seu rosto que está quase totalmente coberto por uma máscara preta, onde só revela seus lábios robustos cheios de raiva, e seus olhos dourados com as pupilas dilatadas.

Então, me pegando de surpresa e ele ataca minha boca, um beijo faminto cheio de raiva, mas, que me excita. Sinto seu corpo magro colando no meu em quanto, devora minha boca. Tento me soltar mas ele aperta ainda mais minhas mãos, e intensifica nosso beijo, me deixando desnorteada. Com os olhos fechados, sentindo seu gosto, me surgi uma idéia. Eu começo a dominar o beijo e então passo minha língua sob seu lábio inferior e então o mordo com força. Ela se afasta na mesma hora e não me larga, me prensando sentado sob mim, sua boca está sangrando, mas, não mostra dor e sim raiva.

Ele tira uma das mãos dos meus pulsos, tento me soltar e então, ele me golpeia.

Golpeia-me, com a mão aberta no rosto. Grito por conta do susto.

Ele me bateu! Erik me abateu.

Sinto a ardência no lado direito de minha face. E sinto meus olhos ficarem marejados. Os dele estão começando a fica vermelhos. O lábio inferior ainda sangrando. Ele me olha impassível, enquanto as lágrimas rolam do meu rosto. Dor, mágoa....

Lágrimas começam a sair de seus olhos, e eu choro ainda mais, por isso, não sei porque. Ele começa a soluçar e então me solto, e se deita sobre mim. Nós dois choramos sem parar, sinto meu vestido ficar encharcado, pelas lágrimas quentes de Erik.

– Perdoa o Erik.- Ele sussurra, entre os soluços, eu choro em silêncio. Oh Erik!– Erik é um mostro... Um monstro. - Ele grita, em meu peito. Eu soluço novamente e sem mais nem menos, o envolvo em meus braços.

Que merda é essa, o que está acontecendo meu Deus!

Ele é um menino perdido, carente... Um menino que se domesticou em aspectos de elegância, cultura, mas, não em amor, carinho ou educação familiar.

– Erik não merece ser amado, Erik não merece viver, não... Não merece!- Ele sussurra em seus soluços.

– Todo mundo merece ser amado, Erik. -Sussurro em meio as lágrimas.

– Não o Erik, Erik é um monstro.- Diz ele soltando um gemido de dor, que me parte o coração.

– você não é um monstro, Erik. Só não deixe-me presa aqui. - Falo e ele se levanta em súbito. Mordo o lábio inferior para segurar o choro, quando olho para os olhos extremamente vermelhos de Erik por baixo da máscara e sua linda boca inchada e vermelha.

– Eu preciso senhorita.- Ele diz engolindo o choro. Fecho os olhos e deixo as lágrimas caírem. Não posso mais querer salva-lo se ele não quer ser salvo.

– Está bem.- Falo e viro meu rosto para não olha-lo mais. Sinto seu olhar sob mim. Até que sinto as cordas sob meus pulsos. Fecho os olhos para não ter que olhar ele se debruçado sob mim, sinto seu o cheiro e prendo a respiração.

Depois de vários nós, ele se levanta e fica de pé ao lado da cama, olho para ele, com uma expressão fria, ele me olha com os olhos arregalados e a boca prensada.

– Peço-lhe perdão, eu fui bruto com a senhorita de um modo que nunca fui com nenhuma dama com vos.- Ele diz de cabeça baixa. Mas eu não consigo falar e olha-lo tanto que viro minha cabeça para o outro lado. - Entendo, não podes me perdoar, quem pode?-Ele diz, parece mais para si mesmo do que para mim.

Espero calada que ele saia, e assim ele faz. Finalmente olho para onde o mesmo saiu, as lágrimas veem aos olhos. Porque Erik? Por quê? Eu também não fui amada, mas, é preciso passar por cima da maldade. O seu mal é amar uma pessoa que não o ama e que é apaixonada por outra pessoa. Pensando em Erik, no que será de mim e no quanto tudo isso é insano, adormeço.

XXX

– Mileys! Acorda!- A voz de Carter, preenche meus ouvidos e aos poucos desperto, encontro Carter sobre mim, com uma expressão de desespero.

– Henry....- Chamo-o pelo primeiro nome e o mesmo sorri, em alívio, abraçando-me.

– Merda, Mile, achei que tinha te perdido. -Ele diz. E logo depois me dou conta de que estou, no andar de cima, no camarim das bailarinas. Franzo cenho, afastando Carter de mim, o fazendo-o me encarar.

– Porque me tirou de lá? - Pergunto e ele franze o cenho, surpreso.

– Você estava amarrada e praticamente desmaiada, Mile.- Ele diz indignado. A raiva sobe sobre mim.

– Que droga, Carter! - Exclamo. - Sabe que porra o Erik vai fazer agora? Ele vai ficar furioso e....

– Calma! Ele já fez um tragédia nesse teatro!- Ele exclama. E eu arregalo os olhos.

– O quê? - engulo em seco.

– Ele matou um homem chamado Joseph, entre várias outras coisas ruins. -Ele diz e eu fecho os olhos, com dor.

– Eu não consegui impedir, ele não me ouviu.-Falo e meus olhos se enchem de lagrimas. E Carter me olha boque aberto.

– Eu não posso acreditar, você gosta desse assassino?- Ele pergunta com raiva. E seco minhas lágrimas com as mãos e o encaro.

– Carter, eu sei, não posso justificar seu instinto assassino, mas, ele merece outra chance assim como muitos em nosso futuro tiveram, até mesmo terroristas tiveram chance de recomeçar e eles mataram milhares de pessoas. - Falo e me levanto e olho diretamente para Carter, que tem um olhar estupefato. - Você e eu sabemos, que o único jeito de haver paz, é não sermos humanos e isso é impossível. Então porque não podemos mostrar ao Erik ou a qualquer outra pessoa que foi maltrada a vida toda, e só conheceu o ódio, a encontrar o amor, a igualdade e a felicidade? - Falo sorrindo, ao pensar em Erik, sendo uma pessoa normal e sorrindo pela primeira vez.

– Você tem razão, mas, se ele não quiser isso?- Ele pergunta levantando. Prenso os lábio aliviando minha expressão e o olhando séria. Ele não quer.

– Bom... Isso é nosso dever lhe mostrar como deve ser. - Falo e ele abri um pequeno sorriso, encorajador.

POV ERIK

Christine não me ama, chama-me de monstro e proclama seu amor ao visconde. Meu coração está aos pedaços, maldita! Maldita!

– Maldito Anjo, será minha! Você será minha não importa, mas, você será....

– Erik,meu filho o que fizestes?- Surge Antoniette, atrás de mim no telhado. Logo depois do casal maldito sair. - Erik está chorando?- Ela pergunta. E paço as mãos em meus olhos e finalmente percebo as lágrimas. Estou chorando novamente.

– Eu lhes dei o que mereciam!- Exclamo com ódio. Me próximo a passos largos até Antoniette e a pego pelo braço com violência. - O que fazias com os dois estranhos? Eu lhe disse para não se meter!- Grito e a puxo até as grandes escadas.

– Erik, ela quer ajuda-lo.- Diz alto, em quanto a levo a força. Paro em meio a escada e a faço olhar-me.

– O que estas dizendo?- Pergunto em angústia. Lembrando-se do que fiz com Mileys.

– Erik, não faça nada com aquela menina.- Ela diz.

– E-eu não farei.- Falo, fechando os olhos com força para afugentar as malditas lágrimas de hoje.

– Oh Erik...- Ela diz em um tom amargurado.

– Pare! Não há como voltar ao passado. - Ou Sim, pode, Milyes e Carter é a prova concreta de que se pode voltar ao passado. Mas eu não quero voltar, fiz e faria novamente tudo por amor.

– Sim, isto é verdade, mas, podemos moldar o futuro, pare agora e a deixe em paz. - Diz Antoniette deixando-me ainda mais com raiava.

– Não! - Grito e a jogo no chão e corro para a casa do lago.

Assim que chego, vou direto para onde Milyes está presa. E a surpresa e tristeza tomam conta do meu ser desprezível, ao ver as cordas no chão e o lugar vazio em minha cama, onde aprisionei-a.

Sinto uma dor aguda em meu coração sombrio, cujo, não sei explicar ao que se deve essa dor. A vontade que sinto de ir atrás dela, e vê-la ilesa é imensa, mas, a coragem me falta.

Tenho que recompensa-la, devo lhe dar um presente, mas qual?

POV MILEYS

– Oh Mile estou, aterrorizada, você não?- Pergunta Meg ao meu lado, no camarim das bailarinas, onde Madame Giry, me deixou passar a noite com Carter, já que a mesma sabe de minhas intenções sobre Erik.

– Oh sim!- Exclamo e assim que Meg iria comentar Carter, entra com tudo e vestido como Erik, com uma camisa de mangas longa branca e calça preta, com botas até a canela marrons, quase escuras. O cabelo moderno desgrenhado e a barba pungente a mostra. Carregando nas mãos nossas mochilas.

– Nã...Não podes en-entrar aqui.- Diz Meg com um olhar afetado para Carter, que lhe dá um sorriso torto. Reviro os olhos para Meg que ruboriza como um tomate.

– Milady.- Carter diz e se aproxima tomando a mão de meg e a beijando. - Permita-me apresentar-me, sou Henry Carter.- Ele diz e ela arregala os olhos.

– És da família de Mile?- Pergunta Meg olhando-me, estupefata.

– Aham....

– Sou o marido de Mile.- Diz Carter, fazendo-me olha-lo estupefata.

– O quê? - Pergunta Meg e eu olho para Carter com raiva.

– É, O quê ?- Pergunto de dentes trincados. Ele ri.

– Perdoe minha esposa, ela teve uma perda de memória. - Diz Carter com um sorriso sarcástico. Meg olha de mim para Carter boque aberta.

– Oh sim, estou ciente do acontecido com sua esposa, mas, nunca iria imaginar que é casada. - Fala ela. Carter lhe dá uma passada de olhar pelo corpo de Meg, arque-o uma sobrancelha cruzo os braços e o olho em questionamento. Meg é uma menina.

– Meg, meu esposo e eu gostaríamos de um pouco de privacidade.-Falo lhe lançando um sorriso forçado. Meg, ainda surpresa, se despede e sai.

Junto minha raiva e dou um murro em seu estômago.

– Isso...Doe.- Diz ele sem fôlego.

– Você é louco?-Exclamo com raiva.

– O que foi? Você que escolheu o meu sobrenome, para ser o seu!- Ele diz abrindo os braços.

– Sim! Mas você poderia ter dito que era meu irmão ou...

– Ou um marido.- Ele diz com sarcasmo.

– Aaaah!- Grito o golpeando novamente e ele se curva de dor.

– Des-desculpe.- Diz com dificuldade.

Ainda de braços cruzados, viro-me de costas para ele. A raiva que sinto é mais profunda. Ele não veio me ver. Erik não fez nem ao menos seu famoso escândalo.

– O que houve? Porque está triste agora?- Carter pergunta.

Finalmente viro-me para ele.

– Eu não sei, só pensei que ele viria fazer alguma coisa. - Digo e me viro novamente.

– Então é medo?-Ele pergunta e eu riu.

–Não. - Falo.

– O quê? Está triste por ele não ter vindo te ver?- Ele pergunta e eu me viro para encara-lo.

– Não, é- é claro que não!- Gaguejo e ele me olha de sobrancelhas erguidas.

– Você pode negar,o quanto quiser, mas, você não quer ajuda-lo só porque quer que ele seja uma pessoa melhor, mas, porque gosta dele, de um assassino. Que porra Milyes,não importa se ele faz parte de uma história boba, ou se no futuro é considerado um gentleman, ou que porra, as mulheres ridículas do nosso século pensam sobre ele... Ainda assim, nessa atualidade, ele é e sempre será referido e visto como um assassino. Pois....

– Chega!- Grito virando me de frente, com raiva de suas palavras. - Como se atreve? Eu não tenho que culpa de estar nessa merda de missão. E você não tem direito de falar sobre Erik, não conhece a história dele e muito menos a minha. - Falo e ele estreita os olhos em confronto.

– E qual é a sua história? - Sua pergunta me faz ficar ainda mais com raiva.

– Não lhe interessa. - Sussurro. E ouço-o respirar fundo.

– Ótimo! Vou começar a criar a maquina, ou a procurar linha do tempo. - Ele diz e com desprezo, que me deixa triste se vira para porta.

– Espere!- Chamo e ele se vira. - Desculpe-me. - Falo e me aproximo pegando sua mão em carinho. Eu nunca fui boa nessa coisa de carinho, deve ser porque nunca recebi, mas, eu sentia necessidade de ser carinhosa com Carter, afinal é a única pessoa do meu mundo.

Ele me puxa para seus braços sem que eu perceba, está me abraçando.

– Não podemos brigar quem deve desculpas sou eu. -Ele diz acariciando meu cabelo desgrenhado. - Vamos sair dessa, vamos até a casa do fantasma, ele precisa nos ajudar...

– Ok!- Falo animada, me afastando. Ele sorri e acena.

– Mude esse vestido horrível, os que você comprou são mais bonitos. - Ele diz sugestivo, reviro os olhos e dou uma pequena risada.

– Ok, agora sai...- Falo e o empurro para a porta. - Vou me arrumar e nós vamos. - Falo e ele sai rindo.

POV CARTER

Não posso e não consigo ficar com raiva de Milyes, ela mexe muito comigo. Tenho ciúmes de seu comportamento perto do assassino.

– Hey, Sir! - Alguém me chama. Volto-me para a voz e me deparo com uma senhora de cabelos loiros, quase brancos, com um sorriso doce de vovô. Lanço-lhe um sorriso gentil e ela se aproxima, com suas simples vestes ,mas, elegantes.

– Boa tarde, senhora.- Falo lhe pegando a mão e beijando-a.

– Boa Tarde, monsieur. - Ela diz ruborizada. - Eu gostaria de ver uma linda jovem, chamada Mile Carter.- Ela fiz me pegando de surpresa, arque-o as sobrancelhas em surpresa.

– Oh, minha esposa?- Pergunto em malícia.

– Oh, é sua esposa? - Ela pergunta de olhar arregalados.

– Sim.- Falo e ela sorri.

– Que magnífico, ela não me contou. Eu gostaria de vê-la. Soube do acontecido terrível de ontem e fiquei preocupada, com a pobre jovem. - Ela conta.

– Oh, claro, minha esposa, está se arrumando. Quero leva-la a um passeio pela cidade. - Digo.

– Maravilhoso, monsieur. Posso acompanhar-lhes?- Pergunto-me.

– Oh, claro! Seria esplêndido. - Falo dando-lhe um sorriso gentil.

Ouvimos o barulho da porta destrancando e Milyes saí.

Com um olhar afetado, dirigindo-o para a senhora e para mim.

– Senhora Genebra!- Diz Milyes lançando um olhar. E eu logo entendo. Essa é a sua tataravó.

– Darling!- A mulher diz em inglês indo de encontro a Milyes e lhe dando dois beijos em cada bochecha. - Que bom que eras bem, seu marido, que a propósito é muito elegante, deixou-me a par de seus estado.

– Oh, sim, meu marido. - Diz Milyes lançando-me um olhar de raiva. Dou-lhe um sorriso. - Eu fui dormir cedo ontem, por isso não vi o espetáculo de horror. Quem me deixou a par foi meu marido...

– Sim, e de onde conheces minha esposa, senhora?- Pergunto e ela se vira para mim.

– Oh, ela veio comprar em minha loja, vestidos. Não sabias que tinha marido, Darling.- Ela diz para Milyes. Seguro o riso.

– Oh, a senhora deve ser madame Milyene Genebra?-Falo e lhe pego a mão novamente lhe dando um beijo. - Sou, Henry Carter.- Falo e ela sorri galante.

– Prazer, Monsieur Carter. - Fala ela.

– Prazer, vamos para o nosso passeio?- Pergunto e Milyes olha-me confusa.

– Querido, não iriamos fazer...

– Querida, podemos deixar isso para depois agora devemos passear. - Falo sorrindo para ela. Cujo está maravilhosa com aquele vestido azul com os cabelos da época. Ponho meu casaco e saímos pelas ruas de Paris. Tenho que deixar Milyes o mais longe possível do fantasma.

POV ERIK

Que lindo ficará esse vestido em seu corpo demônio.

Realçando seus cabelos negros e seus olhos sob uma linda máscara preta. O vermelho sangue, que me lembra seus lábios após meu deleite em um beijo seu é a cor do vestido que terminei de fazer para ela. Era para Christine o tal vestido, mas, depois que pôs meu olhar em Milyes achei o vestido perfeito para ela.

Devo ir no quarto das bailarinas e lhe entregar meu presente, será que devo fazer um bilhete? Se devo fazer, o que posso escrever? Um pedido de desculpas claro.

Escrevo o pequeno bilhete e me encaminho para o quarto das bailarinas.

A procuro e não consigo encontra-la.

venha Roual!- A voz de minha amada ecoa lá fora, chamando o nome do maldito visconde.

Com muito controle, escondo-me atrás do espelho. Vejo-os entrar no quarto de mãos dadas. Trinco os dentes, aos velos se beijando, meu olhos parecem soltar de minha cabeça. Porque Christine, porque não ama o Erik?

– O baile é este fim de semana, logo depois de tal tragédia, eles insistem em uma festa. - Diz Christine, sentando em frente ao visconde, cujo, toma-lhe a mão. Não a toque desgraçado.

– Minha amada, devemos esquecer dessa tragédia, erguer o teatro. - Ele diz e toca seu rosto lindo.- Quero ver-lhe cantar várias músicas mais....

– O que fazem aqui?- Pergunta Antoniette entrando no camarim. Os dois se afastam e levantam, o visconde fica em frente a Christine como um escudo o que me faz ficar ainda mais com ódio.

– Madame, só estávamos conversando. - Diz o visconde.

– Ele pode vos ouvir, em qualquer plano desse teatro. -Ela diz e minha raiva sobe. Como ela se atreve!

– Madame Giry, tens razão, sairemos agora. -Diz minha amada. Um nó se forma em minha garganta.

– Fiquem separados... Ele...

– Não importa-me o que o monstro diz!- Exclama o visconde interrompendo-a. Sorrio malignamente. O monstro lhe quer morto, meça suas palavras.

– Pois deverias. Ele lhe odeia!- Exclama Antoniette. Meu sorriso se amplia, com a face impassível do visconde. -Saiam!- Pede ríspida, Antoniette e os dois saem, sem mais delongas saio dos espelhos. Antoniette que está de costas se vira para mim, não parece surpresa. Vou até ela em passos largos e pego-a pelo braço.

– O que estas a pensar?!- Exclamo com raiva.

– Erik! Pare! Por favor. - Ela sussurra. Devo me controlar.

– Não os advirta, de meu ódio! Pois eu quero que eles saibam que os odeio!- Sussurro ameaçadoramente.

– Você odeia Christine?- Ela pergunta, com expectativa. Franzo o cenho. Eu a odeio?

– Preparem os direitores, o humilde funcionário, irá comparecer ao magistral baile de máscaras.- Falo largando-a. Olho para o vestido e a máscara que deixei no banco. - Entregue para Mile Carter.-Falo o suposto nome de Milyes. Antoniette levanta as sobrancelhas surpresa, mas, logo fica impassível.

– Ela não está no teatro. - Ela diz. E fico impassível.

– On..Onde ela está? - Pergunto, engolindo em seco.

– há vi sair com o marido.- marido?!


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Notas finais do capítulo

Gente eu não sei quando vou postar o cap 9, mas o bom é que os outros depois dele estão prontos, então só terminar o cap 9.



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