Namoro falso? Será? escrita por Maah Santos


Capítulo 7
A punição, anel e vizinha nova


Notas iniciais do capítulo

Oiii
Desculpa a demora, mais ai vai mais um, que eu considero grande



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/593978/chapter/7

POV´S PEETA

Vou pra casa pensando no que tinha acontecido ali. Eu beijei a Katniss e ela não recuou! Ok, isso soa meio gay, mas eu já vi meu primo, que é outro galinha, beijar uma garota e depois ele ficou com uma marca de cinco dedos no rosto. Mas, apesar de tudo, ele é um dos únicos da minha família que é legal.

Vou pra casa feliz e entro na sala ainda sorrindo. Mas ai eu vejo meu pai, minha mãe e meu irmão sentados, me aguardando. Eu tinha até me esquecido!

– Agora que o tonto chegou, vamos começar logo essa droga de reunião – resmunga Josh

– Modos, Josh, por favor – minha mãe fala.

– Então, sente-se Peeta – meu pai começa e eu me sento num sofá longe do Josh – Vamos começar. Iremos falar sobre o que aconteceu aqui hoje. Como Peeta foi a vitima, ele começa com a versão dele.

– Vitima? Esse trouxa não é vitima! – fala Josh com sua mascara de falsidade.

– Fique quieto. Peeta, comece. – meu pai o corta.

– Bom, após a reunião com a mãe, sobre o encontro, o pai foi falar comigo sobre aquele assunto – começo – Bem, eu deixei a Kat aqui na sala. Ela me falou depois que a mãe conversou uns 10 minutos com ela, mas depois foi pra outras dependências da casa. Ela ficou aqui no sofá, me esperando. Eu que estava la no escritório do pai, saí e fui pra sala. Chegando na porta, eu observei o Josh dando em cima dela! Ele estava dando em cima da minha namorada!. Só que ai, ela recuava. Até que teve uma hora em que seus rostos se aproximaram. Ao invés de beija-lo, a Kat deu um tapa bem forte nele, que na minha opnião foi bem dado, e o empurrou. Ele ficou muito nervoso e tava quase indo pra cima dela! Pra agredi-la! Ele ia bater numa mulher! Eu segurei ele e o empurrei, pra ele ficar bem longe dela. Ele, após se recuperar, ele se levantou, me jogou no chão e começou a me bater. Eu também estava revidando, por legitima defesa. Até que ele me deu um soco no nariz que começou a sair muito sangue. A partir dai, foi um borrão, não consegui mais ver nada e só acordei depois com todos na sala tentando me acordar. Foi isso. – acabo o meu relato

Meu pai olha pra Josh, muito nervoso.

– Como você teve coragem? Você além de ficar dando em cima da namorada do seu irmão, ainda ia bater nela?! Não acredito que você fez isso!

– Não é verdade! A garota tinha me agarrado e ai o Peeta veio, me tirou de cima dela e começou a me bater. Eu reverti a situação e bati nele também – ele mente descaradamente

– Seu mentiroso! A Kat não é qualquer uma pra você falar isso dela – grito já me exaltando

– CALADOS! – meu pai grita – Josh estou decepcionado com você – ele começa, mais calmo – Eu vi a garota, a Katniss e só de olhar pra ela, eu já vi que ela não é desse tipo, ela não faria isso com o Peeta, ainda mais com o próprio irmão dele. Eu também te conheço e você vive fazendo suas farras e aprontando, quando o Peeta é exemplar. Além do mais, quando cheguei e vi a briga, você não estava sangrando e também não estava com indícios de que ele tinha te atacado primeiro. Até porque, ele não faria isso, sendo você o mais velho. Estou muito decepcionado com você. Você fica cantando a menina, que aliás é a namorada do seu próprio irmão, ela, graças a Deus, tem respeito e te rejeita. Ai você fica zangado e vai querer bater nela. O Peeta vem e a defende ai você bate nele e depois ainda mente, falando que ele é o culpado. Acredito em você, Peeta, porque o seu relato é o mais coerente. Você, apesar de tudo fez o certo, defendendo a garota.

Durante todo a bronca, eu e Josh ficamos calados. Dava pra ver o ódio nos olhos do Josh, enquanto eu estava feliz.

– Mas, como não é justo ficar apenas com relatos, vamos ver a gravação da câmera de segurança. – ele fala e vejo Josh ficar pálido.

Ele coloca o vídeo e nós começamos a ver na tv. Mostra o fim da reunião, todos saem só restando minha mãe e a Kat na sala. Como eu disse, elas conversam um pouco, mas depois minha mãe sai. Ela fica lá, sentada no sofá, sozinha. O Josh chega depois e fica cantando ela. Por várias vezes, ele tentou agarrá-la e ela só ia recuando. Até que ela da o tapa, ele cai e vem atacar ela. Eu a defendo e começamos a briga. Meu pai para o vídeo nesse ponto.

A sala fica num clima tenso. Minha mãe parecia não acreditar que o “filho perfeito dela” tinha feito tudo isso. O Josh estava só aguardando a sentença. Meu pai parecia mais irritado ainda, depois de ter visto o vídeo. Ele não fala nada e quando vai tirar, sem querer coloca em outra filmagem, também de hoje cedo.

Começa com a Kat tomando água. Meu pai esta prestes a tirar quando o Josh aparece no video e dá um tapa na bunda dela. Ela da um tapa no rosto dele que não sei como não ficou a marca. Então ele avança nela e eu apareço abraçando-a por trás e gritando com Josh, enquanto o mesmo zombava de mim. Eu fico com raiva quando vejo o que ele tinha feito.

Meu pai olha pra Josh com uma cara de assassino. Se antes ele só estava nervoso, agora estava furioso.

– Então aquela já era a segunda vez que você se aproveitava da garota. E você quase bateu nela duas vezes, só hoje. Josh, eu ainda estava pensando no seu castigo, mas agora, eu já sei qual será. Como eu tinha visto que você e sua banda tocavam bem, eu tinha pensado em falar com um amigo meu que é produtor musical e até ia patrocinar o DVD de vocês. Agora, eu não vou mais fazer nada disso. Você não merece. Eu também não vou mais te bancar. Se você quiser dinheiro, vai ter que trabalhar pra conseguir. Você pode até tentar um emprego na minha empresa, mas será selecionado como os outros. Você provou pra mim que não tem princípios. É isso. Está acabada a reunião.

Eu fico feliz por não ter acontecido nada comigo e vejo que o Josh está devastado. Pelo jeito, a vida de bad boy acabou.

Vejo que ele vai pro quarto dele ainda nervoso. Espero que agora ele acorde pra vida.

Eu vou pra cozinha, como um sanduiche e vou pro meu quarto logo em seguida para dormir.

POV´S KATNISS

Depois daquela cena lá fora, entro em casa ainda não acreditando que aquilo tinha acontecido. Vou pro meu quarto e fico mexendo no facebook. Mas eu ainda estava meio aérea. Foi o meu primeiro beijo. Sim, eu tenho dezesseis anos e eu era B.V

– KATNISS EVERDEEN! – minha mãe grita entrando no quarto – QUE HISTÓRIA É ESSA QUE VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA?!

– O QUE?! – falo, mais ai eu lembro das fofocas – Ah, você encontrou a dona Belizaria? – pergunto da vizinha fofoqueira

– Sim, porque? – ela responde confusa

– Então é isso. Ela te falou que eu estou grávida do Peeta né?

– Sim, ela me falou que você estava gravida do garoto que veio aqui em casa hoje, o Peeta.

Começo a rir que nem uma retardada. Não pensava que os boatos se espalhariam tão rápido.

– Mãe, é obvio que não. Pelo jeito, agora é a minha vez de ser alvo de fofocas. – falo ainda entre risos

– Ah bom, fiquei preocupada

“Essa seria uma boa forma de trolar a mãe” penso e rio maleficamente por dentro. Mas agora, eu tenho que pensar numa vingança contra a Cashdela.

Vou dormir e lembro do beijo. Ah, eu estou louca pra falar com a Johanna.

Na manhã seguinte, levanto e vou tomar meu café. Tomo muito devagar, pois sei que depois não terei nada pra fazer, pois é o dia internacional do tedio, ou seja, domingo.

Termino de tomar café e vou pra sala ler um livro muito top: divergente. Pois é, depois que vi o filme na sexta-feira, fiquei com vontade de ler. Foi esse o livro que eu comprei ontem no shopping com a Prim e o Peeta.

Fico tão entretida com o livro, que é muito divoso, que quase não ouço a campanhia ser tocada. Quem é que vai me ver as oito e meia da manhã? E sim, eu acordo cedo no fim de semana por causa do colégio, me acostumei a acordar as seis e agora todo domingo eu acordo as sete e meia.

Vou atender a porta e quando abro, vejo que é o Peeta. Ele dá um grande sorriso quando me vê e depois fica corado por alguma coisa. Olho pra mim mesma e vejo que estou de pijama, que era um pouco curto. Okay, muito curto.

– Oi, Peeta. Desculpa a pergunta, mas o que você está fazendo aqui a essa hora da manhã? – sim, eu sou muito direta.

– Oi Kat. Nossa, não queria ver seu namorado hoje? – ele pergunta se fingindo de ofendido e nós dois rimos.

– Hey, entra ai – eu falo depois de perceber que ainda estávamos na porta.

Nós entramos e vamos pra sala e sentamos no sofá. Vejo que quando ele vai começar a falar, se concentra muito no meu rosto. Acho que pra não olhar pra mim.

– Perai, eu só vou trocar de roupa – falo e subo pro meu quarto e ponho uma calça de moletom.

Desço e vejo ele mexendo no celular.

– Então? – eu falo e me sento no sofá também

– É que... é que... bem, você precisa de um anel, sei lá, qualquer coisa pra parecer que está comprometida – ele fala direto

– Então você veio aqui pra gente ir comprar – concluo

– Isso. Seremos os primeiros clientes do shopping pelo jeito – ele fala

Eu subo de novo no meu quarto, coloco uma calça, uma camiseta e meu inseparável all star.

Nós dois saímos de casa e eu vejo uma senhora da rua vindo em nossa direção. Eu nunca falei com ela, só se que ela mora aqui há anos.

– Olá, jovenzinha. Você é a Katniss né?

– Sou – respondo

– Queria dar parabéns pelo bêbê – ela fala e vai embora, não me deixando explicar.

– Tem alguma coisa que queira me contar, Srtª Katniss? – Peeta faz graça.

Nós dois rimos e vamos pro carro. A dona Belizaria já estava “trabalhando” hoje e nos viu saindo juntos. Pronto. Agora quando eu chegar ela vai falar que estamos planejando o noivado.

Peeta nos leva pro shopping, pois disse que lá tem uma joalheria excepcional.

Ao descer do carro, ele coloca seus braços em torno da minha cintura e vamos caminhando pra joalheria.

Chegamos na joalheria e vamos pro balcão. Um garoto de mais ou menos uns 19 anos, nos atende. Ele manda olhares nada discretos pra mim, que finjo não perceber. Peeta parece mais tenso quando percebe a situação. Ele fica vermelho e irritado. Eu rio internamente e só pra irritá-lo, eu converso amigavelmente com o atendente.

– E ai? Qual vai querer? – pergunto

– Você que escolhe – ele responde. Percebo que está ficando mais calmo.

Acabo escolhendo um anel simples, mas muito lindo. Peeta pede para que nossos nomes fossem colocados nos anéis. O moço disse que ficaria pronto em mais ou menos meia hora.

– Não gostei daquele cara – Peeta fala após temos saído da loja.

– Por que? Ele é tão gentil – falo me fingindo de desentendida.

– Não, ele não é. Ele é só mais um galinha que fica cantando a namorada dos outros – fala irritado

– Nossa, nem percebi – falo ingenuamente, mas por dentro estou rindo que nem uma retardada. Ai como eu sou má.

– O que você quer fazer agora? – ele pergunta desviando o assunto

– Eu quero comprar uns...

– Você não vai demorar né? – ele me corta, com medo de ficar andando pra lá e pra cá com sacolas.

– Não, só umas quatro horas – eu brinco com ele.

– Serio isso? – ele acreditou

– Claro que não né, parece até que não me conhece. Eu quero comprar uns livros.

– Ah ta, então vamos lá – ele fala

Nós vamos para a livraria e enquanto eu procuro os livros que eu quero, vejo Peeta conversando com uma garota mais ou menos da minha idade. Fico com raiva. Quem essa garota acha que é? Para não demonstrar, continuo escolhendo os livros calmamente. Após achar insurgente, convergente e historias de divergente, eu vou chamar ele. A menina estava mexendo no cabelo, dando em cima dele.

– Peeta, já achei os livros. Vamos? – chego e depois pergunto – quem é essa?

– Já, Kat? Então vamos. Essa é a Darlene, ela pediu ajuda pra encontrar uma seção.

– Ah, oi – eu falo rispidamente

– OI. Vocês são irmãos, primos ou algo do tipo?- ela pergunta com esperança

– Na verdade não. Ele é meu namorado. – eu falo vitoriosamente e sambo na cara dela, que pareceu decepcionada.

– Você tem sorte – ela fala e sai. Que atrevida.

– Que atrevida! – falo irritada com a menina – e você tava ai falando com ela todo alegrinho.

– Eu? E você com o atendente da joalheria? Ela só me pediu uma informação.

– Ok, não vamos brigar por coisas idiotas.

– Isso mesmo. Vamos lá pegar o anel.

Nós voltamos pra loja e pegamos o anel. Ele põe o anel no meu dedo e eu coloco no dele. Ficou muito lindo com nossos nomes e tals. Por um minuto, penso que poderia ser de verdade... mas trato de afastar esses pensamentos.

Depois disso, vamos pra minha casa, treinar um pouco mais a minha atuação, que segundo a mim mesma, está péssima.

Quando descemos do carro, avisto um senhor de idade olhar feio pra mim e resmungar algo sobre a juventude que está perdida. Estranho. Ai vem uma garota, que aparenta ter uns 20 anos, em direção a mim.

– Oi, Kat – que intimidade é essa? – Tudo bem?

– Ann sim, e você? – respondo ainda não entendendo o objetivo da conversa.

– Bem, eu queria dar os parabéns pelo bêbê – Ah, acho que por isso o velho falou que a humanidade está perdida, por pensar que eu, 16 anos estou grávida – e soube que vocês irão morar na Groelândia e queria me despedir – whatss??

– Bem, na verdade eu não estou grávida e muito menos irei mudar de país – explico

– É que estão falando que você está grávida, que vai mudar de país e que... – ela hesita antes de continuar

– E que? – intimido-a a falar.

– Eu não disse isso, acho nada a ver. Estão falando que a filha da Everdeen está grávida, que vai mudar de país e que deu o golpe do báu, ou golpe da barriga sei lá... – ela fala com um pouco de vergonha. Pelo menos é sincera.

– Golpe do baú? – Peeta pergunta confuso

– Depois te explico – falo pra ele – E bem, isso são somente boatos – falo me direcionando a moça.

– Bem, desculpe então. Tchal. – ela diz e se retira.

Eu entro com Peeta em casa.

– Como assim vamos nos mudar, você grávida e golpe do baú? – ele pergunta confuso.

– Bem, como viram que você aparenta ter dinheiro, estão falando que eu estou com você por interesse e que estou grávida pra prender você a mim. Entendeu? O fato de nos mudarmos é só um exagero.

– E o resto da historia não é? – pergunta meio surpreso

– Sempre tem os fofoqueiros de plantão, que aumentam tudo. Provavelmente quando nos virem na sexta-feira saindo de viagem, irão falar que estamos dividindo um apartamento provisório. Sei disso porque já aconteceu um caso parecido.

– Nossa – ele parecia transtornado

Recebo uma mensagem da Prim pedindo para que eu fosse buscar ela na casa da Rue. De novo.

– Bem, eu vou ter que ir buscar a Prim que foi na casa da Rue de novo.

– Tudo bem, vamos lá – responde sorrindo.

Nós vamos a pé, porque a casa da Rue não é muito longe da nossa. Ai você se pergunta: se a casa da Rue não é tão longe da sua, por que da outra vez você foi de carro? E porque a Prim não volta sozinha? Respondendo: porque da outra vez, eu estava na casa do Peeta, que é um pouco longe da minha e também tinha ido no hospital. E porque minha mãe não gosta dela andando sozinha por ai.

Enquanto caminhamos, com Peeta com os braços em torno dos meus ombros, vejo alguns vizinhos olhando pra mim discretamente e depois olhando pro anel em meu dedo. Agora irão falar que estamos noivos. Eles fofocam tanto que acho que esqueceram que só tenho 16 anos.

Chegamos na casa da Rue e eu toco a campainha, que é atendida pelo irmão mais velho da Rue, Tresh. Ele é alto, moreno e coloca medo em muitas pessoas pela sua altura. Quem olha pensa que ele é bravo e nervoso, mas ele é legal e gentil.

– Oi Katniss, entra ai – ele cumprimenta e nós entramos – eu vou chamar a Prim, que está no quarto da Rue. Fiquem a vontade.

– Oi Katniss, tudo bem? – Dona Margarida sai da cozinha e vem me cumprimentar.

– Oi, dona Margarida – cumprimento e Peeta faz o mesmo.

– Desculpa a pergunta, Kat, mas é verdade que vocês terão um filho? E que estão pensando em morar juntos?– ela pergunta meio receosa

Eu e Peeta começamos a rir. Então pelo jeito não foi só na minha rua que esse boato se espalhou. Ninguém nem sabia da minha existência e agora estou “famosa”.

– Não, dona Margarida, não estou grávida, não dei o golpe do baú e também não vamos morar juntos. – falo

A Prim vem e vamos embora, caminhando calmamente.

Chegamos em casa e percebo que ainda não almoçamos.

– Gente, e agora? Ainda não almoçamos e a mãe saiu, disse que tinha algumas coisas pra resolver. – Prim fala – por isso ela me deixou na casa da Rue, quando viu que você tinha saído.

– Ah, vamos em qualquer lanchonete e já era. – falo

– Por que não fazemos?- Peeta fala e olhamos pra ele perplexas – Por que não fazemos o almoço?

– Porque ninguém aqui sabe cozinhar – eu respondo – e eu não estou a fim de miojo hoje.

– Ninguém uma virgula. Eu sei cozinhar. Então eu vou cozinhar – ele fala e eu me surpreendo.

– Você sabe cozinhar? – eu pergunto incrédula

– Sim, eu sei – responde com convicção

Eu levo ele pra cozinha e ele vê os ingredientes para fazer o almoço.

– Bom, eu faria uma lasanha, mas vai demorar muito então vou fazer um almoço básico – ele fala

– Mas eu amo lasanha! – eu falo

– Mas vai demorar muito. Além do mais, comemos lasanha ontem – ele fala e eu faço bico como de uma criança – Tudo bem, Kat, eu faço outro dia ou te levo pra comer lasanha.

Relutante, concordo e me sento numa cadeira enquanto observo ele cozinhando. A forma como ele mexe os ingredientes, tudo. Começa a cheirar depois e meu Deus! Que cheiro bom!

Quando fica pronto, eu chamo Prim e nos sentamos pra comer. Ele fez strogonoff, arroz e para completar, a batata palha.

Levo a primeira garfada a boca e me sinto no paraíso. A comida está maravilhosamente boa.

– Peeta, vou te obrigar a cozinhar pra mim pra sempre, isso está divino – falo

– Está mesmo. Quem te ensinou a cozinhar assim? – Prim fala ainda maravilhada com a comida.

– Eu sempre gostei de cozinhar, então já fiz um cursinho básico de culinária e fui aprimorando em casa mesmo – ele responde

Nós estávamos almoçando ainda quando minha mãe com uma aparência cansada aparece na cozinha.

– Oi gente. Que cheiro bom é esse? – ela cumprimenta

– Oi mãe. Foi o Peeta que cozinhou – fala Prim – Coma e veja com é bom

– Não irei recusar a esse convite – ela fala, se senta e se serve.

Quando ela leva a primeira garfada a boca, a reação foi a esperada: ela se maravilhando com a comida.

– Meu jovem, você cozinha muito bem. Isso está divino. Você já pode casar – fala minha mãe brincando.

– E ai Kat? Aceita? – Peeta entra no jogo.

– Aceito – falo brincando

– Só falta aprender a cozinhar, não é, Kat? – fala minha mãe

– Então, Peeta desculpa, mas a gente não casa mais – falo zuando

– Eu cozinho, pode deixar. Até porque você ia explodir a cozinha – ele fala e todos riem, menos eu que dou um tapa no seu braço.

– Me respeite – falo com uma falsa superioridade na voz, o que causa mais risos, inclusive o meus.

O almoço se passa cheio de brincadeiras e risos, até que toco num assunto delicado:

– Mãe, você podia me liberar a moto? Por favor?? – imploro

– Não sei... vou pensar no seu caso – ela fala e eu fico com esperança.

Terminamos o almoço, eu arrumo a cozinha enquanto Peeta e Prim ficavam na sala. Vejo uma oportunidade perfeita pra falar com minha mãe sobre o assunto da doença.

– Mãe, precisamos conversar – eu falo. Ai, eu sempre quis falar isso, porque sempre que eu ouço eu me ferro, então é melhor falar.

– O que foi, filha? - ela pergunta, abatida

– Mãe, eu sei que você está com diabetes – falo bem direta e reta

– O... o que? – ela tenta desconversar

– Mãe, não minta pra mim. Eu fui buscar os resultados com o Peeta. Eu vi que você não ia me contar. Como você pode? Esconder isso de mim? É muito grave, você sabe disso.

– É que eu não queria te preocupar. Eu...

– E como você ia conseguir os remédios? Ir pra consultas? Seguir uma dieta firme sem eu perceber? – questiono

– Eu... eu

– Olha só, vamos esquecer isso, de você não ter me contado e vamos direto ao ponto. Marcar logo uma consulta com um especialista para estabelecer uma dieta rígida e comprar os remédios? Ok? – falo, como sempre, direta.

– Ok – concorda – mas eu quero que você não conte nada para a Prim, está bem?

– Ok – digo dando de ombros, eu já não ia contar mesmo.

Nós encerramos a conversa e voltamos ao trabalho, como se nada tivesse acontecido.

Quando vou pra sala, vejo Prim no colo de Peeta de novo, virada pra ele e os dois rindo, provavelmente de alguma piada que ele tenha feito. Sorrio ao ver a cena. Ele parece se dar muito bem com crianças. Se bem que Prim não é mais criança, mas tanto faz.

Sento do lado do Peeta e a Prim finalmente me nota.

– Hey Kat, acho que eu vou roubar o Peeta de você, ele é muito engraçado – ela brinca rindo ainda.

– Ei! Não vai não, eu não deixo – faço bico e os dois riem

– Calma gente, sou de todas – Peeta se pronuncia, mas dou um olhar mortal pra ele, que até se encolhe. Prim ri ainda mais com a situação dele. – Ei, amor eu to brincando ta? Eu sou só seu – ele tenta concertar ainda com medo, eu não aguento e começo a rir dele.

– Kaaaatttt – Prim de repente grita e me faz da em pulo de susto – Que lindo!!!!! Porque você não me mostrou? - ela fala apontando pro anel

– Ah, eu fui comprar hoje com o Peeta – falo dando de ombros e ela pede pra ver.

– AAiii que fofo!!!! Tem até os nomes!!! – ela exclama

– Gente, vamos fazer alguma coisa? – falo já com tédio

– Tipo? – pergunta Prim, após já ter até tirado foto dos anéis

– Sei lá. Vamos jogar banco imobiliário? – pergunto, pois além de eu gostar, fazia décadas que nós não jogávamos.

– Pode ser – Prim dá de ombros

– Eu topo – fala Peeta

Eu vou pegar o tabuleiro no meu quarto e no meio do caminho, esbarro com minha mãe.

– O que vão fazer? Vão sair? – ela pergunta

– Não. Vamos jogar banco imobiliário. Quer jogar? – falo e ofereço, pois é mais bem mais legal jogar com mais gente.

– Ah, eu quero. Faz tempo que não fazemos algo assim – ela aceita e desce enquanto eu vou até o quarto e pego o tabuleiro.

Eu desço e já estão todos sentados no tapete da sala pra jogar.

Na primeira rodada, o Peeta ganha de lavada. Na segunda, a Prim vence e na ultima, o Peeta ganha de novo.

– Que droga, não ganhei nenhuma – exclamo com raiva

– Calma, depois você acostuma com isso – fala Peeta se gabando e eu dou um tapa no braço dele, que estava do meu lado na roda.

– Quer saber? Vamos jogar uno e vamos ver quem perde – convido pra vingança

– Boa, Kat. E será em dupla – fala minha mãe, que também perdeu todas.

Eu pego o jogo e formo dupla com minha mãe e a Prim com o Peeta, como eles disseram que queriam ganhar todas. Vão pensando. Eu e minha mãe somos experts no uno.

Jogamos umas sete rodadas e eu e minha mãe ganhamos seis e eles apenas uma.

– Há! Toma! – falo feliz por ter ganhado seis rodadas.

– Pelo menos ganhamos uma – fala Prim.

Quando vou ver, já são sete e meia da noite. Passamos a tarde jogando. E foi muito legal, fazia tempo que não jogávamos em familia.

– Povo, vamos pedir pizza? Eu to com fome – falo

– Pode ser – fala minha mãe.

Eu ligo pra pizzaria e peço a pizza com um refri. Aguardamos por vinte minutos e quando chega eu vou atender e o entregador fica me olhando, mas seu olhar murcha após o Peeta aparecer na porta pra me ajudar com a pizza e o refri.

– Deixa que eu te ajudo, amor – fala Peeta e percebo que ele só ta fazendo ciúmes pro entregador. Acho que ele tinha percebido. Ele leva a pizza pra dentro enquanto eu pago e pego o refri.

Comemos a pizza, que estava muito boa e tomamos refri. Quer dizer, eu reparei que minha mãe não tomou. Fiquei feliz por ela estar se controlando.

Após o jantar, eu e Peeta subimos pro meu quarto.

– E no final nós nem treinamos – falo quando entramos e eu fecho a porta.

– É mais valeu a pena, foi muito divertido – ele fala – além do mais, você já esta melhor. Nada melhor do que “treinar” durante o cotidiano, sendo você mesmo.

– Então não precisamos treinar mais? – pergunto

– Acredito que só um pouco – ele fala

Vejo o horário e constato que agora são oito e vinte.

– Da pra treinar agora – falo

Então começamos a treinar o jantar, como que eu deveria falar, o que falar etc.

Teve uma hora em que estávamos sentados na minha cama, de pernas cruzadas um de frente pro outro. Um som de musica muito alta passando me assusta e eu caio em cima do Peeta.

– Katniss – ouço a voz da minha mãe na porta e quando olho, ela está com uma mão na maçaneta da porta olhando pra nós um pouco constrangida – eu... eu... volto outra hora – ela fala, fecha a porta e sai

De primeira eu não entendo seu constrangimento, mas depois vejo a posição que eu estava e saio de cima dele, corada.

Ficamos ensaiando, mas depois que cansamos, ficamos conversando distraidamente, sem nem prestar atenção na hora. Ouço batidas na porta.

– Entra! – falo. Pelo jeito terei que acostumar com isso, não que eu esteja reclamando, é só que ainda acho estranho baterem na minha porta.

– É, desculpa, mas Peeta você vai dormir aqui? É que eu quero saber onde eu ponho o colchão – minha mãe fala

– Não. Colchão? Eu vou embora quando for umas dez horas – ele fala

– É que já são meia-noite e meia- minha mãe fala e nós dois ficamos alarmados.

– Já? Eu pensei que agora fosse umas nove horas – falo ainda impressionada. Como o tempo passou tão rápido?

– Nossa, eu tenho que ir. Meu pai vai me matar se me ver chegando muito tarde! – ele fala preocupado.

Nós nos levantamos e eu o levo até a porta.

– Tchal – ele fala e me dá um beijo rápido

– Tchal - respondo e ele sai correndo

POV´S PEETA

Saio da casa da Kat e vou voando pra casa. Já não basta as confusões de ontem, meu pai me ver chegando mais de meia-noite em casa vai ser o cumulo.

Chego em casa uma hora da manhã, desço do carro e vou entrando tentando não fazer nenhum barulho, pra não acordar meus pais.

– Ora, ora, vejamos que está chegando em casa essa hora – ouço uma voz e quase pulo de susto – onde você estava, Peeta?

Me viro e vejo o meu pai com uma expressão tão bonita quanto aquelas dos monstros dos filmes de terror.

– Eu juro que não vi a hora passar, não era pra mim ter vindo tão tarde – começo já me explicando

– Onde você estava?? – ele fala elevando o tom de voz, sinal de que está ficando irritado.

– Tava na casa da Katniss – eu falo mais cauteloso

Ele parece se acalmar e fala:

– Suba agora pro seu quarto

Eu subo correndo e me arrisco a tomar banho. Não consigo dormir direito sem um bom banho. Depois disso, eu vou dormir.

Acordo com meu despertador tocando nas alturas e desligo logo. Me levanto, tomo um banho, me troco e desço pra cozinha. Tomo um suco e vou pra escola.

POV´S KATNISS

Acordo, me arrumo e vou implorar pra minha mãe me deixar ir de moto. Estou com saudades dela.

– Mãe, por favor, eu já aprendi a lição – imploro

No final ela acaba cedendo e eu vou de moto com a Prim.

Quando chego na escola, noto que todos olham pra mim e riem.

– E ai Everdeen, você fica melhor com tinta – fala um idiota pra mim.

Começo a ficar com raiva. Já tinha até esquecido da humilhação que sofri. Mas ai eu lembro da Jo e da vingança. Dai eu fico melhor.

Vou caminhando pelos corredores como se nada tivesse acontecido. Estou super calma até quando vejo uma cena que me irrita muito. Cashdela dando em cima do Peeta com aqueles uniformes minúsculos. Agora é assim. Provavelmente ela viu no face que estamos “namorando” e agora vai dar em cima dele só pra me provocar. Por sorte, ele parecia não dar bola pra ela.

– Oi, Peet – falo já do lado dele

– Oi, amor – ele fala parecendo mais feliz e me da um selinho bem na frente da vadia.

Quando nos separamos, pensei que ela tinha ido embora, mas como felicidade de pobre dura pouco, ela ainda estava lá. Essa garota não tem desconfiômetro?

– Então, Peeta, você vai na minha festa? – diz ela fazendo charme e dando em cima dele comigo bem do lado

– Não sei Cashmere, acho que não. Eu e a Kat vamos sair – ele fala e ela revira os olhos, com um olhar de raiva. Toma!

– Então tá, se mudar de ideia, me avise, porque eu tenho uma lista – ela fala e sai derrotada. ~le eu sambando na cara das inimigas~

Acho a Jo no corredor e tento fugir, mas ela me vê antes e vem correndo em minha direção.

– Me conta tudo – ela fala e me puxa pra um canto do corredor.

– Então, depois que vocês saíram da casa do Peeta, eu terminei de ver o filme com ele e decidi ir embora. Só que eu tinha deixado a chave com a Prim e minha mãe tava de plantão no hospital. Eu tive que dormir lá. Eu dormi na cama do Peeta e ele num colchão do lado. Só que no meio da noite, tive pesadelos e ele me acordou. Acabamos dormindo e no outro dia a mãe e o pai dele nos pegaram e acharam que eu sou a namorada dele – falo tudo num folego só

– Por que não falaram a verdade? – ela pergunta

– Bem, a mãe dele falou que vai ter um tal de encontro de família e o Peeta achou melhor não desmentir a história porque sempre nesse encontro a mãe dele fica jogando uma parente distante em cima dele – eu explico – Ele acha que se eu for junto, como a namorada dele, a mãe dele vai parar com isso. Depois “terminamos”. Mas eu estou um pouco duvidosa, já que ela não gostou de mim.

– Uau. Katniss Everdeen era solteirona, mas um trabalho e uma chave mudam a sua vida, fazendo Katniss forjar um namoro. Qual será o final desse clichê ? Será amor verdadeiro?- ela fala como narradora de uma novela mexicana, nos fazendo rir.

– Você viaja, Jo – falo ainda entre risos

– Que anel é esse? – ela pergunta parando de rir – deixa eu ver?

– Ah, é por causa do nosso “namoro” – falo fazendo aspas com as mãos

Eu tiro o anel e dou pra ela ver.

– Que lindo! Tem até seus nomes! – ela fala – quem escolheu?

– Ah, ele me deixou escolher – falo

– Eu até que shippo vocês dois – ela fala me fazendo rir. Só que vejo que ela estava falando sério

Quando eu ia falar alguma coisa, sinto alguém me abraçando por trás e tomo um susto, mas depois ouço a voz de Peeta:

– Oi, Jo - cumprimenta

– Viu? Vocês ficam fofos juntos – ela fala

– Nossa, você está toda sentimental e patricinha hoje – eu falo

– Nunca mais repita isso – ela fala com uma cara feia – Ah! To quase bolando um plano – ela diz, mas dessa vez com uma expressão maléfica no rosto.

– Eae, povo – fala Gale chegando, mas ai sua expressão fica confusa quando vê eu e Peeta – Que intimidade toda é essa? Porque não me contaram que estão namorando?

– Depois te conto tudo porque estou cansada de repetir – falo com tedio

Toca o bendito sinal pra começar as aulas. Que alegria (ironia modo on) e ainda estava programado pra tocar no estilo irritar todo mundo.

Nós nos dirigimos pra sala e noto muitos olhares em mim, alguns ainda riem, mas outros olham pra eu e Peeta, que estamos de mãos dadas. A primeira aula era de musica. A aula foi um pouco chata, considerando que o Cinna estava passando teoria musical. Perguntamos sobre a nossa banda e ele graças a Deus, autorizou e falou que como era uma ótima ideia, passou pro resto da turma, pra quem quisesse fazer o mesmo.

O resto das aulas foram uma alegria: Wiress parecendo que levou um fora e passando uns vinte cálculos, o professor de literatura parecendo que ia morrer, de tão devagar que falava (eu quase dormi) e por ultimo, pro meu dia ficar melhor sqn: geografia, com o professor toda hora gritando na sala parecendo um general.

Durante as aulas, eu fiquei tão feliz que tive vontade de pular da janela e ir embora, fingir que desmaiei, qualquer coisa servia pra mim ir embora. Uma coisa que eu achei estranho, foi a Cashdela me deixar em paz. Ai tem coisa. Ela quieta de mais é estranho.

Quando eu ouço o sinal pra ir embora, fico tão feliz que quase

me ajoelho para agradecer. Mas ai todo mundo ia pensar que eu sou louca, ai eu só agradeci por dentro.

Eu e Peeta andamos juntos pra pegar a Prim no prédio dela. Ela sai com uma cara nada boa.

– Hey, patinha, o que foi? – pergunto falando o apelido que ela odeia, mas eu gosto de provoca – la

– Tem umas garotas, lideres de torcida, do ensino médio, que ficam enchendo o meu saco. Pegando meu dinheiro, jogando meu lanche no chão.

– Como elas são? – pergunto já pensando quem deve ser – E como elas conseguem entrar no seu prédio?

– Uma é loira, com olhos verdes, alta e ela estava andando com uma outra garota, morena com cabelos bem pretos. – ela descreve – Ah, o intervalo e antes do inicio das aulas, é perto do ginásio onde elas ensaiam e elas tem acesso a uma parte do meu prédio, porque o vestiário delas ficam lá.

– Ah, não – falo já com raiva. Ela descreveu a Cashmere e a Enobaria,

– Calma, Kat, não vale a pena se estressar por elas – Peeta tenta me acalmar

– Ah, eu vou me estressar sim! Primeiro elas vão e jogam tinta com farinha em mim, agora se rebaixam a irritar a minha irmã! Ela que me aguarde, porque isso não vai ficar assim – eu falo bem irritada

– Calma, Kat, também não é pra tanto – Prim fala tentando me acalmar – vamos logo embora porque eu to com fome

– Ok, vamos – falo.

Peeta nos acompanha até a minha moto e se despede de mim com um selinho e vai pro carro dele. O trajeto até minha casa é tranquilo, mas eu vou pensando na vingança. Ela que me aguarde.

POV´S PEETA

Depois de me despedir da Kat, vou pra casa pensando em como aquelas lideres de torcida são fúteis. Pelo menos a maioria delas. Hoje de manhã, quando cheguei na escola, a Cashmere veio dar em cima de mim só por causa da Katniss, me chamando pra uma festa que ela vai dar em sua nova casa, no fim de semana.

Chego em casa e vejo um caminhão de mudança sendo descarregado na mansão ao lado. É a mansão mais chique que tem na rua. Sei disso porque o ultimo morador dai, era um senhor tão rico que mandou colocar ouro em quase toda a parte da casa cobrava o olho da cara pra vender.

Entro em casa e me surpreendo por ver... Ah não.

– Olá, Peeta querido, cumprimente nossas novas vizinhas – minha mãe fala toda alegre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, espero que tenham gostado. Se tiver algum erro, me avisem por favor, por que o capitulo tava tão grande que tive que postar em partes, pelo menos eu achei
bjss e comentem ^.^

Maah Santos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Namoro falso? Será?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.