Namoro falso? Será? escrita por Maah Santos


Capítulo 6
Cinema, ciúmes etc...


Notas iniciais do capítulo

OOOii
gente, mil desculpas por demorar de postar, mas as lições, a escola está me deixando sem tempo pra escrever, mas ai vai mais um



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POV´S PEETA

A Kat faz uma cara de surpresa quando vê os resultados dos exames da sua mãe e em seguida parece que esta prestes a desmoronar. Pego o envelope e vejo que a mãe dela está com diabetes.

A abraço e tento conforta-la, mas não adianta.

– O endereço? – eu peço – O da casa da Rue?

Ela me fala o endereço, eu coloco no GPS e fazemos o percurso em silêncio. Ela não estava em condições de ir me indicando onde era. Chegamos numa casa simples, mas bonita. Eu abro a porta de passageiros.

– Chegamos – eu falo pra ela, que está paralisada, provavelmente preocupada com sua mãe. Ela desce e eu faço como fiz no hospital, abraço-a de lado e tento conforta-la um pouco também.

Toco a campainha e quem atende é uma garota, mais ou menos do tamanho da Prim, morena. Essa deve ser a Rue.

– Oi, Kat. Tudo bem? Quem é esse? – pergunta a menina

– Oi, Rue. Esse é o meu namorado. – fala Katniss sorrindo

– Não sabia que você estava namorando. Bom, entra ai, vou chamar a Prim, ela está la em cima.

Nós entramos e uma senhora, também morena, com cabelos bem negros, que está sentada no sofá da sala, nos chama para sentar. Provavelmente essa é a mãe de Rue.

– Olá, Katniss, querida. Você está bem? – pergunta ela pra Kat

– Oi dona Margarida, sim estou e você? – ela responde

– Também. Quem é esse jovem, querida?

– Esse é o meu namorado, Peeta – ela me apresenta. Então se vira pra mim e diz – Peeta, essa é a mãe da Rue, Margarida.

– É um prazer, dona Margarida – falo estendendo a mão que a mesma aperta.

– O prazer é meu.

–Kaaaaaaaaaaaattttttttttt – grita Prim e vem correndo abraçar a irmã

– Oi, Prim. Vim te buscar. Vamos? – fala Katniss

– Mas já? – ela faz manha

– Já patinha – a Kat fala apertando o nariz dela

Ela se despede de Rue, pega suas coisas e nós vamos, após Kat agradecer a dona Margarida por ter cuidado de Prim.

– Nós vamos de carro? – pergunta Prim

– Sim, no carro do Peeta – diz Kat.

– Desculpa a pergunta, só por curiosidade, porque o Peeta está com você? Sem ofensas, Peeta.

– É que... – ela hesita antes de falar – estamos namorando

– Ahá! Sabia! – ela grita e começa a fazer perguntas. Kat e eu empurramos ela pro carro.

POV´S KATNISS

Peeta vai pra nossa casa e Prim entra correndo, indo falar com a mãe. Minha mãe está com diabetes. E ela não contou pra mim, da suspeita.

– Você quer entrar né? – pergunto mais como se fosse uma afirmação. Não vou aguentar ficar sozinha com minha mãe e não tocar no assunto.

– Claro – fala ele sorrindo.

Nós saímos do carro e andamos até a porta de mãos dadas. Sem nem mesmo olhar, sei que varias pessoas estão nos observando. As meninas da rua estão olhando pro Peeta, as vizinha fofoqueiras estão olhando pra nós e pro carro de Peeta e e depois irão fofocar dizendo que a filha da Clara Everdeen está noiva de um cara rico, que irão se casar e que eu já estou grávida do primeiro filho, ou seja, que dei o golpe do baú, o resto estará estranhando um carro desse porte estacionado em frente a minha casa, não é todo dia que se vê um carro de rico num bairro de pobres. Sei de tudo isso, por que além de meu bairro ter muitas velhas fofoqueiras, porque já teve um caso parecido com esse. Uma menina chegou em casa acompanhada do namorado, e ele tinha cara de ser rico. O povo chegou a inventar que eles estavam noivos, que eles iriam pra uma lua de mel na Finlândia e que iriam morar no Havaí. Eles inventam essas coisas. Acho que é por falta de ter o que fazer. Eu não me importo do que falam de mim, mas não gosto do povo falando da minha vida.

Finalmente entramos na minha casa. Vejo minha mãe na cozinha conversando com Prim enquanto fazia o café.

– Oi mãe – falo

–Oi Katniss – ela se vira pra falar comigo e vê Peeta – quem é esse?

– Ah, é meu namorado, Peeta – falo como se fosse a coisa mais simples do mundo eu chegar em casa e falar que eu to namorando um cara.

– É um prazer conhece –la senhora Everdeen – Peeta fala e estende a mão pra ela.

– Pode me chamar só de Clara, querido – minha mãe fala após o cumprimento – vocês vão querer tomar um café?

Ai que notamos que ainda não tínhamos tomado café.

Tomamos o café e noto que minha mãe come varias coisas que tem muito açúcar. Fico preocupada com ela, mas não falo nada por causa da Prim.

Depois do café, eu e Peeta vamos pro meu quarto e ficamos conversando sobre o namoro falso e como vamos fingir pra sua família inteira que estamos namorando. Eu falo com ele, mas ao mesmo tempo, fico pesando na minha mãe e em como irei falar com ela, comprar os remédios, como irei fazer pra leva – la ao medico em exames.

– Você está bem? – acho que Peeta percebeu que eu estava distante.

– Só um pouco preocupada. Você sabe, com minha mãe. Ela também não se controla e não sei como vou pagar os remédios, um monte de coisa. – começo a andar em círculos no quarto.

– Hey, calma, não precisa ficar assim, eu vou te ajudar em tudo. Não se preocupe com remédios, consultas eu te ajudarei. Afinal estou te devendo uma, não é mesmo? – ele me segura e fala.

Ele me abraça e eu ponho a cabeça em seu ombro. Ele começa então a afagar meus cabelos com uma mão, isso vai me relaxando. Tiro a cabeça do seu ombro e olho no seu olho. Ele também me olha. Nossos rostos vão se aproximando. Nossos lábios estão a milímetros de distância. Já até consigo sentir sua respiração.

– Kat, você... - ouço a voz de Prim adentrar no quarto – Oh, des... desculpa... atrapalhar – ela fecha a porta novamente e sai correndo.

Eu olho pra Peeta e estamos os dois corados. Sentamos na cama com um clima meio tenso e voltamos a conversar sobre outras coisas.

Depois de uns 40 minutos, ouço batidas na porta. Estranho. Ninguém bate na porta de ninguém aqui em casa, embora eu quisesse.

– Pode entrar – falo

– Kat, mamãe está chamando vocês dois pra almoçar – Prim fala timidamente e sai.

Eu e ele nos levantamos e descemos pra cozinha, pra almoçar. Minha mãe fez minha comida favorita: lasanha.

– Eba! – falo como uma criança que acaba de receber um doce.

Nós quatro nos sentamos e começamos a comer.

– É Peeta, né? – minha mãe pergunta a Peeta

– Sim – responde ele confuso

– Desculpa perguntar, mas não aguento mais de curiosidade. Por que esse curativo no seu nariz? Você caiu, ou algo do tipo? – minha mãe pergunta. Já tinha até esquecido da briga, de tudo.

– Na verdade, não. Aconteceu um desentendimento com meu irmão e acabamos brigando – ele fala meio tenso.

– Ah, ta – minha mãe fala, também meio tensa. O clima fica tenso e ninguém fala nada, só come a maravilhosa lasanha.

Depois de alguns minutos, tento cortar a tensão e puxar assunto. Dá certo e todos começam a falar animadamente.

Após o almoço, eu vou arrumar a cozinha com minha mãe e o Peeta fica na sala, com a Prim.

– Então, senhorita Katniss, desde quando começou a namorar? Por que não me falou? – ela pergunta. Me contenho pra não falar que eu não sou a única que esconde as coisas e que sei que ela está com diabetes – Ele é muito bonito e simpático, aliás.

– É que... nem faz muito tempo assim e... eu não tinha visto uma boa oportunidade. – respondo meio enrolada.

Minha mãe não faz mais perguntas, o que me faz agradecer mentalmente. Após terminarmos o serviço, vou pra sala e vejo que Prim está sentada no colo do Peeta e os dois conversam rindo. Parecem pai e filha. Olho como ele é carinhoso e legal com ela, fazendo piadas e brincadeiras.

– Acho que estou interrompendo algo – falo brincalhona. Eles olham pra mim.

– Kat, a gente tava pensando... – Prim começa com um tom de quem vai pedir algo – se... nós três poderíamos ir no cinema.

– Agora? Qual filme você quer ver? – pergunto já esperando ela falar uma animação.

– Quero ver o destino de júpiter – ela fala. Eu me espanto. Esse filme é de ação e ficção. Não sabia que Prim gostava desse tipo de filme.

– Não sabia que você gostava de ação, Prim. Pensei que você fosse querer ver alguma animação.

– Animação, Kat? Claro que não!

– Ok, eu vou me trocar e nós já vamos.

Subo pro meu quarto e me troco. Eu desço, e vamos pro shopping com o carro do Peeta.

Quando chegamos no cinema, a fila está grande e a seção, que era a das duas e meia, já está quase começando.

– Prim, você quer já ir comprando a pipoca? – Peeta pergunta pra ela e estende uma nota de cinquenta. – assim, fica mais rápido, porque a fila da pipoca está aumentando.

– Ta bom – ela fala e vai correndo pra fila da pipoca.

– Hey, eu podia ter dado o dinheiro pra ela comprar a pipoca – eu falo

– Que isso, eu fico feliz de ter pago. – ele fala

Chega a nossa vez de comprar os ingressos e Peeta é mais rápido e paga tudo.

Eu vou ajudar a Prim a pegar a pipoca e os refrigerantes, quando um garoto passa por mim e assobia pra mim. Que trouxa. Vejo que Peeta está olhando-o com vontade de mata – lo. Ele vem até nós, me ajuda com a pipoca e lança um olhar assassino pro menino. Rio internamente. Peeta com ciúme da “namorada”.

Nós vamos pros assentos que marcamos na tela e enquanto estava passando os trailers, sussurro pra Peeta:

– O que foi aquilo lá fora ein? Ciúmes? – provoco-o

– Aquele galinha tava dando em cima de você, folgado – ele fala um pouco irritado.

– Tava com ciúme e não quer admitir – provoco-o novamente

– Vamos ver o filme – ele desvia a atenção pra tela.

Após o término do filme, saímos e Prim tem a ideia de ir tomar sorvete.

Andamos até o quiosque de sorvete e fazemos o nosso pedido. A atendente, que não aparenta ter mais de 18 anos fica olhando pro Peeta, que atrevida, mas ele nem percebe, pois está concentrado em outra coisa que eu não vi. Pegamos os nossos pedidos e vamos indo em direção a uma das mesas da praça de alimentação. Só agora eu percebo que é a primeira vez no dia que estamos andando sem estar com as mãos dadas ou com ele colocando o braço em volta da minha cintura.

Sentamos e percebo que ele está um pouco irritado.

– O que foi, Peeta? – pergunto

– Uns caras estavam olhando pra você e você deu bola – ele fala irritado

– Eu?! Que caras? É você que tava dando bola pra atendente do quiosque – falo pra me defender

– O povo, vamos parar com a DR no meio do shopping? Tão começando a olhar – Prim intervém na nossa discussão infantil.

– Ok, me desculpa Kat, só fiquei um pouco irritado porque eles estavam olhando e como você não estava vendo, pensei que estivesse gostando – ele pede desculpa

– Claro, eu também estava exagerando – falo

– Agora que está todo mundo amiguinho, vamos parar com esse mel porque eu não aguento mais ficar de vela – Prim fala

– Você que pediu pra vir – implico

– Vamos parar com isso – Peeta intervém

Nós terminamos o sorvete e decidimos ir embora, mas não sem antes a Prim comprar uma calça nova e eu um livro novo. Peeta não comprou nada e só ficou falando em como nós demoramos para escolher as coisas, como o mesmo disse, fazendo seu papel de homem.

Voltamos pra casa e Prim entrou correndo, acho que pra nos deixar a sós. Nós entramos logo em seguida e ficamos falando bobagem.

Estávamos no meu quarto e tento revisar tudo o que ele tinha falado:

– Então o tal encontro de família é na sexta-feira, tenho que ficar na minha senão me enchem de perguntas, tentar ser meiga e adorável, coisa que não sou, não ficar amiga da Glimmer, não dá bola pra nenhum menino e não perguntar nada e só falar com os adultos quando for pra responder alguma pergunta.

– Isso. Perfeito. Não se esqueça que eles vão investigar sua vida, pedindo sua conta do facebook, seu número e se depender podem até descobrir com que você fala, como você é na escola e vê se você é uma boa companhia. Se você conseguir, esconda o maior número de informações o possível e tente não falar nada suspeito. Combinado?

– Meu Deus! Sua família é o FBI? Vou tentar, mas não garanto tudo.

– É, eles se preocupam bastante com que as outras famílias, inimigas ou não, vão pensar sobre cada membro dela. Se eles gostarem de você, sua vida é garantida, vai viver num mar de rosas. Se eles só desconfiarem de você, vão fazer da sua vida um inferno. Tome cuidado.

– Ok, Peeta. Você não se parece nada com sua família.

– Verdade. Esse encontro de família na verdade não é uma confraternização em que todos vão de bem, em união. É quando os adultos vão se gabar por suas empresas, filhos e conquista que conseguiram até hoje. Acho isso uma idiotice. O único momento em que há união é quando nós, os adolescentes e jovens, fogem das refeições e reuniões por não aguentar mais toda essa gabação. Nessa hora, é a única que você pode contar com Glimmer. Ah! Tenho alguns primos que são legais, mas nem todos. Eu te apresento lá.

– Vou lembrar de tudo isso. Você já mudou o status de relacionamento do face? – eu pergunto – se eles vão me investigar, temos que estar precavidos.

– É mesmo! Vamos mudar agora e colocar mais fotos juntos nessa semana. – ele fala.

Eu pego meu notebook e ponho em minha conta no face. Atualizo tudo e coloco algumas fotos minhas e do Peeta juntos, as que tiramos hoje. Já estou quase passando pro Peeta atualizar a sua, quando recebo uma mensagem da Jo, me enviando um vídeo. Não acredito. É o vídeo de eu pagando mico na frente da escola toda, na sexta-feira. Todos estavam me zuando. Eu já havia me esquecido de tudo isso, por causa do trabalho, da farsa. Mas isso não vai ficar assim. A Cashdela vai pagar por tudo isso. Ela me humilhou na frente de todos. Se prepare Cashdela, pois isso não vai ficar assim, não mesmo.

POV´S PEETA

Vejo que Katniss viu o vídeo da brincadeira de mal gosto que fizeram. A cada segundo do vídeo, seu olhar vai se enchendo de ódio e raiva.

– Calma, Kat. Eles são apenas uns idiotas. Não ligue nem pro vídeo nem pros comentários.

– CALMA? CALMA? ELA ME HUMILHOU E ME RIDICULARIZOU NA FRENTE DE TODO MUNDO APENAS POR QUE EU DEFENDI A JO. AGORA ELA ME AGUARDE – ela grita.

– Desculpa, eu só queria te fazer sentir melhor – falo

– Desculpe eu. Eu descontei tudo em você. Desculpa mesmo – ela fala – Pode pegar o computador e atualizar sua conta. Eu vou falar com a Jo.

POV´S KATNISS

Eu ligo pra jo e desabafo com ela:

Jo?

Oi. Então, o que você vai fazer a respeito?

Eu ainda não sei, mas quero que você me ajude com a vingança. Começamos a pensar nisso na semana que vem, pode ser?

Por que só semana que vem? A gente podia começar a pensar amanhã mesmo!

Porque nessa semana eu já tenho muitas preocupações, fazer muita coisa

Tipo?

Eu tenho que decorar um monte de coisa pra ir conhecer a família do Peeta.

O que?! Porque?! – ah não. Abri minha boca e agora terei que contar tudo.

É que ocorreram algumas coisas e agora a família do Peeta pensa que eu sou a namorada dele e eu vou ter que ir pra um encontro de fami...

Como assim?! Você e o Mellark estão namorando? E você não me contou?!

Na escola eu te conto os detalhes, mas não é um namoro de verdade. Preciso desligar. Tchal

Dessa vez você escapou, Everdeen, mas da próxima, você me conta tudo. Tchal.

Desligo o telefone e vou ver como estão as atualizações que o Peeta fez. Ele trocou a foto de perfil e colocou uma que tiramos no shopping, pois é, nós tiramos foto no shopping. Ele também trocou a de capa e quando vou ver qual é, ele fala pra mim não ficar nervosa.

– Por que eu ficaria nervosa com uma foto? – pergunto

– Sei lá, é melhor prevenir.

Quando vejo a foto que ele colocou, fico meio com vergonha, principalmente pelos comentários. Ele colocou a foto que ele bateu na hora do selinho.

– Por que você colocou essa?- pergunto ainda com vergonha de ter uma foto desse tipo na internet. Qual é, eu nunca namorei na vida.

– Ah, sei la. Se você quiser eu troco.

– Não precisa, deixa essa ai mesmo – falo.

O celular dele começa a tocar e quando ele atende suas expressões vão mudando de tranquila para nervoso.

Quando ele desliga, olha pra mim com uma cara de que algo ruim irá acontecer.

– Era o meu pai, falando que era pra mim ir pra casa, pois em meia hora, quer conversar com nós dois por causa da briga – ele fala

– Por isso está nervoso? – pergunto – Relaxa, é só contar o que aconteceu.

– Mas eu não sei se dessa vez eu vou escapar, porque quando esse tipo de coisa acontece, minha mãe decide junto o castigo. E ela vai acreditar nele, aposto.

– Calma, vai dar tudo certo – falo o relaxando – Bem, é melhor você ir então, senão vai chegar atrasado, daí é que você vai se ferrar.

– Verdade. Você já está melhor, com aquele negocio da sua mãe e do vídeo?

– Sim e obrigada por ficar hoje. Realmente me distraiu e me ajudou.

Nós então nos levantamos e vamos indo para a porta, pra sair.

Quando saímos, vejo que a minha vizinha fofoqueira, a vizinha que mora a minha direita estava conversando, ou fofocando com a vizinha da frente. Ela nos vê e sorri. Eu sorriu de volta, mas agora sei que ela começará a espalhar boatos sobre mim.

Eu acompanho Peeta até o lado da porta do motorista e vou me despedir.

– Hora de ver se você é um bom ator – sussurro pra ele.

Ele então enlaça seus braços em volta da minha cintura e eu coloco minhas mãos em torno do seu pescoço.

– Você sabe que quase todas as pessoas dessa rua estão concentrando seus olhares pra nós né? – sussurro bem baixo pra ele. Ele sorri e faz uma cara de apaixonado. Como se estivéssemos namorando – Uau, você é um bom ator.

– Otimo. Porque você parece que está ditando um manual de mineração – ele ri da minha falta de talento e eu dou um tapa no braço dele.

– Ei! Eu sou sua namorada! Me respeite – eu brinco

– Ok, prometo não magoar seus sentimentos novamente. Imploro o seu perdão! –ele brinca novamente – Bom, agora eu tenho que ir. Melhor não chegar atrasado pro meu castigo

– Ok. Então... Tchal... – falo

Como estamos nessa farsa de namoro, ele se aproxima de mim e me dá um selinho demorado. Eu não recuo e vai se transformando em um beijo calmo e suave, inocente. Seus lábios são macios e convidativos. Eu de repente me concentro no beijo e não penso em mais nada. Sinto como se estivesse com borboletas no estomago e a sensação é muito boa. Fico um pouco nervosa porque é o meu primeiro beijo, mas depois me concentro totalmente. Ficamos nos beijando até o ar se tornar extremamente necessário. Terminamos o beijo com selinhos. Ambos ofegantes. Encostamos nossas testas. Já tínhamos perdido totalmente o foco de tudo. Ele se aproxima novamente e começamos outro beijo. Quando novamente o ar se faz necessário, nos separamos e começa a tocar o celular dele.

– Alô? – ele atende ofegante

Peeta? Estamos te esperando já faz dez minutos. Onde você está? – Ouço o pai dele gritando no telefone.

– E... eu já to chegando – diz e desliga

Ele olha pra mim. Nós dois corados e constrangidos.

– Bem... Tchal – ele fala e me dá um ultimo selinho.

– Tchal – eu me despeço.

Ele entra no carro e vai embora.

Eu, ainda sonhando acordada, entro em casa.


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Notas finais do capítulo

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BJS E ABRAÇOS
xauu



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