Confusion in love escrita por jazzque


Capítulo 17
Season I- Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oii gente!
Capítulo inspirado em um dia que eu fui comer pastel, kkkk

Boa leitura!



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Eu e Jace entramos no carro e seguimos até a Casa do Pastel.

CLARY POV

Entrei naquele carro tão feliz por poder comer meu pastel que fiquei pulando e cantando o caminho inteiro(OBS: o rádio do carro nem estava ligado).

Em pouco tempo já estávamos em frente à pastelaria;nem esperei Jace sair do carro e fui correndo para a porta daquele lugar maravilhoso cheio de comida.

Fui meio que obrigada a esperar Jace na porta por que sei como ele é, logo que visse as recepcionistas era bye bye Clary. Não que eu me importasse, só que eu estava tão feliz por poder vir comer pastel que esqueci minha carteira em casa.

Entramos juntos na Casa do Pastel e logo uma garota veio nos atender:

–Bem vindos a Casa do Pastel! Mesa para quantos?- Aquela bitch nem sequer olhou para o meu rosto lindo quando falou, ficou admirando a feiura do Jace.

–Para dois- Falei com os dentes serrados. Quem aquela lá pensa que é para ficar olhando pro Jace? Olhasse para mim; se não fosse por mim ele nem estaria aqui.

Ela nos acompanha até uma mesa e nos deixa a sós(N/A=frasesinha suspeita)(N/C=Cala a boca autora)(N/A=Se tu não fica queta vo fazê capítulo clace...HOT!)(N/C=não, PLEASE!), não falamos nada até que chega uma outra mulher e pergunta o que queremos beber e comer.

–Eu vou querer uma Fanta Uva e um pastel de Frango- responde Jace.

–Eu vou querer uma Coca e um pastel duplo de frango com catupiri com calabresa e muito, muito queijo- Y S2 QUEIJO!

–Ok,já trago as bebidas- e assim ela se foi(não literalmente, ela não morreu tá?).

–Hum...- Eu e Jace no momento não tínhamos papo até que ele começou a rir de alguma coisa atrás de mim.

–O que foi?- perguntei.

–Tem um gordão discutindo com o cara do caixa- e apontou em direção a suposta briga.

Eu não vô paga tudo isso! Desde quando três pasteis médios de estrogonofe e duas cocas com um pacote grande de batatinha frita da tudo isso?- perguntou o gordão.

Senhor, se acalme...

–Não tem dessa de se acalmar, eu não vou pagar porcaria nenhuma!- interrompeu o gordão.

–JÁ CHEGA! SAIA DESTE ESTABELECIMENTO AGORA ANTES QUE EU CHAME A POLÍCIA. E ANTES PAGUE A CONTA- berrou o carinha do caixa.

Acho que o gordo ficou com medo do caixa por que simplesmente pagou e saiu correndo(literalmente) da pastelaria.

Olhei para Jace comprimindo os lábios com vontade de soltar uma gargalhada e percebi que ele fazia o mesmo. Ficamos nos encaramos tentando aguentar aquela vontade enorme de rir até não podermos mais respirar mas bem na hora que a garçonete voltou com nossas bebidas não consegui mais segurar, tive que rir, e Jace me acompanhou.

Só para constar, eu e Jace quase fomos expulsos de lá; Todos olhavam para nós enquanto parecíamos baleias engasgando.

Paramos de rir e não olhamos um para a cara do outro, sabíamos que se fizéssemos isso começaríamos a rir novamente.

–Então... Por que aceitou tão rápido que eu viesse junto?- perguntou Jace.

–Porque eu sabia que você viria de qualquer jeito, nem que tivesse que me seguir que nem aqueles Power rangers que rolam pelo chão- O que posso dizer sobre mim? Tenho corpo de criança e ao que tudo indica mente de criança também.

–Você têm uma mente muito fértil Clary, mas se eu fosse um Power ranger eu seria o preto, sabe aquele que aparece em algumas versões dos Power rangers?- Agora eu pergunto, como esses país desnaturados deixam duas crianças saírem sozinhas?A é, me esqueci, a gente saiu escondidos.

–Sim, lembra daquele episódio que...- E assim ficamos falando sobre power rangers até nossa comida chegar. O papo Estava tão bom... Mas a comida é melhor.

Comemos em silêncio, Eas vezes eu olhava na direção de Jace e nossos olhares se encontravam então voltávamos rapidamente a fitar nossos pastéis.

Acabou que comi mais rápido que Jace, então tive que ficar olhando para os lados até ele terminar de comer.

–E ai, vamos embora?- perguntou Jace.

–Não, tá cedo, vamos ficar. Tô com vontade de fazer alguma merda- Quem disser que eu não sou lá muito boa das ideias não estará mentindo.

–Ok.

Sério isso produção? Eu falo que quero “fazer alguma merda” e ele só diz ok.

–Então tá- Simplesmente dou de ombros.

Passo os olhos por todos os cantos daquele lugar e paro em uma mesa onde estão uma mulher loira com seus trinta e poucos anos, um homem de cabelos ralos com aparência de no máximo quarenta anos e um menino que supus ter uns nove anos. Nossa, virei especialista em descobrir idades só olhando. Uiii.

Peguei um milho que tinha caído do meu pastel e o dei para Jace enquanto dizia:

–Toque esse milho naquela mesa atrás de você- Ele deu de ombros e ia se virando quando eu tive uma ideia- De costas para eles.

Ele simplesmente deu de ombros novamente e atirou o milho por cima do ombro, que caiu dentro do refrigerante que a mulher estava tomando. O estranho foi que ninguém percebeu.

–Aonde caiu?- Eu não queria dizer que ele tinha acertado em cheio o copo da mulher, mas não podia mentir e, eu estava de frente para eles, poderia acertar até dentro do nariz do garotinho de quisesse.

–Dentro do copo da mulher.

–Sério, e eles não viram?

–Acho que são dormentos demais para notar.

–Ok, agora é sua vez- E me entregou uma ervilha.

Mirei bem o topo da cabeça da mulher, que estava de costas para mim, e joguei.

Então uma coisa meio impossível aconteceu, eu acertei o chão não a mulher. Foi por pouco, do lado dela, mas não a acertou.

Mas, dessa vez eles notaram. Sério isso? Jace tocou DENTRO do copo dela e eles continuaram jantando felizes e quando eu toco no CHÃO eles notam, que familhazinha estranha.

–E ai, onde você acertou?

–Hmm... no chão- Falei meio envergonhada.

–Não- Uma gargalhada- acredito- Outra gargalhada.

De repente sinto um olhar em mim e viro meu rosto para o lado, uma mulher- gorda de cabelos loiros, olhos castanhos e com mais ou menos quarenta e cinco anos- Me olhava, quando viu que eu percebi seu olhar sobre mim virou a cara e as banhas das bochechas dela quicaram quando fez tal ato.

–Tá, já chega Jace.Vamos fazer outra coisa.

Mas então olhei novamente para aquela mesa em que estava a família feliz e dormente e os vi rindo e brincando, aquilo me deixou meio para baixo.

Jace notou.

–Ei Clary, o que foi?

–Nada.

–Fala, você não se emburra por pouca coisa.

–Nada, é que eu me lembrei da minha família, como ela era antes, meu pai saudável, quando nos quatro, eu, Isabelle, mamãe e papai costumávamos sair para ir á restaurantes, parques, essas coisas que famílias fazem.

Fiz uma pausa e continuei, senti que tinha que continuar.

–Depois que meu pai morreu tudo se tornou pó entre mim e minha mãe, Isabelle sempre foi a mais companheira da mamãe, aquela que adorava fazer compras com ela e não mudou quando papai se foi, já eu me afastei de todo mundo, não queria mais saber de nada nem ninguém. Eu tinha perdido meu pai, eu tinha pedido meu melhor amigo. Agora, vendo aquela família ali, todos sorrindo, senti que tudo estava começando de novo. Desde que você e seus irmãos vieram para minha casa tenho ficado ainda mais distante da minha família; antes eu falava mais com Isabelle, agora quase não nos vemos mais. Jace, sei que nesse pouco tempo em que nossas famílias se uniram ri muito, mas nesse momento percebo meu mundo desabando aos poucos, caindo pedra por pedra, e eu não quero que isso aconteça. E o pior de tudo é saber que tive sim mais uma chance de me aproximar de minha mãe e da minha irmã, mas preferi estar aqui, sentada em uma mesa comendo, chega a ser hilário. - dei uma gargalhada, mais para espantar a dor que se esplhava por meu peito - Quer saber o real motivo para eu ter aceitado tão facilmente sua companhia hoje?- Ele assentiu- como você disse, somos uma família e você faz parte da minha família, você É minha família; por mais que você seja esse ser idiota, é com quem mais passo tempo, um tempo em que não tem fingimento, não tem nada, você é o único com quem posso ser eu mesma.

–Por mais que existam milhões de pessoas nesse mundo, cada um de nós encontra a única pessoa que faz com que sejamos especiais - Ele fala olhando para o nada, a cabeça parecendo estar em outro mundo.

–Admiro isso nas pessoas- Falo enquanto limpo uma única lágrima que deixei cair em meio ao meu discurso.

–Isso o que?

–Passei um tempão discursando e sei que você poderia ter pegado uma frase de qualquer filme, qualquer música, qualquer livro e dito para mim, mas você escolheu ser você mesmo e falar em uma frase SUA tudo o que queria falar.

–Não percebe Clary? Quando disse aquilo não me referia só a você. Quis dizer que em meio a esse mar de gente, de todas as pessoas que já conheci- e não foram poucas- você é a única para quem não minto, minhas mentiras são para todas essas pessoas para quem tenho que colocar uma mascara sobre o rosto e fingir ser quem não sou. Mesmo você sendo essa marrenta que eu sempre brigo, continua sendo quem me faz sentir único, a única que me faz ser livre.

Não sei o que sinto nesse momento, declarações foram declaradas e percebemos que alguns demônios já não nos assombravam mais.

Sorrio para ele e como se estivéssemos lendo os pensamentos um do outro, nos alevantamos e vamos embora.

Quando abro a porta de entrada da pastelaria percebo que está chovendo. Sempre gostei da chuva, mas nesse momento era mais que isso, era como se a chuva fosse uma boa companhia, tinha que estar embaixo dela.

Sem me importar com o que Jace acabara de falar, corro até a calçada e, quando senti os pingos de chuva sobre mim foi como se tudo, todo o meu sofrimento não de hoje, mas de anos atrás, tivesse sido tirado de mim. Hoje, aqui embaixo dessa camada grossa de água vinda do céu me senti livre. Alegria entrava em mim e só conseguia sorrir e chorar, não um choro de tristeza, nem de alegria mas um choro por saber que agora, depois do peso tirado de cima de mim, estou livre. Sem qualquer pingo de falsidade a cada sorriso que ouso mostrar para o mundo. Ainda tem algumas pedras em meu caminho mas...Sou livre.

Solto um grito sem me importar com quem irá ouvir e me ajoelho; de repente sinto uma mão em meu braço.

–Vamos Clary, temos que ir para casa.

Sorrio para Jace e o abraço toda encharcada, e ele, mesmo tendo consciência de que esta se encharcando tanto pela chuva que cai quanto por mim, me abraça também.

CONTINUA...




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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam???
Especialmente nesse capítulo quero reviews, quero muuuito mesmo saber o que vcs acharam do capítulo!

Bjs.



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