Confusion in love escrita por jazzque


Capítulo 18
Season I- Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oii de novo
Resolvi postar esse capítulo hoje, e como está escrito nas Notas da História, a fic está sendo repostada, e esse é o último capítulo escrito antes de tirarem a fic do ar.
Geralmente quando vou repostar um capítulo, eu leio ele e mudo algumas coisas, arrumo o que está errado, mas nesse não. Uma amiga muito querida escreveu ele, Anjinha Herondale Uchiha, e eu achei ele tão bom na época que até agora acho que não é preciso revisá-lo. Desde já me desculpo pelos erros ortográficos.


Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/593959/chapter/18

LEIAM AS NOTAS INICIAIS!

Jace POV

Nunca pensei que eu teria algum momento como aquele junto da Clary. Para mim, ela sempre seria aquela ruiva baixinha e irritante –e extremamente linda...

Quando ela tocou naquele papo de “namoro para separar nossos pais”, eu achei que seu plano só me faria detestá-la ainda mais –se é que eu a detesto mesmo...Mas a verdade era que, mesmo sendo algo ruim para nossos pais, aquela “brincadeirinha” serviu para nos aproximarmos, para que eu visse que, na verdade, a ruiva nem era tão ruim. Com ela eu podia ser eu mesmo e isso me deixava com algo indefinido no peito. Um aperto, como se ela fizesse meu coração bater mais forte.

Ela acabou dormindo no banco do carro enquanto eu dirigia até em casa. Clary estava toda encharcada e descabelada, parecendo um leãozinho selvagem. Ri um pouco enquanto me lembrava da crise dela na casa do pastel. Na minha cabeça vieram os flashes: Ela gritando, de joelhos no chão. Eu a abraçando...

E então, como se notasse meu olhar nela, Clary se mexeu – murmurando meu nome.

Hmm... Pára Jace!– Ela disse, se remexendo no bando e virando-se para mim, enfim desgrudando a cara do vidro.

Sorri convencido e me virei para frente, prestando atenção na rua antes que nós sofrêssemos algum tipo de acidente. Ela estava sonhando comigo, provavelmente alguma fantasia pervertida que todas as garotas nesse mundo nutrem por mim.

(N/Anjinha: A minha é ver o Jace vestido de bombeiro para apagar o meu fogo! Aiii.....)

Clary se remexeu mais uma vez e, logo em seguida, me deu um tapa no braço. Um tapa daqueles fortes, que arrancam o couro dos bois. Gemi de dor, soltando uma das mãos do volante e esfregando no braço. Virei meu rosto para ele, pensando que ela já estaria acordada e me acusaria de ter "me aproveitado" dela enquanto a mesma dormia. Eu esperava de tudo dessa aí. Mas ela estava dormindo ainda, era sonâmbula.

Continuei esfregando o braço por algum tempo, porque - Caramba! - aquilo doía, ela tinha mão pesada, e só parei para mudar a marcha às vezes. Chegamos em casa e eu estacionei, tirando a chave do carro.

Eis o dilema: Eu tenho uma diaba para levar para casa, uma diaba que vai me bater novamente se eu acordá-la. São vinte quilos de pura raiva, encobertos por um emaranhado ruivo e longo. Eu não queria apanhar - e nem atrapalhar o sono da diaba que parecia um anjinho, mas nunca que admitiria isso - então saí do carro e dei a volta no mesmo, abrindo a porta do carona e pegando-a no colo. Para uma garota de 16 anos, até que ela era bem leve... Fechei a porta do carro com o pé, enquanto a ruiva enroscava seus bracinhos em meu pescoço e murmurava algo desconexo contra o mesmo, me causando arrepios.

Suspirando e segurando-a com apenas um dos braços, eu peguei a chave do bolso e acionei o alarme, deixando a chave em seu lugar anterior para erguer a pequena com mais facilidade. Depois de melhorar sua posição, deixando um dos meus braços sob seus joelhos e outro sob suas costas, caminhei com ela até a entrada da grande cada das Fray.

Quando abri a porta e entrei, encontrei Izzy, Jocelyn e Maia fofocando besteiras femininas na sala.

– Hmm... Oi. - Cumprimentei, fechando a porta com um empurrão com as costas.

– Ér... O que é isso? - Isabelle perguntou, com um ponto de interrogação enorme no meio da cara, apontando para a ruivinha enroscada no meu pescoço.

– Nós fomos comer pastel. - Expliquei, como se fosse óbvio. - E ela acabou dormindo na volta.

– E por que vocês estão encharcados? - Perguntou Maia, em um tom venenoso.

– Porque... - pense rápido, Jace! - Ér... nós vimos uma menina perdida do lado de fora da casa do pastel, no meio da chuva, e fomos ajudá-la a achar seus pais. Quando enfim conseguimos achá-los, nós já tínhamos engolido vinte litros de água.

– Ah, sim... - Jocelyn concordou, olhando de uma maneira inexpressível. - Se é assim, deixe-me colocá-la para dormir lá em cima, Jace.

– Oh, não, Jocelyn. Eu "faço as honras". - Brinquei, subindo as escadas com a diaba e adentrando seu quarto.

Era um lugar muito estranho para uma marginal feito Clary. Porque, primeiro, era um lugar limpo. Segundo, era organizado. E, terceiro, era... rosa. Meu Deus, como ela - a menor infratora - conseguia dormir em um quarto cor-de-rosa, todo fofinho e tudo mais?

Cada vez que eu tentava imaginar, me perdia em meio às risadas. Era tudo tão... doce ali, exceto os posteres de Bandas de Rock dos Anos 70, 80 e 90. Como Sex Pistols( N/Anjinha: *--*),AC/DC, Guns'n'Roses, Nirvana, Alice in Chains e Ramones.

Pousei-a sobre a cama e, logo em seguida, me dei conta de que ela ainda estava com roupas molhadas. Cocei a cabeça em um ato nervoso e até pensei em chamar Jocelyn ou qualquer outra menina, mas aí eu pensei de novo e minha mente disse:Ah, não... Vamos nós mesmo.

Então simplesmente dei de ombros. Clary não tinha nada que eu já não tivesse visto antes e, além do mais, eu já a havia visto de biquini.

Fui até o armário e abri gaveta por gaveta até achar a de roupas de dormir. Peguei um pijama de flanela e a fechei novamente. Caminhei em passos lentos até a ruivinha e cocei a cabeça mais uma vez antes de fazer o que tinha que fazer.

O segundo dilema da noite: Se ela acordasse, iria me bater até me matar. E eu não queria morrer.

Comecei, com muito cuidado, tirando sua blusa. Clary usava um sutiã simples e branco por baixo daquela blusa. Não pude conter os olhares para uma certa área, mas me obriguei a desviar. Eu não era umaproveitador.Ela estava dormido!

Depois de colocar a camisa do pijama nela, tirei o short e desviei o olhar até colocar a parte de baixo do pijama na mesma. Quando terminei, nem acreditei que havia mesmo feito aquilo. Se ela descobrisse... eu estaria mortinho da Silva.

Então só me restava voltar ao meu quarto. À cobri com as cobertas que estavam por sobre sua cama e plantei um beijo casto em seus lábios antes de sair. Eu não sabia o por que de ter feito aquilo, mas fiz.

Já em meu quarto, deitei em minha cama e dormi - pensando na ruiva.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam??
Agradeço mais uma vez a Anjinha por ter escrito esse cap!
Agora sim começo a escrever a "nova fic" kkk

Bjs