Dramione - I Remember All Too Well (Repostada) escrita por Blank Space


Capítulo 48
O Quarto No Segundo Andar


Notas iniciais do capítulo

Ooieeee meus amores!! Tudo bem com vocês? Espero que siim :*
Give a little time to me, we'll burn this out
We'll play hide and seek, to turn this around
All I want is the taste that your lips allow
My my, my my oh give me love
ESSE CAPÍTULO É DEDICADO À DIVA LINDA MARAVILHOSA PUDIM VALDEZ QUE RECOMENDOU A FIC E ME DEIXOU SUPER FELIZ, ESTOU IN LOVE AO SOM DE GIVE ME LOVE - por causa da sua foto diva - MUITO OBRIGADA MINHA MAIS QUE PERFEITAAAAA!! :* GENTEEEEEEEEEE, EU RECEBI TANTA AMEAÇA DE MORTE NO ÚLTIMO CAPÍTULO O.O KKKKKKKKKK ESSE CAPÍTULO VAI PRO SEVERUS, DESCULPA SE EU QUASE TE FIZ TER UM INFARTO *-* Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e acompanhar meus anjooos :* Beijoooos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/593651/chapter/48

~Pov Narradora

A casa de dois andares era fria, e Annia foi deixada em um quarto assustador no segundo andar.

–Eu trouxe comida pra você. –Um dos Comensais falou para a pequena que estava de braços cruzados e sentada na cama - que não era nada macia.

–Eu não quero.

–Você precisa comer. Quer morrer de fome? –Ela ficou calada. –Coma um pouco?

–EU JÁ DISSE QUE EU NÃO QUERO! –Assim que garotinha gritou a bandeja onde se encontrava a comida voou batendo na parede. E ela ficou maravilhada, pois a magia nunca se manifestara nela. Aquela era a primeira vez.

–O que está acontecendo aqui?! –Lucius disse entrando no quarto. Ele olhou para a menina e depois para a bandeja que agora estava do outro lado do quarto entendendo o que ela havia feito.

–ESSA PIRRALHA NÃO QUER COMER! – O Comensal gritou irritado.

–Garota, se nós mandamos você comer você vai obedecer se não quiser morrer! –Lucius gritou, mas isso não pareceu mudar sua opinião.

–EU JÁ DISSE QUE NÃO!

–Vamos lá, sua mãe faz isso com você?! –Ele pegou a colher e tentou dar na boca de Annia, que desviou da colher e deu uma mordida forte na mão de Lucius fazendo-o gritar de dor.

–AI! SUA PIRRALHA METIDA! VOCÊ ME MORDEU!

–MORDI! ALÉM DE SURDO VOCÊ É BURRO?!

–Coma só um pouco? –Trevor pediu.

–COMA! ESTÁ QUERENDO MORRER?!

–Não faz diferença se eu comer ou não! –Ela disse ficando em pé em cima da cama em uma tentativa de ficar mais alta. –Vai me matar assim mesmo não é?! Eu sei o que fez com o pai da tia Meg e com a vovó! Você me dá nojo! É por isso que ninguém ama você!

–CALE A BOCA! –Lucius pegou o braço da menina apertando com força e a sacudiu.

–E agora? Vai bater em uma criança de cinco anos? Muito maduro da sua parte. Solte meu braço, ele está doendo! –Ele soltou, percebendo que com a força que apertara o lugar ficou marcado.

–É melhor você ficar bem quietinha.

–O que acontece se eu não ficar?!

–Seus pais sofrem mais!

–VOCÊ NUNCA VAI PEGAR OS MEUS PAIS! NUNCA! VOCÊ VAI VOLTAR PARA O LUGAR ONDE ESTAVA, PRA AZKABAN!

–Eu não diria isso se fosse você. Eles já estão vindo pra cá.

–VOCÊ NÃO PASSA DE UM ASSASSINO SEM CORAÇÃO E IDIOTA! E QUANDO EU FICAR MAIOR, EU VOU ATRÁS DE VOCÊ PRA TE MATAR! –A pequena tentava segurar as lágrimas, não queria demonstrar fraqueza diante dele.

–JÁ DISSE PRA FICAR QUIETA! EU NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ! É SÓ UMA PIRRALHA IRRITANTE! –Lucius a empurrou na cama e ela caiu sentada, em seguida ele saiu e bateu a porta do quarto com força, deixando Annia sozinha com Travor, o Comensal, que com a varinha limpou a sujeira.

A garotinha virou as costas pra ele e respirou fundo para as lágrimas não caírem, mas ela não conseguiu segurar mais. Logo a primeira lágrima escorreu por sua bochecha.

–É verdade o que ele disse? Pegaram os meus pais? –Depois de secar os olhinhos e fingir que nada aconteceu ela voltou a olhar para o homem que estava parado perto da porta.

–Tecnicamente eles estão aqui porque quiseram. Harry Potter e os outros também vieram, mas eles não vão entrar. –Ela correu para a janela e viu seus tios e tias em volta da casa, o que fez seu coração se apertar ainda mais.

–Posso ver meus pais?

–Agora não. –A garota abaixou a cabeça. -Tem certeza que não quer comer?

–Tenho. Me desculpe pela bandeja, eu não sabia o que estava fazendo. Estou com medo de ficar sozinha. Mamãe e papai sempre ficam no quarto esperando que eu duma. Pode fazer isso por mim? –Ela olhou pidona com os olhos cheios de lágrimas.

–Tanto faz, só não demore a dormir, eu tenho coisas pra fazer.

–Obrigada. –Annia sorriu e se deitou na cama dura.

Depois de duas horas, Trevor havia pegado no sono sentado na cadeira. Isso! O plano dela estava dando certo. A pequena se levantou devagar e abriu sua mochila onde se encontravam as coisas da escola cuidadosamente, não queria fazer barulho.

De lá tirou uma varinha falsa que comprara na loja de logros dos seus tios gêmeos. Uma varinha idêntica a uma original, que fora aperfeiçoada para se parecer com qualquer uma que quisesse. Ela pegou devagar a varinha de Trevor, que estava no bolso da calça dele e colocou de frente para a falsa, logo as transformando em duas varinhas iguais. O Comensal começou a se mexer, e a pequena paralisou. Quando percebeu que ele ainda dormia voltou ao que estava fazendo.

Pegou a varinha dele e colocou dentro de sua mochila, escondendo-a num bolso secreto com feitiço de extensão que sua mãe fizera para que ela pudesse levar alguns brinquedos. E a varinha falsa, colocou no bolso do homem.

–Da próxima vez lembre-se que é com a filha de Hermione Granger que você está mexendo. –Foi tudo o que ela disse antes de se deitar e fingir dormir.

*-*

Assim que Draco e Hermione entraram de mãos dadas na casa, todos os Comensais fugitivos os encararam com um sorriso no rosto. Hermione apertou com força a mão de Draco e logo Lucius apareceu, saindo dos fundos da casa. Sua expressão nervosa se transformou em um sorriso de satisfação assim que os viu.

–Vejo que vocês foram burros o suficiente pra vir.

–Onde está a minha filha? –Ela perguntou.

–Por acaso estão falando daquela menina mimada e chata, chamada Annia? Muito mal educada, se querem saber. Aquela pirralha me mordeu.

–Bem feito.

–A ensinamos a não gastar a educação que tem com quem não merece.

–Mais uma vez falando sem ser convidada? CRUCIO! –Hermione caiu de joelhos no chão, gritando de dor enquanto todos os presentes riam da situação. Draco se ajoelhou ao lado dela, pois já conhecia a sensação de saber que ela estava sendo torturada e não poder fazer nada; sabia que era ruim, e não queria que acontecesse novamente.

–PARA! –Ele gritou olhando para Lucius, que ria junto com os outros. –EU DISSE PRA PARAR SEU MALDITO! EU JÁ ESTOU AQUI, TORTURE A MIM! – Lucius parou e Draco ajudou sua esposa a se levantar, abraçando-a.

–Acha que com você vai ser apenas isso?!

–Você também não pode me matar. –Ele disse ainda segurando a morena.

–Já disse que não faz parte do meu plano matá-los. Pelo menos não agora.

–Então o que quer?

–Fazer vocês sofrerem por tudo o que me aconteceu.

–Disse que Annia sairia da casa. Coloque-a pra fora agora!

–Tudo há seu tempo.

–Por favor, nos deixe ver a nossa filha? –Hermione suplicou, com os olhos cheios de lágrimas.

–Você vai passar a noite com ela, sangue-ruim. Meu filho vai se despedir. O que pensa sobre o que aconteceu com os Longbottom?

–Eu não sou seu filho!

–Por favor, não faça isso! Ele... Nós... Por que faz esse tipo de coisa Lucius?! –Hermione gritou nervosa. –Terá mesmo coragem de torturá-lo e levá-lo loucura?!

–Com certeza terei!

–Não o torture! Eu sou a sangue-ruim aqui! Deixe-o com a Annia!

–Hermione, fique quieta. É pela nossa filha, se lembra?! –Draco disse.

–COMO POSSO FICAR QUIETA?!

–É bom ficar, porque se continuar com essa palhaçada você dorme em um quarto longe do da garota. - A castanha então se calou, não queria que o marido fosse torturado, mas também não queria ficar longe de sua filha. – Leve-os até ela.

Então, Draco e Hermione seguiram os comensais até o segundo andar. Quando chegaram até uma porta velha que era guardada por dois homens altos que também tinham em seu braço esquerdo a Marca Negra.

No quarto a garotinha se encontrava chorando e olhando para os tios pela janela. Eles haviam percebido a presença dela ali, então ficavam acenando em uma tentativa de acalmá-la.

–Moreninha? –Draco chamou e a menina secou as lágrimas, virando-se para o pai e para a mãe. Sentiu-se feliz por poder vê-los mais uma vez, mas algo ali não a deixava sorrir, se alguma coisa acontecesse aos dois seria sua culpa. Ela insistira para ir para a escola, enquanto os dois diziam não. Ela então voltou a olhar para a janela.

–Eles fizeram alguma coisa com você? –Hermione perguntou se aproximando.

–Nada de mais. Me desculpem? –Ela pulou nos pais abraçando-os e chorando. –Eu não deveria ter insistido! Eu não quero que eles...

–Annia, vai ficar tudo bem. –A mãe disse pegando-a no colo e sentando na cama.

–Então por que você gritou? Eu ouvi. –Os dois não conseguiram responder a essa pergunta, então apenas abaixaram os olhos. –Eu ouvi tudo. Aquele imbecil vai deixar o meu papai louco! –Draco pegou a pequena, colocando-a sentada em seu colo.

–Ocupe a cabeça com outra coisa, eu não quero que escute nada. E eu não vou ficar louco. –Ele deu um beijo no topo da cabeça da pequena.

–Os meus tios não vão entrar?

–Não meu anjo.

–Malfoy, anda logo. –Kayla chamou.

Draco se levantou e deu um abraço apertado na pequena, beijando seu rosto. Depois ele entregou a filha para Hermione, ambas estavam chorando. O loiro deu um beijo eu sua esposa e acariciou o rosto da pequena.

–Eu amo vocês.

Ele saiu do quarto e seguiu os comensais até o porão. Assim que entrou viu que apenas Lucius o esperava com um sorriso no rosto, mas ele não tinha medo. Estava ali para salvar sua filha, então aguentaria firme até não ter mais forças.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

#ProtegoTotalumAgain
Acham que eles vão conseguir sair? Annia samba *-* Mereço mais recomendações? Dicas? Comentários? Deixem pra mim meus amores! :* Beijooooos :*