A nova vida de Annabeth Chase- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 16
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Então,me perdoem por ser tão curto e sem ação.
A questão é que o carregador do meu Pc estava estragado quando escrevi o cap (ainda está, na verdade). E como não dá para confiar no medidor do PC, escrevi ese cap correndo.

Obrigada pelos reviews ;),apareçam nesse cap,viu?



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– Filho. – Chamou Poseidon. – Está ouvindo o que estou falando?

–Hã? – Percy despertou de seus devaneios, confuso. – Claro que sim.

– Não minta, você estava em outro mundo. Em que pensava?

– Em nada. – Respondeu, embora a verdade fosse que pensava em Annabeth, na sensação de seu beijo e na felicidade que sentia ao saber que estavam namorando.

– Alguma garota? – Disse, sorrindo, e ao perceber o sorriso bobo do filho se alegrou mais ainda. - Ah, garoto, você é como eu.

– Pode me passar a pipoca? – Indagou o Jackson mais novo.

– Claro. – Respondeu o mais velho, passando o balde de pipoca para o filho. Estavam assistindo um jogo de basquete,mas Percy sequer prestava atenção, estava longe demais em seus pensamentos sobre Annabeth. Colocou uma quantidade do alimento na boca, deliciando-se com o sabor salgado daquilo. O dia até agora estava maravilhoso: A garota a quem amava começara a namorar com ele, sua mãe fez cupcakes azuis, seu pai o convidara para passar uma tarde entre pai e filho, tudo numa harmonia maravilhosa. Infelizmente, a voz irritante de Anfitrite cortou a casa.

– Abaixem essa televisão! Estão atrapalhando meu sono.

Percy agarrou o controle, mas ao invés de abaixar, aumentou o volume. 79, 80, 81, 83, 84,85. Os números subiram rapidamente, juntamente com o ruído do jogo.

– Abaixe isso! – A mulher berrou.

Percy continuou a subir o volume. 86, 87, 88, 89,90.

– Será que vou precisar descer aí? – Gritou ela, irritada.

– Filho, abaixe, por favor. – Poseidon pediu.

– Eu preciso ouvir o jogo. – Protestou o rapaz. - O que acha de noventa e cinco?

– Percy...

O menino continuou a subir o volume, até chegar ao cem. A essa altura, a casa já estava envolvida pelos gritos da torcida do ginásio. Anfitrite apareceu, de robe, na ponta das escadas. Percy a encarou e voltou a olhar para a televisão.

– Eu mandei abaixar essa coisa! – Gritou ela.

– Percy,abaixe. – Pediu Poseidon.

– Se ela quiser que eu abaixe, que venha pegar o controle. – Pediu, ficando de pé. – Venha, madrasta querida.

Ela ajeitou a toalha que estava acima dos cabelos e foi em direção ao rapaz. Seu rosto estava repleto de uma máscara verde horrenda, que a deixava feia como um ogro. Esticou as mãos para pegar o controle, porém Percy o ergueu para o alto. Ela pulava, e ele abaixava o controle. Esse ciclo se repetia continuamente.

– Dê um jeito no seu filho! – Berrou para Poseidon.

– Filho, dê o controle para ela! – Pediu Poseidon, dessa vez com a voz firme.

– Para quê? Essa mulher vive se gabando em cima da minha mãe, me trata como um lixo e só interessada no seu dinheiro, pai. Para que dar o maldito controle?

Após essa frase, jogou o objeto preto contra o chão. Pilhas se espalharam pela sala. Então, o moreno saiu, batendo os pés.

* * *

– Anniebel? – Indagou uma voz conhecida.

– Sr.D, meu nome é Annabeth.

– Tanto faz. O que faz nessa loja, varrendo o chão?

Annabeth deu uma olhada ao seu redor, constatando que a loja de doces estava quase vazia. Mesmo assim, o ambiente estava sufocante e com um ar enjoativamente doce.

– Estou trabalhando, não é óbvio?

– Nunca pensei que veria um aluno da escola trabalhando decentemente, já que são todos uns filhinhos de papai. Vejo que Atena te educou bem.

‘ Annabeth não esboçou expressão alguma.

– Sabe onde fica a sessão de bebidas alcoólicas?

– É uma loja de doces, Sr.D. Não um bar.

– Então, não tem bebida?

– Não. Desculpe.

O homem saiu, e ela retomou a limpeza. Os fios loiros de seus cabelos caíam sobre os olhos e ela sentia o corpo doer. Mas, apesar disso, estava feliz. Agora sabia como rotular sua relação com Percy: Eram namorados.

***

Chegou em casa assim que terminou o trabalho. Tomou um banho rápido e se trancou no quarto para fazer todas as tarefas.

Luke não estava em casa, nem mesmo Atena. Ela agradeceu por isso.

Como nada nesse mundo era perfeito, chegaram em casa um pouco mas tarde. Estavam conversando, e Annabeth forçou-se a ouvir o que diziam.

– Pegue suas coisas, Luke. – Atena dizia. – Seu pai passará aqui em meia hora.

– Não vejo necessidade em atender seu pedido, ele nunca ligou para mim.

– Ao que me parece, ligou o bastante para te chamar para morar com ele.

Annabeth abriu um centímetro sua porta, depois encostou a orelha ainda mais na porta.

– Mas eu quero ficar aqui, Atena. Juntamente com você e Annabeth.

– Poderá vir nos visitar quando quiser. Acha que eu queria te deixar ir? Annabeth precisa de alguém que a dome.

– Então me deixe domá-la.

– Seu pai me processaria se eu te mantivesse em minha casa. Seja racional, Luke.

– Mas eu voltarei, Atena. Fique sabendo disso.

– Não duvido que voltes, Luke. Só preciso que obedeças ao seu pai.

Ouviu Luke bufar e um barulho de coisas sendo movidas de lugar, certamente eram coisas de Luke indo para uma bolsa ou caixa.

Annabeth encostou a porta novamente, trancando-a com a chave. Então, sua ligação à May havia funcionado, Luke iria embora.

Pegou seu celular e enviou uma mensagem para Percy, contando a boa nova. Luke ir embora era um problema a menos.

Continuou ouvindo múrmuros, mas não ligou, apenas se concentrou em sua tarefa novamente.

Não demorou para que Luke fosse embora, ela ouviu a voz de Hermes e a de Connor, um de seus filhos. Carregaram as coisas do rapaz para o carro enquanto Annabeth espiava pela janela da sala de estar. Assim que viu Atena voltando para o prédio, correu para o quarto.

Ouviu a porta da sala se fechar em um estrondo, seguida pelo barulho da cadeira de rodas de Atena se mover. Ela parou, depois a loira ouviu o barulho da porta de seu quarto sendo destrancada. Assustou-se, já que a chave estava em seu colo.

A porta se abriu, revelando Atena.

– Creio que tenha escutado nossa conversa, filha. Ouvi sua porta sendo aberta.

– Ouvi, sim. Mas estou me perguntando como abriu minha porta já que chave está aqui. Por acaso é uma cópia?

– Dez pontos para a Grifinória. – Ironizou Atena.

Annabeth bufou, depois voltou a fazer sua tarefa.

– Conversei por e-mail com a diretora de um dos internatos. Infelizmente, só se pode entrar no começo do ano.

– Está me falando isso por quê?

– Para que saiba que, assim que Janeiro vier, será mandada para fora do país, para longe de seus amigos. Mas, principalmente, para longe do Jackson.

Ela não respondeu novamente.

– Por que odeia tanto os Jackson, mãe? – Indagou. – Me dê um motivo concreto, então eu a entenderei.

– Talvez um dia eu te conte. Mas, até lá, você deverá ouvir meus conselhos e agir conforme a minha vontade.

E saiu do quarto, sem mencionar que Luke se fora.


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Notas finais do capítulo

Estou mau humorada com a droga do carregador do meu computador, então serei breve : Amo vcs.
Bjokas