Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 89
Mudando tudo


Notas iniciais do capítulo

(Oi, olha serio não é preferentíssimo ok. Eu apenas vou começar fazendo o povo de limoeiro ir para Pitangueiras por um simples motivo, o universo de pitangueiras é idêntico ao manga e facilita muito o entendimento e diminui uma coisa a se prestar atenção já que vai ser o 1 encontro entre os dois e ter muitas impressões a serem retratadas ficando apenas a impressão de universo que é bem grande em limoeiro. Ok?)



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Despertei, e demorei um pouco para me tocar de que aquilo era mesmo real.

Olhei em volta, e vi papeis amassados de algum plano infantil inútil e ridículo.              Me fez sorrir.

Sai do quarto e minha mãe já me mandou tomar banho; que eu não ia sair para brincar sem comer, apenas obedeci ao ver ela trocar Maria que tão fofinha fazia uma algazarra com o talco e tudo a sua volta.

Como eu sentia falta desta baixinha...

—--- Esta chorando filho? ---- meu pai me surpreende ao me pegar no colo do nada, e eu não consigo disfarçar. Eu ainda era eu... Um marmanjo já feito, mas...                     Eu realmente sentia muita falta deles! ---- Ei. Calma. O que ouve? ---- não consegui evitar o abraçar. Estava tão pequeno que parecia ridículo. Como ele podia me pegar no colo assim. Era tão estranho... mas bom.

—--- Eu amo muito vocês... ---- as palavras fugiram de mim como em uma rebelião da cadeia.

Me arrependia tanto do que tinha feito que chegava a doer.

Queria tanto ver eles novamente que nem tinha me dado conta. E se eu mudasse o que fiz? Isso alteraria muita coisa? Pioraria ou melhoraria?                                          Eu fiz a coisa certa?

Tanta coisa passou na minha mente e quanto dei por mim estava no sofá com ele me acalentando, e minha mãe logo se aproxima me dando o abraço mais gostoso do mundo e um beijinho na testa.

Abracei ela e ali fiquei um pouco. ---- O que ele tem? ---- ela pergunta olhando meu pai que também fica sem entender nada. Claro... Como eles podiam?

Perdi um tempo assim ate conseguir me recompor.
Talvez eu tivesse estragado algo com este meu chilique. Mas...                                  Valeu à pena.

Acho que perdi a manha toda no cafuné.

E sai sem saber que cara fazer para os outros, pelo meu atraso novamente.

Era um final de semana e Magali já tinha tratado de descobrir se a família de Aninha estaria em casa ou não, enquanto o papel da Monica seria os distrair caso eles aparecessem.

Por sorte surgi bem na hora que o Cascão trazia os galões e aquele arrepio ruim veio a minha espinha novamente. ---- Toma. ---- ele me entrega uma luva de plástico para não deixarmos digitais e assim as meninas se põe a desenhar uma amarelinha para fingirem estar brincando ali e montar a guarda enquanto nós ficávamos com o trabalho sujo.                 Literalmente.

Monica fez pesinho e passou os galões.

A casa de janelas abertas foi fácil invadir e espalhamos o maximo que pudemos por toda a casa o liquido criminoso, e um nó se formava no meu estomago. Tínhamos que fazer um crime para salvar uma vida? Não tinha outro jeito?

Bem o fato é que tínhamos tempo para agir e não tivemos outra idéia, alem de termos de fazer outras coisas.

—--- Tudo pronto. Só agora deixar esta vela aqui. Ela vai queimar a cortina e pronto já era a casa toda, pelo caminho que fizemos. --- ele fala convicto e pula a janela, e eu não evito perguntar.

—--- Você já fez muito isso? ---- mas ele me responde com um olhar.

—--- Não me pergunte estas coisas nunca. ---- responde serio.

—--- Aaaaaaaaiiiiiihhhhhhhh! ---- ouço o grito da Monica ao fingir se machucar; que era o código para darmos no pé.

E logo pulamos por outro lado dando a volta, e já passo arrancando o coelhinho dela e ela me segue se fingindo de irritada.

Perfeito.

Me senti muito mal, mas também me senti aliviado como nunca.

A casa se incendiou tão rápido que eles mal conseguiram parar o carro e olhar. Os vizinhos todos saíram para ver e chamaram os bombeiros, mas do jeito que pusemos tudo não tinha como.
O Cascão fez questão de pegar a fiação e abrir o gás e logo ouvimos a explosão que levou uma parede inteira e fez parte do telhado cair.

Os pais da Aninha estavam desesperados. Não sabiam se corriam para tentar salvar a casa ou se chamavam alguém, o pai dela chingava como um pirata e a mãe apenas chorava desesperada. Aninha por sua vez olhava para aquilo incrédula e estagnada sem reação.

—--- Meu deus! O que ouve? ---- o Titi foi o primeiro a chegar e logo toda a turma estava vendo aquele desastre. Minha mãe e a dos demais logo surgem para nos “arrancar’ de lá, e ficam a tentar ajudar como podem.

O incêndio foi tão forte que os bombeiros tiveram dificuldade de apagar, e quando finalmente conseguiram não tinha sobrado quase nada.                             Eles tinham perdido tudo.         Não somente a casa, mas toda a documentação e tudo mais.
Não tinham escolha. Iam ter de se mudar.

—--- Foi um mal necessário. ---- ele fala como se tentasse fazer com que nos sentíssemos melhor pelo que fizemos.          Afinal aquilo era apenas bens materiais. Eles podiam conseguir novamente.

                                                 Agora Aninha estaria segura.

Ass: Negi Menezes da Silva _I_


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Notas finais do capítulo

(Serio. tudo o que eu queria era pegar o carnaval para escrever e ficar quieta. mas o meu namorado toda hora quer sair. Ok. ate ai tudo bem sair com ele se ele pelo menos chegasse na hora e não fizesse eu perder tempo esperando ele por 3 horas onde eu podia ta adiantando o texto. Serio me deu muita raiva e vim desabafar mesmo.)



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