Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 88
Atos e Consequências.


Notas iniciais do capítulo

(Vamos lá. Vcs lembram do que imaginaram que é o plano do cascão pra tirar a Aninha do perigo? Sei que faz tempo mas... Ah ficou curtinho então vou por 2 caps hj ok? q ambos ficaram como se fosse meio kkkk sabem q osto de fazer um corte em um local determinado ^_^ se n perco a sensação que quero transmitir.)



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Acordei mas não levantei da cama.
Fiquei há curtir um pouco aqueles lençóis cheiros e limpinhos.

—--- Anda! Você não tem jogo hoje campeão? ---- olhei para aporta e lá estava o meu pai parado com um sorriso enorme na cara e com a camisa de um time fantasia. O time do limoeiro, time infantil que ele torcia com tanto afinco.
Eu tinha me esquecido ate disso.                                                   De como era o sorriso do meu pai.

—--- O que foi campeão? ---- ele pareceu ficar bem preocupado, mas eu só conseguia pensar quando foi que eu o vi sorrir pela ultima vez.          Foi antes de tudo. Quando estávamos jogando algo bobo na cozinha, antes de termos de sair da nossa casa.
Mas e eu? Quando foi a ultima vez que sorri assim?

—--- Nada não pai. Só to com sono. ---- respondi de qualquer jeito e logo me troquei. Sai para fora e lá estava o sol radiante acompanhado de nuvens fofas e branquinhas.

                                      Claro que não tinha me esquecido do plano.

 

Só que nos éramos criancinhas e tínhamos de responder a certos horários.

Então fui ate lá e dei o meu melhor mesmo estando com a cabeça em outro lugar e achando aquilo tudo uma grande perda de tempo...        Mas...!                 Não vou negar que me diverti.
Estava enferrujado.

Fazia muito tempo que não treinava com uma bola nos pés.

Acabei perdendo a manha ali, mas vencemos e os “inimigos” ficaram putos da vida. Afinal ainda eram crianças que não sabiam perder. ---- Aeeeeeee! O Cascão é o melhor! ---- o povo todo gritava e eu me achava o cara.

Ate me distrai e fui comemorar com eles e seus pais.

Me senti realmente no paraíso.

Como eu não tinha me dado conta de que esta vida era um éden?                        Só fui notar quando percebi que o mundo lá fora é um inferno...

                                                        Mas em momento algum eu me esqueci o que viemos fazer ali.

Aproveitava as distrações de todos para agir. Fiz que ia no banheiro e sai para “pegar” uma latas de gasolina e por dentro do carro, que naquela época vivia destrancado e sem alarmes. Pequei tudo no posto que ficava bem ao lado da lanchonete (e que eu tinha visto quando passamos de carro) e pus no porta malas. Só não estava nos meus planos aquilo ser tão pesado e foi difícil de mais... Alem de fingir a todos que estava tudo bem e que eu não tinha ferrado vários músculos do corpo.

—--- Esta tudo bem campeão? ---- meu pai percebe que manco um pouco ao entrar no carro e eu tenho um micro infarto ate lembrar que estava jogando bola a pouco tempo e dei ate umas bicicletas no ar, chapéu entre outras técnicas que criança nenhuma faz. E pus a culpa nisso. ---- Verdade. Isso me impressionou muito em. Sabia que você era bom, mas não tanto. E se te indicarmos para algo serio em? Já pensou? ---- meu coração ate palpitou com isso.

Era meu sonho.

Ganhar a vida nos esportes.

Ser um mestre em vários ou só no futebol não importava...

Eu queria muito isso, sonhava e almejava; ate criava o que se pode chamar de planos futuros. Isso antes de... Eu perder tudo.

                                                    Ate as esperanças.

Com o passar dos anos meu sonho passou a ser ficar vivo ate o fim do ano ou somente o dia seguinte, e não ver ninguém que eu amava morrer.

                                                                                                   Como as coisas mudam....

Sai do carro já pensando em pegar o carrinho de mão para não fazer tanto peso.

—--- Ei. Você se machucou feio em. ---- ele do nada vem e me carrega no colo. E não pude evitar uma reação automática e bati com tudo o cotovelo na cara dele.

Um arrepio ruim de culpa me percorreu inteiro...

—--- Me desculpa. ---- falei na hora que meus pés tocaram o chão. E minha mãe veio ver o que tinha ocorrido. ----- Me desculpa. ---- acabei repetindo, mas não para ele. Para o meu pais do futuro... Eles fizeram tudo o que podiam por mim...                E eu os abandonei. Os culpei, pelo que ouve comigo. ---- Desculpa... ---- quando vi estava chorando e não consegui controlar.

Não tinha me dado conta ate então.

Sentia falta deles.

Sentia falta desta vida destes sonhos bobos, e deste carinho.

Sentia falta de ser o Cascão.

                                                  Eu nunca quis ser o Spenk.

Ass: Cássio Marques de Araújo >_O”


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Notas finais do capítulo

(Agora eu chorei ok... deu dorzinha. O prox cap já sai hj mesmo. ^_^ como este ficou curto deu pra fazer outro q tbm acabou ficnado mei curto de mais... N aficava legal me alongar e embromar e tbm acho ruim esperar tanto por um cap tao curtinho.)



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