Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 6
Plano infalível.


Notas iniciais do capítulo

Este cap era para vir apenas depois mas resolvi postar antes por conta de um pedido de uma leitora muito fofa Foxy Warner. Obrigada! Leitores como você que inspiram os escritores *-* Apenas os quatro protagonistas que tem suas própria revistinhas serão narradores. Espero que esteja dando para saber quem esta narrando. V_V com o tempo vou pegando o jeito de diferençar melhor.)



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Nós não podíamos faltar mais a escola, apesar de querermos muito; tínhamos perdido varias aulas e ainda estávamos no começo do ano! E por conta disso acabamos indo... Porem mal chegamos à escola e todos nos olhavam. Com toda a certeza eles já sabiam das pesquisas que fizemos estes dias.

Eu queria sumir.

Na sala de aula foi pior. Assim que entramos todos pararam de conversar e nos encararam. E depois vieram; nos cercaram. Já entrei em pânico...

–--- Mônica? Magali? Quem diria... vocês ficaram bem gatinhas em. ---- um jovem se prontifica a falar e os demais riem felizes. Ele era magro e baixo e apesar de ter os cabelos loiros eram bem cacheados e quase crespos. ---- Se não me falassem eu não as reconheceria. Jurava que as duas iriam ser gordinhas. Mas fala ai? Estão namorando?

–--- Xaveco! Se toca poxa! ---- um outro jovem o da um cascudo o fazendo se calar. Podia ver que este tinha descendência asiática por seus cabelos negros lisos e pesados, e os olhos ligeiramente puxados. Ele me olha vendo que ainda estava nervosa, e puxa de dentro da manda um pequeno buquê de flores. Reais! ---- Esta tudo bem. Estão em casa. Apesar de tudo estão em casa.

–--- Gente.... vocês... todos vocês...! Voltaram! ---- a Mônica é mesmo uma boba. Ela se emociona e lacrimeja abraçando a todos. Eu não sei o que dizer se estou em choque. Estavam mesmo todos lá conosco.

Um abraço forte e quase caio. Um moça de cabelos ondulados e castanhos me cumprimenta alegre. Era Marina que já estava a desenhar cada um de nós como bichinhos bonitinhos. Eu estava tão feliz.

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Mais tarde voltamos ao clubinho. Lógico que não cabíamos todos, mas também não estavam todos ali exatamente... tínhamos que procurar por eles. Mas a Monica já estava bem melhor, tinha voltado ao seu normal animado e mandão.

Ela era uma líder nata e não sabia; parecia que se alimentava de seguidores. E agora havia recuperado seus súditos. Riririr.

Ela apenas tinha começado a contar tudo o que havia descoberto, mas com tanta empolgação que chegava a contagiar ate mesmo os mais medrosos.

–--- Mas fala serio Monica, você não mudou nada! Olha só este plano. Parece digno do Cebolinha isso sim! ---- a jovem de marias-chiquinhas começa a se pronunciar de maneira bem exaltada. Era a Denise, que também não tinha mudado nada. ---- Em falar nele ate agora não o vi. ---- ela não termina seu discurso já se distraindo em procurar pelos membros perdidos. ---- E o Cascão? Cadê?

–--- Pelo jeito eles devem ter mudado muito. Se não iríamos pelo menos reconhecer um pelo cheiro. ---- desta vez é a moça loira quem se pronuncia. Era Carmem, que mesmo sendo salva a alguns dias, não mudava sua atitude e roupas para chamar menos a atenção.

–--- Para de ser tão cruel! Não é só por que você não mudou nada, que eles não podem. Nós éramos crianças. É super normal falar errado e acho que muito garoto tem uma faze que não gosta de banho. ---- a Monica pontua e se impõe como sempre fez.

Difícil imaginar que alguém ali tenha realmente mudado. Podíamos ter crescido, mas mudado...

Volto a me lembrar daquele dia fatídico há nove anos.

=~^~ ºº~^~=

Era só mais uma brincadeira boba e para variar o Cascão e o Cebolinha deixavam a Monica maluquinha.

Eu estava comendo um delicioso picolé de manga, e observava tudo de longe como sempre.

Segui a bagunça e vi quando o Cascão despencou barranco a baixo. Fui a ultima a chegar lá embaixo por que não queria derrubar meu picolé, estava bem calma, por estar acostumada com as brincadeiras destes dois; não sei... confiava na habilidade deles de se estabacarem. Mas quando cheguei lá tomei um grande susto quando vi o Cascão surgir ferido entre um arbusto e ser capturado por um dos “seres do esgoto” um bando de sujeiras ambulantes que serviam ao “capitão feio”.

E como nós sempre o vencíamos;e por conta disso não tivemos o que temer ao seguir a criatura ate seu covil. Mas desta vez era o que ele queria que fizéssemos.

Quando chegamos lá fomos cercados.

E derrepente estamos todos presos dentro de vidros.

Robôs coelho fecham todas as entradas e saídas, enquanto as criaturas de sujeira nos arrastaram para umas maquinas estranhas. Tinha vários outros adultos ali que riam muito enquanto as escotilhas fechavam.

Uma mulher estranha de cabelo curtinho e liso ri debochando de nós, batendo no vidro enquanto conversava e se vangloriava; dando a Mônica a chance de conseguir quebrar o vidro, depois que o Cebolinha atrapalha os cabos.

E estamos livres novamente.

Porem eles riem. Continuam a rir como se estivesse tudo certo.

Tinha algo muito errado ali.

....

~~ºº~~

Quando dou por mim ela já tinha terminado de se explicar e todos estavam bem empolgados, com suas idéias. Mas eu temo. Não por mim, mas por eles.

Isso não era mais uma brincadeira. Teríamos de enfrentar pessoas realmente perigosas; e éramos só um bando de adolescentes. Não tínhamos nenhum conhecimento de combate, não sabíamos lutar, e muito menos tínhamos como nos defender. Gangues tem armas.

Eu estava mesmo com medo e queria dizer para abortar com todo o plano. Dês daquele dia em diante, eu só queria que todos desistissem e voltassem para suas casas. Já não me importava de ter ou não nossas casas de volta ou de ver todos de novo; só queria que ficassem seguros.

Eu sei que a ideia de querer retomar nosso querido bairro com nossas próprias mãos era lindo. Mas também era loucura!

–--- E então Magali...? ---- a Mônica se vira falando comigo eu logo me toco que estou em silencio por muito tempo.

Todos me encaram como se eu fosse o braço direito da líder, e tivesse de opinar e dar minha palavra final. Mas eu era apenas uma garota normal... Eu queria ser apenas uma garota normal.

–--- O que você acha de criarmos nossa própria gangue?!



Ass: Magali Noëlle Guiffray


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Notas finais do capítulo

(Acho que este ficou curtinho... vou por logo o próximo para não ser chata. Como litora sei como é frustrante a demora de caps... ^_^ Espero que o meu estilo esteja agradando. Não sei se comentei, mas ando sem ideia de casal. Tirando os óbvios. Então podem me enviar seus shipps. Se eu conseguir um modo de encaixar; pode ser que escolha o seu *-* Bjs bj ate o próximo cap)