Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 45
3Filler ---->>> Es Herói.


Notas iniciais do capítulo

(Agora é a vez do nosso gênio de plantão! )



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/592970/chapter/45

Então vocês querem saber a minha versão da historia?

Tudo bem.

Mas para contar ela eu vou ter que voltar muito antes do que você pode imaginar.



Nasci em uma cidadezinha pacata e bem afastada de tudo o que pode se dizer como “sofisticado”, meus pais eram o tipo mais simples de pessoa que você pode imaginar e nem se deram conta de que minha gestação demorou muito mais do que deveria.

Sim sou pós maturo.

Uma coisa complicada que se descobre e pode controlar com um bom pré natal; mas aquelas pessoas nem tinham água encanada. Lá iriam se preocupar com o tempo de gestação de alguém? Não. Não iriam

A mulher descobre que esta grávida ai espera, quando a criança estiver pronta vai nascer.

Eram pessoas simples de pensamentos simples.

Mas o que poucas pessoas sabem é que uma gestação demorada, alem de trazer grandes riscos a mãe e a criança pode “sim” fazer com que a criança nasça mais inteligente. No meu caso foram vários meses de atraso o que tragicamente levou minha mãe a morte e com isso me deu... esta mente astronomicamente superior.

Com apenas poucas semanas de vida pude notar que meu pai, ou ninguém mais naquele local me daria a educação desejada. Não eram pessoas mas, entretanto eu precisava de muito mais do que eles podiam me dar.

                                                                      Por sorte com 5 anos fui notado.

Eu havia criado um gerador elétrico e varias outras coisas para poder melhorar minha situação de vida e das outras pessoas do local, coisa que logo chamou a atenção das pessoas das cidades vizinhas. Fui parar nos jornais como um menino gênio, e como tudo vira festa, fiz entrevistas em vários programas, aparecia em revistas e jornais. E tão rápido quanto entrei em acessão foi a minha queda de volta ao esquecimento.

Ou quase.

Um grupo de pessoas veio ate minha casa, oferecendo mundos e fundos pelas minhas habilidades e claro que o meu pai achou tudo incrível e deixou que eu fosse com eles assim como tinha me deixado participar de tantas entrevistas. Entenda... Ele era uma pessoa simples, não via a maldade do mundo.

Então assim que ele assinou os papeis e pois a mala no carro todo sorridente...

BANG

E fácil assim eu era órfão e estava nas mãos das pessoas erradas.

Claro que eu chorava direto.

Mas era um gênio.

Então obedecia quietinho a tudo o que me pediam.

Com 6 anos de vida eu já tinha criados mais coisas para o mal do que para o bem, e com isso aprendido muitas coisas interessantes sobre o mundo e como ele funcionava.
—---------------------------------------------------------------

Naquele fatídico dia eu estava em mais um projeto obrigatório.
Minha sala/ quarto ficava nos fundos subterrâneos de uma base militar e era a prova de som; não tinha como eu saber o que se passava nos andares superiores, ate por que eu não tinha mesmo que saber nada, apenas obedecer e criar as coisas que me eram ordenadas.

Sim eu tinha “ajuda” para isso.

Uns caras estranhos, cientistas que compactuavam com as idéias dos meus seqüestradores e serviam tanto como vigia dos meus afazeres como auxiliares.

Não preciso dizer que eles não gostavam muito de mim, preciso? Eu era uma criança de 6 anos e tinha mais capacidades que todos eles juntos.


Estava bem distraído.                                      E só vi quando a porta de aço blindado reforçado veio a baixo.

BAN

Armas apontadas para todos nós, gente gritando conosco, acusando e ordenando. Agora eu podia ouvir disparos no andar superior, juntamente de gritos e uma intensa correria. Parecia uma guerra.

Uma curta guerra.

Logo esta tudo em silêncio.

—--- Anda! Todos para fora. ---- um fardado homem ordena, eu não podia ver seu rosto e nem ele o meu. Ambos estávamos usando mascaras. Só que a dele servia para o proteger de tiros e enquanto a minha servia pra conter os gazes ou tóxicos que poderia vir a mexer.

Saímos todos com as mãos para cima, temendo as armas apontadas para nós.            Se bem que com esta parte eu já tinha me acostumado.

—--- Eles estão aqui. ---- o soldado confirma ao se juntar dos demais, todos fardados e com tarjes impossíveis de os reconhecer posteriormente. Um traje que eu não consigo decifrar de que organização pertencia.

Era negro com detalhes em prata e outras cores como se assim dividisse suas funções, pareciam que tinham saído de algum vídeo game.

—--- Tire esta mascara. ---- um deles grita e nós obedecemos. Ele trazia com sigo uma lista estranha e parecia querer checar quem éramos.

Mas assim que tirei a minha mascara o espanto de todos foi inegável.

—--- Uma criança? O que uma criança faz aqui? Você não era uma pessoa com nanismo?

—--- Não. Eu tenho 6 anos. ----  respondo ainda temeroso, sem saber o que eles iriam fazer.

—--- A onde estão os seus pais? ---- o homem grita irritado e logo se vira para um dos companheiros. ---- Eu quero ver o relatório novamente.

—--- Morreram. Estes caras mataram.

Com estas palavras eles se fecham em um profundo debate me separando dos demais. Fazem exame de sangue e constatam que eu era mesmo uma criança, depois disso a surpresa só parecia maior; já que eu era o responsável por todo o laboratório e a missão deles era vir “me abater”.

Nem preciso dizer que a missão foi alterada.

oOoOoOoOoOo

Estou agora com 7 anos e vivo feliz em um bairro chamado Limoeiro, tenho muitos amigos apesar de nenhum deles saberem sobre o meu real motivo de estar ali.

Aquele grupo que me “resgatou” não era uma coisa muito oficial, apenas pessoas capazes que foram contratados por de baixo dos panos para fazerem coisas.

Vou explicar um pouco melhor.

O homem que me tirou de lá se chamava Gérson Araújo, ele e o irmão eram os melhores agentes ate que este conheceu outra agente e se casou indo morar neste bairro; a onde outros “pais” também eram ex agentes e por isso este homem o Gérson me mandou pra cá; assim eu podia ficar sendo vigiado e ainda sim ter uma boa vida normal de uma criança.

Mas as coisas não eram assim todas cor rosas.

Em troca ele me pediu para o manter informado caso algumas das crianças do bairro começassem a demonstrar habilidades especiais. E assim eu fiz.

Ele ate me deixou sobre os cuidados de um "agente especial".



Mas o tempo passou e eu perdi o contato com ele.                                 Me disseram que tinha sofrido um acidente e morrido.

                                           Fiquei muito triste, ele tinha me salvado e eu gostava muito dele.

Mais pouco tempo depois uma noticia não muito boa chegou a meus ouvidos, o homem que um dia salvara minha vida não apenas estava vivo mas como havia sido convertido em um ser terrível e que agora estava a literalmente contaminar o mundo. Aquele mesmo homem justo e bom, que lutava pela ordem havia se convertido em um monstro por culpa de um agente tóxico e dominado por este mesmo agente ele agia.

                                                                       Criando uma monstruosa fabrica que só fui descobrir quando já era tarde de mais.

Naquele fatídico dia vi a nuvem de gazes tóxicos subir aos céus e tentei impedir que o Anjinho fosse ate lá. Admito agora que todos os meu atos foram egoístas.

—--- O que esta fazendo Franjinha me solta! ---- aquela vozinha fina e doce entona como uma ordem que eu simplesmente não obedeço. Eu agarrava a seu braço como uma criança birrenta o impedindo de voar. ---- Eu tenho que ir! Me solta!

—--- Não Anjinho! Você não sabe o que é isso pode ser perigoso!

—--- Eu não sou uma criança! ---- ele grita irritado tirando minhas mãos de seu braço e eu caio sentado. ---- Franjinha meu trabalho é proteger vocês.

São as ultimas palavras que ouço do meu alado amigo antes de este desaparecer entre as nuvens negras.

Arrumei todas as coisas que me eram importantes e liguei para virem me tirar de lá. Mas antes eu tinha que fazer uma coisa muito importante.



Corri ate uma das casas vizinha e bati a porta.

O portão grande de uma casa rica foi difícil de pular mas logo a porta se abre para mim.

—--- Franjinha o que faz aqui? Sabe o que esta acontecendo? ---- ela estava curiosa e não temerosa, me olhava com um olhar tranqüilo como se eu sempre pudesse explicar tudo a ela.

Nunca quis assusta-la.

—--- A onde esta...? ---- invadi a casa ainda assustado com a nuvem tóxica que começava a cobrir a tudo. ---- A onde esta o lápis?

—--- Lápis? Ele... ele esta ali mais por que? ----  ela questiona confusa e sem lhe dar muita atenção pego a caixinha e ponho em suas mãos. ---- O que foi? Você esta estranho.

—--- Pegue isso e nunca deixe ninguém saber que esta com você. Vá! Arrume suas coisas e saia daqui agora. ---- a empurro em direção de seu quarto e assim que vejo seus pais se aproximarem a ignoro por completo. ----  Vocês tem que sair daqui agora mesmo. Isso foi o... CF. Foi ele; vocês tem que sai daqui agora.

O pai dela apenas acende com a cabeça e vai ligar o carro.                  E por algum motivo que desconheço desaparece por algumas horas, enquanto a mãe apronta as malas correndo enquanto que "ela" ficava pasma sem saber o que fazer olhando para mim.

—--- Anda Marina se mexa! Você quer morrer? ---- grito e a puxo ate seu quarto pondo algumas roupas em uma mala de viagem e logo posso ver todos partirem no carro.

Só então me dou conta de seu olhar assustado para mim.

—-----------------------

Minha carona chega pouco depois da reunião no clubinho.

Apesar de não acreditar ser possível eu me alegro com a idéia de nos reencontrarmos no futuro, e parto pra sempre.

                                                                                                                                                                                         Quase.

Nos próximos anos eu voltei para onde sempre deveria estar. 

Participei dos estudos sobre esta formula tóxica tentando desvendar os agentes que a criaram e como ela agia em contato com as pessoas e quais seriam suas conseqüências.

Não vou mentir ou esconder nada neste meu relato:

Usamos sim cobaias humanas em algumas experiências; criminosos condenados vinham aos baldes para serem testados de varias formas possíveis; e assim pudemos diagnosticar que este contagio agia de forma psicotronica, isto é pegava pelo psicológico da pessoa. Bem... Você sabe aquela idéia de mente supera o corpo? É bem por ai.

Aquelas pessoas que conseguem evitar sentir dor entre outras coisas apenas controlando suas emoções, o fator “dor psicológica” que faz com que uma pessoa amputada sentisse o membro faltando, as gravidez psicológicas e tudo mais já provou que a mente tem grande influencia no corpo e este tóxico pegava por este lado.

Ele seguia o que sua mente ordenava em seu intimo e convertia em realidade. Infelizmente ao pé da letra como se fosse um gênio “pré Disney” (antes desta companhia pegar muitas historias elas eram em tons macabros assim como os gênios da lâmpada que distorcia o seu pedido de forma cruel).

E como um agente vim para esta cidade em busca de mais dados e lógico base para continuar aos estudo e quem sabe conseguir uma cura ou algo que revertesse a tudo. Me inscrevi como professor e foi ai que vocês me encontraram.

Ass:  Frankilim Franjoão Dinho Paiva Teoso


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

(O Frankilim é um cara muito técnico para conseguir mostrar o lado dele de um modo meigo, mas espero ter agradado!)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Limoeiro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.