Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 46
Vamos lá.


Notas iniciais do capítulo

(Oie. Voltei as curiosidades! ^_^ vou usar muitos dos personagens deletados como o meu querido NICO DEMO! Ele foi o pior personagem de Mauricio, tanto que teve de ser deletado. O Mauricio preferiu deixar de usar o carinha do que alterar sua personalidade. É Mole? Não! Ta certo! Tem personagem que estraga se ficar “fofo” de mais. E o Nico é com toda certeza um deles. T_T queria tanto que ele aparecesse na versão jovem!)



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Minha cabeça girava com tantas coisa para se pensar: Cascão não estava nada bem e isso tirava todo o meu foco, o Dc tinha praticamente se declarado pra mim a poucos segundos e ainda tinha o relato do que o Fanjinha falou sobre os planos do CF, mas agora tínhamos de nos focar em um único problema.

Resgatar o anjinho.

Passei horas conversando com Do Contra sobre o que ele sabia sobre o caso e também de como o Anjinho  era mantido e ele me narrou que nosso amiguinho alado era mantido como um troféu de caça na sala do CF dentro de um vidro como se fosse uma borboleta; o maldito queria humilhar o guardião do limoeiro ate o limite. Mas ele me alerta de que a segurança era pesada e não tínhamos a menor chance.

Desta vês tenho que assumir.

O pior é que o filho da mãe ficava serio me narrando tudo como se nada tivesse acontecido, como se ele não tivesse me agarrado e me beijado a poucos dias; e isso me deixava doida da vida.

—--- Mônica eu tenho certeza de... (Mônica eu ainda acho que ....) ---- ele da uma longa pausa antes de prosseguir e eu ate prendo a respiração involuntariamente, achando que ele fosse falar "daquele assunto". ---- ... eles poderiam ficar longe de mim. Contra o meu grupo; não é perigoso.(você deveriam vir comigo. Ficarem no meu time. É bem mais seguro.)

Juro que demorei um pouco para conseguir traduzir esta, e ele só bufou e passou a mão sobre os cabelos negros de forma pesarosa.

—--- Do contra você de novo com essa. Para com esta teimosia, você não entende mesmo. ---- bronqueio e ele me encara com um misto de raiva com algo mais. ---- Ter o nosso próprio grupo a aonde somos “nós” fazendo tudo é importante e...

—--- Confiam em mim? ---- ele me corta revoltado.

—--- Não é nada disso!

—--- Claro que é! (então o que é?)

—--- Como você é teimoso! Entenda de uma vez!

É...

Quebramos o pau.

Fazer o que? Nós dois éramos muito teimosos, se não fosse do nosso jeito não tava bom. E eu ainda queria falar do “outro assunto” com ele e misturava todos os sentimentos dentro de mim.

Estava P da vida por ele agir tão “profissionalmente” perto dos outro, mas eu não podia reclamara e mudar o assunto afinal à coisa era seria e ficar falando de bobagens não convinha. Mas cá entre nós....

—--- O que ouve Monica? ---- Nimbus vem ate mim, logo depois de ver o irmão sair porta a fora todo irritado e alterado, não esperando pela minha resposta e logo saindo pela porta do mesmo modo.

Claro que eu queria me explicar, e acho que para o Nimbos eu podia “mesmo” me explicar; então o sigo com o intuito de o fazer mas...

—--- Por que você não faz o oposto? Por que de vez querer que nos vamos para a sua equipe você não entra pra a nossa?

—--- Concreto. (Ridiculo) ---- ele responde bruscamente fazendo o irmão parar. ---- Você saiu do grupo em um segundo. E me ordena a trabalhar nesta coisa complicada contra vocês? (Eu passei anos montando esta equipe. E você quer que eu simplesmente abandone tudo pra ficar brincando de casinha com vocês?)

A briga ia ser feia e eu sai fora.

Não que eu fuja de brigas, mas era assunto deles. Não sou nenhuma Denise.

E em falar dela...

—--- Conseguiu alguma informação útil? ---- questiono a despertando de um mega devaneio e a garota quase cai da cadeira. ---- Calma. Estava onde?

—--- No pais da paçoquinha mentolada gata. ----- responde naquele tom de brincadeira ao se recompor e logo me mostra a tela. ---- A segurança é mais do que porreta. Não tem como gata.

—--- Vamos dar um jeito. Eu não vou deixar o Anjinho ali, não mesmo.

—--- Eu sei, mas ta fogo. ---- ela se ergue da cadeira, espreguiça-se e volta a se concentrar. ---- O único modo seria se... Conseguíssemos alguma distração. E das beeeeem grandes. Estilo filme de explosão. Consegue isso?

—--- Vou ver. ---- me animo e saio, podíamos não ter um mega plano mas estávamos no caminho. ---- Chico! Esta ocupado? Vem aqui comigo. ---- não espero ele me responder, apenas o pego pelo braço e arrasto comigo. ---- Denise, junta estas informações que você tem com o que o Do Contra falou e vê se o Chico consegue armar uma boa distração. Ele é bom com estas coisas, caçava onça desde criança.

—--- Caçava onça quando criança? ---- ela se espanta por três segundos mas logo volta a fazer aquela carinha pervertida pra a brincar com ele. ---- Não vejo o menor problema em trabalhar com o gato do teu primo. ---- ela não tinha mesmo papas na língua e o coitado do Chico só fica quieto com o rosto levemente corado. Era um moço tímido.

—--- Tudo bem. Mas sem perder o foco em. ---- brinco o deixando ainda mais constrangido e saio para ver o que os demais estavam fazendo. ---- Xaveco! Não tive tempo de te parabenizar pela performance lá no sitio. Você foi de mais. ---- já chego abraçando meu amigo loirinho que apenas sorri todo embaraçado. ---- Foi muito bom mesmo!

—--- Obrigado. Não foi fácil. ---- ele ri sem graça vendo que Titi e Jeremias o encaravam de um modo estranho. ---- O que foi?

—--- Nada. ---- Titi logo responde se virando e saindo.

—--- Estranho. ---- eu e Xaveco comentamos em uníssono.

E depois rimos.

Apesar das coisas estarem melhores (todo mundo estar mais seguro de si) ainda tínhamos a missão mais difícil do mundo!

Bem... pelo menos para nós.

A base do CF a onde estava o anjinho estava muito bem guardada pelas criaturas se sujeira, que não precisavam dormir ou comer; e ainda estavam o dobro do tamanho que nos lembrávamos alem de muito fortes. Fora isso ainda tinha um sistema de segurança de ultima geração e muitos soldados humanos.

O Franjinha nos armou com o que podia, conseguindo matérias primas para suas armas e armaduras com o Do Contra, Jeremias ensinou a todos como atirar e Titi algumas artes marciais, e claro Chico nos ajudou a controlar melhor nossas habilidades. Ate mesmo o Cebolinha aparecia nestas horas.

Cebolinha...

Como se a minha cabeça já não estivesse ocupada o suficiente ainda tinha este troca letras pra me atazanar a paz.

Ele continuava a admitir que não iria mais trabalhar conosco, e assim como o Do Contra “apenas nos ajudava”, e quando dava. Eu não fazia a menor idéia do que ele estava fazendo da vida, só sei que Luca e Humberto o seguiam; eu tinha plena certeza de que ele já tinha um grupo mas nada sabia sobre; coisa que me deixava muito preocupada.


Mas não passou tanto tempo assim e logo estávamos prontos.

Do Contra concordou em fazer uma beeela distração para que pudéssemos ter uma chance; ele mais do que ninguém queria o Anjinho livre.

Parecíamos soldados de algum vídeo game pos apocalíptico de guerra inter planetária com aqueles trajes que o Franjinha projetou; assim como o armamento que não tinha nada de bonzinho. Me senti uma vila com aquela coisa pesada nas mãos mas segui em frente.

 

Mas as coisas não são nada fáceis mesmo com os trajes do Fanjinha e a distração do DC, mesmo seguindo os planos do Cebolinha, que na maioria das vezes nos salvava a vida acabamos perdendo um amigo valioso.

Jeremias morreu e eu não consegui fazer nada para impedir.

 

Mas eu não iria desistir.

Aquilo tudo não seria em vão.

Não novamente.

E ele estava lá.

Bem onde o Dc disse que estava.

O vidro era blindado e não possuía uma abertura sequer, nem mesmo para a passagem do ar ele nem sequer se movia; parecia uma boneca sem vida ali parado. Presos com pregos de uma forma horrenda.

Ass:Mônica Sousa


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Notas finais do capítulo

(Dani-se o chico e seu sotaque, o DC é o mais difícil para fazer as falas T_T Pqp! Não é só por na negativa, é o oposto. Tipo se ele quês dizer: --- Vocês deveriam vir comigo. --- não fica: --- Vocês não deveriam vir comigo. --- e sim ---- Eles poderiam ficar longe de mim. ----
Aja saco!)



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