Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 33
Carreira solo.


Notas iniciais do capítulo

(Não me mate please!
Você já sabe que amo "matar leitor a unha", mas desta vês tive de dar esta quebra para dar o gostinho onde quero, e claro mostrar o que o Cebolinha esta fazendo e o porque não foi ajudar ninguém.)
Já to postando este pq afinal o anterior não conta na trama em rsrs Foi só pra agradar os pedidos! Viu como sou boazinha *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/592970/chapter/33

Um nó aperta a minha garganta.

Um nó formado de palavras não ditas.

—Sinto muito Cascão eu te procurei por muito tempo. – Eu briguei com toda minha família por vocês e vocês estão me tratando como inimigo...- Monica eu te amo.

=~^~ ºº~^~=

Passa dias, semanas, meses.

Nesta eterna guerra com minha família pela minha liberdade.

Eles não querem voltar, mas também não querem que eu volte sozinho; entrei ate na justiça e forjei coisas para ser emancipado. Este é meu maior pesar...

Jurava ter perdido o amor deles, quando a carta chegou. Eles revidaram meu voto de silêncio do passado. Ate mesmo a Maria se fechou para mim! Minha doce irmãzinha.

Não ouve despedidas chorosas no dia que parti.

Eu apenas fechei a porta.

E fui embora.

~~ºº~~

Cheguei à mansão da Uniflora e me sentia vazio. Sentia que tudo tinha sido em vão, que nada que tinha feito havia válido a pena.

Mas eu seguiria em frente.

Tinha que continuar para provar que aqueles sentimentos estavam errados. Eu iria conseguir ajudar a todos e assim seria reconhecido. E perdoado.

Faço como havia dito e entrego o coelho ao líder. Todos parecem satisfeitos, e creem em minha fidelidade. Revelo ate os planos de eles libertarem o Do Contra e eles riem afirmando não se importarem com isso. Que o rapaz já havia servido á seu propósito.

Faço de conta que aceito e entendo tudo, e ao fim da reunião uso o localizador GPS que havia posto dentro da pelúcia e prossigo com o plano.



Esta ideia de uniforme não poderia ser melhor. Era só eu me trocar e pronto! Já estava em um novo local completamente disfarçado.

E com isso invado a fortaleza magnânima de coelhinhos, e acabo chegando no meu pior pesadelo.

/–--- Então? Estão prontos ou você me trouxe ate aqui por nada?—--- vejo uma criatura feita de sujeira entrar. Parecia bem maior de quando éramos crianças; mais inteligente esguio e intimidador; portava um tipo de couraça que eu não entendia se era parte dele ou se o estava trajando.

/–--- Não seja imbecil! --- um coelhinho bípede o responde saindo de uma cadeira grande de mais para ele. ---- Se me desacatar novamente não será perdoado. Não importa para quem trabalhe. ---- o monstro parece engolir seco e segue o pequeno e frágil coelho acinzentado. ---- Veja!

Ele aponta para uma porta e de lá sombras se aproximam refletindo seus formadores. A primeira de vestido preto possuía um laço na cabeça e sandálias, ambos em um tom roxo; o segundo era completamente idêntico a mim e usava uma camisa listrada, careca e seu cabelo surge assim que se aproxima do coelhinho sendo dividido em seis mechas. Aquilo me perturbou profundamente.

O terceiro era outra garota, desta vês com o estomago dilatado e a boca rasgada de ponta a ponta do rosto me dava extrema agonia, e por ultimo coberto de lodo, entulho e todo tipo de sujeira que você possa imaginar; me trazia anciã só de presenciar; mesmo com a mascara de coelho ainda podia sentir o cheiro fétido.

/–--- Eu o apresento. Cônica, Salsinha, Magaleta e Barrão. ---- o coelhinho afirma com um sorriso maquiavélico.

Tínhamos sido clonados!?! De uma forma bizarra e errada, mas tínhamos sido clonados...


Saio de lá correndo o mais rápido que minhas pernas conseguem e consigo escapar da base, mas não sei para onde ir. Eu não poderia sair correndo e contar tudo ao time... não depois do que fizeram mas isso era uma urgência. Eu “tinha” de morder meu orgulho e engolir.

Porem acabo sendo capturado por um dos guardas que veem meu pânico, e começa a me arrastar de volta, o exoesqueleto dele era muito forte, mais com muita dificuldade (e usando de minhas habilidades especiais que ainda não vou contar qual é) eu consigo retirar sua mascara.

—--- Un um hum? ---- os claros olhos dele voltam ao normal e ele me encara confuso. (...)os poucos cabelos loiros e crespos no topo da cabeça...

—--- Humbelto? ---- exclamo confuso e o arrasto para um canto. Meu corpo doía da batalha estridente, e minha cabeça parecia que iria explodir. Não devia ter usado minha habilidade...

—--- Unm hun rum um. ---- não sei ainda por que ele tentava falar. Mas logo ele se da conta e começa a gesticular. Ainda bem que eu era capaz de falar em libra. ---- [O que ouve? A onde estamos? Que roupas são estas?]

—--- Não é a hola... logo logo te explico tudo. ---- não era a hora para ter um amigo confuso e perdido do meu lado, na verdade era o pior momento para isso. ---- Agola temos que conseguiu sail daqui com vida...

—--- [Esta bem. O que tenho que fazer?] ---- deus abençoe a pessoa que inventou libra; agora posso entender o que ele diz e tenho uma ajuda para sair daqui.

É complicado... E eu não tinha muito tempo para conseguir bolar uma grande estratégia de fuga. Apenas posso usar algumas armas que “arrecado” pelo caminho e estouro uma das fontes de energia apagando o quarteirão e aproveitando desta escuridão para vazar de lá.

Chego a minha casa com a ajuda de Humberto que agora fora de perigo eu poderia responder com mais calma. Porem é ele quem me passa mais informações, me dando bons indícios do que estava havendo naquela cidade.

E enquanto cuidamos de nossos ferimentos, ele me põe a par do que sabia.

*Conta que tinha vindo à cidade apenas por curiosidade, ele tinha ido morar na cidade vizinha após todo o tumulto e há dois anos havia vindo dar uma “olhadinha” no que estava havendo sendo capturado pela Xanda, uma bruxa que tinha em nosso bairro; que logo o vendeu a um dos lideres em troca de posto.

*Ele afirma que não tinha sido o único a ser capturado, e juntos invadimos a casa da bruxa:

—--- Não vai ser uma talefa fácil você sabe não é? ---- questiono para o vento, pois Humberto me abandona entrando pela janela da casa, sem o mínimo de coordenação e tática.

Vendo isso não tenho muita escolha a não ser entrar atrás dele antes que fosse morto ou pior.


Lá dentro uma casa típica de um bairro moderadamente rico havia sido convertida em uma estranha e mórbida caverna com cracas e musgo.

—--- [Rápido por aqui!] ---- ele me chama saindo de um dos quartos que mais se assemelhava a uma gruta. Rezo agradecendo a deus por ele ser mudo, crendo que se falasse teria dado um berro “ala” Cascão, dedurando nossa posição e planos.

Isso por que lá dentro encontramos vários outros jovens que estavam aprisionados em jarros como se fossem borboletas.

—--- Mas que dloga é esta...? ---- murmuro sem entender o que fazer; e recolhemos todos os frascos. Era melhor salvar todos do que derrotar a bruxa.

Porem na hora de sair o meu grande ajudante faz o que temia, ao derrubar um dos jarros e chamar a atenção da dona da casa.

—--- [Desculpa.]

—--- Não mesmo...

Ela desce as escadas.

A mesma velha gorda e estranha com um imenso nariz de aparência assustadora que nos atormentava na infância; com seus olhos faiscantes. Com toda a certeza ela havia trocado muitos jovens em troca de varias coisas.

—--- Que garoto bonito. ---- ela comenta ao se aproximar de mim. Me afasto.

Humberto me pega e arrastando-me para longe, e eu quase derrubo os jarros; corremos como loucos corredor a fora e parecia que aquilo não tinha fim; esbarrando em algo grande. Ela.

—--- Que garoto bonito. ---- ela volta a comentar se aproximando de mim e me agarrando pelo rosto. Sinto que são garras. ---- Gosto de garotos bonitos assim como você.

A empurro de cima de mim com facilidade, ela não se importa. Tentamos correr e ela estava na nossa frente novamente. Isso se repete varias e varias vezes, sinto que a estava divertindo e me irrito.

—---- [ O que vamos fazer? ---- ele me pergunta mole e cansado; sentia seu medo e desespero.

Paro por poucos segundos e penso, tento ir a meu próprio “palácio mental” relembrar como tínhamos a derrotado no passado. Mas se nós realmente tivéssemos a derrotado ela não estaria ali parada nos atormentando.

—---- [Cebola! O que vamos fazer? ---- ele me chacoalha ainda mais desesperado, me tirando de meu “palácio mental” e me atrapalhando.

—--- Saco... ---- murmuro encarando a velha que ria e me olhava de longe com seus olhos faiscantes. ---- O que ela quel? Blincar? Jogal?

—--- [ E como você acha que eu vou te responder isso? Tenho cara que entendo loucos? ---- seu medo já estava começando a me contagiar, mas ignoro. Ela não era invencível.

Se eu quero ser o mestre desta cidade não iria temer uma mera velha de nível baixo. Eu tinha de derrotar ela, e sozinho.

Iria provar para o mundo a minha grande capacidade.


A dor de cabeça é lancinante.

Mas minha obstinação e determinação era ainda maior.

Me aproximo deixando Humberto a tremer no chão, exausto de correr. Ela sorri de orelha a orelha dando a impressão de conseguir rasgar a própria pele neste ato horrendo; me segurando pelo rosto novamente. Erro fatal...

Fito seus olhos faiscantes como se eles pudessem me queimar as orbes, luto contra a dor e agonia que me traziam; e ela ri.

—--- Tão bonito... Como pode ser assim tão bonito? ---- ela ri e sorri passando as garras sobre a pele do meu rosto.

Dói.

Sentia que meus olhos estava sendo arrancados e todas as minhas córneas estivessem em chamas derretendo dentro da minha cabeça; era como se apenas este pequeno pedaço de mim tivesse sido enviado ao inferno, e a próprio estava a esmagar minhas orbes em suas mãos.

Ass: Negi Menezes da Silva _I_

OoOoOoOoOo OoOoOoOoOo OoOoOoOoOo OoOoOoOoOo


Entendo o que é a representação de estar no inferno sobre meu próprio corpo.

O ser a minha frente ri, mas por pouco tempo.

Logo minha dor se torna dela e ela me solta se contorcendo em vão, corre esbarrando em tudo com a esperança de se livrar de mim; porem nem a dor é capaz de me parar.

Uso a própria casa como arma contra ela e a derrubo sobre si.

Porem para quem pouco usa as habilidades isto é muito e acabo por desmaiar.

oOoOoOoOoOo

Eu morri?

Não. Não iria morrer por algo tão banal quanto isso.

Abro meus olhos e me encontro em um vaco tão infinito que não consigo desvendar ser tomado pelas travas ou completamente em branco. Minha confusão abrande muito mais que uma mente humana poderia sequer compreender.

Não estava respirando, não possuía tato; porem era capaz de sentir tudo mais do que nunca tinha sentido em minha vida. Como se meu corpo fosse uma armadura impedindo este tempo todo de presenciar tais sensações direto em minha alma.

oOoOoOoOoOo

Desperto em uma cama ao ouvir o tilintar de guizos.

Me ergo da cama e logo Humberto vem ate mim afobado demonstrando uma grande preocupação. Tento interroga-lo sobre o ocorrido mas minha voz não sai. Estava fragilizado.

Ele logo relata aos demais como eu havia derrotado a bruxa Xanda e libertamos todos os prisioneiros, apontando para os próprios que se aproximavam de mim e em meio a neblina da minha visão eu consigo reconheçer Luca.

Um pouco mais desperto posso olhar em volta e descobrir estar em um loft abandonado deitado sobre um simples colchonete.


Eles esperam pacientemente eu me recuperar para poderem seguir em frente, como quem cuida de um pai. Estavam morrendo de medo de tudo e viam em mim um ponto seguro.

Mas logo todos os garotos saem da cidade e me despeço deles na saída da cidade, porem Luca e Humberto não conseguiam sair; parecia que havia um tipo de barreira os segurando.

—--- O que é isso? Negi...?! ---- os olhos assustados dele fizeram os demais correrem ainda mais, enquanto o mudo se contorcia sem poder comunicar seu pavor com palavras.

—--- Eu não sei, mas vou descoblil. —--- saio de lá os abandonado para traz, vendo que me seguiam como filhotes assustados a procura de um guardião. ---- Se querem il comigo vão tel que sel úteis. Eu não vou plotegel vocês! Não vou il a um lugal segulo. Vou pala um local ainda piol que este, pol que quelo descobril o que esta lolando e impedil.

—--- T-tudo bem. ---- ele corresponde aceitando meus termos olhando para sua cadeira de rodas como se dissesse que não poderia ser muito útil. Mas ele não tinha escolha; ficar sozinho poderia ser o seu fim.


E mais tarde em minha casa nós descobrimos que Xanda tinha matado suas famílias assim que estas vieram atrás deles.


—--- Temos que fazer algo. ---- ele fala com voz firme mesmo com as lagrimas rolando pelo seu rosto. ---- Você esta certo! Temos que impedir eles! Não da pra fugir...

Apenas assino com a cabeça e saio do cômodo. Eles tinham de ter um tempo para seu luto.

Mas tomo suas dores para mim.

E se estes malditos forem atrás da minha família? Maria... Eu não iria deixar!

—--- [Tem uns alienígenas no meio de tudo isso ---- ele chama a minha atenção de uma maneira grosseira a o me virar da geladeira me pondo contra a pia. ---- [Vieram do Planeta Tomba. Isso quer dizer algo para você?

—--- Pior que sim... ---- murmuro enquanto me afasto já bolando um meio de acabar com os desgraçados, tentando me lembrar de como o fizemos no passado.

Não lembro.

Novamente, se tivéssemos os derrotado eles não estariam aqui.


Me empenho em minhas pesquisas nem me dando conta do tempo ou dias que se passam. Mas consigo o que queria, um modo de acabar com os invasores extraterrestres, com o intuito de tirar deles tudo o que sabiam.

Porem eu teria de fazer sozinho, não tinha como contar com o Luca ou o Humberto, eram medrosos de mais; mas eles me surpreendem ao insistir em querer ajudar e serem úteis. Via em seus olhos que fariam qualquer coisa para vingar suas famílias mortas. E me aproveito disso.

Meu plano era perfeito.

E sem Cascão eles sempre davam certo.

A base destes seres não era assim tão fácil de ser invadida quanto foram as demais. Ficava em pleno ar; isto é, voando para tudo quanto é lado sem uma rota sequer. Parecia que eles vigiavam a tudo; e como podiam se tornar qualquer um isso se tornava muito mais fácil.

—--- Vocês estão plontos? ---- questiono com um sorriso vitorioso, vendo a nave se aproximar de nós.

Tínhamos subido em um dos prédios mais altos da cidade e “eu” já tinha esquematizado toda a estratégia para derrubar estas coisas. Saltamos sobre o casco da nave e logo entramos.

Luca tinha um tipo de exo-esqueleto para andar, não era muito funcional mas não o deixava completamente inútil nestas horas. Ele era lento mas pelo menos era inteligente e sabia como andar. Já Humberto dava graças a deus por ser mudo, pois a cada inimigo que encontrávamos ele entrava em pânico, se pudesse falar já tinha alertado a nave toda. Pidalolas...

Eu já tinha coletado uma boa gama de armas no tempo que levei me infiltrando na Uniflora, e não fiz questão de deixar nenhuma delas para traz; afinal estava sozinho... e com mais dois só para atrapalhar.

Eles eram minha responsabilidade.

—--- Cebola você tem plena certeza de que o plano vai funcionar? ---- ele me questiona ainda tremulo pelo coice na arma. Era como brincar de vídeo game, nossos inimigos não eram seres humanos.

—--- Se duvida de mim pol que veio? ---- o respondo de atravessado e sigo meu caminho. Meu alvo era o centro da nave não a confiança dele.

—--- É que pelo que me lembro de você. Seu planos nunca...

—--- Cala boca. ---- tapo sua boca com minha mão. ---- Vai chamar a atenção indesejada. ---- sigo o caminho.

A nave era estranha.

Muito maior por dentro do que por fora, ate parecia magia ou a "Tardis" do "Doutor uhuu". Mas logo chegamos ao centro.


Uma coisa bizarra em forma de luz que emanava um som hipnotizaste, no centro da sala variando entre todas as cores que existia neste mundo, pulsando e dançando com nossas mentes.


—--- Olha só o que temos aqui. ---- um ser aparece por de traz de nós e logo mais dois deles, cada um tomando a forma de um de nós. ---- Não é todo dia que temos visitas.

Já era de costume destes seres sem uma aparência fixa virar aqueles com quem iriam lutar; poderia ser para igualar o poder ou trazer uma estranheza geral, mas para mim não passou de burrice pois assim que o terceiro se converte no Luca ele cai no chão ficando vulnerável a nós.

No susto outro tenta alertar aos inimigos enquanto eu segurava “a mim mesmo”, só que o cara que ia falar era Humberto coisa que não rende lá muito bem. Para nossa alegria.

No fim fica apenas o que se converteu em mim contra três. E lógico... ele morre.

Eles absorvem o DNA de alguém pagando todos os seus pontos fortes assim como os fracos, seja aparência ou conhecimento. E eu os faço pegar Luca e todos não podem mais correr quando a nave é posta para explodir.

Simples assim.

Ass: Negi Menezes da Silva _I_


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sei que esta cheio de referencias neste cap. ^_^
Se você se lembra na original estes bichinhos tinham a cara do castão, tendo como única diferença um furo no pé. Não soube o que fazer com o furo mas o resto aproveitei bem ^_^ Sim o nosso lindo NEgi vai aprontar muito e dar uma limpada no tabuleiro para o grupinho. Isso antes de voltar. ^-^ Que foi ? Claro que ele vai voltar! Você ainda tinha duvidas ?)