Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 34
Despertar forçado.


Notas iniciais do capítulo

(Sendo suuuuper honesta. Era para nem mostrar a briga do NEgi mas quis enrolar para mostrar o que ouve com o povo ai me empolguei na luta anterior e agora nesta. ^_^ deixa o troca letras mostrar que é bom!Vamos brincar? Deixo vocês fazerem perguntas aos “personagens” nos comentários e responderei a todas nas notas de rodapé. ^_^ parece algo divertido. Então podem extrapolar ok. Rsrs já criei tudo sobre eles, pelo menos espero ter criado kkk)



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Eu vi quando ele se aproximou.

Percebi que tinha algo de errado com o modo que ele nos olhava.

Afoito, desesperado e completamente desiludido.


Quando seus lábios tocaram os meus, senti uma faísca; algo estranho invadir meu corpo e em segundos todas as minhas forças se esvaíram. Me senti fraca e indefesa, e depois...

Não senti mais nada.


Vi o mundo tombar, senti algo escorrer sobre mim e o pânico de todos ao meu lado; presenciei o Cascão ser ferido.

E depois... o vazio.

~*~*~*~*~*~*~*~

—--- Corda prima! ---- levanto o rosto todo babado do travesseiro e dou de cara com o Francisco todo sorridente ao meu lado. 

—--- O que faz aqui? ---- me levanto preguiçosa e olho envolta me encontrando em um mundo branco. Não estava mais na cama. ---- A onde estamos?

—--- Ora! Oce num tinha me ascrivinhado pu mor deu i ajuda oce na cidade?–--- ele me estende a mão e me vejo em pé, novamente na frente do meu carro como se fosse o dia em que parti. ---- Oces da cidade tem mania de durmi di mais.–--- o olho novamente e o encontro criança. Aquilo era um sonho?

~*~*~*~*~*~*~*~

Desperto com o cheiro de fuligem.

Levanto meus braços e sinto uma poeira sobre todo o meu corpo; quando finalmente abro meus olhos posso ver que toda a base tinha desaparecido.

Eu me sentia bem.

Muito bem na verdade.

—--- Gente? A onde vocês estão? ---- me ergo e começo a procurar pelos meus amigos. E como fantasmas eles vem surgindo dos escombros, um a um. Todos bem, sãos e salvos.

—--- Eu... não entendo. Estávamos perdidos. Vocês tinham morrido eu vi. ---- o Cascao parecia exaltado e assustado, mas eu estava muito feliz, eufórica na verdade. E não sabia explicar por que.


—--- Ela podia dominar ele. E com isso intensificava seus poderes. ---- uma voz fina e tímida corta as discutições e todos se voltam para Magali que ao fundo se aproximava de Dc que estava desacordado no chão. Trazia com sigo um objeto estranho, pulsante e brilhante em um tom vermelho vivo. ---- Mas ela tinha de dar as ordem ao avesso também. Quando era perdeu a cabeça por culpa do Xaveco, cometeu um grande erro. ---- a olhávamos como se esta pudesse nos dar todas as respostas do mundo, enquanto ela punha o objeto sobre o peito de Dc e este se fundia a ele. ---- Ordenou que nos matasse. Então... ele nos curou.

—--- Este ... isso ai é... ? ---- o Nimbus se aproxima e pergunta sem perguntar.

—--- Sim era o coração do David. Era assim que ela o dominava. ---- ele sorri com a resposta dada e passa a mão sobre seus cabelos. ---- Virar a gravidade, inverter nossos poderes, lutar e nos regenerar... foi muito desgastante. Mas ele ficara bem.

—--- A primeira missão da gangue ta cumprida galeraaaaa! ---- a Denise grita e logo todos estão a rir e comemorar.


Olho para o Chico e ele me cumprimenta com um aceno de seu chapel. E eu não sei se aquilo tinha sido apenas um sonho ou real.


oOoOoOoOo

—--- Vai ter festa? ---- ele questiona se levantando ao meu lado. Não tínhamos uma área medica e tinha nos posto na mesma cama, já que ambos estávamos mal.

—--- Do Contra? Esta falando normal... ou eu não entendi bulhufas. ---- afirmo feliz, e me levanto. Não iria ficar ali deitadinha junto dele.

—--- Logo vai passar. Já disse que é um efeito de desgaste. ---- ele explica com um ar de aceitação forçado, mas eu estava muito feliz de ver ele bem. ---- Mas eu quero aproveitar que agora fica fácil de vocês me entenderem. ---- senti que vinha coisa ruim quando ele se ergueu da cama e chamou a atenção de todos para si. ---- Foi tudo uma armadilha. Vocês foram trazidos para esta cidade, e agora não vão poder mais sair. Era isso que eu estava falando ao telefone quando...

—--- O que? Como é que é? ---- indago o interrompendo, não podia acreditar no que ele me dizia. ---- Todos nós voltamos pelo nosso trato e...

—--- Você não pode ser tão idiota para acreditar nisso. Mônica você tem mais capacidade que isso. ---- ele me encara, me ofende e eu não posso fazer nada contra. Sinto que não posso ir contra o seu raciocínio. ---- Timótio e Jeremias estão aqui desde do ano passado. Cada um veio por um motivo. Cássio quis se vingar pelo que fizeram com os amigos dele, ele nem se lembrava mais de vocês ou deste trato infantil. ---- ele continua falando e expondo verdades que eu ignorava com fervor. Ate o momento. ---- Ate mesmo a própria Carmem disse que tinha vindo para ser modelo, atriz... dani-se era algo frívolo.

—--- Mas então... ---- Magali tenta falar, mas logo se cala, a conversa silenciosa toma conta e aos poucos vai tomando poder e criando voz. ---- Então eles nos querem aqui... Por que? Por que bem nós? Éramos apenas crianças! Por que tudo isso? ---- ela se exalta e concentra todas as nossas perguntas em si.

—--- Eu não sei... ---- ele responde duro e frio e logo aponta para um canto da sala. ---- Mas “ele” sabe.

O Do Contra tinha apontado para Franjinha que parecia querer fugir do lugar aos pouquinhos, parando assim que é visto.

Eu não entendo, ninguém entende!

Mas ele suspira e encara o Do Contra de volta como se o condenasse por ter o dedurado daquela forma.

O clima fica tenso.

Tanto que poderia cortar com uma faca, e nem mesmo "eu" me meto entre os dois que se entre olhavam como se estivessem prontos para se destruir em combate.



—--- Tudo bem é verdade. O “do avesso” ai não esta mentindo. Eu sabia de tudo. ---- depois de um tempo o próprio Franjinha resolve falar. ---- Eu sabia desde que vocês explodiram a fabrica. Eu vi no ar... percebi o que deveria ser...

Todos emudecem ouvindo seus relatos, sua confissão.

—--- Eu estava dentro do projeto. Não os ajudando, mas indo em contra partida... Então quando tudo explodiu eu sabia seus efeitos. ---- ele para e olha para todos nós. ---- Vim morar no bairro do limoeiro apenas para ficar de olho no “coelho amarelo”, mas... Fiz amigos. ---- ele voltava a fitar o chão as paredes e o vácuo, tudo parecia mais relevante que olhar para um de nós. Não conseguia os encarar cara a cara. ---- Então temi pela segurança de vocês e fiz proteínas. Os sheikes bobos que vocês tomavam em minha casa. Isso iria inibir o efeito das coisas... que eu queria evitar. Mas com a explosão da fabrica sabia que o efeito iria...

—--- Nos dar poderes? ---- Denise se proclama o encarando.

—--- Se não fosse pelos poderes... Unf! Se o efeito colateral não fosse este seria a morte. Amenizei. Mas não contei com o fato de o gás ser contagioso. Chovinista, Floquinho. Ate mesmo o sansão teve muito contato direto com o gás. E seus pais... Sobreviveram pelo contagio.

—--- Mas eu não tenho poderes. ---- um voz fina e sentida surge. Marina era a que mais parecia desconfortável com tudo aquilo. ---- Eu me lembro bem que naquele dia estava em casa desenhando. Quando ouvi a explosão e fui sair, mas você surgiu na minha casa e não deixou. Pegou este meu lápis e me ordenou que o escondesse com a minha vida. Nunca senti tanto medo de alguém quanto senti aquele dia de você. ---- ela relatava e tremia, o olhar de espanto de Franjinha era doloroso. ---- Mas meus pais surgiram e você tirou um destes vidrinhos de fazer química e tacou no chão. O gás subiu e só ouvi sua vos me pedindo perdão. ---- a voz tremula dela ia ficando cada vez mais fraca conforme ela ia relatando, parecia que iria chorar ali mesmo. ---- Só me lembro de acordar na casa de paia do papai e... ver no jornal que o Limoeiro tinha sido interditado. E então te obedeci... e escondi o lápis.

—--- Eu não queria te assustar. ---- ele solta como uma suplica se aproximando dela, podia sentir sua dor e arrependimento. ---- Eu só queria te tirar de lá evitar que fosse contagiada.

—--- Esta tudo bem eu entendo. Mas o que eu não entendo é... Como você sempre foi tão esperto? Todos nós pioramos nossa habilidade depois do gás. Mas você... Você esta igual. ---- ela afirma questionando, evitava olhar para ele, mas depois o encara com fervor, como se finalmente tivesse a coragem para perguntar. ---- Mesmo quando crianças eu nunca vi os seus pais. Você vivia sozinho lá não era? Você não foi afetado pelo gás assim como eu... Então... o que você é?

Ele para.

Sinto um ar gélido varrer o clubinho e posso ver suas mãos tremerem e o sangue deixar sua face.

Ele estava com medo.

Não!

Estava desesperado... A mascara tinha caído o jogo acabado e ele não tinha mais o que dizer a não ser a verdade.

Ass:Mônica Sousa


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Notas finais do capítulo

Mais uma recomendações para que leu o TMJ jumenta voadora, com eles crianças ----> http://issuu.com/tmjtudo.com/docs/monica_panini_94 e só referencias que são citadas http://issuu.com/isaquepinheiro/docs/casc__o_94_panini_-_os_novos_amigos. BJs)