Velhos Segredos escrita por Gabi Rollins


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

como eu disse, não escrevo nada muito detalhado, espero que vocês gostem, não esqueçam de comentar e favoritar, os personagens não pertencem a mim, e sim ao Dick.
BOA LEITURA !



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( CAPITULO NARRADO PELA DETETIVE ERIN LINDSAY)

Jay me olhou e percebeu que eu estava chorando, ele trocou olhares com o Adam, acho que estavam falando de mim, Antônio sentou em sua mesa, e eu sentei na minha, percebi que Hank me olhava ele com certeza percebeu, ele me conhece como ninguém, levantei, passei por todos e fui em direção ao banheiro, precisava lavar o rosto, melhorar o semblante talvez, quando saí vi que Antônio estava falando com o Sargento, sabia que ele falaria sobre a preocupação que eu estava, e talvez, até que eu estava chorando, mesmo não precisando falar para claramente saber, eu saí me sentei e peguei as papeladas do caso que estamos investigando, as testemunhas já tinham dado seu depoimento, e já tinhamos os dois suspeitos, o caso já estava montado, nós apenas precisamos prende-los, embora não fosse tão fácil assim, olhei para Jay que também me olhava, ele desviou o olhar, então me levantei e fui até ele:

– Hey ...- disse desanimada e sem jeito

– Eai. - respondeu sério

– Desculpa por hoje, não era nada com você

– Era com quem?

– É complicado Jay.

– Tudo bem, vi que Antônio já resolveu

– Está com ciumes?

– Não, apenas acho que deveria falar mais comigo, sou seu parceiro

– Tem razão, eu vou te contar tudo que você precisa saber, mas isso não é um dos casos

– Tá, você que sabe, só quero que saiba que eu estou aqui para você se precisar, tudo bem?

– Obrigada Jay- respondi fazendo carinho em seu rosto

Voight saiu da sala junto com Antônio, me olhou no fundo dos olhos, primeiro contato visual da manhã, e então ele disse:

– Já é 12:30, vamos fazer uma pausa para o almoço, comam e se preparem, logo depois iremos entrar na casa de Marco Blue, e assim chegaremos ao segundo atirador, graças as câmeras de segurança, que capturaram os rosto, e um já foi localizado

– Certo Sargento.- disse Adam e todos concordaram.

Fomos almoçar em um restaurante do outro lado da rua da unidade, foi tranquilo, Hank ainda não falou nada diretamente comigo, talvez Antônio nem tenha falado nada, eu também não quis puxar muito assunto, nos preparamos e fomos as buscas, entramos na casa do Marco e o pegamos, Marco era alto, 1,80 aproximadamente, tinha cabelos pretos e lisos,olhos azuis como o mar, devia ter uns 30 anos no máximo, era um bandido bem procurado, era conhecido como assassino de aluguel, e então eu e Hank começamos a interroga-lo:

–Vamos, diz o nome do seu parceiro, você já está ferrado.- eu disse para Marco o encarando com uma cara de séria, eu estava sentada e Hank estava em pé, ele me olhou se levantou e começou a caminhar pela sala, sem dizer nada, quando então ele disse:

– Se você fosse inteligente, iria colaborar conosco, mas parece que não é assim tão fácil para você não é? Afinal, você não é inteligente, é um otário- ele disse se aproximando do criminoso com aquela cara que só ele consegue fazer, e então Marco não disse nada, ele me olhou e olhou para Hank e disse:

– Ta comendo ela não é? - disse ele rindo, Voight o pegou pelos cabelos negros e bateu sua cabeça duas vezes na mesa, e quando o soltou ele disse:

– Para o seu bem, nunca mais repita isso, ou eu te mato! - ele estava furioso, ele estava furioso

– Fala sério, você toda linda e gostosinha, deixa esse velho babaca te comer, se eu te pego te mostro como é que é, por que não você não vai na minha casa, eu te deixo atravessar- respondeu ele rindo e então eu disse:

– Cala essa boca, só está piorando sua situação, não sabe o que esta dizendo

– Eu estou te avisando , se falar isso de novo, eu te levo para jaula e te mato - disse Hank quase pulando em seu rosto

– Então me leva gostosão- disse ele rindo sem medo de Voight

Hank pegou ele pelos cabelos deu dois socos no olho direito, e saiu arrastando lá para baixo, eu sabia que o sargento iria quebrar ele, então eu só ri e fui me juntar com os outros, depois de alguns grandes minutos Voight apareceu limpando as mãos que estavam cheias de sangue e disse:

– Jesse four, é o parceiro dele, está tarde, vamos pega-lo amanha bem cedo, alguém vai fazer hora extra?

– Eu vou. - falou Kevin do outro lado da sala

– Eu também, adiantar a papelada atrasada - Falou Olinsky

– Alguém mais? - depois de alguns segundos o sargento complementou: – Boa noite então.

eu estava juntando minhas coisas e me preparando para sair quando percebi Hank me observando e depois ele se aproximou de mim e disse:

– Erin?

– Hank.

– Porque não saímos para jantar hoje?

–Tudo bem...só vou terminar de arrumar minha mesa

– Ok, vou pegar meu celular e minha carteira

ele saiu e foi em direção a sua mesa, achei estranho ele ter vindo me convidar para jantar, mas aceitei, ele está parado me esperando, melhor eu ir

– Pronto, vamos?

– Claro Er, vamos no meu carro? depois eu te trago aqui e você pega o seu carro, pode ser?

– Pode ser

ele saiu e eu fui ao seu lado, no caminho não trocamos muitas palavras, nao sabia exatamente o que falar, e nem se ele sabia que eu tinha chorado essa manhã, eu espero que não, não quero parecer fraca, chegamos ao restaurante estou nervosa, não quero que ele pergunte sobre a Bunny, mas, se ele perguntar terei que falar...

NO RESTAURANTE

eu pedi um macarrão a moda italiana, e ele pediu frango ao molho de ervas, depois que pedimos ele me olhou e disse:

– Justin sofreu um acidente no exército, ele se machucou feio, mas acho que vai sobreviver, ele não vem para casa nas férias no final do ano.

– Mas ele ficará bem não é? - perguntei preocupada, eu sabia que algo tinha acontecido, e então ele me respondeu

– Vai sim, assim espero, só fiquei preocupado por não ter notícias dele.

– Sabia que você não estava legal.

– Mas vamos falar de você, Antônio me contou que...

– Ele tem mesmo uma boca grande - respondi interrompendo antes que ele terminasse a frase

–Não precisa ficar tão preocupada comigo, desculpa se tratei você mal, não foi intenção

–Tudo bem, tudo bem, deixa pra lá

–Não, não está tudo bem com você, ele me disse que você brigou com a Bunny, o que aconteceu?

–Hank...

–Me conte Er

– Ela estava brava comigo, a gente acabou discutindo.

– E porque ela estava brava?

– Ela ficou chateada, e disse que eu só dava bola pra você, e que ela era meu sangue, e que eu saí de dentro dela, mas me esqueci de onde eu vim, e quem eu sou de verdade

– A Bunny não muda, ela não sabe que pra mim você é como uma filha? eu daria minha vida por você, você foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida,eu amo você! - ele disse e logo olhou nos meus olhos, que já estavam cheios de água

– Hank, eu amo você, você é como um pai pra mim- falei pegando nas mãos dele e ele sorriu.

Chegou nossa comida, comemos, rimos brincamos, e depois fomos para casa, foi tão divertido, a tempos não ria assim com Hank, ele estava diferente, feliz, ele diz que estar comigo alegra ele, ele me alegra, estou tão feliz por ter feito as pazes com ele, amanhã tenho que trabalhar cedo, já são uma hora da manhã,recebi uma mensagem do Antônio dizendo que precisa falar comigo, ele quer falar comigo á uma hora da manhã? será que está tudo bem com ele? disse para ele vir aqui em casa, coloquei uma roupa e o esperei, ele chegou quinze minutos depois, alguém bate na porta, vou atender:

– Antônio? está tudo bem? entra

– Erin, tem algo que eu preciso falar.- ele diz andando de um lado para o outro com as mãos na cabeça, passando por aqueles cabelos pretos e negros e então ele disse:

– Erin... eu olhei para ele e vi que ele estava um pouco alto, deve ter bebido, mas era quinta feira, e então ele veio e me beijou, um beijo calma, saboroso, e lento, ele me colocou contra a parede e continuou me beijando, achei que ele estava fora de si, então o empurrei e disse:

– Antônio, você está bêbado, melhor ir para casa

e então ele me beijou de novo e me segurou pela cintura, apesar de eu não ter pensado nele desse jeito, ele beijava bem e eu sempre achei ele muito bonito, eu comecei a beija-lo também, passei a mão pelas suas costas por baixo daquela jaqueta preta que ele foi tirando e eu enrosquei minhas pernas em sua cintura, e ele me levantou e continuou me beijando, e então eu pensei, não é certo transar com alguém que está bêbado, então eu o empurrei do lado, dei alguns beijos e ele se deitou no sofá, estava tão bêbado que acabou pegando no sono ali mesmo, então eu fui dormir, caramba, Antônio está na minha sala depois de nos beijar-nos, o que eu vou fazer amanhã? e se Hank descobre? é melhor eu dormir, e amanhã eu vejo isso, caramba, acabei de beijar Antônio, ou melhor, ele me beijou não é...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, logo posto outro capitulo, não esqueçam de comentar e obrigada por ler, beijos!



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