Velhos Segredos escrita por Gabi Rollins


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

É minha primeira fic, não gosto de escrever nada muito detalhado, mas acho que vai ficar bem legal de ler, não vai ser uma história muito grande, mas acho que vocês vão gostar, boa leitura, não esqueçam de comentar e favoritar ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/592696/chapter/1

( CAPÍTULO NARRADO PELA DETETIVE ERIN LINDSAY )

Era uma manhã calma no distrito 21, eu cheguei quinze minutos antes de começar o turno, Jay estava conversando com Antônio e Adam na sala de café, Kevin estava preenchendo alguma papelada do dia anterior, Alvin ainda não tinha chegado, e Hank, estava em sua sala, que estava com a porta fechada, parecia que ele estava preenchendo alguns papéis também, prestei atenção na sua face, cansada, com cara de quem não dormia a dias, e um semblante sério, mas como se estivesse prestes a desabar, então me aproximei da sala a onde estavam os meninos ,e perguntei :

– Alguém sabe se o Voight está bem?

– Acho que sim, ele foi o primeiro a chegar como de costume, quando cheguei ele já estava em sua sala. - disse Antônio

– Por quê?- perguntou Adam com um semblante confuso e a sobrancelha levantada, Jay continua calado.

– Ele está com uma cara de quem não dorme á dias. -falei rindo, mas com um pensamento de preocupação.

– Daqui a cinco minutos vai começar o nosso turno, por favor, temos mais o que fazer do que ficar nos preocupando com o Voight, ele é durão ,relaxa- se pronunciou Jay com um tom debochado e dando um largo sorriso

– Tem razão, é paranoia minha. - falei dando uma larga gargalhada e entrando na brincadeira, quando então Alvin bate na porta e fala:

– Parem de risadas, só falta dois minutos para começar o nosso turno.

– Já vamos, calma ai papai!

– Cala a boca Jay.- respondeu o mais velho dando de ombros e seguindo em direção a sua mesa

– Ele tem razão, vamos logo. - respondi rindo

Saímos da sala, e nos sentamos cada um em sua mesa, mas Antônio ainda conversava com Adam, Jay lia alguns papéis, já tinha começado o turno, então decidi adiantar a minha papelada, estava quase acabando, fiquei surpresa de ainda não termos nenhum caso, olhei no relógio, eram dez horas, achei estranho Hank não ter saído da sala e ter dado Bom dia, e falado alguma coisa como o de costume, agora mais que nunca, eu tinha certeza, algo aconteceu ele nunca agia daquela maneira, eu olhava pra ele da sala e é como se ele fosse de pedra, só estava com aquela cara brava de sempre, mas eu, mais que ninguém , sabia que algo tinha acontecido para o Sargento estar agindo dessa forma, afinal, morei com ele por mais de dez anos, ele é como um pai pra mim, salvou minha vida, toda vez que eu o vejo assim, sei que algo aconteceu, conheço Hank, chega de preocupação, eu vou ir falar com ele, não , não vou, assim começa uma briga nos meus pensamentos, decidi ir, vou falar com ele, me levantei, peguei meu celular, coloquei no bolso e fui até sua sala, bati na porta e esperei até escutar um ''entre'' daquela voz rouca:

– Sargento?

– Lindsay

– Posso falar com você um minuto?

– Seja breve- respondeu ele desviando o olhar para os papéis em cima da mesa e pegando uma caneta, ele estava indiferente, não quis fazer muito contato visual comigo, talvez porque soubesse que eu iria perceber a tristeza em seu olhar, quando me dei conta que tinha ficado quase um minuto calada, respondi:

– Está tudo bem?

– Sim, está tudo bem, porque não estaria? .- devolveu a pergunta ainda não olhando para mim.

– Hank... Eu conheço você mais do que me conheço, não sei se está tudo bem.

– É claro que está, só estou estressado.- por algum motivo ele ainda não olhou para mim.

Antes de mim responde-lo, Antônio bate na porta e a abre, ele estava com um semblante preocupado e então ele disse:

– Desculpe interromper, dois adolescentes acabaram de ser mortos a tiros na Avenida 58.

– Tudo bem Antônio.- respondeu ele se levantando e indo até a porta, passou por mim, e se direcionou para todos.

– Halstead, você e Lindsay vão na frente , Eu e Antônio já vamos, os demais ficam na unidade aguardando informações e cuidando da papelada e possíveis emergências

– Certo Sargento. - respondeu Jay chamando Erin com a cabeça

Estávamos a caminho, eu dirigia como sempre, estava um silêncio no começo, e então Jay me perguntou:

– Por que o Sargento está de mau humor hoje?

– Eu não sei Jay.

– Em relação ao Voight, você sempre sabe.

– Mas dessa vez, sei tanto quanto você.

– Ok.

O silêncio continuou no carro até chegarmos ao local, descemos e fomos falar com um policial que estava cuidando do caso até nos chegarmos.

NA AVENIDA 58:

– Detetives, chegaram rápido, os atiradores estavam bem perto, eles deram um tiro na cabeça de April Pastril e dois tiros no peito de seu irmão Alec Pastril, os dois morreram na hora, segundo os pais eles estavam indo visitar os avós na Avenida 63, a 5 quadras daqui.

– '' Os atiradores''? - perguntou Jay confuso

– Sim, eram mais de um, e foi planejado, segundo testemunhas que passaram na hora do ocorrido eles pararam em uma moto azul, desceram cada um de um lado, atiraram e seguiram na moto, tudo durou cerca de 1 minuto, eram profissionais.

– As testemunhas anotaram a placa, ou o modelo? - perguntei

– Acho que anotaram a placa, eu os mandei em uma viatura para o seu distrito para depor.

– Obrigada policial - respondi e saí caminhando até o carro.

– O Policial já pegou as gravações do ocorrido e as testemunhas estão á caminho, vamos para o distrito - Falou Jay me olhando fixamente

– Eu sei o que fazer Halstead, não precisa me dizer.

– Tudo bem, desculpa, só falei Erin.

– Entra logo no carro.- respondi abrindo a porta e entrando, ele me olhou com um olhar bravo, mas não discutiu, entrou no carro logo depois de mim.

Até chegarmos ao distrito, foi um completo silêncio, Jay me olhava, mas não falava nada, ele sabia que eu estava irritada por não saber o motivo da ‘’tristeza’’ de Hank, para eles, ele poderia estar apenas estressado, sendo o mesmo sargento durão que estão todos acostumados,mas para mim, é diferente, sei que ele não está bem, isso está me sufocando por dentro, nem me dei conta já estamos perto do distrito, voltei meu pensamento ao carro, estacionei e saí, joguei a chave no Jay, e saí quase que correndo daquele carro, sabia que se eu não saísse eu teria um colapso, Jay ficou me olhando, muito triste, ele acha que é por causa dele, mas, não posso explicar o verdadeiro motivo dessa angústia, como eu poderia falar que passei a noite toda bebendo, briguei com a minha suposta ‘’mãe’’ e ainda cheguei no distrito e vi alguém que eu considero como meu pai realmente mal, será que algo aconteceu com Justin? Eu queria saber, mas acho que não tenho a coragem de perguntar de novo, quer dizer, ele precisa de mim, eu deveria ir mas, sei lá, não sei se devo, estou sentada na porta dos fundos da unidade, alguns oficiais vem aqui para fumar, mas até agora ninguém apareceu, comecei a pensar na briga que eu tive com a Bunny, as palavras dela não saíram da minha cabeça, acho que ela tem razão, ultimamente eu só tenho pensado em mim mesmo, e em como eu devo ser uma boa detetive,sim, ela tem razão, eu quis esquecer de onde eu vim, é muito difícil lidar com ela, ainda sinto muito ódio, sem eu perceber, comecei a chorar, foi inevitável, quando eu levantei a cabeça, Antônio estava me observando:

NO PÁTIO DA UNIDADE:

– Atrapalho?

– Não tudo bem..- respondi ainda chorando

Ele não falou nada, apenas sentou do meu lado e me abraçou, eu não aguentei, tantos problemas, e tudo que eu já passei, como se tudo estivesse misturado em uma bola de neve, eu realmente não estava bem, comecei a chorar em seu ombro e ele me consolava, quando finalmente me acalmei e consegui me recompor, ele limpou minhas lágrimas e falou:

– Você é mais difícil de encontrar do que o Voight.- ele disse com um tom de brincadeira

– Parece que sim..

– Quer me contar porque está chorando?

– Antônio... ontem briguei feio com a minha mãe, ela me disse tanta coisa, como que eu vou acabar velha e sem família, e que talvez, eu só pense em mim mesmo, apesar de eu ter bebido a noite inteira, e chegado aqui como se nada tivesse acontecido, aquelas palavras acabaram comigo, e hoje eu chego aqui, e vejo o Hank daquele jeito...

– Que jeito Erin?

– Triste, bravo, confuso, ele nem quer falar comigo, por algum motivo, ou simplesmente não está bem hoje, algo aconteceu, mas ele não fala, é muito durão para isso.

– Escute: o Hank sabe se cuidar, ele sabe o que faz, e ele está bem, se você subir lá, vai ver que ele não está mais de mau humor, foi só impressão sua, ele estava estressado, relaxe Erin...

– Sério? Ele está de bom humor?

– Logo que vocês saíram, ele começou a ser o mesmo sargento de sempre

Eu fiquei calada, confusa, ele está bem? será que eu o deixei mal, ou exagerei?

– Mas o Jay, ele chegou bravo, quase socou tudo que viu pela frente, vocês discutiram?

– Não, eu que... eu que o tratei mal para falar a verdade, eu devia me desculpar com ele

– Tudo bem, mas antes disso, quero dizer para você, que a Bunny não tem direito de falar isso, ela não foi uma boa mãe, e talvez passe a vida toda tentando ser, mas, você, sabe quem você é, não se deixe abater, você sabe o que faz, é igual ao Hank, mas de um jeito meigo , doce e as vezes bondoso de tratar as pessoas.

– Você acha isso mesmo de mim?- perguntei olhando nos olhos dele

– Com toda certeza do mundo- ele sorriu

– Obrigada- eu o abracei – Vamos, tenho que me desculpar com o Jay, antes que eu chore de novo- ri

– Ok- disse ele se levantando

Nós levantamos e fomos saindo precisamos realmente subir, meus olhos estavam vermelhos e inchados, todos iriam perceber que eu estava chorando, mas eu nem estava ligando naquele momento, me apoiei em Antônio e fomos indo em direção á inteligência, estava pronta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem pelos erros de português, logo posto outro capitulo.OBRIGADA POR LER, E NÃO ESQUECEM DE COMENTAR ESTOU ABERTA A CRITICAS E ELOGIOS, BEIJOS.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Velhos Segredos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.