The Days escrita por Anne P


Capítulo 12
Capítulo XII ✖ Você é meu lar


Notas iniciais do capítulo

Hey galeraaa! Como estão?
Eu estou tão feliz mais tão feliz q consegui termina o cap em uma semana (uma semana e alguns dias, mas n demorei mt como da ultima vez) Bem... vamos aos importantes

1° Sinceramente estou decepcionada com as minhas leitoras, pq só tive um comentario no cap passado, e The Days foi uma fic que... eu me apeguei bastante pq ao contrario de GF (q foi excluida recentemente), TD sempre teve bastantes comentarios e receber só um me dx pra baixo.

2° Como ngm tocou no assunto TD não terá 2° temp pq 'parece' q vcs não querem, então não terá e isso tbm me dx pra baixo pq eu ate tinha imaginado umas coisas bem legais.

3° Chega de reclamar, cap dedicado a Mim Spanic, obrigado por comentar ^^

4° Mt obrigado tbm a Lie q é minha beta ♡¬♡
Agr sem mais delongas...
Boa Leitura!



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Algumas semanas depois, que havia me mudado para Sydney conheci Mark, um garoto que na época era bem magrelo, com um tom de pele não muito bronzeado. Ele geralmente ficava no seu canto, não era de falar muito mais não seria exagero dizer que ele conhecia grande parte dos alunos do nosso atual colégio na época.

Isso me fazia questionar porque um garoto tão popular que conhecia a todos e todos o conheciam ficava sozinho, no canto, sem conversar com ninguém ou tentar ser amigo de alguém.

Ao certo, nunca consegui responder essa pergunta, mesmo depois de telo conhecido e depois o mesmo tendo se tornado meu amigo e não muito tempo depois namorado. Ele era fechado e estava sempre pensando em algo, algo que nunca me dissera o que é... Só sei que ele me fazia sentir única e especial, e quando dei por mim lá estava ele como se me conhecesse a anos, sabendo todos os meus defeitos e qualidades e sempre estando ali por mim, e eu lá por ele. Ele me lembrava de lar. Não um lugar em especifico como minha casa ou New York, não esse tipo de lar. Fazia me sentir confortável e a vontade como se estivesse no meu lar e eu acho que foi isso que eu mais gostei nele, fazendo-o ate hoje ser alguém especial. Não me esquecerei de Mark tão cedo, mesmo que futuramente comece a gostar de outro cara, ele se tornou alguém especial e eu sinto que até hoje sinto algo muito forte por ele, não como namorado e sim como amigo, e eu sou muito grata a esse amigo.

De alguma forma Nicholas me lembrava de Mark, e eu não sabia ao certo o motivo já que o conhecia há tão pouco tempo, mas em algum momento, dentro de seu carro, quando estávamos cantando Ironic de uma maneira tão engraçada que minha barriga já doía de tanto rir, eu soube lá no fundo que Nicholas seria outra pessoa especial na minha vida que não conseguiria esquecer tão fácil.

Quando paramos em frente a uma lanchonete, me veio o frio na barriga ao me lembrar de que logo estaríamos junto aos seus amigos, e de alguma forma aquilo não me agradou, só sabia que gostaria de voltar à fita para o momento em que estávamos dentro do carro, só nós dois cantando as musicas do radio enquanto riamos um do outro devido a voz desafinada do outro – que no caso era a voz dele.

Desci do carro meio contra gosto, mas ainda com um sorriso nos lábios e andei lado a lado com Nicholas até a entrada da lanchonete, era um lugar grande com um chão listrado em vermelho e branco e com teto e paredes na cor azul marinho. No meio do estabelecimento aviam mesas de metal de quatro lugares já nos cantos aviam sofás de camurça na cor vermelha encostados na parede com lugar ate para 10 pessoas e uma mesa de metal. Em uma das mesas ao fundo da lanchonete vi os gêmeos junto de Evangeline e Lara e mais dois garotos que para mim eram desconhecidos.

Nicholas ao avistar seus amigos, me puxa pela mão ate a mesa deles, e tal ato me faz corar ao perceber que quando nos aproximamos tanto os gêmeos quanto as garotas repararam em nossas mãos dadas, menos os dois garotos que estavam focados de mais em me analisar de rosto e corpo para reparar em um simples gesto.

Um dos garotos tinha cabelos castanhos e encaracolados, seus olhos eram verdes e continha uma quantidade mínima de espinhas na testa e nas maçãs do rosto, eu chutaria que não tem mais de 15 anos o outro já aparentava ter por volta da minha idade e tinha olhos castanhos escuros, seu cabelo era castanho e ao contrario do outro era liso e comprido o bastante para fazer um pequeno rabo de cavalo e isso lhe dava certo charme.

— Maby esses são Oliver e seu irmão mais velho Charles, eles são primos de Lara e estudam no colégio vizinho. — Falou Nicholas nos apresentando, dei um pequeno sorriso tímido que Oliver – o mais novo –, retribuiu com um igualmente tímido já Charles deu um grande sorriso, daqueles radiantes.

O sofá que tinha formato de ‘U’ com a mesa ao centro eram ocupados da seguinte forma: gêmeos em uma ponta, meninas de outra e os irmãos ao meio. Fazendo assim com que eu e Nicholas tivéssemos que nos sentar um em cada extremidade tendo Charles e Oliver nos separando e eu tinha que admitir que estivesse prestes a pedir a Oliver que trocasse de lugar comigo.

— Vocês demoraram demais, então acabamos pedindo uma porção big de batata frita com bacon e queijo. — Falou Lara, chamando minha atenção.

A morena usava um vestido que ia ate um palmo acima do joelho, ele era preto e básico, com alças finas e um pano leve, usava junto sapatilhas listradas em preto e branco e uma tiara de tecido que continha pequenas bolinhas brancas quase impossíveis de se notar, seu rosto estava quase totalmente sem maquiagem se não fosse o brilho labial que já era o suficiente para deixa-la linda. Evangeline que nem percebi que conversava com Max – ou Alexander – em uma conversa entusiasmada, usava uma calça legging com estampa do Jack – um antigo filme animado – e um blusão branco escrito Life, em seus pés aviam botas negras e seus longos cabelos loiros estavam com as pontas um pouco encaracoladas.

— Desculpe, o trânsito da casa da Maby até aqui estava de matar. — Falou Nicholas a Lara.

— Então Maby é seu nome mesmo ou é só um apelido? — Perguntou Charles ao meu lado me dando um sorriso que eu tinha a leve impressão de ser malicioso, sua cabeça estava próxima da minha e fui quase que no automático um pouco para trás.

— Meu nome na verdade é Maribel Morgan, mas gosto que me chamem de Maby. — Falei nervosamente, com a aproximação de Charles.

Hey Charles, não percebeu ainda que a 'mina' não esta afim de você. — Advertiu um dos gêmeos e eu agradeci internamente, já que seu comentário fez Charles se afastar.

— Vai saber que após me conhecer ela comece a gostar de mim , sou muito melhor que Nicholas em vários aspectos. — Falou com um sorrisinho presunçoso que só fez os gêmeos e Nicholas desferirem as eles várias e várias palavras desconexas para tentar inutilmente abaixar seu ego enorme.

✖✖✖

Após comermos grande porção de batatas na lanchonete, Charles e Oliver foram para casa já que pelo que entendi Charles teria que levar o irmão para casa antes das 21h e quando saíram da lanchonete já era quase 21h30min, como bem eu e nenhum dos amigos de Nicholas – inclusive ele – queríamos ir pra casa também, fomos a um parque bem maior do que o que eu havia encontrado com Mike.

Quando chegamos lá, os amigos de Nick sentaram-se em um banco e como não havia mais espaço, ele me puxou pela mão ate um mais afastado, para que pudéssemos conversar sem sermos interrompidos.

— Gostou da noite? — Perguntou ele, para puxar assunto.

— Gostei muito, bem melhor do que passar o domingo à noite em casa estudando. — Falei sorrindo e ele sorriu também.

Ficamos alguns minutos em silencio, não foi um silencio desconfortável, mas mesmo assim eu não gostava muito de ficar totalmente sem nada para falar ao lado de Nicholas, o mesmo esticou os braços para cima os abaixando logo em seguida e pondo a mão em meu ombro como um abraço de lado, me trazendo pra mais perto de si, não pude evitar corar e sorrir ao lembrar-se de filmes românticos que eu assistia com minha mãe, em que geralmente o cara fazia isso com a garota quando eles tinham um encontro, e sempre terminava a cena com um beijo.

— Me conte um pouco de como se divertia em Sydney. — Pediu Nicholas me olhando intensamente com seus olhos que me fascinavam.

— Bem... — Tentei me lembrar de algo para contar a Nicholas, já que desde que me mudara para New Haven parece que Sydney virou quase um borrão em minha vida. — Geralmente nos dias da semana depois do colégio, eu sempre ia para praia com os meus amigos ou ia para casa de uma amiga, que não adiantava muito já que todas elas moravam de frente para praia então não importa se eu ia ou não na casa de uma delas no final eu sempre acabava na praia vendo o por do sol. — Sorri ao me lembrar do lindo por do sol da Austrália. — E como você deve saber, a uma quantidade enorme de surfistas por lá, então aos sábados eram os dias em que aconteciam os torneios, não esses populares de em que você ganha troféus e etc. geralmente eram os mais simples em que o vencedor só ganhava um desconto em algum quiosque perto da praia, mas mesmo assim muitos participavam e eu sempre ia para torcer por Frederick e Courtney.

— Seus amigos? — Perguntou Nick, e eu assenti com um balançar de cabeça. — E você sabia surfa?

— Quando vim embora estivesse aprendendo com Frederick, eu era boa mais não tão boa quanto ele, que já havia ganhado vários troféus e medalhas e aos domingos quando não nos reunimos na casa de alguém, para vermos algum filme ou serie íamos ao bar do tio de Bob e ajudávamos com o estabelecimento ou ate tocávamos alguma musica.

— Legal você e seus amigos tinham meio que uma banda. — Falou Nick animado.

— Não bem uma banda, já que Bob não sabia tocar nenhum instrumento e nem cantar, e a única coisa que Meghan conseguia fazer era puxar um garoto para dançar enquanto nós tocávamos, e geralmente terminava a noite com ela agarrada a algum de seus companheiros de dança. — Falei e comecei a gargalhar ao me lembrar do jeito ousado de Meghan, e Nick me seguiu e demorou alguns segundos para que recuperássemos o ar antes de eu continuar. — Mas no geral era eu, Courtney, Frederick e Gabriel que tocávamos e às vezes Mark. — Meu ex-namorado, mas Nicholas não precisava saber dele.

— Entendi, e tenho certeza que você cantava. Correto?

— Exatamente. — Falei sorrindo. — Agora me fale um pouco de você.

— Bem, esse parque que estamos agora fica bem perto da casa da minha avó, e quando eu e Adriel éramos bem mais novos, costumávamos ir muito a casa dela e às vezes quando insistíamos muito ela nos trazia a esse parque. — Falou de maneira nostálgica enquanto observava as arvores a nossa frente. — Pelo que eu me lembre, avia bem menos arvores na época, mas as poucas que tinham já eram bem antigas e enormes e sempre apostava corrida com Adriel para ver quem subia mais alto, muitas vezes eu ou ele caímos nesse processo mais um dia eu cai e quebrei o braço então minha mãe praticamente proibiu nossa avó de nos trazer aqui. Fiquei mais de três anos sem vir aqui, mas quando voltei já estava mais velho e Adriel que já avia começado a paquerar as garotas não brincava mais comigo, então simplesmente a brincadeirinha de criança tinha perdido a graça. — Falou por fim, e continuou a olhar fixamente para a arvore a nossa frente.

Eu o olhava bem, reparando em todos os mínimos traços de seu rosto, e a vontade que tinha naquele momento era acariciar seus cabelos que pareciam ser muito macios.

— Você me lembra de lar. — Falei e ele desviou sua atenção da arvore para olhar para mim com uma sobrancelha arqueada e em sua face avia uma expressão de divertimento.

— Como assim? — Perguntou incrédulo.

— Não sei ao certo explicar, somente... Quando estou com você me sinto confortável e segura como se estivesse em casa, no meu lar. — meio envergonhada. Não devia ter abrido à boca.

Nicholas me olhou tão seriamente que seus olhos estavam quase devorando minha alma, um arrepio subiu minha espinha e sem perceber passei a língua sobre os lábios pra os umedecer em expectativa, isso chamou sua atenção para o local, ate que o mesmo pós a mão em meu queixo e começou a se aproximar lentamente, ate que fechei os olhos esperando pelo beijo que receberia. Segundos depois senti seus lábios nos meus e foi como se levasse um choque, meu coração disparou em meu peito e minha respiração ficou alterada mesmo eu tentando ao máximo segura-la. Ele abriu sua boca envolvendo sua língua na minha, e instantaneamente nossas cabeças foram para lados oposto dando mais intensidade ao beijo, sua mão estava em meu queixo e a outra que antes estava em meu ombro se abaixou para minha cintura, ambas minhas mãos estavam em sua nuca brincando com seu cabelo, e devido a estar com os braços um pouco levantados vez com que minha blusa levantasse um pouco deixando a mostra um pouco de minha pele na região da barriga, fazendo assim a mão de Nicholas que estava naquela região começar a fazer um carinho gostoso em minha pele, fazendo boa parte dos pelos de meu braço arrepiar.

Estava tudo tão magico naquele momento, como se só tivesse eu e Nicholas ali naquele parque, tive quase certeza de ouvir um dos gêmeos assobiarem e gritar “Ahó Nicholas”, mas isso não interrompeu o beijo, ao contrario parece que só incentivou Nicholas a “agradar” sua plateia.

De repente o celular em meu bolso começa a tocar e a vibrar fazendo nosso beijo ser interrompido abruptamente, afastei rapidamente de Nicholas tirando o celular do bolso e o atendendo enquanto olhava para o moreno a minha frente, com os cabelos despenteados e boca entre aberta e vermelha devido ao beijo recente.

— Alo. — Minha voz saiu mais rouca do que deveria.

— Já são 22h35min, e não estou te vendo aqui em casa mocinha e acho bom já estar vindo. — Falou meu pai do outro lado e por sua voz estava zangado, tinha certeza que lhe passou agora em sua cabeça que eu e Nicholas estávamos fazendo ‘outra coisa’ para minha voz sair tão rouca.

— Já estou indo pai. — Falei mordendo o lábio e olhando para Nicholas que segurou uma risada, a chamada foi encerrada e eu bufei. Teria que preparar os ouvidos ao chegar em casa.


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Notas finais do capítulo

Então é isso pessoal.
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