Surreal (Klaus e Caroline) escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 27
Dizendo verdades


Notas iniciais do capítulo

Oie gente *-* desculpem a demora para postar tive grandes problemas nesses últimos dias
Desculpem-me se o capitulo não ficou bom tanto quanto vocês esperaram :)
Obrigada pelos reviews, finalmente chegamos em 100 :D
Boa Leitura ❤❤❤❤❤❤❤❤❤



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/592063/chapter/27

– Agora você esta mais calma não é? – ele perguntou olhando para mim, como se precisasse mesmo da resposta.

– Sim estou. – eu disse tentando ter aquele meu receio do que poderia acontecer novamente, porém a hipnose me impossibilitou disso “ Porque ele não poderia ser só um vampiro normal?”

– Vamos me diga a verdade agora! – ele disse se sentando no balcão da cozinha e me encarando com aqueles olhos azuis nos quais escondia o temor do que eu poderia lhe dizer.

– Achei que depois de tudo você não iria me hipnotizar mais uma vez! – vociferei brava, ele me hipnotizou para dizer a verdade porem não me falou qual.

– Eu estou te ajudando a falar, meu amor – ele falou ainda me encarando.

– Acontece que eu não pedi em nenhum momento a sua ajuda! – falei autoritária, “ Quanto mais eu o enrolar melhor... pelo menos eu acho...”

– Chega de enrolar – ele se levantou ficando novamente de frente pra mim – você vai me dizer ou prefere que eu te hipnotize novamente? – ele falou exaltando arregalando aqueles olhos frente aos meus e os dois diferente de ontem não se perderam um no outro, apenas começaram uma batalha de quem era mais forte que quem. Eu sustentei se olhar com o mesmo nível de exaltação que ele tinha, eu não poderia ter raiva dele eu era quem estava errada... porém ela a muito tempo estava aflorada em meu peito.

– Esta bem! – eu disse – Kol esteve aqui sim.

– O que ele veio fazer? – ele perguntou ainda batalhando comigo.

– Vamos ver se eu resumo a história para você – eu disse pensando em tudo o que aconteceu naquela noite, sem duvidas o resumo que eu diria não iria ser nada bom – eu fui a uma balada com minhas amigas e bebi muito para esquecer você!

– Vejo que não conseguiu – ele disse rindo e olhando pro teto por um momento e depois olhou para mim com o intuito para que eu continuasse a contar.

– Depois da décima sexta garrafa de bebidas nas quais eu desconheço o nome, eu perdi totalmente a noção e comecei a dançar na pista, foi lá que eu vi um garoto bonito e eu o puxei para dançar e a musica acabou me dando coragem o suficiente para... é.. para..

– Para o que? – Klaus disse sério e sua voz me fez ter um frio na barriga.

– Beijá-lo – eu disse vagarosamente com medo do que poderia vir, só que esse medo durou menos de 3 segundos porque a hipnose me impediu de ter.

– Eu sei que não acabou – ele disse com a aparente irritação – continue.

– Depois do nosso beijo eu acabei tendo uma ataque de claustrofobia e desmaiei, quando acordei estava nos braços de Kol, ele era o menino que eu beijei. – Klaus abriu e fechou a boca diversas vezes, mas sua voz não saia, as palavras lhe faltavam. – ele me acompanhou até em casa, e insistiu em entrar logo depois por um momento de devaneio meu e dele nós... quase... é... nós...

– Transaram! – Klaus disse com raiva e jogou na parede oposta da cozinha um vaso com algumas flores no qual estava atrás dele .

– Nós não fizemos! – eu gritei mais com raiva do que preocupação, não consegui me conter – Meu amor por você me impediu!

– Seu amor? Qual amor? – ele gritou segurando meu braços fortemente fazendo-os ficarem instantaneamente roxos.

– Se eu não te amasse eu teria transado com ele! – eu grite o mais alto que minha voz permitiu – se eu não te amasse eu não estaria aqui porque você destruiu varias vidas! Porque você acabou com varias vidas! Porque você mentiu pra mim! Porque você me amou com a ilusão de eu ser outra pessoa! E eu convivo com a insegurança de que você me ame porque eu me pareço com uma pessoa na qual nunca te amou! – eu cuspi as palavras com todo o ódio no qual eu havia retesado, ele me soltou e começou a respirar pesadamente, e deu um grito de raiva jogando várias coisas na parede e seu rosto começou a ser encharcado por lagrimas e seus ombros pulavam em soluços que ele não conseguia controlar, eu disse as verdades que mais me atormentavam a ele... e que agora não será apenas um tormento meu mas dele.

– Chega! – ele disse baixinho e no mesmo instantes varias emoções inundaram meu peito, aquela coragem e aquela raiva sumiram, foram substituídos pela dor, culpa, medo e tristeza, aquelas palavras que eu falei foram pesando em minha consciência eu não deveria ter falado aquilo....

– Klaus me desculpa... eu ... eu não estava em mim! Eu não queria ter dito aquilo! – eu disse sentindo meu rosto se molhar.

– Queria sim – ele falou se virando pra mim, seus olhos brilhavam com as lagrimas mas no fundo ele tinha um pesar, uma raiva quem sabe – Eu te pedi para dizer a verdade e você me disse!

– Klaus eu....

– Eu sei que eu não fui amado, eu nunca fui amado! Meu pai me caçou por mil anos... minha mãe tentou me matar porque disse que sou um monstro! Meus irmãos já tentaram me destruir por motivos que não vêem ao caso, minha irmã... minha irmãzinha me traiu por um amor de primavera! Violet me trocou por meu melhor amigo... e você .... você era a única que eu pensei que fosse importante... mas... você sabe quantas vezes eu pensei em largar isso pra lá? Eu já tentei me matar sabia? Mas sabe porque eu não me matei? Porque eu sempre esperei uma Caroline entrar em minha vida e me fazer pensar diferente, me arrepender de tanta coisa... mas acontece que duas Carolines entraram e as duas partiram meu coração! Me jogando na cara que isso nunca vai acontecer!

– Não me compara com ela! – eu disse com a voz embargada e até silenciada pelos soluços incontroláveis que eu soltava, as palavras dele estavam me queimando mais que verbena.

– Querendo ou não... aceitando ou não você é igual a ela! – ele disse saindo pela porta, eu pensei mesmo em não ir atrás dele mas eu fui.

Correr na velocidade de vampiro e chorar ao mesmo tempo não é nada bom, esbarrei em varias coisas que chegaram a rasgar minha roupa e me machucar, tropecei e cai em vários lugares porém eu consegui seguir Klaus, ele foi para um lugar perto da meu trabalho.... meu trabalho? Caramba eu tenho que ir pra lá ainda! Mas agora eu preciso ver o que Klaus vai fazer se não, não vou ter sossego a noite toda! Quando cheguei em frente a porta e segurei a maçaneta receei muito em abri-la, e dentro eu podia ouvir um grito feminino e então eu abri a porta com tudo e Klaus jogava uma garota que aparentava uns 20 anos no chão, ela estava morta e coberta de sangue Klaus sugou todo o sangue dela.

– Qual é maninho ela era o meu brinquedinho! – Kol dizia vestindo a camisa.

– Cala boca TRAIDOR! – Klaus disse jogando Kol na parede e lançando em seguida uma estaca que acabou indo para seu abdômen, eu arregalei meus olhos e adentrei a sala.

– Qual é Caroline nós combinados de não contar! – ele disse arrancando como se a adaga fosse um mero detalhe e jogando de volta na direção de Klaus que a segurou.

– Porque você me seguiu?

– Porque você é sim importante pra mim! – eu disse com lagrimas em meus olhos.

– Eu levei uma adaga na barriga porque Klaus teve uma crise existencial? Qual é!

– Cala a boca Kol! – eu disse o olhando- e alem do mais foi você quem deixou a jaqueta na minha casa!

– Então vocês dois estavam rindo do idiota aqui? – Klaus vociferou e jogou novamente a adaga em Kol o acertando prontamente no braço.

– Ta pensando que eu sou um alvo? – Kol perguntou arrancando mais uma vez a adaga.

– Sabe irmãozinho, eu agradeço por você ser um vampiro original e não morrer – Klaus disse se aproximando de Kol que estremeceu por um momento – porque assim você vai agonizar e nunca.. nunca morrer! – Klaus disse enfiando uma adaga no peito de Kol e a girando lá dentro, o urro de dor que Kol deu me fez estremecer tampar os ouvidos e fechar os olhos.

– Para! Para! Para! – eu repetia sem cansar, até os gritos cessarem e eu olhar para a cena.

Klaus olhando para Kol caído no chão, dando pequenos suspiros de dor. Klaus se abaixou ao seu lado o observando atentamente.

– Agradeça por você ser meu irmão e por ter o amor da minha vida a seu lado! – ele disse dando um leve tapa em seu rosto.

– Amor de sua vida? – eu sussurrei pensando que Klaus não ouviria.

– Sim, mesmo eu não sabendo se eu sou o seu – ele disse se sentando no sofá coberto pelo sangue de Kol, eu o olhei sem saber o que responder e quando enfim tive uma resposta alguém entrou na sala me interrompendo.

– O que esta acontecendo aqui? – era Elijah e como sempre ele disse elegantemente, porém não se mostrava surpreso e nem horrorizado, aquilo deveria ser normal entre eles.

– Olá caro irmão – Klaus disse dando um sorriso e pegando a garrafa de wisky que estava pousada sobre o sofá.

– Você nunca mudam não é? – ele disse olhando para Klaus com um olhar negativo, depois foi até Kol e lhe arrancou a adaga do peito, Kol soltou um leve gemido – desculpe por isso Caroline, damas como você não merecem presenciar cenas dessa maneira.

– É melhor eu me acostumar afinal namoro um cara meio psicopata – eu sorri fraco e percebi o que falei, será que eu ainda namorava Klaus?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Será que a Car é namorada dele ainda?
Acharam que o que Klaus fez com Kol foi ruim? ( eu achei que foi pouco, porem dei uma amenizada:v )
Elijah seu figurante apareça mais *0* heuheuehuehue
Preparem o heart's de vocês porque o próximo capitulo se der tudo certo vai ficar bem punk kkkkk Reta final tem dessas *0*
Segunda temporada chegando ai
Mandem Reviews para mim *-*
Até o próximo capitulo :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Surreal (Klaus e Caroline)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.