No Matter What escrita por Lennister


Capítulo 3
Capitulo III


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, tudo bem? Antes do capitulo eu gostaria de agradecer a todos que estão acompanhando e comentando vocês são incríveis, criaturas muito incríveis. Aproveitem o capitulo!



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Capitulo 3 - Matando Verdugos

Quinn abriu um sorriso enorme, sua mão que estava em minha cintura subiu até a minha bochecha acariciando o local, uma lágrima desceu e Quinn a limpou.

– Rachel - ela disse como se saboreasse algo muito gostoso, meu peito se inchou ao ouvir meu nome sair de seus lábios, não aguentei e lhe dei um beijo rápido, Quinn riu da minha felicidade e limpou outras lágrimas que desceram.
Mas então outro barulho aterrorizante cortou a nossa bolha de felicidade, Quinn soltou meu rosto e o pavor voltou pro seus olhos, Ela se levantou pra correr quando a criatura apareceu no final do corredor, estava de costas por isso não nos viu, Quinn se virou pra correr pro outro lado quando vimos que não tinha saída.

– Plong - praguejou baixo.

Observei seu desespero, então vi as plantas que ficavam na parede e sem pensar em nada puxei Quinn pra se esconder entre elas, nos nos enfiamos entre os ramos, ficando cobertas de mata, grudei meu corpo no de Quinn , ela se deitou por cima de mim, e se encaixou entre minhas pernas, nossos rostos incrivelmente próximos, olhávamos pra fora a procura de algum sinal da criatura. Ouvi o barulho do metal, o verdugo andava e seu barulho assustador me fazia tremer, Quinn passou seus braços pelas minhas costas, me apertando contra seu crpo, segurei sua jaqueta e senti meus dedos doerem, a criatura se aproximava cada vez mais, até que vimos suas patas mecânicas e assustadoras aparecerem bem em nossa frente, Quinn prendeu a respiração assim como eu, o verdugo pareceu se abaixar e eu fechei os olhos rezando pra que ele fosse embora.

Abri os olhos. Quinn que olhava pro verdugo, pareceu perceber algo estranho, ela acenou pro lugar que olhava virei meu rosto e vi a alguns metros um pouco oculto nas folhas: uma lança.

O verdugo pareceu achar que não tinha nada ali se levantou, ela voltou a andar calmante e eu respirei aliviada, foi então que uma de suas garras entraram pelas plantas e eu gritei, Quinn se encolheu sobre meu corpo e a garra passou a centímetros da sua cabeça, a garra saiu e Quinn grunhiu me puxando pra fora do mato, a criatura voltou a bater no local onde estávamos suas mãos mecânicas prontas pra agarrarem nossos corpos e nos matarem, tropeçamos sobre o mato e vimos a criatura curiosa ela ainda não tinha percebido que tínhamos saído, mas assim que viu grunhiu irritada.

Quinn percebeu e colocou seu corpo na frente do meu, caminhamos pra trás enquanto a criatura grunhia e gritava, ela atacou agora com seu rabo de escorpião e Quinn a eu nós abaixamos fazendo com que as garras batessem no muro de pedra a criatura grunhiu e Quinn me empurrou pro lado, antes que eu pensasse ela correu ate a criatura que se afastou surpresa, como se não estivesse pronta pra um ataque, mas quando se recuperou começou a correr até Quinn e eu gritei, a garra do animal foi até a loira, mas antes que alcançasse, Quinn escorregou e seu corpo passou por debaixo do animal, o bicho gritou e aquilo pareceu tão horrível que eu quase chorei, ele olhou pra baixo confuso mais então seus olhos focaram em mim e ele lançou outra garra,me joguei pro lado. O animal era assustador.

Ele tentou atacar de novo, mas então um grito furioso e doloroso saiu de sua boca e baba escorreu da mesma, segundos depois a lança atravessou seu corpo e o animal caiu gemendo, até que sua vida sumisse e uma cosia negra saísse do ferimento. Quinn apareceu atrás da criatura, estava ofegante e eu via que ela tremia tinha os olhos arregalados enquanto via o que tinha feito, seus olhos focaram em mim e eu suspirei.

Quinn tinha matado um verdugo e eu via nos olhos dela que aquilo tinha sido a cosia mais louca que ela já fizera.

Ela ajudou que eu passe pela criatura sem ter que me encostar em algo tão nojento, assim que cheguei ao seu lado ela entrelaçou nossos dedos de novo.

– Precisamos sair daqui, deve ter mais dessas e se queremos sobreviver precisamos correr - ela murmurou mais confiante agora, assenti.

Começamos a correr, Quinn me puxava como se conhecesse esse lugar como a palma da mão o que deveria fazer sentido, já que ela tinha sido a primeira a chegar provavelmente deve ter explorado esse lugar pra encontrar uma saída.

Não corríamos tão rápido quanto antes, mas Quinn se recusava a caminhar, ela simplesmente me puxava, pelos muros de pedra, que parecia tão iguais que eu já estava perdida.

Ouvia os grunhidos horrorosos, e me assustava cada vez mais, tinha medo de outro verdugo aparecer.

Corremos.

Não sabia a quanto tempo estávamos naquele local, mas eu sabia que já fazia muito tempo, tempo demais na verdade.

Outro barulho e Quinn avançou, esse foi mais perto, muito mais perto. Viramos um corredor e demos de cara com outro verdugo, ele grunhiu e voltamos a correr pro lado oposto, então escutei um barulho era o barulho das paredes se movendo, Quinn percebeu e gritou.

– O labirinto muda toda a noite, vem vamos - ela me arrastou até o barulho, o verdugo corria, mas Quinn não olhava, viramos a direita e Quinn apontou pra frente, a alguns metros havia uma entrada e ela estava se movendo, soltei a mão de Quinn, mas continuei a seguindo, eu tinha um plano pra matar aquela coisa.

Quinn correu e virou entre os muros que se fechava a acompanhei, mas parei na entrada, não sabia o que estava fazendo nem por que, apenas sentia que deveria fazer algo e foi o que fiz, Quinn chegou até final do corredor, e percebeu que eu não estava ali, seu olhar ficou desesperado.

– Rachel o que está fazendo? Vem logo

Olhei pra ela e voltei meu olhar pro outro corredor a criatura apareceu e eu me enchi de coragem.

– Vem me pegar sue mostro nojento vem logo.

O verdugo grunhiu e correu até mim, entrei no corredor e as paredes agora estavam se fechando mais rápido, senti elas se fecharem em torno de mim e espremi meu corpo, corri até onde Quinn estava ela gritava desesperadamente me incentivando a continuar, assim que me aproximei estendi minha mão e Quinn me puxou, o portão fechou bem na hora que a criatura estendia suas patas, ela grunhiu antes de ser esmagada, e sangue negro explodir, Quinn me jogou pro lado e não fomos atingidas por aquele negro medonho.

– Você é louca? Por que fez isso?

De novo eu não tinha resposta.

Quinn passou as mãos pelos cabelos antes de se jogar no chão ao meu lado
Respiramos fundo.

– Será que acabou?

Quinn me encarou agora coma a respiração normal.

– Acho que sim

Foi então que eu percebi que estava amanhecendo, a luz entrava pelo labirinto, mas não deixava o lugar menos assustador. Quinn também notou, ela se levantou num pulo e me ajudou a ficar de pé.

– Vamos os portões já devem ter aberto.

Franzi o cenho. Quinn viu minha expressão e suspirou.

– Eles se fecham e se abrem todos os dias no mesmo horário.

– Então... Não ficamos presas pra sempre?

Quinn arqueou a sobrancelha e pareceu entender meu ponto.

– Foi por isso que você entrou não é? Por que achou que eles nunca mais se abririam - assenti - Bom então você é mais idiota do que eu pensava.

Aquilo doeu, Quinn percebeu o peso de suas palavras, ela suspirou e puxou meu corpo pra perto do seu.

– Me desculpa, eu só estou apavorada, nunca aconteceu algo assim, ninguém sobreviveu aqui uma noite, e agora você chega mexe comigo, quase morremos, eu mato uma daquelas coisas, você também, isso é tão assustador.

Ela grunhiu frustrada, suspirei e vi seu corpo tenso, Quinn parecia ter passado por tanta coisa que eu não pude deixar o sentimento de pena entrar em meu peito. Fiquei na ponta dos pés pronta pra beija-la, mas me afastei. Quinn percebeu e me encarou confusa.

– Tudo bem?

Sorri encabulada.

– Precisamos ir.

Eu estava confusa, tínhamos nos beijados, quase morrido, e nos conhecíamos ao que, um dia? Dois? Quinn pareceu ter o mesmo pensamento, ela assentiu e nós caminhamos pelos corredores, ela não segurou minha mão dessa vez e por mais que eu sentisse falta de seu calor, achei melhor assim.

Alguns minutos depois nós nos aproximamos da saída, assim que viramos uma das passagens, avistamos um grupo de garotas, Todas murmuravam coisas sobre nós, pude reconhecer a voz irritada de Santana.

– Por que o corpo não esta aqui? Ele tinha que estar, sempre deixam a merda do corpo aqui

– Quinn - Brittany gritou assustando as outras garotas

Santana se virou tão rápido que achei que ela fosse cair, seus olhos se arregalaram assim que ela viu Quinn, ela correu sem acreditar, assim que se aproximou sua mão acertou um tapa forte no rosto da loira que cambaleou e passou a mão pelo o rosto sentindo o tapa arder.

– Mas que Plong Santana, por que me bateu?

Santana rolou os olhos

– Cala a boca Juno, como você sobreviveu?

Quinn deu de ombros e eu vi seu rosto vermelho.

– Não foi fácil, Rachel e eu quase morremos e...

Santana se afastou bruscamente ao ouvir meu nome.

– Rachel?

Quinn assentiu e olhou pra mim, Santana me observou e seus olhos faiscaram de raiva, sua mãos se fecharam em punho e eu esperei pelo soco.

– Sua fedelha desgraçada - uma voz irritada, rompeu o silencio, Santana estancou e uma garota loira apareceu, ela também tinha os olhos verdes e usava um rabo de cavalo, sua camisa marrom junto a calça parecia ser alguns números maiores. Ela avançou sobre mim e sem que eu tivesse como me defender senti o primeiro soco e cai no chão a garota subiu sobre mim começando a me bater, gritei desesperada, algo puxou o corpo da garota que gritava com uma fúria assassina, não conseguia entender metade de suas palavras, ela estava indomável, percebi que era Santana que a puxava, senti alguém puxar meu corpo. Quinn.

A garota furiosa, acertou uma cotovelada em Santana e voltou pra cima de Mim. Quinn entrou na frente segurando a garota.

– Sua fedelha, eu vou matar você

Quinn segurou os braços da garota com dificuldade, Santana se recuperou da cotovelada e veio ajudar Quinn, Brittany se aproximou de mim, enquanto outras garotas ajudavam a segurar a loira.

– Kitty chega - Quinn gritava e eu via que ela tinha dificuldade de segurar a menina, ela estava muito irritada, quando conseguiram segurar a garota Quinn mandou que afastassem ela dali e se voltou pra mim. Ela tinha um filete de sangue saindo de sua boca. Quando abriu a boca suas palavras foram pra Brittany apesar do seu olhar estar em mim.

– Vamos ter um Conclave hoje Britt, avise as outras encarregadas.

A loira ao meu lado assentiu, Quinn me olhou uma ultima vez antes de seguir até a saída do labirinto. Minha cabeça ardeu. E eu senti que aquilo era apenas o começo de algo muito maior.


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Notas finais do capítulo

Então mereço comentários?



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