P.O.V Ally

– Mãe, estou com fome!

– Vai lá no tio Dez, e pede pra ele te levar na cantina, não esquece da palavrinha magica. – Eu o aconselhei e ele assentiu. – Leva a Alice, ok. – Eu disse e ele pegou a mão da irmã e fechou a porta.

– Tá deixa eu ver se eu entende. A Alice e o Dylan são meus filhos, e você é a mãe dos meus filhos... você é a minha esposa? – Ele perguntou confuso.

– Sim... que dizer não, ou sim. – Eu disse tentando achar a resposta menos confusa, mais ele me olhou sem entender nada. – É complicado.

– Tenta explicar. – Ele pede.

– Estamos separados a uma ano, mais não divorciados, então ainda sou sua esposa perante a lei. – Eu expliquei do jeito certo, Austin me olhou agora meio triste. – Mais sempre pensei que pra você tanto faz.

– Tanto faz? Isso é meio injusto comigo... que dizer, há um mês que acordei sem memoria, há um mês que você vem aqui, em diversos horários e sempre vem com um sorriso lindo, me trata bem, com amor e carinho. E agora me diz que sou o pai dos seus filhos... e isso é o que eu desejo há um mês. Pode não ter sido muito tempo, mais sei que não sei viver sem seu sorriso, seu jeito, sem você Ally... eu posso ter esquecido tudo...- O interrompe.

– Mais eu não esquece, teve um motivo para me separa de você, um motivo que agora não precisa ser mencionado... mais te garanto que doí, e está doendo até agora. – Disse com lagrimas nos olhos, ele fez um sinal para chegar mais perto, eu cheguei e ele me puxou para um abraço.

– Não sei que motivo é esse, mais pela sua afeição, foi horrível... e agora eu tenho a chance de recomeçar, nós temos a chance de recomeçar. – Ele fala e volto a encara-lo. Realmente, perder uma chance seria brincadeira.

– Tenho que pensar nisso. – Disse me levantado, mais ele não deixou.

– Espera... – Ele disse, tirou uma mecha do meu cabelo do meu rosto, e durante isso seus olhos não saiam do meu mais agora estavam olhando especialmente pro meu lábio, eu igualmente. – Fica paradinha. – Ele disse e eu assenti de leve e ele selou nossos lábios.

Começou com selinho demorado, mais depois se tornou em uma prazerosa e demorada batalha de línguas, nos separamos ofegantes.

– Muito além do que eu imaginei. – Ele admiti, o que me fez sorrir e dar outro selinho nele.

– Já volto.

– Não demore. – ele pedi e eu reviro os olhos.

Só posso estar sonhando...