Oportunidades escrita por Laren


Capítulo 9
▸Regina let's go.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite! ❤️
Gente, como eu gostei desse capítulo! Eu aproveitei o enredo em Universo Alternativo do passado para escrever esse, justamente porque pensei que poderia ter aproveitado mais, e deu certo, olha. Então encarem como um "Flashback" do capítulo passado, se gostarem da ideia eu posso escrever como eles começaram um relacionamento e pá, porque realmente gosto de falar da Temari com esse ar mais soberano ❤️ Se bem que ela é uma personagem maravilhosa de qualuqer jeito, né.

Bom, espero que gostem do capítulo e até mais. Não revisei, então qualquer erro me avisem!



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Estava indo a Suna pela primeira vez como embaixador. Nunca havia pisado na Terra da Areia (popularmente conhecida) e, depois de três dias de viagem, não esperava muita coisa. Queria resolver logo esse assunto com Rasa, mesmo não estando nem um pouco motivado com isso. Ainda não entendia o motivo de ser ele quem deveria ir para lá. As coisas em Konoha se encontravam tão calmas... Não precisava de turbulência. E se o homem recusasse sua proposta? No mínimo, frustrante.

Em poucas horas já havia atravessado o limite territorial e entrado com o pé direito na Areia. Repassou o nome do hotel onde ficaria e sua localização em sua mente, e seguiu. Pararia lá para relaxar um pouco e logo depois iria falar com o atual representante de Suna.

Não demorou a encontrar o hotel em meio àquele clima árido, e logo estava jogado numa cama mais macia que a sua própria. Seu cansaço era evidente pelo olhar, porém quanto antes terminasse isso mais cedo voltaria para sua casa em paz.

Não havia como errar: o palácio era a construção mais chamativa e alta do lugar. E, felizmente, não ficava muito longe de onde estava hospedado, poupando assim muita caminhada. E Shikamaru apertou o passo, desviando de toda a gente que ia e vinha num fluxo complicado de se acompanhar, esbarrando em um ou outro sem querer. Até chegar ao seu destino, e uma enorme escadaria o aguardava.

Respirando fundo, foi subindo degrau por degrau, por vezes pausando para enxugar o suor que insistia em incomodá-lo naqueles — supôs — 40 ou mais graus celsius de pura fadiga. Já estava exigindo muito dele, terrível suportar.

Comemorou interiormente quando chegou ao topo esbaforido, agachando-se com as mãos nos joelhos para regular a respiração. Eliminou os resquícios de suor, embora sua camisa evidenciasse isso, e foi até o portão. Dois guardas o barraram. Mostrou-lhes sua identificação, com tédio em sua expressão.

— Nara Shikamaru, de Konoha. Ele está me esperando.

Ambos os guardas checaram o documento antes de abrir passagem para ele — e, consequentemente, o portão —, permitindo-o entrar com o melhor olhar de repreensão que poderiam lançar. Como num aviso, para ser cuidadoso com suas palavras.

A entrada automaticamente dava no salão principal e sala do trono, e uma espécie de escadaria levava-o a quem lhe interessava. Fez um reverência antes mesmo de checar se tinha alguém ali, e, de cabeça baixa, pronunciou:

— Vim de Konoha, senhor, a fim de assuntos políticos.

— Ora, levante-se. Está patético assim.

Shikamaru arregalou os olhos. Aquela voz… Era uma voz de mulher! Será que erraram ao lhe dar as informações sobre esse reino? Seria uma vergonha absurda.

Por fim, ergueu-se para olhar a delicada mulher que o respondeu, sentada com as pernas cruzadas na poltrona de ouro, encravada de pedras preciosas, numa feição imperial.

— Quem é você? — ele perguntou, imaginando o quão desesperado o país estaria para ter uma governante do sexo feminino. Segurou a risada; não queria deixar más impressões, afinal.

— A Folha nunca ouviu falar dos Irmãos da Areia?

A alcunha lhe soou familiar. Sim, Tsunade havia falado sobre isso. Os Filhos da Pátria (como eram chamados às vezes pela própia população de Suna), sucessores do Quarto. Temari, Kankuro e Gaara.

— Você deve ser a Temari, então.

A loira sorriu de forma instigadora, sorriu tão profundamente que pareceu sorrir com o olhar. Shikamaru já adivinhou que o papo demoraria, e muito, se tivesse que convencê-la.

— Identifique-se — mandou de forma superior e indecifrável, sendo difícil descobrir de que forma ela o avaliava.

— Nara Shikamaru, ao seu dispor.

— Você quer falar com o Kazekage, não quer? — questionou fazendo-o relaxar. Sinal de que Suna não estava numa crise tão grave assim. — Ele não está. Partiu numa viagem de negócios com meus irmãos e me deixou no controle.

Naquele momento, Shikamaru teve raiva. Viajou por tanto tempo para aquilo lhe ler inútil? E Suna fora avisada sobre a visita! A não ser que tenha sido proposital, para evitá-lo.

— Ele volta em três dias — Temari disse, descruzando as pernas e mantendo os olhos verdes fixos nele. — Você tem duas opções: espera, ou volta para sua casinha.

Teve a impressão de que aquela mulher estava o testando. Automaticamente: problemática. Mas e agora? Voltaria para o hotel ou para Konoha?

Não, com certeza não faria a viagem ser em vão.

— Eu ficarei esses três dias no hotel onde estou — respondeu, só pensando no lance de escada que desceria. Já lamentava por antecedência.

— Qual hotel?

Shikamaru deu um curto passo, logo adquirindo o consentimento para chegar mais perto. E logo sentia aquela mulher o desafiar tão de perto, enquanto mostrava o folheto para ela (não tentaria ler aquele nome nem na próxima encarnação).

— Então na hora certa eu irei te buscar. Esteja lá, de preferência.

O Nara assentiu, sentindo o cheiro de problema que Temari exalava. Nem em mil anos poderia se entender com alguém como ela, de longe era a mulher perfeita para ele. Tinha a impressão de que, na companhia dela, discutiriam bastante por terem personalidades tão conflitantes. Bom, ainda bem que nunca se envolveria com garotas como ela.

Ou, talvez, pudessem se entender. Será?


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