Ikebukuro - Interativa escrita por Áron


Capítulo 4
Obedeça os mais capazes - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse capitulo iria ter mais coisas, mas o navegador fechou sozinho e eu perdi mensagem dos capítulos. Por isso, desculpe se estiver muito fragmentado!



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O que você quer, Izaya? - Celty perguntou, no telefone. Não estava com uma voz muito agradável, principalmente porque era Izaya.

– Não fique brava, Celty-chan. - Ele respondeu, rindo um pouco. - Na verdade, um amigo meu pediu para em chamar um transportador para um serviço que ele quer, e me lembrei de você. É que um primo dele anda andando com um cara que é de uma gangue, que anda o persuadindo. Aí ele quer que você, que é mais como uma lenda, tirasse ele do lado daquele cara. Bem, vou mandar mais detalhes por e-mail.

Antes de Celty responder, Izaya desligou o telefone. Ela realmente ficara em dúvida que aquilo era ou não armação, e se realmente deveria acatar o trabalho.

...

Chiba realmente não conseguia confiar naquele homem, tinha um pressentimento muito ruim; todos os nervos da sua pele diziam para ele sair de lá o mais rápido possível; mas isso não pôde ser feito. Assim que viu o motoqueiro ir embora, ele guiou Chiba para dentro da casa. E, assim que os dois entraram, uma série de outros adolescentes e jovens desceram; a porta foi trancada.

– ... - Chiba recuou alguns passos por medo, até dar de costas na parede.

Ah, moleque. Nem faz tanto tempo assim, já se esqueceu de mim? - Um dos homens levantou Chiba pelo cabelo. - Eu te falei, moleque. Não importa para onde tu for, tua sombra sempre vai estar contigo.

A ação de Chiba não foi outra; conseguiu se soltar, foi até um canto da parede e pegou uma barra de aço; era o seu armamento que despertou risadas dos homens. O mesmo que havia o provocado momentos antes, bateu de leve na própria cabeça; era como se falasse "Acerta aqui, baixinho.".

Mas, provavelmente a provocação deu a ele nenhuma chance de defesa.

Realmente, Chiba era quase 30cm menor que o provocador, o que tornava quse impossível um golpe satisfatório na parte do peito para cima; mas ele não precisava daquilo. Retirou o cabelo dos olhos, o colocando atrás dos olhos, deixando seu rosto inteiro a mostra. Mas o homem que havia provocado nem teve tempo de rir ou provocar novamente; antes que sentisse o sangue subindo o estômago.

A barra não era afiada, aquele garoto franzino não parecia, mas era e foi forte o suficiente para "esfaquear" o homem no estômago com aquela barra redonda e enferrujada, o que fez com que o mesmo tombasse para o chão. Agora, estava em uma altura suficiente para bater na parte indicada da cabeça; afinal, não foi onde ele havia pedido?

Chiba era um garoto medroso e covarde, afinal. Porém, para cada medo, o corpo tem uma reação diferente; o medo de morrer era predominante naquela situação, e a aquela reação era um reflexo do medo.

...

Quatro horas da tarde, em um dia como qualquer outro. Akashi já havia saído do seu trabalho, e estava vagando pelas ruas de Ikebukuro; como fazia todo o dia ao sair do trabalho. Ela andava sem muito rumo, sem um trajeto definido; podia-se dizer que era apenas para passar o tempo, na verdade.

E na rua daquela casa, não costumava a ser tão barulhenta assim. Seus sentidos dispararam ao ouvir o som constante de brigas; ela resolveu tentar entrar para ver o que acontecia. No começo, realmente foi tentar, pois assim que viu que a porta estava trancada, teve de arombá-la. Sua curiosidade falava mais alto.

O barulho e o tempo que levou para atranca da porta ceder foi tempo o suficiente para mais da metade dos que brigavam, se esconderem. O que a jovem viu, foi um adolescente de cerca de quinze anos, ferido principalmente nos braços e no rosto, lutando com três adultos.

Mas o ambiente e o adolescente em si estavam encharcados de sangue; um sangue que provinha dos cadáveres do chão, e boa parte não do adolescente em si. Ela já sabia o que fazer. Sua presença parecia ser ignorada pelos quatro, até que ela arremessou quatro facas de mão, que pegaram apenas de raspão neles, mas foi o suficiente para pararem a luta por um segundo.

Um segundo que um dos homens usou para esfaquear, aparentemente mais uma vez, o braço esquerdo do adolescente; e a mulher jogou outra faca na direção deles, dessa vez entrando no meio da mão do que havia acabado de atacar.

A próxima vai ser na cabeça. - Ela falou, em um tom um pouco intimidador. - Todos saiam, menos esse menino.

Os três obedeceram, e saíram de lá quase que correndo. Chiba se levantou do chão, já com os olhos novamente tampados pelo cabelo, ferido e sujo, mas não aparentava nenhuma dor.

Explique-se.

Foi o que Chiba fez, embora com poucas palavras á voz amedrontadora daquela mulher que ainda estava com as facas na mão.

É uma explicação plausível, mas... Qual foi mesmo o motivo de eles terem feito isso?

Ontem, uns caras da gangue deles me encurralaram e eu consegui fugir, e contei a polícia. Eles deviam estar com raiva por causa disso... - Chiba mentiu, mas a mulher não percebeu que era mentira.

De qualquer jeito, é melhor você dar um jeito de sair daqui logo, e limpo. Deve ter algum kit de socorros por essa casa. - A mulher voltou a falar. - Ah, e não faça a burrice de se envolver com gangues de novo. Chiba-kun, certo? Se precisar, ligue para esse número.

"Akabane Akashi - XXXX-YYYY"

Sem se apresentar direito, talvez com pressa de sair daquele lugar que seria alvo da polícia logo logo, Akabane se retirou. Chiba não tardou de se limpar no banheiro daquela casa, improvisar curativos para suas feridas, e fugir daquele lugar.

Sem qualquer peso na consciência, mais aliviado.

Não foi muito tempo depois de Chiba sair que um homem entrou na casa, já ouvindo as sirenes de polícia, e sorriu com o que tinha visto.

Essa reação foi tão diferente da que eu esperava... - Ele falou, tirando fotos dos corpos. - É por isso que eu amo os humanos.

Era Izaya, que guardou as fotos e também saiu logo. Chegou a passar por Chiba, mas sequer olhou para o jovem que estava novamente com o rosto coberto.

Você já cumpriu sua parte, agora talvez eu te deixe em paz. - Izaya falou em um tom quase inaudível, após passar por Chiba. - Isto é, se você mesmo não entrar.

...

–- Kanra entrou.

[Kanra]: Oi, pessoal!

[Harumi]: Olá, Kanra-kun!

[Setton]: Boa noite.

[Kin]: E aí, desgraça?

[Karma]: Noite.

[Kanra]: Vocês viram, pessoal?? Está em quase todas as páginas da internet!

[Kanra]: www.abc.jp

[Kanra]: www.efg.jp

[Kanra]: www.hij.jp

Os ditos links, davam em notícias que veiculavam Celty, o motoqueiro negro, e Heiwajima Shizuo, como os monstros assassinos de Ikekuburo. Uma das fotos mostrava uma casa com corpos e sangue (A mesma na qual Chiba lutara mais cedo) e colocava a culpa no motoqueiro negro; mais o depoimento de muitas pessoas gravemente feridas por Shizuo.

[Karma]: ...

[Harumi]: Eh?? Como assim???

[Setton]: Eu vi mais cedo... Mas não achava que estava se espalhando tanto assim!

[Harumi]: Boatos são assim, se espalham rápido, mas logo são desmintidos.

[Kin]: Eu não acho que sejam boatos ou mentiras.

[Setton]: ???

[Kin]: Digo, eles são pessoas meio que... sobrenaturais, e que ninguém realmente consegue ter contato com elas! Não seria estranho se eles se aproveitassem disso!

[Harumi]: Se ninguém consegue contato com elas, como se pode considerá-los meros monstros?

[Kin]: ...Desculpe...

Privado

[Setton]: Izaya! Isso é coisa sua, não?!

Saindo do privado

[Kanra]: Desculpe gente, estou com pressa, por isso vou saindo!

–- Kanra saiu.

...

Quadro de regras [Por: ADM]

1.: Todos os membros, sem exceção, devem obediência ao líder. A pena caso desobediência será de execução.

2.: Todos os membros, sem exceção, não devem atacar sob hipótese alguma, civis e policias utilizando o nome da gangue. A pena caso desobediência será de exclusão ou execução, dependendo da gravidade do caso.

[ADM: Revogo a regra de número 2 por tempo indeterminado. Porém, apenas para aqueles que representarem uma ameaça. Também, declaro aberto uma caça oficial as maiores ameaças; Heiwajima Shizuo e o Motoqueiro Negro, para tudo correr nos conformes, eles não podem existir.]

[Oni: Sério?? Podemos usar qualquer meio??]

[ADM: Sim, mas priorizem a morte desses dois.]

[Chief: Faremos isso o mais cedo possível.]

[ADM: Podem ir. Essa cidade vai ser nossa, dos Faixas Brancas!!]


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Notas finais do capítulo

O clímax começa no próximo capítulo. Isto é, apartir dele, essa parte da história vai começar a pegar fogo!
Até!



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