TBF - Tempos Modernos escrita por Cactus Stories


Capítulo 56
É a vida, não é? - Parte II




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.P.O.V. Tadashi.

– Margareth! - gritei, chamando a atenção da minha amiga loira.

– Tadashi? - perguntou, confusa.

Corri na direção dela e a abracei com força.

– Por que você foi embora? - questionei, ainda abraçado com ela.

– Não queria atrapalhar a sua volta pra casa, você tinha que passar bastante tempo com seu irmãozinho, afinal, desde o incêndio, você só fala dele. - sorriu, se soltando do abraço.

– Qual o problema de eu ficar com você E com o Hiro? - rebati, dando um beijo de leve nela.

– Tadashi...

Achei que ela só ficaria corada ou algo do tipo, e ela ficou vermelha, mas foi de raiva.

– Por que raios você fez isso?! - reclamou, mas eu conseguia sentir que ela não estava brava mesmo.

– Você fica muito fofa quando fica brava. - brinquei.

– Para com isso, você está desviando o foco do assunto. - ela rebateu. - Por que você fez isso?

– Não está na cara?

– O quê?

– Margareth, eu gosto de você, está tão de entender isso?

Ela ficou muda por uns segundos, mas depois me abraçou.

– Eu amo você. - sorriu, me dando um beijo.

– Sério? Isso é novidade. - brinquei.

Ela me deu um soco de leve no braço e eu entrelacei a cintura dela com o braço, e nós fomos de volta para a minha casa, juntos. Do jeito que era e do jeito que nunca deveria ter mudado.

.P.O.V. Kyra.

Acordei no dia seguinte com uma sensação de quem tinha esquecido alguma coisa, fiquei pensando por um tempo até que lembrei.

AI MEU SANTO ODIN! O ASTRO AINDA TÁ AQUI EM CASA!

Desci as escadas correndo e fui ver se ele ainda estava dormindo, ele estava lá, tinha se mexido bem pouco, encostei de leve no ombro dele, chamando baixinho, não adiantou, tentei mais alto, nada.

– ASTRO! - gritei, fazendo ele acordar, abrindo os olhos devagar.

– Onde eu tô? - perguntou, sonolento.

– Na minha casa, a gente foi assistir um filme ontem e você pegou no sono, eu achei isso meio estranho, afinal você é um robô, mas, mesmo assim, você tá aqui.

– Ah, entendi, e, respondendo sua pergunta, eu durmo, sim, é o jeito que eu encontrei de recarregar, por quê?

– Curiosidade. - sorri.

– Bem, eu vou indo para casa, preciso arrumar tudo porque meu pai vai vir me visitar. - explicou, levantando. - Ele que me criou, eu devo bastante pra ele.

– Tchau, então. - disse, meio desapontada. - Aparece mais vezes por aqui.

Ele me deu um abraço e saiu. Um pouco depois, Leir desceu as escadas.

– Ele já foi? - perguntou.

– Sim.

– Então, vamos tomar café, ué!

Fui para a cozinha e nós preparamos o café, estava pensando no Astro, isso está ficando cada vez mais estranho.


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