Dez Desejos escrita por Gii


Capítulo 59
Encarcerada?


Notas iniciais do capítulo

QUATRO SEMANAS SEM POSTAR! Autora, você não tem vergonha da cara? Não, eu estava escrevendo outra fanfic e abandonei essa. Me matem, pode matar! Eu deixo... Mas se me matarem não tem mais fanfic. Olha que ruim.
Então vamos fazer assim, uma troca muito boa, que tal?
Faltam, a partir deste capitulo 20 capitulos para o final. Não vou parar de postar enquanto não terminarmos, pode ser? Em troca, vocês não me matam, me dão uma recomendaçãozinha e uns reviews! Ia ser demais, não ia?
kkkk Sou muito cara de pau mesmo.
Para aqueles que não lembram o que aconteceu na fanfic, Anna Scavattine foi raptada por Renesmee e Jacob, Jon e Seth foram atrás delas no Brasil após ouvirem uma profecia do amigo deles, Howtheir. Agora, após enfrentarem a própria Renesmee e ela acabar morta por suas próprias mãos, os três estão correndo para a ilha de Esme.
Ufa, eu disse tudo? Acho que foi o suficiente para vocês se lembrarem.
Eu queria aproveitar e também dizer algumas coisas sobre este capitulo:
.
Depois de mais de 20 capitulos sem 1 POV Anna, ela voltou. E eu prometo, que é pra ficar. Neste cap vocês vão finalmente entender o motivo de não termos POV Anna a tanto tempo.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/588948/chapter/59

Capitulo 60 — Encarcerada?

Anna

Não fazia muito tempo que eu fugira da festa de Seth e acabei aqui. Havia cobertas estavam enroladas ao meu redor, mas eu sentia o frio da cela imaginaria me fazendo arrepiar. Eu sabia que estava em um quarto, presa no escuro, mas eu não tinha noção onde exatamente este quarto estava. O cheiro do lugar me parecia familiar mais eu não conseguia me concentrar o sufiente nele para distringuir. O cheiro do quarto era abafado pelo cheiro ocre da cela imunda que eu estava encarceirada em minha mente.

Onde estava Jacob? Ele disse que me protegeria... Onde ele foi?

Minha carcereira ainda ria estrondosamente enquanto ela me contava, relembrando meus piores pesadelos e apesar de todos os meus esforços para ignorar sua voz que tentava me amedrontar, as frases pareciam flutuar até meus ouvidos e penetrarem em minha mente com uma força torturante.

Sua voz rouca, idêntica a minha, ficando cada vez mais macabra a cada palavra, contanto de todos os modos possíveis o monstro que eu era. Dizia que a cada vez que eu fechasse os olhos ela estaria lá, pronto para me lembrar de todos os meus erros.

Uma sacolejada fez sua voz ficar longe.

Outra sacolejada fez ela parar de falar

Espere... Sacolejada? Eu estava me movimentando?

Somente agora percebi que o calor das cobertas se foram, meu corpo agora tremia de frio por conta do vento forte, que a cada vez me tirava mais rápido do meu estado de semi-consciencia.

Agora eu podia sentir que estava no ar, sendo carregada por doi braços; Mas não os tipos de braços que meu corpo espera — Fortes e quentes — Esses são apenas tão quentes quanto os meus e finos. Não sei se me sinto feliz ou triste por não ser os braços que eu espero que me embale.

Seth me perdoaria um dia por ser o monstro que eu era?

Eu sai de vez da inconsciência quando me derrubarem sob algo macio, que eu identifiquei pelo cheiro que era estofado novo. Agora eu ouvia o ronco constante do motor.

Pisquei aturdida por alguns segundo, olhando ao redor e tentando constatar onde eu estava.

Meus braços ainda latejavam e meu rosto e couro cabeludo também, parecendo sensíveis. E apesar de achar que não havia como eu sentir dor maior do que toda aquela que eu sentia no momento, uma pancada forte de algo em minha cabeça me contrariou.

Cada parte traumatizada de meu corpo ardia quando fui de encontro ao estofado macio novamente, sendo abraçada pela inconsciência que eu não queria fazer parte... Não quando a cada vez que eu fico inconsciente, aquela carcereira e a minha cela voltavam e eu tinha que ouvir as palavras cuspidas de sua boca nojenta, rasgando cada pedacinho do meu ser.

Apesar de machucada, cansada, esfolada, dolorida e assustada, eu continuei a forçar a dor apenas para mim, não aceitando que Seth e muito menos agora... Jon, sentissem a dor que eu sentia.

Agora eu entendia. Jon e Seth eram minhas almas gêmeas. Minha e de... Caroline. Isso explicava muita coisa, mas eu não podia deixar que eles sentissem o que eu estava sentindo, como todo lobo sente por seu imprinting.

Se alguém tinha que pagar seria apenas eu.

[...]

Meu ouvido apitava, meus pulmões trabalhavam rápido, igualmente meu coração, que pulava mais do que em qualquer momento da minha vida. E graças a Deus, havia ar. Muito ar.

Não tinha muita certeza porque, mas após aquele tempo inconsciente, me pareceu que eu ficara um bom tempo prendendo o ar e estava sufocando... Meu rosto estava mais dolorido e meus olhos doíam.

Eu senti a cadeira em baixo de mim e percebi que minhas mãos estavam atadas ás costas, com uma corda áspera, que conforme eu esfregava meus punhos tentando me libertar, lixava minha pele, deixando o local uma ardência. Eu sabia que se continuasse cortaria a pele.

Tentei abrir meus olhos, que estavam ardendo e lacrimejando — implorando para serem coçados — com certa dificuldade e percebendo o quanto eles pareciam inúteis ali. O local inteiro estava escuro e impossível de enxergar qualquer coisa.

“Inútil... uma palavra que combina com você”

Aquela voz ecoou em minha mente e eu estremeci.

Meus olhos vasculharam a sala, tentando encontrar algo que denunciasse onde eu poderia estar, mas tudo era um breu. Preto e mais preto.

Tanto fazia ficar de olhos abertos ou olhos fechados. Era a mesma coisa com aquela escuridão me engolindo. Eu sentia minha mente entrando em pânico ao perceber o imenso nada que havia ali. Parecia que eu havia deixado de existir e agora a única coisa que eu ouvia era minha respiração arfante que saia rapidamente pela minha boca.

Comecei ouvir vozes do lado de fora do quarto, mas era impossível distinguir. Mas eu não precisei esperar muito até um retângulo de luz e um barulho de porta batendo contra a parede aparecer na minha frente, com uma silhueta em seu centro, me cegando momentaneamente.

— ... É o caralho! Vá agora! E só pare quando ela cair desacordada novamente!

Eu reconheceria aquela voz em qualquer lugar. Irritante, estridente, mandona... Eu fiquei rígida enquanto ouvia aquilo, sabendo que aquilo poderia ser o inicio do meu tormento.

Mas ao contrario do que eu esperava, não era Renesmee que entrava pela porta, e acendia a luz amarela doentia antes de fechar a porta atrás dela mesma.

Com o rosto meio abaixado, parecendo corado de vergonha, um tanto afetado pelo o que Renesmee disse á pouco, e o cabelo fogo caindo nos olhos, Pamela entrou no meu inferno pessoal, me salvando de ser afogada naquele negro e me puxando para a incerteza dos próximos momentos de tortura naquela sala.

— FIQUE PARADA GAROTA, SE NÃO SERÁ PIOR! — Ela gritou ainda olhando para os próprios pés.

Ela virou a cabeça levemente em direção da porta, como se quisesse que Renesmee ouvisse aquilo e eu fiquei sem entender direito. Virando para mim, em um tom tão baixo que eu quase não consegui ouvir por cima do apito dos meus ouvidos:

— Grite.

Seu rosto era sereno, talvez um pouco ansioso, mas não havia nenhum vestígio de raiva ou de que ela iria mesmo me bater.

— O quê? — eu perguntei depois de um momento de choque por suas palavras. Ela revirou os olhos, quase desesperada.

— Grite! — Ela se virou novamente para porta — NÃO ADIANTA TENTAR ESCAPAR, GAROTA! VOCÊ VAI VER SÓ!

Então ela bateu a mão com força na madeira de uma cômoda que apenas agora eu notara ali e olhou inquisitiva para mim, esperando a minha resposta. Imediatamente eu soltei um gritei alto.

Eu não entendia o que fazia ali, por que Renesmee quer me apagar ou que até mesmo porque Pamela estava ajudando essa garota, mas o fato de Pamela parecer estar ao meu lado, me acalmou de uma forma que até mesmo a voz em minha cabeça sumiu naquele momento.

Eu sorri para Pamela, enquanto ela fingia me espancar e eu fingia sentir dor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pois então, entenderam agora? Anna além de encarcerada em sua própria mente, foi raptada por Renesmee com ajuda e Pamela, que não a quer inconsciente, por algum motivo. Agora a pergunta que fica é: Por que Pamela está metida nisto?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dez Desejos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.