Dez Desejos escrita por Gii


Capítulo 46
Tia... É você?


Notas iniciais do capítulo

Bom, olá novamente garotada!! Estou numa felicidade, porque eu tive tanta, mais tanta visualização que eu quase desmaiei (fora, que foi um ótimo presente de aniversário, obrigada por isso)! De qualquer forma, eu resolvi postar mais um capitulo, chorar por já estarmos no meio da fanfic e dizer que esse capitulo... É meio sei lá. Talvez eu estivesse muito naquela vibe de coisas erradas são legais e por algum motivo eu resolvi que a Tia Lesley ia ser meio diferente.
Bem... eu não vou dar spoilers. Espero realmente que vocês não se decepcionem com isso aqui AUHSUAHSUAHS
Boa leitura!



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Capitulo 47 — Tia... É você?Quil

Oh meu Deus. Isso não está acontecendo. Por favor, me diz que não está acontecendo.

— Quil, você está bem? Parece pálido — Perguntou Seth parecendo meio preocupado.

— Ah, não vai me dizer que você também vai apagar. — Reclamou Jon — Ter que carregar uma pessoa já um parto, imagina dois, sendo que um é maior e mais pesado do que um boi!

— Cala a boca Jon, volta a ler esse seu livrinho de criança aí que você ganha mais — replicou Jacob

— Livrinho de criança é o seu rabo, Jacob. Esse é o melhor livro da história do mundo!

— Claro, Claro, só cala boca.

Eu continuei apenas olhando para o rosto adormecido de Claire, sem realmente ouvir o que todos eles falavam.

Tudo parecia um sonho... Não, um pesadelo. Uma realidade distante em que eu irei acordar daqui alguns segundos, com o som da voz de Claire me chamando para dar uma volta na praia.

Mas não.

Quando eu desci do avião, todos já estavam do lado de fora em um pequeno amontoado de pessoas. Eu desci todo feliz, vibrando por dentro e louco para pegar Claire em meus braços e beija-la como nunca antes. Ouvir a voz dela me instruindo e ao mesmo tempo parecendo tão... brava e fofa me deu forças para conseguir fazer aquilo tudo. Eu estava muito feliz de ter conseguido fazer algo como aquilo!! Porém as pessoas pareciam ainda assustadas e preocupadas, mesmo nós já em terra firme.

Eu havia conseguido pousar em uma pequena colina mais plana, ao redor era apenas verde de arvores e grama que eu não conseguia ver o fim. O avião estava um caco, mas ainda podia voar se conseguíssemos combustivel e pelo que eu havia visto até ali, não houve uma pessoa gravemente ferida.

Mas por que todos pareciam preocupados ainda?

Vi Jon abrir caminho entre as pessoas aos tropeços e xingamentos quando nós três percebemos que havia alguém machucado no meio do circulo de pessoas. Manter qualquer humano seguro era o que lobos faziam a final.

Mas ainda sim, eu sentia que alguma coisa estava errada. Meu coração estava batendo rápido a cada passo que eu dava para mais perto do centro da roda. Um sentimento estranho se alojou em minha garganta e eu comecei a pensar em Claire.

Alguma coisa estava errada. Onde estava Claire?

Eu cheguei o mais rápido que consegui e, se eu pudesse escolher em morrer ou ver aquela cena, eu preferia morrer.

Lá estava ela, deitada na grama com a cabeça apoiada no colo de Seth, que alisava seus cabelos em um gesto para lhe confortar. Os olhos dele estavam preocupados na perna dela, parecendo pensar o que fazer.

Havia sangue em seu vestido branco de flores e em seu pescoço. Ela parecia pálida demais e tinha os olhos pesados. Olhos nos quais me sondavam quando cheguei.

Uma sombra de sorriso foi o que eu vi em sua face suja de poeira e algo grudento que achei ser lagrimas.

E naquele simples momento, eu consegui sentir todo o amor que ela queria me transmitir. Eu consegui sentir em apenas um olhar, tudo o que ela queria dizer. O que nós queríamos dizer um ao outro, mas muito cedo, seus olhos se foram. Desacordada com a sombra do sorriso que eu causei com a minha chegada.

Não consegui desgrudar dela nenhum momento depois daquilo. Sentir o seu coração batendo fraco contra o meu peito estava me matando, estava me tirando a atenção de todo o resto. Eu só conseguia pensar em salva-la, custe o que custar.

Jacob fez um torniquete em sua perna e Seth insiste em ser otimista dizendo eu ela só desmaiou por que estava cansada. Jon diz que era pela perda de sangue.

Eu estou estressado com a discussão deles enquanto eu embalo Claire em meus braços. Ela parece suar frio e sua perna não sangra mais tanto.

Jon finalmente tirou a cara daqueles livros estúpidos que ele insiste em carregar de baixo do braço e olhou ao redor reconhecendo o lugar. Ele parece dizer que estamos perto da casa de uma tia de Anna, que ele sabe o caminho até a casa dela.

Eu estava estressado, magoado e desesperado e aquele cara não conseguia largar aquele livro um segundo para nós nos apressarmos e chegarmos logo para salvar Claire.

— Jon, você tem certeza? — perguntou Jacob parecendo desconfiado.

— Eu reconheceria esse lugar de olhos fechados. — ele falou tirando os olhos do livro por um segundo, dando tempo de ele ver Jacob batendo em sua cabeça para distrai-lo enquanto Seth arrancava o livro de suas mãos.

— Hey! Devolve!

— Só depois que chegarmos lá! Não está vendo que temos que chegar rápido?

— Não vou devolver seu livro, Jon — falou Seth calmamente.

— Isso não é legal! — Ele reclama apontando o dedo para Seth e iniciando uma discussão com ele.

Eu ouço algumas risadas atrás de mim e vejo o grupo de passageiros. Eu me lembro de Jacob e Seth conversando com eles, mas porque tudo parece tão vago?

— Estamos muito longe? — Perguntei para Jon que tinha a cara a marrada

— Não. É logo nesta direção. Há uma colina mais alta depois de algum tempo, com uma arvore só no topo. Após ela já é possível ver a casa dela — ele diz emburrado, mas logo desfaz a expressão ao ver meu rosto — Cruze os dedos Quil, porque mesmo que a casa e a Tia Lesley exista, aqui é praticamente o fim do mundo. Não é como se existisse um hospital aqui na esquina.

— Jonathan! — Repreendeu Seth — Pelo amor de Deus, todos já estamos receosos e você ainda insiste em colocar mais pilha?

— Ora, mas é a verdade!

— Então guarde a verdade para você mesmo! — Resmungou Jacob.

Mas eu tinha que concordar com Jonathan. Se não tivéssemos sorte, não adiantaria nada.

Olhei mais uma vez para o rosto adormecido de Claire, tentando me reconfortar nos cachos de seus cabelos que balançavam como molas, dando um ar mais menininha á ela.

Você ficará bem Claire, eu prometo.

Eu só preciso chegar na casa dessa tia o mais rápido que eu conseguia. Eu mandei um olhar para Jacob e ele pareceu entender.

Jacob

A coisa já estava preta e Jonathan insistia em piorar. Se eu pudesse já teria virado o soco nele, mas as pessoas iriam desconfiar quando a cabeça dele afundasse para dentro.

Agora esse era o nosso grande problema: A plateia.

Eu estava me coçando para me transformar em lobo e chegar de uma só vez até a casa da Tia de Anna, que Jonathan disse que era ali perto na sua dimensão.

Ah, e aquele era outro problema: A incerteza.

Eu e Seth tínhamos tido uma breve conversa enquanto Jon distraia a “plateia” sobre a incerteza de haver mesmo uma “Casa da Tia Lesley”. Jon deixou bem claro para nós que ele conhecia tudo por ali, pois ele e Anna andavam de cavalo por aqueles campos quando visitavam a tia dela. Obviamente, a tia dela existia na dimensão dele, mas não tínhamos certeza se existia na nossa e muito menos se ela morava mesmo ali.

Não consegui discutir muito com Seth sobre isso, porque logo o publico voltou á querer conversar com nós e perguntar se podiam ir também.

É claro que deixamos. Infelizmente, não podíamos deixa-los todos perdidos naqueles campos sem nenhum meio de comunicação ou sobrevivência. Mas isso não facilitava em nada o processo de agilizar o carregamento de Claire.

Nós não podíamos nos dar ao luxo de ir andando, demoraríamos horas, como Jonathan mesmo disse. Claire poderia não aguentar por horas, estava perdendo muito sangue.

E Quil estava lá, parecendo uma estatua, com os olhos um tanto perdidos e os braços ao redor da inconsciente Claire. Não havia como tirarmos muitas palavras de sua boca. Se perguntarmos alguma coisa ele respondia com respostas curtas.

Nosso irmão parecia estar sem vida, parecia estar lutando, segurando a sua vida com aponta de seus dedos... E por mais estranho que parecesse, parecia que era literalmente quando se olhava para Claire pálida em seus braços.

Não podíamos mais enrolar, estávamos parados aqui ao lado do avião fazia uns vintes minutos apenas discutindo e nada ao certo havia se acertado.

Olhei para Seth que parecia perdido em algum pensamento sério, andando de um lado para o outro. Jonathan o acompanhava com os olhos, sentado na grama, talvez pensando em como recuperar seu livro. Os passageiros reclamavam e falavam alto entre si e eu tentava ignorar suas vozes.

Precisávamos tira-los dali para que algum de nós leve Claire o mais rápido possível para aquela tia. Eu vi quando Seth parou de andar abruptamente e se virou para mim com uma expressão mais leve. Ele teve uma ideia.

— Siga minha deixa — Ele murmurou antes de tomar á frente de onde todos os passageiros estavam esparramados na grama.

Por algum motivo eles nos adquiriam como os “chefes” dessa missão de resgate e estavam esperando a nossa decisão. Talvez fosse porque nós conseguimos pilotar o avião, mas Jon insistiu em dizer que era por causa da quantidade de músculos do braço.

— Aeromoça! — Seth chamou e a garoa se levantou relutante — Por favor, vamos precisar da ajuda de você para tirar de dentro do avião água, comida e tudo o que for necessário para uma longa caminhada. Estamos saindo assim que todos estiverem prontos.

Foi o que bastou para ocupar a atenção deles.

Seth e a aeromoça começaram a organizar os passageiros que começaram a correr de volta ao avião em busca dos mantimentos e poucos segundos depois, não havia quase ninguém para ver o que aconteceria.

— Quil, vamos lá! Vamos levar Claire para um hospital. — Eu falei chamando sua atenção enquanto tirava minhas roupas e amarrava no tornozelo. Vi Jon fechar os olhos quando eu tirei a bermuda.

Revirei os olhos para ele.

Puxei o calor pela minha coluna e rapidamente cai nas quatro patas, indo até onde Quil estava parado, agora de pé, com o rosto parecendo mais agitado.

Eu inclinei o meu dorso para que ele acomodasse Claire ali, mas ele foi em direção de Jon, desviando de mim.

— Jon, segure a Claire pra eu me transformar e você colocar ela em cima de mim.

Eu bufei alto.

Não tínhamos tempo para aquilo!

Eu fui até Quil e gani para ele entender que era para colocar Claire no meu dorso. Alguém poderia voltar e me ver! Imagine o tumulto que eles fariam?

— Não, Jacob! Eu não vou sair de perto dela!

Eu revirei os olhos e balancei a cabeça, dizendo que sim. Olhei sugestivamente para a porta do avião, o meu dorso e para Claire, tentando dizer que não tínhamos tempo para aquilo.

Jon foi mais rápido ao tomar Claire dos braços de Quil e colocar em cima de minhas costas.

— Ela não vai cair? — Perguntou Jon enquanto ajeitava-a rapidamente nas minhas costas e eu bufei na cara dele —Que nojo!

Eu não esperei por mais nada, somente comecei a correr até a borda do pequeno conjunto de arvores ao redor do campo, com o intuito de esconder pelo menos um pouco da minha presença de lobo gigante.

Eu não sei por que eu não fiquei surpreso ao ouvir o barulho de quatro patas me seguindo junto com uma voz irritante que gritou para esperar.

“QUIL! Volta pra lá, eles vão perceber que todos nós sumimos ao mesmo tempo!”

“Eu. Não. Vou. Sair. De. Perto. Da. Claire”

Eu hesitei em lhe dar uma resposta malvada, mas eu comecei a pensar em Leah e de como eu agiria se fosse com ela ali no lugar de Claire e acabei cedendo.

“Ta, mas tinha que trazer o mala do Jonathan, junto?”

— UHUUUUUUL, ISSO É MUITO LEGAL! — Jonathan gritava enquanto estava montado nas costas de Quil, que corria rápido em meu encalço.

Eu revirei os olhos.

“Dá pra fazer esse idiota calar a boca? Ele fica chamando a atenção dos passageiros. Eles já devem estar do lado de fora do avião”

Quil sorriu com o meu pensamento.

“Com prazer!” Ele pensou antes de trombar em uma arvore de proposito e desequilibrar Jonathan, que tinha os dois braços abertos, sem segurar em Quil enquanto eles corriam.

O garoto rolou nas costas e ficou pendurado na lateral de Quil apenas sendo sustentado pelo cabelo que ele segurou enquanto Quil continuava a correr entre risos.

Eu comecei a rir mais ainda quando Quil sacolejou e jogou Jonathan no ar, fazendo ele voltar para suas costas com brutalidade e um olhar de medo cômico.

— Okay, isso não foi legal! — Murmurou Jonathan, arrancando mais algumas poucas risadas minha e de Quil.

“Vamos logo pocotó. Vamos acabar com isso” Eu disse para Quil antes de começar a correr mais rápido, contornando pelas arvores e raízes até a casa da Tia Lesley.

***

Olha, eu tinha certeza que Jonathan tinha dito que a casa dessa tia era uma mansão no pé da colina. Sabe o que eu imaginei? Uma mansão no pé da colina. Sabe o que encontramos? Uma casinha de madeira precariamente construída no pé da colina.

Tudo bem que minha casa também não era lá aquelas coisas, mas era bem melhor do que aquilo.

A casa dela era aberta e tinha algumas paredes feitas de madeiras e outras de cimentos, mas a maioria de madeira. Por algum motivo ela me lembrava aquelas casas de parteiras de filmes de terror.

Eu não ficaria surpreso se aparecesse no meio da noite um cara de mascara e uma serra elétrica nas mãos. Eu duvidava que naquele lugar existisse sequer um aparelho eletrônico!

Nós nos aproximamos pela parte de trás da casa, da onde não daria para nos ver a não ser que estivesse do lado de fora e logo que nós colocamos nossas bermudas de volta, seguimos Jon para dentro da casa.

Ele se mantinha meio mudo desde que avistamos a casa e não quis dizer nada até o momento.

— Ok... estranho. — Ele murmurou quando chegamos em uma espécie de sala, que eu deduzi que fosse por conta do sofá laranja florescente e a TV de pela plana.

Aquela era a casa mais esquisita que eu já tinha visto. Tinha todos os tipos de guiso e coisas estranhas penduradas no teto e paredes. Só no batente da porta, tinha uns três sinos de loja com barulho diferente.

No corredor que levava para sala tinha um papagaio de pelúcia que começou a apitar uma musica sem ritmo quando passamos em frente e o chão era forrado com todo tipo de tapete, não sobrando nem um espacinho que não houvesse um tapete.

A casa cheirava a pneu queimado, trigo e maconha.

— Hã... Tia Lesley? — Chamou Jonathan parecendo inserto sobre o que ele estava fazendo. — Você está em casa?

— Quénnhé’ que me chama?!? — Perguntou uma voz estridente vinda de uma das portas que havia atrás do sofá laranja

— Tia, é... sou eu... Hmmm, amigo da... Caroline.

— CAROLINE?! — Ela gritou abrindo a porta de uma vez e vindo gingando até nós.

Ela tinha um pano colorido amarrado na cabeça e usava óculos redondos coloridos, parecido com aqueles dos anos 70. Ela usava uma saia longa que fazia barulho de sino quando andava e em sua camiseta estava o símbolo redondo cortado no meio e dois riscos ao lado.

Da sala de onde ela saiu, venho um cheiro forte de bebida e maconha.

Eu prendi a risada. A Tia de Anna dessa dimensão tinha um sério problema com... ervas?

— Tia Lesley? É você? — Ele sussurrou franzindo a testa enquanto assistia a mulher de meia idade chegar mais perto.

— Aah, sim, sim em carne e osso! Como anda a minha sobrinha preferida?! — Perguntou a mulher toda animada, chegando até Jonathan e olhando por cima dos óculos redondos coloridos.

— Hmmm, bem. — Ele disse sem saber o que fazer — Bem, eu... Eu sou Jonathan Flint, amigo dela.

Ele esticou a mão para cumprimenta-la, mas ela ignorou, se jogando em seus braços e lascando um beijo estralado em sua boca. Eu não aguentei mais e me dobrei de rir ao ver a cara que ele fez.

— Ah, eu já sabia disso querido Jon! — Ela disse sorrindo e pegando ele pela mão e o levando até o quarto de onde ela tinha saído. — Você e seus amigos peludos! Vamos, Vamos. Não podemos deixar a pobre mulher morrer, não é? Eu já tenho tudo preparado.

Ela seguiu puxando Jonathan até a sala, falando para todos nós a seguirmos.

Nem vou falar que o cheiro dentro da sala era dez vezes pior. A fumaça pairava em cima da sala como uma neblina e parecia que mesmo se abrisse todas as janelas e ligasse milhares de ventiladores, aquela fumaça não sairia. Meu nariz começou a coçar.

No canto da sala tinha uma mesa redonda com umas cartas em cima, o que não me deixou surpreso. Maconha, óculos anos 70, guizos para todos os lados. Aposto que ela se dizia uma cigana.

Mas, ao contrario do resto da casa, nessa sala não havia nada pendurado. As paredes eram forradas de estantes lotadas de livros velhos e poeira. Era bem iluminada e no chão não havia tapete algum.

Tinha uma cama no meio do quarto, com um lençol branco impecável.

— Por favor, Cuile, coloque a garota na cama. — Ela disse enquanto ia gingando até um armário cheio de frascos que eu achei ser medicamentos.

— Meu nome é Quil e eu não vou levar Claire aí dentro. Não com toda essa fumaça! — Ele exclamou parecendo irritado.

Tia Lesley parou de se mexer, virou lentamente para Quil e o encarou por alguns segundos.

— O que te incomoda é a fumaça, Quil? Tem certeza? Ou é o fato de você estar com medo que eu faço algum mal á sua garota? — Ela perguntou com sua voz esgoelada — Ou talvez por causa de minhas roupas? Eu já sabia que você seria a resistência nessa missão, mas é a sua insegurança que matará a garota.

O silencio foi alto. Eu comecei a me perguntar como ela sabia tanto e imediatamente olhei para a mesa com as cartas. Aquilo seria possível?

Com certeza havia alguma coisa de estranho com aquela mulher nessa dimensão.

Mas quem diria, não? A Tia Lesley de Anna, uma cigana.

— Então? Irá colocar a garota na cama ou assistirá ela definhar á caminho de um hospital?

Okay, aquilo era uma novidade.


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Notas finais do capítulo

Eu lembro que quando terminei de escrever este capitulo (em 2011), eu parei para reler e então pensei: "Espera ai, maconha é fumada mesmo? Eu escrevi o capitulo todo com isto como ambiente, mas sequer sei se isto aqui está certo!!"
Foi aí que eu percebi que minha juventude era realmente inocente e eu não sabia quase nada do mundo e eu precisava tomar uma atitude e sair mais de casa... Dai eu cliquei em "Ler o próximo capitulo" e esqueci tudo isso.

haha.



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