Dez Desejos escrita por Gii


Capítulo 35
O que a culpa faz com a pessoa


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, agora eu voltei com tempo!
Depois de responder sem parar à todos os reviews (se eu esqueci algum, me deem um toque, eu revirei tudo a procura de algum que não tenha sido respondido ainda, mas eu posso falahr) e eu achei que seria bom postar mais um capitulo.
Fiquei impressionada com quanto vocês são espertas. Eu devia ser mais misteriosa e dar menos pistas. Parece que está tudo óbvio nessa fanfic, não é possivel! Vou ter que fazer mais drama, é isto mesmo? Colocar mais treta? Não é possivel que seja tão obvio.
O ultimo capitulo em que eu não escrevi nada nas notas era importante. De algum modo, também ainda é um filler e não esta fazendo a história andar, mas vocês não precisam mais sofrer. Agora a coisa vai andar. Chega de capitulos cheio de pensamentos, né?
Aproveitem a minha parte favorita da fanfic toda sz



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Capitulo 35 — O que a culpa faz com a pessoa

POV JACOB

Eu não sabia o que fazer, realmente eu nunca esperaria qualquer coisa do tipo. Muito menos por isso! Não contava com a possibilidade de ela ficar louca! Eu descartei assim que a cogitei inconscientemente. Aquilo parecia tão real!

— Shiii — Eu murmurei mais uma vez, colocando ela no meu colo como um bebê e ela, fechou os olhos, com as lagrimas continuaram a escorrer pelo seu rosto, levando junto o pouco de sangue que sobrara em seu rosto.

E aonde é que está o Jonathan? Por que ele demora tanto?

E pensar que havia mesmo a possibilidade da loucura agora, fazia eu pensar no meu passado. Eu tinha potencial para isso naquele dia... Mas eu não fiquei tanto tempo com dor assim, como acontecera com Anna. Logo depois, me veio o Imprinting... O meu bote salva-vidas.

Eu não ficara mais do que alguns míseros segundo naquele... Como eu havia dito antes mesmo? Mar de dor?

Há, quem diria que Renesmee poderia ter me ajudado realmente algum dia.

Mas pensandoa aogra, qual seria o bote salva-vidas de Anna?

A unica coisa que eu tinha em mente era a bendita flor e seus desejos. Ela não era um lobo, ela não poderia ter imprinting como eu havia tido.

Uh, imaginar como ela deve ter se sentindo quando viu com seus próprios olhos que ele não era para ser seu... Que ele não pertence a você... Sem falar a culpa que sentiria por ter separado os dois e impossibilitar Seth de ser realmente feliz, como o mundo criou.

Talvez seja até justificado ficar louca... Pelo menos eu estaria se estivesse em seu lugar..

Como será que era enlouquecer?

Ouvi alguns passos leves do lado de fora, que foram se aproximando aos poucos da minha porta da frente e que me despertaram de meus pensamentos. Eu ajeitei melhor Anna em meus braços.

Se não fosse o imbecil do Jonathan e aquela flor eu mataria qualquer um que aparecesse.

Não olhei para a porta, mas eu ouvi a porta se abrir devagar, rangendo em protesto e a ultima pessoa que eu desejava ver naquele momento entrar dentro de minha casa.

Imediatamente eu gritei, sabendo que aquela não era uma boa hora.

— Vai embora, você não tem nada para fazer aqui!

— Não. Não até eu terminar o que você começou. — Disse Renesmee enquanto entrava e só depois que já estava no meio da sala vendo a garota em meus braços ela arregalou os olhos — O QUE ELA TA FAZENDO AQUI?

Oh Glória! Eu devo ter jogado pedra na cruz... Deus, você pode fazer qualquer coisa comigo... Pode jogar em um vulcão, me dar de comer para vampiros, mas ISSO não... POR FAVOR!

Vi Anna se encolher mais no meu colo ao ouvir a voz aguda de Renesmee. Assim que ela o fez eu percebi que não poderia deixar a garota no mesmo ambiente que Renesmee, ainda mais nesse estado que ela estava..

Levantei do sofá sem olhar para a garota de cabelos bronze e peguei Anna em meu colo, a ajudando a esconder seu rosto em meu peito e andando em direção ao meu quarto, abrindo a porta com o pé e deixando com cuidado Anna na cama.

Ouvi Renesmee grunhir de raiva atrás de mim, batendo os pés no chão enquanto me acompanhava até o quarto. Eu me segurei para não soltar um palavrão.

Sai do quarto e fechei a porta rapidamente, voltando em direção á sala, parando no batente entre o corredor e a sala.

— O que você quer aqui? — Eu disse friamente, escorando no batente da porta e cruzando os braços no peito, em um gesto que eu esperava que fosse ameaçador.

O rosto dela estava vermelho de raiva e as narinas estavam infladas. Os pequenos punhos estavam fechados em bolas e ela mandava um olhar fuzilante para mim. Não que me atingisse de qualquer forma. Ela parecia uma adolescente chatinha da escola, que fica enchendo seu saco.

— O que ela faz aqui? — Ela falou sublinhando o “ela” com nojo.

O modo como ela falou de Anna me deixou com raiva.

— Não é da sua conta.

Ela bufou e amarrou mais a cara, fazendo o tom de sua pele ficar mais vermelho.

— COMO NÃO É DA MINHA CONTA? — Ela berrou dando dois passos na minha direção — EU ACHO QUE VOCÊ AGARRANDO AQUELA GAROTA É DA MINHA CONTA SIM!

Eu revirei os olhos e me segurei para não empurrá-la para fora da minha casa.

Primeiro: Você não é nada minha para que alguma coisa relacionada comigo seja de sua conta. Segundo: eu não estava agarrando ela. Eu estou tentando ajuda-la, coisa que você nem sabe o que significa, já que só pensa em seu umbigo E Terceiro: eu não dei permissão para entrar na minha casa. Fora agora!

Enquanto eu falava, vi ela ir murchando, fazendo aquela pose de metida cair e talvez, TALVEZ, eu tenha conseguido colocar alguma coisa na cabeça dela e fazer ela perceber as bosta que ela estava falando.

Ela abriu e fechou a boca umas três vezes e vi seu queixo tremer enquanto ela colocava uma mecha de cabelo atrás da orelha, exatamente como ela fazia para os outros ficarem com pena dela e eu revirei os olhos novamente com o fato de ela ainda tentar uma coisa assim comigo.

Eu a conhecia melhor do que ela mesma! Aquele truque não ia funcionar comigo.

— Eu... Eu... Só queria conversar... — Ela falou baixo como se estivesse com remorso.

— A hora não é muito boa, Renesmee.

— Ah, Claro. Eu entendi o recado. — Ela levantou o olhar raivoso e encarou a porta atrás de mim, a do meu quarto, onde Anna estava repousada. Somente naquele momento entendi que o que ela tinha era ciúmes... Mas ciúmes de Anna? Ela pensou que eu e... Eu e...

—Ah meu Deus do Céu! — eu murmurei balançando a cabeça — RENESMEE, EU NÃO ESTOU SAINDO COM ELA! Eu já disse, eu estou ajudando! E alias, isto não é da sua conta!

Ela se assustou pelo fato de eu estar gritando, mas vi como ela estava aliviada. Aliviada? Porque ela está aliviada?

— Fale logo o que você queria e vai embora.

— Quero saber o que aconteceu. — ela se aproximou mais de mim, ficando dois passos de distancia. Afinal, não éramos... Almas Gêmeas... Imprinting...

O rosto dela se contorceu de tristeza. Mais dois passos em minha direção. Eu troquei o peso do corpo de pé, incomodado.

— O que aconteceu? — passo — O que eu fiz? — Ela deu outro passo e seus olhos marejavam.

Eu senti pena dela. Afinal, eu não me lembro de Howtheir ligar algum fio ao dela, quando tudo aconteceu. E, de certa forma, ela não teve culpa nisso. Pelo menos não muita... Tecnicamente.

— Apesar de tudo o que você fez, do seu egoísmo, da sua implicância, de seu egocentrismo enorme e da sua futilidade — eu dei uma pausa para um sorriso maldoso — Não foi você que fez isso. Você não tem nada a ver com o que aconteceu.

Ela franziu o cenho, confusa.

— Quero dizer, a culpa foi sua, por abrir sua enorme boca e tudo mais, mas eu ter me separado de você, não aconteceu por sua causa.

— Mas não se pode, não tem como, quero dizer... Você é meu. Foi feito para mim. Foi o que você disse!

— Foi o que eu acreditava antes de saber sobre certas coisas... — eu dei uma olhadela sobre o ombro, para a porta para o meu quarto, quase que automaticamente, preocupado com Anna.

Ela segurou as lagrimas, endireitando a postura e olhou para a porta também.

— E que tem a ver com aquela-

— Você não tem o direito de falar nada sobre Giovanna dentro da minha casa. — eu a interrompi, me sentindo paternal pela garota que agora estava deitada no quarto.

E eu acho que seja por causa que eu já a vi sofrer tão freqüentemente, tão dolorosamente, como um dia aconteceu comigo eu senti a necessidade de protege-la.

— Parece que a coisa está mais avançada do que imaginava... — ela deu um sorriso triste que me deixou perturbado — Ela já te enfeitiçou, não é? Como fez com todos os outros.

Eu parei. Fiquei estático. Agora, eu temia pela sanidade de duas garotas nessa casa. Só que uma tinha uma causa digna para sua insanidade.

— Do que você está falando, garota?

— Você não percebeu? — Ela riu desdenhosa — Ela enfeitiçou todo mundo! Primeiro com Seth... Depois Sue... Os garotos e agora você... Não percebe? É o plano dela desde o começo!

Eu ri sem acreditar no que ela falava

— Você está dizendo que ela veio sabe se lá da onde, se perdendo de propósito na floresta e provocando o encontro entre ela e o Seth, e ainda, o convenceu de leva-la para a casa dele só para ela poder “enfeitiçar” Sue e todos os garotos? — Eu revirei os olhos e a encarei sério.— Isso é ridículo.

Ela tinha a cabeça abaixada e enxugava as lágrimas com as costas das mãos.

— Não foi isso que eu quis dizer. — ouvi sua voz baixa, que pensei parece um pouco rouca demais para Renesmee.

E ela voltou a olhar nos meus olhos. Era estranho olhar e falar com ela agora, sem toda aquela coisa de Amor verdadeiro. Aquela atração.

Será que ela não percebeu ainda que tudo aquilo acabou, que não há como haver amor em um lugar que não existe? Que o que tenhamos era forçado ao máximo? Ah, desculpe, quase esqueci de quem ela era filha. Cabeça dura.

Ela se aproximou lentamente, apenas alguns centímetros, já que com o desenrolar da conversa nós já estávamos bem próximos, mas foi o suficiente para ficar em uma proximidade incomoda para mim. Quando foi que ela chegou tão perto assim?

Ah. Eu entendi o que ela estava fazendo. Ela mudou de tática. Ela tentou chorar, argumentar... e agora só faltava uma tática.

E lá estava eu paralisado, uma coisa que nunca aconteceu comigo antes. Mas não por que estava com medo, ou porque eu estava ansioso por um beijo, mas sim porque eu sabia que aquilo a machucaria. Eu não era mais dela e a havia a certeza de que eu iria rejeita-la.

De algum modo, depois de tudo o que ela tem feito, eu não poderia machuca-la, como poderia fazer com qualquer outro. Era como... Como se eu tentasse magoar uma irmã. Sim, sim. Agora tudo faria sentindo para mim.

Ela era uma irmã mais nova. Mais uma para a grande familia Quileute.

Suspirei pesaroso.

Agora, ela estava perto demais e eu estava dando um passo para trás, voltando de costas o corredor pequeno que ia para o meu quarto. Senti uma das suas pequenas mãos na minha cintura e ela continuou se aproximando e eu continuei recuando.

Isso não daria certo. Como eu poderia fazer isso sem ela se magoar? Deus!

— Jacob... Eu sei que você ainda me ama! — Ela sussurrou, dando um largo sorriso que percebi que parecia alucinado.

— Não, Renesmee...

Ela continuou se aproximando e por fim, eu senti a porta do meu quarto á minhas costas.

Eu estava encurralado.

Agora era ou a mandava parar ou ela acabaria me beijando, o que estava bem próximo de acontecer, já que agora, de tanto ela se inclinar, estava com o rosto próximo ao meu e eu tentava desviar.

Ou era isso o que eu pensei, antes de olhar para cima e encontrar-la parada no fim do corredor, encarando aquela cena.

Alguém lá em cima pensa que eu joguei pedra na Cruz! MAS EU JURO QUE NÃO JOGUEI! Deus, se eu te fiz alguma coisa, me perdoa! Eu juro que não faço de novo mais!

Eu acabara de entrar em um pesadelo. Só pode. Ali, parada no fim do corredor, um pouco virada para saída, estava Leah, encarando boquiaberta.


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Notas finais do capítulo

TEM RENESMEE, TEM LEAH, TEM ANNA, O BAGULHO VAI FICAR LOKO NESSA PARADA! Jake está FO-DI-DO, desculpe o palavreado.

Ahhh, pensou que eu ia esquecer né? Este capitulo mais do que cabeludo é dedicado á DarkParadise #553457 que me mandou um review assim que postei o capitulo anterior *-* Espero que você goste desse capitulo, baby sz



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