Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 76
Capítulo 76


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, é o Gabriel que está postando agora. Vocês vão adorar esse capítulo pois é a continuação do anterior.

Boa leitura.



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Maria Joaquina narrando

Depois que finalmente Daniel e eu nos acertamos, nos beijamos por um tempo até que o ar se fez necessário. Estava abraçada na cama com ele, até que senti meus olhos pesarem. Acabei adormecendo nos braços de Daniel.

Quando acordei, percebi que Daniel não estava mais lá, mas eu vi que a luz da sala estava acesa, por isso, resolvi tomar um banho, pois apesar de feliz por fora, o estresse ainda estava dentro de mim, então, achei que uma ducha poderia me desentorpecer. Quando saí do banho, voltei ao quarto e deitei, pra tentar dormir de novo, quando de repente, vejo a porta se abrir. É Daniel.

–Achei que gostaria de comer.- falou ele, olhei pra sua mão e tinha uma bandeja com dois pratos de espaguete com molho vermelho, uma das minha comidas preferidas. Ele se aproximou , colocou a bandeja no criado mudo e sentou na cama na minha frente, ficamos no encarando por um tempo.

–Me desculpe.- quebrei o silêncio.

–Pelo que?-falou ele com ar de distraído.

–Por não ter contado à ele que namoro você. Se eu tivesse contado, pode ter certeza que ele não teria feito aquilo.

–Não precisa pedir desculpas não amor. Eu é que tenho que te pedir desculpas. Ou melhor, perdão.

–Por quê?

–Por não ter acreditado em você, eu fui muito tolo de não ter deixado você falar quando teve a chance.

–Fica assim não amor, eu também teria agido daquela forma se fosse com você.- coloquei a mão em seu rosto e ele tirou, estranhei o movimento.

–Mas Maria Joaquina, um casal tem que ter confiança um ao outro. Eu acabei não tendo com você. Isso foi um erro terrível.

–Você me pediu duas coisas quando começamos a namorar, agora é minha vez- falei colocando a mão novamente em seu rosto, dessa vez ele recebeu o gesto com carinho-Você pode me contar qualquer coisa que quiser, qualquer desabafo, qualquer coisa, eu nunca vou te deixar na mão.-

–E a segunda?

–Fica aqui comigo, por que eu quero namorar você.- ele reconheceu o som de suas palavras só que dessa vez emitida com minha voz, e com mais nenhum segundo de espera ele me pegou no colo e me beijou, não um beijo apaixonado e romântico, mas um beijo apressado e cheio de fogo.

Ele foi até a cama onde me soltou com o maior cuidado possível, seu corpo cobria o meu com uma pressão que parecia que eles iriam se fundir, ele queria aquilo, eu queria aquilo, não havia motivos pra esperar, e naquela noite nos conhecemos completa e intensamente.

Daniel narrando

Depois de ter feito as pazes com a Maria Joaquina, senti uma felicidade imensa, realmente às vezes o perdão é melhor que o choro. Ficamos um tempo ali abraçados, até que ela acabou adormecendo ali mesmo, em meus braços. Foi quando senti meu estômago roncar, eu não tinha comido nada o dia todo por causa daquela confusão, precisava fazer algo agora. Então, saí de fininho dos braços de Maria Joaquina pra não acordá-la e fui até a cozinha, onde comecei a preparar um dos pratos preferidos dela: espaguete com molho, depois de tudo que a gente havia passado, acho que ela merecia mesmo comer aquilo, mas o problema mesmo era comigo, eu fui o grande responsável pelo que aconteceu, se eu tivesse deixado ela falar, mesmo com o choque do momento, isso não estaria acontecendo, mas dizem que os olhos não mentem no que vêem, então por isso era difícil de acreditar até mesmo no Paulo e na Alícia. Mas isso já passou, pelo menos eu agora tenho certeza de que não vai acontecer de novo.

Enquanto eu esperava o espaguete ficar no ponto, ouvi o barulho da porta do banheiro se abrindo. Na certa, Maria Joaquina tinha saído do banho, mas eu também precisava de um, então calculei o tempo que levaria para o macarrão ficar pronto e o tempo que eu precisava tomar banho a tempo pra que ele não queimasse. Daria uns cinco minutos de banho, já seria suficiente. Então fui ao banheiro, a minha toalha já estava presa no box, entrei no mesmo e liguei o chuveiro. Nossa, que alívio, parecia que eu estava amenizando queimaduras em meu corpo com a água, era tão gostoso poder sentir a água quente em meu corpo depois de todo o estresse que eu passei.

Enfim, quando saí do banheiro, nem coloquei uma camisa, apenas uma bermuda, deixei os cabelos um pouco úmidos ainda e fui apagar o fogo do macarrão. Enfim, servi dois pratos, um pra mim e um pra ela e levei até o quarto, onde ela estava quase dormindo.

–Achei que gostaria de comer. - eu disse, deixando os pratos no criado mudo e me sentando na cama na frente dela, ficamos no encarando por um tempo.

–Me desculpe.- ela disse, quebrando o silêncio.

–Pelo que?- perguntei sem entender.

–Por não ter contado à ele que namoro você. Se eu tivesse contado, pode ter certeza que ele não teria feito aquilo.

–Não precisa pedir desculpas não amor. Eu é que tenho que te pedir desculpas. Ou melhor, perdão.

–Por quê?

–Por não ter acreditado em você, eu fui muito tolo de não ter deixado você falar quando teve a chance.

–Fica assim não amor, eu também teria agido daquela forma se fosse com você.- coloquei a mão em seu rosto e ele tirou, estranhei o movimento.

–Mas Maria Joaquina, um casal tem que ter confiança um ao outro. Eu acabei não tendo com você. Isso foi um erro terrível.

–Você me pediu duas coisas quando começamos a namorar, agora é minha vez- ela falou firme colocando a mão novamente em meu rosto, mas dessa vez recebi o gesto com carinho, precisava dele. -Você pode me contar qualquer coisa que quiser, qualquer desabafo, qualquer coisa, eu nunca vou te deixar na mão.-

–E a segunda?

–Fica aqui comigo, por que eu quero namorar você.- ela imitou o som de minhas palavras só que dessa vez emitida com sua doce e delicada voz, e com mais nenhum segundo de espera a peguei no colo e a beijei, não um beijo apaixonado e romântico, mas um beijo apressado e cheio de fogo.

Levei ela até a cama e lá a soltei com o maior cuidado possível, como se ela fosse uma criança frágil ou uma pedra preciosa. Mas pra mim ela era sim uma pedra preciosa, nosso corpos se cobriam com uma pressão que parecia que eles iriam se fundir, ela queria aquilo, eu queria aquilo, não havia motivos pra esperar, no acampamento havíamos chegado perto daquele ponto, acabamos decidindo esperar mais, mas naquela noite nos conhecemos completa e intensamente.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.