Diário de intercâmbio - Isabella Bissoni escrita por Autora desconhecida


Capítulo 9
Capítulo 9 - Isso! Fala tudo na cara.


Notas iniciais do capítulo

E ai meus amores? Estou cada vez mais contente de ter vocês acompanhando a fic e essa vai ser dedicada para a Griwnle Maravia que comentou e me deixou sorrindo o dia todo :D. Boa leitura!!



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Contra a minha vontade de bater a porta na cara dele e subir para o quarto emburrada eu tentei não ser a ignorante que fica brava sem deixar ao menos a pessoa se explicar.

_Porque não, né? – Eu disse com um sorriso falso no rosto.

Ele ficou me olhando alguns longos segundos. Tenso, certamente estava pensando em como começar, mas o meu mal humor gostava de acabar com o garoto.

_Se não for falar, estou subindo. – Falei olhando para cima.

_Para com isso, você é chata assim. – Ele disse se irritando.

_Ah! Não me diga que agora eu sou a chata! Que mais? Sou a puta que transa com caras na casa dos outros? – Disse soltando toda minha fúria.

_Isabela abre o olho garota, você nem é daqui e ta julgando uma garota porque esta com ciúmes!

Senti meu rosto queimando e tive a certeza que estava vermelha. Dei aquele olhar que mostra minha raiva, e fiquei alguns segundos pensando em uma resposta digna, mas a real era que ele estava certo. Eu estava irritada e não queria admitir, logo eu que não gostava de rotular pessoas estava julgando a guria sendo que foi a primeira vez que “vi” ela.

_Ah, vá se foder!

Dei um passo passando pela porta e quase fechei completamente se não por um pé.

_Me desculpa, eu não devia ter falado aquilo. Só que eu não consigo te entender, você me deixa confuso indiazinha. Se a gente fosse namorado eu te daria toda a razão, mas não sei porque esta brava.

Fiquei ouvindo atrás da porta e quando ele tirou o pé me permiti escorregar até o chão, sentada deixei que as lágrimas escorressem pelo rosto.

Uma semana se passou depois disso, não tivemos uma conversa só nossa que pudéssemos fazer as pazes. Mas ele foi lá em casa umas quatro vezes, na primeira foi mais difícil, só que conseguimos nos entender pelos olhares e claro que consegui o desculpar. Afinal quem gosta perdoa.

Nesse final de semana minha família –como prometido- ia acampar. Saímos sábado de manhã, Luke convidou o Noah e eles foram em um carro separado. A viagem não durou muito tempo, mas a paisagem era totalmente diferente de onde morávamos.

_VOCÊ QUER ME MATAR?

Foi a primeira coisa que pensei assim que parei e vi o que Noah Deutch queria que eu fizesse para pagar a “aposta” que fizemos há algum tempo. Noah, eu e minha host Family tínhamos ido a um acampamento que não ficava à uma hora de viagem. Era bem legal tinha várias atividades de lazer para fazer. Play graund para crianças, trilhas, escalada entre outros. E onde eu estava agora?

Na frente de um lago enorme, ou melhor, na frente de uma corda que as pessoas malucas geralmente usavam para morrer ao se jogar no lago.

_Você esta fazendo drama. É só se pendurar e se jogar! –Ele disse como se não tivesse medo nenhum.

_Olha a altura disso aqui!!

_Pra quem vive na mata. Achei que você fosse mais corajosa, indiazinha.

_EU.NÃO.VIVO.NA.MATA.NEM.SOU.INDIA. –Falei separadamente para ele entender se caso ainda estivesse confuso depois de vários discursos do “não sou índia”.

Uma hora depois o acampamento inteiro ouvia meu berro, e minhas declarações de amor ao pais. E por isso eu me afoguei, porque eu não consigo ficar de boca fechada? Entrou um pouco de água na minha boca mais eu consegui nadar até a superfície pra boiar e só assim começar a crise de tosse.

Depois que Noah viu o que fez, ele entrou no lado- pelo visto nem ele é corajoso o suficiente a ponto de pular daquela corda.

Foi em poucos instantes e quando percebi ele me colocou entre aqueles músculos –e eita QUE músculos, estou até sem ar- me puxando para a beira do lado.

Tudo ocorreu bem depois, fora o frio até porque ainda não era nem perto do verão. Como não tinha chalé grande o suficiente para comportar oito pessoas minha host mom e dad se hospedaram em um com as crianças. E eu, Bea, Noah e Luke ficamos em outro menor.

_To saindo. –Luke avisou dando um tapinha no meu ombro quando eu colocava repelente.

_Opa opa opa. Pode esperando, porque eu quero mais informações.

Ele me olhou com aquela cara que dizia “jura, você ta parecendo a mamãe” e eu o encarei dizendo com os olhos que “juro, como vou te defender depois”.

_Chalé 21, volto antes do sol nascer “mamãe” e é uma garota muito gostosa que ta dando uma festa. – Ele desistiu de me encarar e falou tudo de uma vez.

_Agora pode ir “filhinho”, pode deixar que tua namoradinha não vai saber disso –Zoei com ele também.

Eu e a Bea nos juntamos com um pessoal que estava ao redor de uma fogueira bem grande, e logo nos passaram uma cestinha que tinha algumas bolachas, frutas e marshmallow, deduzi que eram pra assar. Copiei eles e assei o marshmallow e coloquei entre duas bolachas.

Fato dos estados unidos: como se chama essa coisa divina? OMG que delicia.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Aguardo comentários. Beijãoo.



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