Diário de intercâmbio - Isabella Bissoni escrita por Autora desconhecida


Capítulo 10
Capítulo 10 - Desvendando Noah


Notas iniciais do capítulo

E ai galera, como vão?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/588730/chapter/10

Conversei bastante com um grupo de meninas que estavam ali com excursões colegiais. Mas depois eu precisei de um pouco de espaço e fui em direção a cabana, de longe eu olhei uma pedra que ficava um pouco antes do nosso “dormitório” e Bea estava sentada lá. Decidi apreciar a paisagem com ela.

_E ai? – Perguntei ao me sentar ao seu lado.

_Quer? –Ela me ofereceu uma garrafa de whisky.

_Nossa, onde conseguiu isso? –Eu perguntei surpresa, bebi um baita gole que desceu queimando a garganta e deixando a língua dormente.

9º Fato nos EUA : Para tomar bebidas destiladas só maiores de 21 anos. ISSO É UMA MERDA. Mas todo mundo ignora.

_O que as pessoas não fazem quando veem uma garotinha longe dos pais? – Ela bebeu mais uns dois goles. E eu vi que ela estava bêbada só pelo jeito de falar.

_Isso é forte né? Não esta na hora de parar?

Tentei falar de uma forma delicada, porque não sei com vocês, mas comigo sempre que eu falava para meus amigos pararem de beber ai que eles enchiam a cara.

_Pode ficar com o resto.

Ela jogou a garrafa no meu colo, e de acordo com meus cálculos físicos se por acaso ela errasse o alvo e caísse naquela velocidade na pedra iria quebrar em pedaços minúsculos de vidro e saltar na nossa pele por isso agarrei no braço.

Ela se levantou meia bamba mais recusou minha ajuda e foi em direção a cabana. Eu fiquei por mais algum tempo ali, apreciando a paisagem noturna maravilhosa quando senti uma mão tocar meus olhos.

_Luke. – Chutei confiante já que era sempre ele que fazia isso comigo.

_Não. - A pequena palavra fez eu reconhecer a voz.

_Noah. –Falei me virando e vendo ele sentar ao meu lado.

_Ora ora, vê se Isabella Bissoni tem cara de que bebe escondida de madrugada no acampamento. – Ele falou tão surpreso quanto eu por estar agarrada com uma garrafa de black lable na mão, que agora tinha pouco menos da metade.

Conversamos muito naquela madrugada. E me perguntei se era realmente o Noah que estava naquele corpo.

_Acabou o assunto. – Falei depois de um longo período de silencio.

_Contigo o assunto nunca acaba. – Ele me deu um sorriso torto.

_Então sei lá, fala sobre sua família. –Eu falei antes que ele tivesse qualquer outra ideia de acabar com o silencio.

_Sabe como é eu moro com minha mãe. Ela é tem tudo que um dia quero ter, ela é carinhosa, carismática. Eu realmente me orgulho dela. Deixe me ver o que mais. Eu sou filho único por parte dela. E a sua família como é? Não a família do Luke, a sua verdadeira família.

_E o sei pai? –Perguntei ignorando a pergunta me feita.

_Meu pai é brasileiro, ele fez umas coisas bem babacas e faz alguns anos que não nos falamos. – Noah fala com a cabeça baixa.

_Por isso seu ódio por brasileiros?

_Um pouco, mas o “índia” é só com você. –Ele me olha dando um sorriso de lado.

_Você não sabe como me irrita com esse índia.

_Essa era a intensão, índia. – ele me provoca e eu dou um tapa de brincadeira.

Naquele dia fui dormir com um sorriso no rosto. Coloquei os fones de ouvido e adormeci.

Era uma rua sem movimento nenhum, o céu cinza deixava um ar sombrio e o clima frio ajudava para isso. Eu gritava descontroladamente e mais à frente tinha um carro capotado com pessoas feridas, buscava ajuda mais não tinha ninguém naquela cidade.

_Isa. ISABELLA. – Ouvi alguém me chamando como uma voz de fundo no sonho e acordei em seguida.

Era mentira. Eu estava bem, todos estavam bem e não tinha acidente nenhum. Era o que eu tentava colocar na minha cabeça. Quando eu era pequena eu tinha uns sinais por sonhos mais faz tempo que isso não acontece, eu devo apenas estou com medo. É só isso. MEDO.

_Como foi? – Luke perguntava receoso.

_De novo. –Eu disse e ele me mandou um olhar compreensível entendendo sobre o sonho.

_Bebe isso. – Bea me entregou um copo com chá gelado.

Não quis dormir em seguida para não sonhar de novo. Minutos depois Bea se deitou em sua cama e eu pedi para que Luke ficasse deitado ao meu lado. Fiquei mexendo no celular dele lendo umas conversa e vendo fotos.

_Quem vê tua cara de mongol nem imagina o que tem no celular ein Luke! – Falei zuando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixei um ar brincalhão para vocês ficarem imaginando os dois conversando. Ah e se alguém tem algum diálogo legal que encaixe na fic, ou algo assim. Pode me enviar uma dm.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Diário de intercâmbio - Isabella Bissoni" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.