não deveria ser assim escrita por Finn the human Ghoul


Capítulo 30
A criatura - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

RESUMO: Gumball terá de enfrentar a situação de frente para evitar que tudo saia de controle. Mas para isso, ele precisará reviver algumas memórias do passado.


NOTAS: Esse é o último capítulo do arco da Penny, mas sem problemas, ainda haverá mais um para fechar a história principal da Fanfic. E sim, o final tá chegando ;-;

Boa leitura!



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Gumball POV

 

Faltava pouco, menos de uma rua, para eu enfim chegar a aquele lugar que eu almejava. Continuava correndo, mesmo com o fôlego e as forças do meu corpo no limite. “Esse cansaço ia passar assim que eu visse ela”, eu dizia a mim mesmo, me auto motivando.

Vi então uma multidão sair correndo em desespero, vindo de dentro da rua seguinte. Depois escutei um silêncio, que logo é interrompido pelo som de uma pancada forte em um metal, e vejo em seguida uma van capotar pela rua até bater e parar de cabeça para baixo ao lado de um poste, que rompe as fiação em um estouro, soltando faísca por todo lado. Eu tinha visto aquilo apenas em cenas de filmes até então, e nunca ao vivo. Em seguida escuto o som de um helicóptero se aproximando, provavelmente para continuar a reportagem no lugar daquela equipe da van encostada no poste, que por sorte já havia saído do veículo e corrido junto da multidão.

Eu não podia acreditar que aquilo era coisa dela, pois embora eu tivesse uma idéia do seu poder, eu ainda não sabia a proporção do que ela era capaz de fazer. Era tarde demais, agora eu teria que enfrentá-la na sua pior forma, e eu não tinha outra escolha.

Antes que eu pudesse dar mais um passo eu ouço algo se aproximando, vindo daquela mesma rua de onde todo aquele caos havia começado. Um ser enorme de cor roxa e em forma de dragão surge do meio da rua, com o olhar perdido em busca de algo do qual eu não fazia idéia. Aproveitando a distração dela e a adrenalina que me sobrava, corri até ela para ficar mais próximo, esperando que algo mudasse apenas com a minha presença. Depois de alcançá-la decido chamar por ela, mesmo sem saber se aquilo seria uma boa idéia ou não.

— Penny é o Gumball! - grito e aceno para ela.

Ela vira o rosto para mim em um susto instintivo, e seu olhar perdido agora dava lugar para um de ódio irracional, que conseguiu me paralisar sem muito esforço da parte dela.



POV off

 

— P-Penny, calma. - ele recua um pouco.

Ela apenas o encara com seu olhar fulminante, até que decide se manifestar:

— Não quero ... ninguém perto de mim! - diz ela, com uma voz que conseguia ser tão pesada quanto seu olhar.

Antes que Gumball retrucasse qualquer resposta, Penny já estava pronta para agir.

Girando todo o corpo, ela impulsiona a calda da sua forma de dragão como se fosse um chicote, e em um único golpe ela consegue acertar Gumball em cheio, fazendo o felino voar longe até bater contra a frente de uma casa. No impacto, toda a vidraça das janelas vão parar no chão, em pedaços, enquanto a varanda daquela casa vinha abaixo. Gumball já havia passado por coisas muito piores em Elmore, mas sair daqueles escombros com meras escoriações era realmente um milagre.

Ele se levanta com certa dificuldade, e enquanto se recupera da tontura, ele aproveita para tirar um pouco da poeira da blusa.

— Nossa, Penny, essa foi bem… - ele falava com a mão sobre a testa, até perceber que ela agora o olhava com preocupação e arrependimento.

— Gumball, eu… sinto muito! - aquele olhar assustador tinha desaparecido de seu rosto.

— Olha, só mantém a calma, tá? - diz ele, agora vendo a chance de tomar o controle da situação.

— Mas você está… - ela olhava para o rosto do felino, que deixava escorrer uma gota de sangue pelo canto da boca.

Antes que ele pudesse dizer o típico clichê: “isso não é nada”, três viaturas policiais e uma van de controle de animais estacionam do outro lado da rua, e começam a montar uma formação ofensiva contra a garota.

O policial em forma de Donut atrás das viaturas fica curioso quanto ao nome que deveria chamar a criatura, e decide perguntar ao dedetizador ao seu lado, que deveria ser especializado neste tipo de coisa.

— O que eu digo, “não se mexa, coisa horrenda”? Ou “parado aí, dragão feioso”? Vamos lá, você é o especialista aqui. - pergunta o Donut, com um megafone em mãos.

— Me desculpe, guarda, mas o mais próximo disso que me lembro é aquela tartaruga dos Wattersons, que deu filhotes e destruiu boa parte da cidade. - diz a barata detetizadora, com um rifle pronto para atirar.

— Tá, tá, e como chamaram ela? - insiste ele.

— Sei lá, oficial, essa coisa pode nem ouvir a gente, e se eu fosse você eu me preocuparia mesmo é com aquele garoto no meio da rua.

— Certo - diz refletindo.. - “Coisa”, não é? Bom, vai servir. - diz ele, meio que ignorando todo o resto da crítica da barata.

— EI, GAROTO AZUL AÍ NO MEIO DO RUA, SAÍA DA FRENTE DESSA COISA PARA OS POLICIAIS PODEREM  FAZER O SEU TRABALHO! - berra o Donut em seu megafone.

O felino cobre as orelhas num reflexo do barulho do altofalante.

— Agora não, essa é uma péssima hora para eles chegarem. - diz Gumball, tapando os ouvidos e dando atenção para as viaturas.

Depois dela machucar o garoto e a polícia aparecer, ela decide sair daquele lugar antes que o felino pudesse notar sua fuga, pois agora se considerava perigosa demais para estar alí. Mas assim que ela vira de costas e prepara as asas para alçar vôo, os ouvidos do gato captam a movimentação dela e o mesmo se prepara para ir junto, mesmo sem o consentimento da garota.

— Ei, o que está fazendo?! - diz ele, se prendendo pela cauda dela.

— Eu sou perigosa demais! - aquele olhar perdido volta ao rosto dela.

— Você precisa se acalmar, Penny, não está conseguindo pensar direito! - ele tenta escalar a cauda dela.

Ela ignora os pedidos dele e alça vôo, enquanto o detetizador dispara dardos tranquilizantes contra ela, mas sem acertar o alvo. Penny escapa ilesa com ele agarrado à ela, e o oficial em forma de Donut olhava decepcionado para aquela cena. O policial apenas conseguia pensar no tempo perdido montando a emboscada.

— Que ótimo, a Coisa fugiu. Ok, vamos embora, pessoal. - diz o Donut, sem se importar muito.

— chame de Transmorfo, idiota. - diz a barata ao Donut, descontente com o serviço da polícia, enquanto entrava na sua van.



Gumball POV



Ela parecia ter dificuldade de voar, talvez porque nunca tivesse feito isso ou porque eu estava fazendo peso para ela. Mas depois de alcançar uma boa altitude ela começou a planar com mais tranquilidade, parecia até estar mais calma, talvez o simples fato de estar voando já era o bastante para tranquilizá-la. Eu consegui escalar a cauda e o corpo dela e estava agora montado em suas costas, meio que aproveitando a brisa do vento e a vista. Estava confortável ali, dava até para ver aquele ambiente incrível do pôr do sol ao fundo. E pensar que o dia havia passado tão rápido. Se não fosse a situação, aquele seria o cenário perfeito para nós dois.

— desculpa, Gumball… - diz ela, cabisbaixa e agora mais lúcida.

— Já passei por coisa pior, quer dizer, isso aqui não é nada. - digo, tentando tirar o resto da mancha de sangue que insistia em enfeitar os pelos do canto da minha boca.

— ... O que aconteceu comigo? - ela estava perdida quanto a isso, e com razão.

— Uma inspiração, e das grandes.

— Estou falando sério, por quê eu fui parar no hospital desse jeito?

— Não estou brincando, é sério. Tudo isso tem haver com aquele dia, lembra? Aqueeele dia. - enfatiza ele.

— Não tá ajudando, Gumball. - diz ela, evitando outro estresse emocional.

— Foi mal. Mas olha, no final o que importa é que você está bem. Eu o Darwin até paramos de brigar, e a Carrie ajudou bastante na hora de te salvar.

— Salvar de quê, Gumball? Eu só lembro que a gente ia para aquele hotel, e falando nisso o que houve lá, eu apaguei?

— (*Suspiro*) Escuta, em resumo, e enquanto eu falo você tenta não surtar, ok? Alguém usou a Masami e te levou para longe, e nós três fomos te salvar. Só que no meio disso tudo, esse alguém te tirou da casca e te privou de respirar, por isso você estava no hospital esse tempo todo.

— E quando foi isso?

— ... Há uma semana atrás. - digo, lembrando da agonia que foi vê-la em coma.

— Mas… Quem faria isso? - ela tentava conter o ódio e a aflição para não ter outra recaída.

— Essa é a parte que eu prefiro contar depois, quando o Darwin e a Carrie estiverem com a gente. Você entende, não né?

— ... Tudo bem. - mesmo sem querer demonstrar, dava para notar que ela se sentira perigosa outra vez.

Como eu pensava, se não fosse a situação aquele seria o cenário perfeito. Todo o clima de pôr do sol visto dos céus era jogado no lixo, porque agora só havia um silêncio tenso entre nós. Ela estava ressentida e se sentindo culpada, enquanto eu não sabia o que dizer. Eu já tinha explicado a situação, mas eu ainda sentia que faltava dizer alguma coisa.

— Penny, você não tem que se preocupar com a sua forma, Você sabe, né?

— ... - ela fica em silêncio.

— Você pode contar comigo e com os outros quanto a..! - ela me interrompe.

— Gumball, para. Você não precisava ter feito isso.

— Feito o quê, dar apoio moral? - eu brinco.

— Não, Vir até aqui para dar um de herói. - dizia ela, visivelmente afetava.

— Tá, como se eu fosse deixar você fugir do hospital e ficar por isso mes..! - ela me interrompe novamente.

— me deixar na enfermaria naquele dia, me acompanhar na viagem para aquela ilha idiota, tudo isso.

— Ei, do que está falando?

— (*Suspiro*) … porque se preocupa tanto comigo? - ela agia como se lembrasse de tudo, exceto da minha declaração no navio e adiante.

— ... Então você não se lembra.

— Lembro do quê?

 

Fico pensativo por um momento, enquanto ela aguardava impaciente por uma resposta. Ouço o som de um helicóptero se aproximando e se posicionando longe da gente, provavelmente era a mesma equipe de TV que insistia em cobrir essa notícia minutos antes. Tomo então uma decisão, e resolvo contar para ela.

— Penny, pode descer naquele lugar ali para tentar pousar? - aponto para uma floresta, perto de um penhasco. - Eu tenho uma coisa pra te falar.



POV off



Ela ficou imaginando porque ele não poderia falar ali mesmo, até que percebeu a aproximação inconveniente do helicóptero de uma emissora e então entendeu a situação. ela atende ao pedido de Gumball acenando com a cabeça, e mergulha com cuidado para dentro da mata fechada da floresta, para enfim despistar o helicóptero. Eles conseguem deixar os repórteres para trás, sobrevoando e vasculhando às cegas o matagal ao fundo, enquanto ela pousava em silêncio próximo do penhasco. Não exatamente em silêncio, afinal ela ainda era desajeitada como um ser voador, e com certeza planar não era a mesma coisa que voar, mas a equipe de televisão estava distraída demais para perceber a movimentação mais a frente.

Depois do pouso ela se abaixa devagar para o felino descer de suas costas, e o garoto vai escalando o corpo dela de cima para baixo, até alcançar o solo. Penny muda de forma novamente para uma criatura canina de cor cinza, e avança devagar até a ponta do penhasco para se distrair com a vista da lua, que agora surgia no céu. O garoto a observava de longe, vendo-a sentada naquele lugar como se fosse um lobo se preparando para uivar para a Lua. Ele parecia estar se motivando enquanto via aquela cena, até que finalmente decide se manifestar.

— ok… -ele diz de cabeça baixa, não revelando sua expressão. Ela desvia a atenção, do céu noturno para o garoto.

— ... Se você não lembra do que eu te disse no navio, então... - ele dá alguns passos tímidos até ela, mas sem encará-la nos olhos.

— ...  Então? - ela desce da ponta do penhasco até o garoto em um pulo, e se aproxima dele com calma.

Ela estava bem na frente dele aguardando sua resposta, e mesmo o felino sabendo disso, ele ainda mantinha a cabeça baixa, como se não estivesse pronto ainda. Ela ainda esperava, mas desta vez a demora que ele fizera deixara a garota apreensiva.

— Gumball?

Ele então ergue a cabeça e olha nos olhos dela, expressando determinação.

—  ... Então eu vou ter que te dizer de novo.

— De novo? De novo oq..!

Ele beija Penny de surpresa, abafando assim as palavras que ela tentara pronunciar. Ainda de olhos abertos e surpresa com tudo isso, o lado racional da garota se empenhava em processar aquela cena para que ela tomasse algum tipo de decisão. Mas não era necessário, pois a outra parte de sua mente já havia tomado o controle da situação e agora ela ressentia e retribuía o que recebera do garoto.

Depois de um breve momento, ele afasta o seu rosto do dela, devagar, para então terminar de dizer a frase que um dia ele falou para ela.

— ... Eu gosto de você.

Depois de tudo aquilo e da segunda declaração do felino, o corpo dela mudava de cor e de forma enquanto ainda fitava ele, até que por fim o corpo dela se estabiliza, numa forma amarela alaranjada mais parecida com a que ele já conhecia.

— ... Eu… Não lembro de você me dizendo isso. - brinca ela, perplexa e com um sorriso corado.

— Mas eu disse, durante aquela viagem até a ilha. - ele leva uma das mãos a cabeça, desconcertado.

— Mas… ainda tem uma coisa que…

Um barulho nos arbustos da mata interrompem a garota, e chama a atenção dos dois.

— Ela era um monstro, mas ele deix ou ela bonita, que nem naquela peça, mas ao contrário! - diz o coelho sedentário ao ver toda a cena. Estava acompanhado de Nicole e dos pais da Penny.

— Pai, o que faz aqui, como achou a gente? - diz o gato, confuso.

— A gente viu vocês pela TV e viemos correndo de carro até aqui, achamos que vocês estavam em perigo! - exclama Nicole, ofegante e exausta.

— Calma, quando vocês chegaram aqui?! - diz ela, envergonhada e com o vermelho do rosto entrando em contraste com o amarelo de sua pele.

— Falamos disso depois, agora vamos voltar para a casa dos Wattersons, tudo bem? - diz Patrick, o pai de Penny.

— Você ouviu, Gumball, vamos. Lá vocês poderão conversar com mais calma. - Nicole parecia orgulhosa.

— Certo, eu acho. - estava envergonhado também.

Os dois acompanham seus pais pela mata até alcançarem os carros estacionados ilegalmente no meio da rodovia. Cada um entra em seu veículo, mas quando chega a vez de Penny subir no carro dos Fitzgerald, ela decide mudar de idéia:

— Pai, eu vou com os Wattersons, tudo bem?

— O quê? - ele encara ela, pronto para negar, mas muda de idéia ao ver a expressão da filha. - (*suspiro*) T-tudo bem, pode ir. - diz relutante.

— Ei, diga para ele que estamos felizes por ele ter ajudado! - diz a mãe de Penny, do banco do carona.

— Estamos nada, não me inclua nessa! - diz Patrick, descontente.

— Pode deixar, mãe. - diz Penny aos risos.

Ela corre animada para onde Gumball estava, e depois de o surpreender com um abraço, os dois sobem juntos no carro, para enfim poderem sair dali, direto para casa.

Nicole dava partida no carro e manobrava o veículo, enquanto Gumball se lembrava da última coisa que Penny havia dito, antes de seus pais chegarem e a cortarem no meio da conversa.

— O que você ia dizer naquela hora?

— Quando?

— Antes deles chegarem. - ele aponta para os seus pais, e Nicole o encara pelo retrovisor.

— Ah, isso. - diz cabisbaixa.

— Então? - insiste ele.

— Você quer mesmo falar disso? - avisa ela.

— Se for algo que você tem dúvida, pode perguntar. Exceto se for sobre o culpado da história, isso é pra depois.

— ... Era sobre a Carrie. - diz ela, mudando o clima da conversa.

— E o que tem ela? - diz relutante.

— Vocês não estavam juntos?

— Bom, eu tenho duas coisas pra te falar sobre isso. - ele estava arrependido de não ter dito algo antes.

— Olha, eu não quero atrapalhar ninguém, então… - ele a corta antes que aquilo virasse um mal entendido.

— Ei, escuta. Pra começar, eu só fiquei com ela por causa daquele acidente seu com o Darwin. E segundo,  ela e o meu irmão são praticamente almas gêmeas agora.

— Que história é essa? - diz ela, meio nervosa e confusa.

— É sério, tem até todo um lance de fantasma dela para provar isso. - ele se inclina para ela no assento do carro.

— Não isso, estou falando da outra parte.

— Ah, isso. - ele volta para seu lugar e encara o teto do carro, pensativo. - Pois é, aquilo me pegou de jeito. Com raiva dele eu acabei fazendo a besteira de ficar com a Carrie só pra te fazer ciúmes.

— Ciúmes? - disse, surpresa.

— Bem idiota, né…

E novamente o silêncio de tensão surgia entre os dois.

— Então tudo isso foi mesmo por causa daquele dia… -ela achava que era culpa dela, de certo lado.

— Mas eu não menti, eu gosto de você, e naquele tempo também. E a culpa não é sua, é sério. - diz ele, adivinhando o que ela pensara. - Foi como eu disse, conspiração das grandes. Explico tudo quando a gente tiver com o Darwin e a Carrie por perto, ok? - encoraja ele.

Ela o fita com brilho nos olhos por ver ele finalmente confiando nela depois de tanto tempo. Ela se sentia como antes agora, era como se aquele dia não importasse mais. E claro, Nicole Watterson apenas escutava e ouvia toda aquela conversa dos dois, com uma curiosidade típica de mãe que quer saber de tudo sobre a vida de seu filho.

— ok. - responde Penny com um sorriso, que acalma a alma do felino.



CONTINUA…




EXTRA

 

Gumball estava pensativo no carro enquanto Penny aproveitava a paisagem pela janela do veículo. Nicole espiava uma hora ou outra pelo espelho retrovisor central, para ver como os dois estavam ou se conseguia ver outra coisa sobre o casal do banco de trás.

Em meio a aquele silêncio de viagem, Gumball decide tirar uma dúvida que ficara em sua cabeça esse tempo todo.

— ... E se eu tivesse dito “Eu te amo”, ao invés de “Gosto de você”?

Penny se assusta com a pergunta e seu rosto rapidamente se torna vermelho, que dava para ver mesmo ela estando de costas. Ela então se vira para o garoto, toda desconcertada.

— G-Gumball! - diz, afetada.

Nicole e Ricardo riram juntos, enquanto o felino apenas sorria satisfeito para a garota, pois aquela reação já respondia a pergunta dele.


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Notas finais do capítulo

Foi bom digitar essa Fanfic e ver que pessoas liam e iam comentando sobre, tanto criticando quanto elogiando, tudo é sempre bem vindo. Se só um chegar ao final e dizer qualquer coisa, já vou estar satisfeito ^^

Mas é isso, o próximo capítulo será o último. Será que vai agradar as expectativas de quem tá lendo essa Fanfic? Só lendo!



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