não deveria ser assim escrita por Finn the human Ghoul


Capítulo 27
O pingente


Notas iniciais do capítulo

RESUMO: Agora que a Fantasma se deu conta do poder que tem mãos, ela terá que levá-los de volta para o mundo deles. Pena que apenas chegar em casa não vai resolver os problemas de sua amiga, que ainda precisa ser levada para outro lugar...

* atrasado mas está aí, melhor demorar do que postar qualquer coisa, né?
capítulo descontraído e engraçado, e um pouquinho tenso tbm, espero que gostem!



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        Carrie POV

 Nicole estava impaciente, vendo os seus “filhos” daquele jeito, tão preocupados. E eu continuava a observar a minha herança que ganhara de meu pai quando pequena. Um pingente azul, que tinha um grande valor sentimental para mim, e que poderia ter sido a nossa salvação ou perdição naquela hora. Enquanto olhava para o pingente, eu relembrava o que eu havia passado nesses últimos dias, incluindo aquele momento em que ela, a minha contraparte, demonstrou interesse nele.

 Nicole dá a partida no barco, o deixando pronto para sair da costa da ilha. Antes que ela começasse a manobrar o barco para fora da praia, me vem uma idéia à cabeça, algo que eu não tinha me dado conta ainda.

Carrie: E-espera... Acho a gente ainda tem uma saída! – digo, fitando o amuleto com esperança.

Darwin: pensou em algo? – diz ele surpreso.

Carrie: Quer dizer, não é bem um plano, está mais para um chute. –me levando e vou para o outro lado do barco.

Gumball: Como assim um chute, não é certeza? – estranha ele.

Nicole: garota, é melhor ter certeza de que isso vai funcionar, pois pelo jeito que vocês falam, a amiga de vocês precisa da atenção de um médico o quanto antes. - Diz ela, saindo do volante para falar com a gente.

Carrie: M-mas... Eu não tenho certeza se...

Darwin: Você tava se perguntando por que ela queria isso, não é? – diz ele, adivinhando o que se passava na minha cabeça.

Carrie: sim, mas será que vai funcionar? Tipo, mesmo que seja ele, eu não sei como usar e também... – Gumball me interrompe.

Gumball: ser ele? Do que ta falando, o que essa coisa pode ser? – diz ele, confuso.

Carrie: É que eu achei estranho ela querer o meu pingente no lugar da Penny, então eu estava pensando se, talvez, o meu pingente fosse...

Darwin: ... A relíquia do desejo, certo? – completa ele.

Gumball: quê?? Tá me dizendo que você tinha isso o tempo todo?! –  diz ele surpreso, mas não muito contente.

Carrie: eu não sabia que isso era uma relíquia quando eu o ganhei! Eu achei que a outra Carrie era quem estava com a relíquia, mas... Ela na verdade estava com esses daqui. – invoco dois objetos e os deixo suspensos em minha outra mão. um era uma esfera dourada com traços coloridos, o cortando ao meio. O outro era de mesma aparência, mas de tamanho reduzido.

Darwin: mais duas, onde elas estavam?!– diz ele, admirando as relíquias.

Carrie: eu as achei caídas no meio da caverna, acho que essas eram as últimas que faltavam.

Nicole: olha, não seria melhor deixar essa conversa de lado e focar nessa sua coisa de desejo? –alerta ela, para o tempo que estavam perdendo.

Darwin: a Mamãe está... Digo, a Nicole, ela está certa, melhor fazer logo o desejo. Pede para que isso leve a gente de volta pra casa! – diz ele, impaciente e empolgado.

Carrie: C-certo, eu vou tentar! – guardo os outros dois objetos e seguro firme o meu amuleto, com as duas mãos.

 Espero que isso funcione, pois o Gumball e o Darwin estão contando comigo para ajudar a Penny, pois não há outro meio mais rápido do que esse para salvá-la.

 Fecho os olhos e seguro o cordão do pingente com firmeza contra o meu peito, e começo a repetir em minha cabeça uma frase, enquanto me lembrava da minha casa, com todos os meus amigos ao meu lado. Continuo tentando, mas mesmo estando a persistir, nada acontecia, o objeto não estava reagindo aos meus pensamentos. Embora eu estivesse começando a ficar aflita, eu mantinha o desejo em minha mente, determinada a realizá-lo a qualquer custo.

Darwin: vamos Carrie, você consegue.

 Repito novamente a frase em minha cabeça, “quero voltar para casa”, e então finalmente o objeto responde, com a pedra azul do pingente emanando uma pequena centelha de luz, que ilumina o meu rosto.

Gumball: f-funcionou? –digo surpresa, abrindo os olhos.

Darwin: o que a gente faz agora pra você não ir sozinha, põe a mão no seu ombro ou coisa assim? – diz ele, se aproximando de mim com um sorriso irônico por eu ter conseguido.

Carrie: E-eu não sei se vai dar tempo pra isso. – digo nervosa, ao sentir a uma força surgir, vinda de dentro do pingente.

 Vejo o pingente levitar na minha frente presa ao cordão, brilhando cada vez mais forte, até o momento em que um clarão ofuscante surge de dentro da pedra azul, que embranquece toda a minha visão e me puxa para algum lugar.

A sensação de estar sendo carregado vai embora e a luz se esvai. A minha visão volta à nitidez, e quando me dou por si, estou de frente para a minha casa com o Darwin ao meu lado, que estava totalmente perdido com a rápida viagem.

Darwin: M-mas já? – diz ele confuso, com Masami nas costas ainda desacordada.

Carrie: parece que sim, mas cadê o Gumball? – não o vejo do nosso lado.

Darwin: Ué, ele ainda não... – uma luz lhe interrompe.

Gumball: por que comigo tinha que demorar mais? Deu tempo até de me despedir da Nicole! – diz ele, surgindo do nada num flash de luz, com Penny em seus braços.

Carrie: ufa, ainda bem que funcionou... – digo aliviada.

Darwin: Calma, a gente ainda não pode contar vitória, nós nem sabemos se estamos em casa mesmo.

Gumball: tanto faz se a gente tá em casa ou não, eu é que não vou ficar aqui para ter certeza! – diz ele, seguindo caminho pela calçada, em direção ao hospital (direção errada, no caso).

Darwin: cara, o hospital é pro outro lado, e que eu me lembre ele fica bem longe daqui, não seria melhor a gente ir em casa e pedir pra alguém nos levar?

Gumball: ...tem razão. – diz ele, voltando atrás.

Carrie: eu vou com vocês até lá.

 

 

POV off

 

 

 Os três então correm para a casa dos Wattersons, e quando alcançam a casa dos dois, eles se deparam com o Ricardo e Nicole entrando no carro carregando algumas malas de viagem, provavelmente por que eles ainda achavam que seus filhos estavam de viagem e estavam planejando algo para o fim de semana.

Darwin: Pai, espera! – diz ele, correndo e cambaleando com o peso de Masami.

Ricardo: Nicole, eu acho que estou ficando maluco, mas eu acabei de escutar a voz do Darwin. – diz ele de costas, jogando as malas no banco de trás.

Nicole: mas são eles, o que eles estão fazendo aqui?! – diz ela, saindo do carro ao ver os três se aproximando.

Ricardo: são eles? Como assim? – ele se vira e vê os três também.

 Ricardo e Nicole saem do carro às pressas ao ver a Masami e a Penny nos braços de seus filhos, inconscientes.

Nicole: Por que voltaram tão cedo, cadê a Anaís, e por que essas duas estão desmaiadas! E essa daí é a Penny?! – diz ela, fitando o corpo de Penny, que não lhe lembrava mais um amendoim.

Darwin: a Anaís? Ela não veio com a gente.

Carrie: espera, que dia é hoje? – pergunta ela para a mãe de Gumball.

Nicole: hoje é domingo, e vocês deviam estar naquele passeio da escola. - diz ela, se aproximando de Gumball para ver a Penny mais de perto.

Darwin: verdade, há quanto tempo será que a gente está fora? – diz ele para Carrie.

Carrie: não sei, mas acho que o diretor Brown deve estar bem preocupado agora.

Ricardo: preocupado? Mas vocês não estão aqui por que aquele passeio da escola acabou?

Gumball: Pai, a gente não tem tempo de explicar agora, só leva a gente pro hospital, por favor... – diz ele, com o olhar de aflito.

Nicole: H-hospital, mas o que ouve de grave? – diz ela, preocupada.

Darwin: olha, eu já perdi a conta de quantas vezes eu disse isso pra alguém nessa semana, mas.... De novo, é uma longa história.

Ricardo: (*suspiro*) to vendo que a gente vai perder aquelas férias amor. Tudo bem meninos, podem entrar no carro, a gente leva vocês! – diz ele, abrindo a porta do banco de trás e jogando as malas na calçada.

Nicole: Ricardo! Não é para... Esquece, deixa eu te ajudar.

Ricardo: não precisa, já acabei. – ele já tinha jogado todas no chão.

Nicole: acabou nada! – diz ela, jogando as malas na janela da sala.

Ricardo: ...ceeerto, depois a gente conserta essa janela quebrada. Agora entrem no carro! –diz ele, sentando no banco co motorista.

 Os três sentam no banco de trás, com Masami e Penny no colo deles, e Ricardo fica com Nicole ao seu lado, que não parecia muito contente em ver seu marido no volante.

Nicole: eu sei que você sabe um atalho, mas Ricardo, não seria melhor eu dirigir?

Ricardo: não se preocupa amor, a gente vai chegar lá em menos de cinco minutos, ou em menos de cem palavras, sei lá, esqueci como funciona o tempo por aqui. –diz ele, acelerando o carro e entrando no quintal do vizinho.

 A felina respira fundo e coloca o cinto, enquanto o seu marido sai adentrando no meio do parque.

Nicole: ok, agora eu tenho cinco minutos para escutar a história de vocês, então... - diz ela, enquanto mexe no espelho retrovisor central do carro.

Darwin: então... O quê? – diz ele, nervoso.

Nicole: ...então, qual dos três vai contar o que aconteceu? – diz ela, focando no rosto dos três através do espelho, com um olhar intimidador, típico dela...[...]

 

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

como será a reação do diretor, dos pais da Penny, da Masami, e de todos os outros, ao saberem o que ouve com os três? será que eles vão engolir essa coisa de mundo paralelo?
*comentem oque gostaram e se acharam alguma falha minha^^



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