não deveria ser assim escrita por Finn the human Ghoul


Capítulo 26
O resgate


Notas iniciais do capítulo

RESUMO: o que fazer agora? cada minuto perdido aqui pode ser crucial. É hora de começar a se pensar em como chegar em casa...

*se algo estiver errado ou até mesmo confuso, culpem o Undertale!! passei 2 horas no computador tentando evitar de adiar o capítulo e jogar um pouco esse jogo! :v kkkkk
aproveitem! ^^



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Darwin POV

  Masami estava enfurecida, formando dois tufões do seu lado, pretendendo nos atacar. Mas antes que ela fizesse algo, Carrie vai em direção as costas dela, que ela atravessa e desaparece, num clarão azul. A luz se espalha em meio à névoa que formava o corpo de Masami, como se fosse um raio em uma tempestade. Depois disso, vejo o corpo dela repousar de pé, por um segundo, como se tivesse perdido os sentidos e a consciência.

Masami: o que é isso, o que pensa que está fazendo aqui?! – diz ela, abrindo apenas os olhos, se mantendo imóvel.

— eu queria muito dizer agora que você é uma idiota por cair nessa armadilha, mas você sou eu, então, né. – diz ela, como se a outra parte agora tivesse tomado o controle.

Masami: você também é uma idiota, você faz idéia do que vai acontecer agora com nós duas aqui dentro?! ­ - continua ela, como se as duas estivessem tendo uma discussão através da voz de Masami.

Darwin: ... Cara, quais dessas vozes bizarras é a Carrie? – digo, com ironia, embora confuso.

Gumball: bom... As duas, eu acho. – diz ele, respondendo o óbvio.

Vejo Masami fechar os olhos e virar a cabeça, como se estivesse sentindo dor, e talvez estivesse, afinal havia duas consciências brigando por espaço.

Darwin: o que acha que está acontecendo na cabeça dela? – digo preocupado.

Gumball: elas devem estar tentando passar uma por cima da outra, para controlar a Masami. – diz ele, impressionado com a cena que via.

Darwin: sim, mas, parece que isso ta machucando a Masami, e talvez até as outras duas.

Gumball: a Masami? Você acha que é ela que está sentido isso?

Darwin: bom, talvez ela ainda esteja.. – não termino, pois algo vindo de Masami me chama a atenção.

Masami: ... S-saiam...da minha...c-cabeça... – diz ela, cabisbaixa, sem expressar nenhuma emoção, sua expressão estava completamente vazia.

 Ela ainda mantinha sua forma de tempestade, mas seu corpo imóvel estava acalmando pouco a pouco os vendavais daquela caverna. Ela se manteve quieta e em completo silêncio por um breve momento, até que do nada, ela demonstra recuperar bruscamente a sua consciência, e ao mesmo tempo em que isso acontece, aquela sua expressão vazia de antes agora dava lugar a uma de agonia, que era graças à dor que sentia naquele momento. Seu corpo que antes estava calmo, encontrava-se entrando em colapso, como um verdadeiro temporal. Seu corpo então passa do cinza para o negro, e ela leva as mãos à cabeça, enquanto gritava de dor. No mesmo instante, uma luz azul começa a emanar do centro de seu corpo, que a partir dali, toma conta de toma a sua forma de nuvem.

Gumball: o q-que está acontecendo com ela?! – diz ele, assustado.

Darwin: E-eu não sei!

 A luz aumenta de intensidade, e a forma de tempestade de Masami se desfaz, em uma pancada de vento, desmanchando a névoa de seu corpo por toda parte de baixo da caverna. No topo de onde Masami estava, a tal luz se esvai num flash, e no lugar dela vejo três corpos sendo arremessados daquele ponto. Um deles vem em minha direção e eu o agarro, impedindo-o de cair no chão. Me desespero ao dar conta de que quem estava em meus braços era a Carrie, que se encontrava inconsciente. Lhe observo com preocupação e aflição, procurando sinais nela que me dissessem se ela estava bem ou não, mas ficava difícil fazer algo do tipo, já que por ironia, eu estava a buscar sinais de vida em uma fantasma. O único detalhe que acabo por notar, que me deixa mais apreensivo, era que sua pele estava com mais transparência do que o de costume.

 

Carrie POV

 

 Recobro a minha consciência e sinto o meu corpo pesar, com algo a me envolver. Abro os meus olhos devagar, com certa dificuldade, ainda sentindo o desgaste que eu havia sofrido minutos atrás, e vejo um vulto laranja se formar na minha frente, na medida em que eu recobrava a visão. Continuo observando o vulto em minha frente, desnorteada, esperando que minha visão voltasse à nitidez, junto dos outros sentidos. Eu os recobro, e identifico o rosto de Darwin a minha frente, me encarando, correspondendo a minha expressão de surpresa com um sorriso.

Darwin: V-você está bem? – diz ele, aflito, mas sorrindo.

Carrie: eu... O que ouve? – estava confusa.

Darwin: eu não sei, eu só vi a Masami enlouquecer, até que, tipo, sei lá, explodiu? – ele não encontrou palavra melhor para descrever aquela cena.

Carrie: E a Penny, como ela ta? – digo, enquanto ele me coloca no chão.

Darwin: Nossa, é mesmo, a Penny, eu tinha esquecido! – ele olha para todos os lados, mas a névoa restante de Masami ainda atrapalhava a visão.

 A nuvem de poeira se dissipa, e revela Gumball do outro lado da caverna, com um ser debruçado em seus braços, que julgávamos ser a Penny em sua verdadeira forma. Corremos então para perto dos dois, tão preocupados com ela que acabamos ignorando o corpo de Masami e de minha contraparte, que se revelam caídos no canto, após a neblina desaparecer por completo.

 Penny estava inconsciente, nos braços de Gumball, sem responder aos estímulos dele, que à chamava pelo nome e a sacudia levemente, para ver se a mesma sequer abria os olhos.

Gumball: P-Penny, Penny? – ele meche em seu rosto, mas ela continua em repouso sobre seu ombro, sem ação alguma.

 Carrie: T-talvez a falta de ar não tenha sido tão grave. – digo, tentando acalmá-lo.

Darwin: Carrie, quanto tempo alguém agüenta ficar sem respirar?

Carrie: sem respirar eu não sei, mas sem oxigênio você só dura uns 15 minutos, no máximo.

Gumball: o que?! – ele se desespera.

Carrie: M-mas calma, talvez ela agüente mais do que isso nessa forma!- digo, nervosa.

Gumball: A gente tem que levar ela embora daqui, agora! – diz ele, erguendo ela em seus braços.

Darwin: espera, o que tá acontecendo ali? – ele aponta para o corpo de minha contraparte.

  Ela estava de pé, com um vulto verde saindo de seu corpo como uma fumaça, que por um momento ganha a forma de um rosto, antes de se desfazer logo em seguida. Ela abaixa a cabeça e leva a mão a sua testa, deixando-a sob a franja. Ela parecia estar confusa com tudo isso. Agora que ela não representava mais uma ameaça para nós, decido me aproximar dela para tentar entender o que tinha acontecido “comigo” nesse outro universo onde ela vivia. Mas antes que eu pudesse alcançá-la, ela vira o rosto rapidamente, e assustada, ela some dali, se teleportando para algum lugar aleatório fora da caverna...

 

POV off

 

Minutos depois, do lado de fora da caverna...

 

Com Masami sendo carregada nas costas de Darwin (encima da cabeça dele, na verdade.), os quatro adentram a mata escura, procurando encontrar a costa da ilha onde Nicole os aguardava. A chuva havia cessado com a derrota de Masami, mas os ventos da maré ainda mantinham um clima bastante frio naquela noite agitada. Gumball seguia à frente dos outros, os guiando com sua audição e com a luz da lua cheia, iluminando a noite, enquanto carregava com dificuldade o corpo adormecido de Penny. Darwin olhava para a antiga garota amendoim, também preocupado com o estado em que ela se encontrava. A respiração dela havia retornado vagamente minutos atrás, e era possível notar isso, pois o pouco de ar que ela aspirava, se condensava na frente de seu rosto devido o frio forte daquela noite. Mas isso não era motivo para comemorar, pois Carrie tinha alertado que para uma pessoa comum, passar tanto tempo sem ar poderia causar sérios danos, e mesmo ela sendo uma “criatura diferente”, ela ainda poderia correr riscos.

Darwin: Não tem pra quê se preocupar, ela só está desmaiada, né? – pergunto para Carrie, em voz baixa.

Carrie: eu não sei...

Darwin: como assim não sabe, ela vai acordar logo, não é? – insiste ele.

Carrie: ... – ela fica em silêncio, cabisbaixa.

Darwin: ...Carrie? – ele estranha o jeito dela.

Gumball: ela... Vai ficar bem!- diz ele, indo mais rápido.

 O peixe fica confuso com a atitude de Carrie, e decide seguir caminho atrás de Gumball, sem tocar mais no assunto. Logo eles avistam o fim da mata e o mar a frente deles, o que foi até que rápido, comparado ao tempo em que gastaram da última vez. Gumball começa a Caminhar rápido, quase correndo, e Darwin vai logo atrás, com Masami nas suas costas, indo em direção ao barco dos wattersons em que Nicole os esperava, acenando para se apressarem.

Nicole: o que ouve com a Penny? – diz ela, estendendo a mão para Gumball subir.

Carrie: no caminho a gente explica.

Nicole: e a Masami, porque ela ta assim também?

Darwin: outra longa história!

Nicole: mas o que vocês andaram fazendo, afinal?! – diz ela, preocupada.

Gumball: a gente não pode explicar agora, a gente tem que voltar pra casa logo! – diz ele, sentando no piso do barco, com Penny repousada em seu colo.

Nicole: se é algo grave então eu vou levar vocês ao hospital! – ela corre para o volante do barco.

Darwin: a gente não é daqui desse mundo, lembra?- diz ele, subindo no barco com a ajuda de Carrie.

Carrie: Como vai ficar a Penny dessa dimensão quando souber que o seu nome está na lista de pacientes do hospital? – Diz ela para Nicole, continuando o que Darwin estava dizendo.

Nicole: tá, mas como vocês vão sair desse mundo, então?

Carrie: ...bom... Na verdade... Eu não sei. – diz ela, ficando ao lado de Darwin, se escondendo.

Gumball: Como assim, não sabe?!

Nicole: Calma, filho, ela vai pensar em algo. – ela tenta acalmá-lo.

Carrie: é que... Levaria tempo para a gente falar com a Carrie desse mundo e...

Darwin: tenta pensar em algo, você vai achar um solução, eu tenho certeza! – ele encoraja a fantasma, que sorri por um breve momento para ele.

 

Carrie POV

 

 Esse é o fim da linha? Mesmo depois disso tudo, a gente ainda não vai conseguir ajudar a Penny? Se eles ao menos soubessem o que pode acontecer com ela, eles saberiam o porquê de eu estar tão apreensiva...

 Invoco aquele tal amuleto que eu havia ganhado de meu pai, e o observo, enquanto eu me lembrava das coisas que eu havia passado nesses últimos dias, e de tudo que minha contraparte me havia feito passar. Conheci uma criançinha fofa, de nome Catty, que era minha filha em outra realidade. E nesse mesmo mundo, conheci também uma versão adulta de mim mesma, mais madura, que vivia ao lado de Gumball. Pena que nessa realidade o Darwin não existia, será que ela chegou a conhecê-lo como eu o conheci?

 

POV off

 

 Nicole estava impaciente, vendo seus “filhos” tão preocupados. E Carrie continuava a observar a sua herança que ganhara de seu pai. Ela dá partida no barco e, que fica pronto para sair da costa da ilha, mas um alguém, com um tom de voz de esperança, lhe chama a atenção antes que ela desse a partida.

Carrie: e-espera... acho a gente ainda tem uma saída! – diz ela, com um brilho no olhar perante o seu amuleto.

 

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Penny está em perigo, tudo depende de Carrie, a que sabe de tudo sobre os mundos paralelos...

*comente o que curtiram e oque precisa melhorar também!



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