More Like Sisters escrita por Mavelle, Nederland


Capítulo 6
Capítulo 6. - Summer


Notas iniciais do capítulo

MAIS UM CAPÍTULO FEITO PELA CASSY! (sim eu estou com preguiça de fazer notas bonitinhas).
Aproveitem.



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Vergonhoso. Única palavra capaz de descrever esse momento da minha vida.

Bobby me olhava até mesmo enquanto comia. Eu não poderia ser tão intrigante, poderia?

Olhei novamente para Lily que parecia ,por incrível que pareça, estar tendo um almoço calmo com Scott, mesmo que eu percebesse alguns olhares hostis de parte dela.

Passei uma mecha de cabelo para trás da minha orelha, que caiu novamente no rosto quase que instantâneamente. Ele sorriu docemente no mesmo momento, mostrando seus belos dentes brancos... Eu não falei isso.

Ele moveu os lábios como se fosse falar alguma coisa, mas desistiu voltando a comer seu hambúrguer.

Eu suspirei. Se ele queria tanto minha companhia porque não falava nada?

Levei a mão até o copo de refrigerante que estava em cima da mesa, derrubando-o sobre a mesa no momento em que o toquei. O refrigerante escorreu pela mesa e voou pelos ares até a camisa e jeans de Bobby, que se levantou quase que instantaneamente, a camisa de botões quadriculada melada de coca cola e os jeans molhados em algumas partes.

– Me desculpe! - falei.

Levantei-me de supetão pegando alguns guardanapos da minha bandeja e esfregando na camisa dele que estava mais ensopada do que eu imaginava.

– D-desculpa. - gaguejei enquanto tentava, em vão, secar um pouco a camisa dele.

– Tudo bem, Summer. - ele falou, um sorriso travesso no canto dos lábios.

– Não. - eu falei passando o guardanapo no peito dele e tentando não o apalpar. - foi mal. Sério.

– Eu falei que estava tudo bem. - ele falou, suas mãos voaram até as minhas, os dedos dele sobre os meus, os tirando de sobre a camisa.

Ele tirou a camisa de botões e jogou em cima da mesa, mostrando a camisa cinza clara que ele usava por baixo. Senti borboletas se revirarem em minha barriga.

– Eu posso sentar do seu lado? - ele perguntou. - tem um pouco de refrigerante no meu lado da mesa.

– Desculpe. - falei, apesar de dessa vez eu estar sorrindo.

Ele se sentou puxando sua bandeja para o lado da minha, um sorriso bobo no canto de seus lábios enquanto ele mordia novamente o hambúrguer. Sentei-me no banco, minhas pernas levemente bambas. Peguei três batatas fritas e as empurrei na boca, algo que eu sempre fazia na frente de Lily, mas sendo algo que arrancou muitas risadas de Bobby.

– Nossa. - ele comentou. Minhas bochechas esquentando perigosamente. - nunca vi uma garota de tanto apetite.

– Desculpe. É uma mania. - falei, minha voz um tanto envergonhada.

– Uma bela mania. - ele riu. - gostaria de ver uma das lideres de torcida fazerem isso sem correrem para o banheiro minutos depois para vomitar.

– Eca.

Ele riu ao ver a minha careta.

– Nunca vi uma garota que comesse igual a você.

– Que come feito uma porca? - perguntei, um sorriso de canto brotando na minha boca.

– Não. - ele falou meio nervoso, me fazendo dar algumas gargalhadas. - uma garota que não está de dieta em tempo integral.

– Eu faço uma dieta.

– Faz? - ele franziu o cenho.

– Faço. Ela se chama: coma tudo o que puder.

Ele riu, o que pareceu um pouco forçado, mas mesmo assim fofo.

– Deve ser divertido sair com você para comer.

– Eu como uma pizza inteira se estiver com fome. - comentei.

– Eu gostaria de ver isso. - ele falou, um sorriso digno do gato de Cheshire nos lábios.

– Claro. Por que não?

– Tem certeza? - sua voz saiu travessa.

– Por mim, tudo bem.

– Ótimo! - ele soou triunfante. - então temos um encontro!

Eu engasguei ligeiramente com mais uma batata frita que havia botado na boca. Que merda eu fiz?

– Desculpe? - perguntei enquanto ele dava tapinhas nas minhas costas.

– Você aceitou sair comigo. - ele disse.

– Não, eu não aceitei. - protestei, minha voz saindo fina no final.

– Sim, você aceitou.

– Não, eu não aceitei.

– Sim, você aceitou.

– Não, eu não aceitei.

– Sim, você aceitou. - ele fez uma pausa pigarreando. - "Eu como uma pizza inteira se estiver com fome"... - ele disse, a voz fina e debochada.

– Eu não falo assim... - resmunguei.

– Comentários após a explicação. - ele pôs o dedo nos meus lábios. - voltando: " Eu como uma pizza inteira se estiver com fome". - ele me "imitou" novamente. - "Eu gostaria de ver isso." eu falei; você respondeu: "Claro, por que não?"; eu perguntei: " Você tem certeza?" e você respondeu: "Por mim, tudo bem".

– Isso só pode ser brincadeira. - gemi.

– Mas não é. - seu sorriso era encantador e maquiavélico ao mesmo tempo. - vai ser divertido.

– Eu não vou.

– Você não entendeu o flerte? - ele perguntou em meio a risadas.

– Flerte?

– Sim. Eu estava te paquerando. - ele riu. - nunca recebeu uma paquera?

Eu engoli em seco.

– Isso é ridículo.

– Desculpe se eu nunca recebi uma cantada ridícula antes. - falei. - nem toda garota gosta de ter todos os garotos aos seus pés.

Levantei- me do banco sem esperar uma resposta dele. Idiota. Eu já deveria saber disso.

Já estava saindo da área verde quando Bobby me puxou pelo braço, me fazendo virar para ele.

– Desculpe. - ele pediu, suas orelhas pareciam mais vermelhas que nunca. - eu não queria que você se irritasse.

– Tarde de mais. - resmunguei.

– Desculpe. Eu só queria conseguir um encontro com você.

– Por quê? - perguntei incrédula. - Eu. Não. Tenho. Atrativos.

– Você é cega? - ele perguntou. - você é linda, inteligente, engraçada, animada, gentil, tem um sorriso lindo. Tem muito mais coisas além disso.

– Então por que você simplesmente não perguntou?

– Perguntar tipo: Você quer ir ao cinema comigo?

– Sim! - eu falei alto de mais.

Ele pareceu assustado por um momento.

– E o que você responderia? - ele perguntou.

– Sim. - minhas palavras saíram antes que eu percebesse.

Ele sorriu abertamente.

Merda.

– Eu quis dizer...

– Você quis dizer sim. - ele sorriu. - isso vai ser divertido.

– Eu... Eu não quero ir sozinha... Quer dizer, eu não quero ir sozinha com você.. Quer dizer...

Ele riu. As palavras pareciam ter voado da minha boca sem eu nem ao menos perceber.

– Vamos fazer o seguinte: sábado às 18:30 no cinema, vamos chamar sua amiga e Scott para eles se matarem a vontade, eu escolho o filme e pago sua entrada e da sua amiga, mas você paga a pipoca.

Eu sorri e ele continuou.

– Assim você não fica sozinha comigo, apesar de eu achar que eles não vão nem notar a gente.

– Eu duvido. Ela possivelmente vai ficar olhando a cada um minuto se você está sendo respeitoso comigo.

– Scott vai dar um jeito nisso para mim. - ele riu. - não que eu queira fazer alguma coisa não respeitosa com você.

– Você sabe que o máximo que vou deixar você fazer é por o braço em cima dos meus ombros, certo?

Ele riu.

– Sim, senhora. Mas eu tenho que avisar. Eu gosto de filmes de terror, não espere nada estilo "A culpa e das estrelas".

– Poderia ser uma comédia? - perguntei esperançosa.

– Você não gosta de filmes de terror? - ele arqueou uma sobrancelha.

– Digamos que não são meus preferidos.

– Tomara que tenham muitos filmes de terror em cartaz.

– Em que eu fui me meter? - gemi olhando para o céu.

O sinal para final do almoço tocou.

– Agora é química. - murmurei.

– Dessa vez eu vou ficar falando com você a aula inteira. Não pense que vou me esquecer de você.

– Esse é meu medo. - resmunguei.

Ele me puxou pelo braço pelos corredores do colégio.


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Notas finais do capítulo

Bye bye



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