Os vampiros que se mordam escrita por Gato Cinza


Capítulo 17
Obsessão




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Abriu os olhos se adaptando ao repentino escuro ao redor. Se levantou, e percebeu que estava presa.

– Me tirem daqui – gritou – Stefan! Damon! Elena! Alguém, me solte...

– Bonnie? – ela parou de gritar

Enzo a olhou pelo espaço gradeado na porta de ferro. Tinha uma expressão intrigada, como se tivesse incerteza que era ela mesma ali.

– O corpo não é meu, mas sou eu sim – respondeu – Por que me trancaram?

– Por que enlouqueceu, quebrou pescoços, destruiu metade da sala, me apagou, tentou matar o Damon, digo, seu corpo de bruxa onde ele está.

– Machuquei alguém?

– Somos vampiros, ficamos bem. Mordeu o Damon e a Caroline aproveitou a distração para te derrubar.

– Eu não matei o Damon, matei?

– Não, Stefan deu sangue de vampiro para regenerar o ferimento da mordida.

– E onde estão todos?

– Damon está desfilando seu corpo com Stefan por Mystic Falls, Elena e Caroline estão em Whitmore. Caroline hipnotizou um medico e conseguiu um atestado dizendo que você contraiu uma doença contagiosa e está em quarentena assim não terá problemas com a faculdade á longo prazo já que parece seus amigos bruxos não conseguiram o feitiço para desfazer troca de corpos.

– Pode me soltar?

Enzo riu

– Poder posso, mas não vou. Dormiu por quarenta horas, vai ficar ai de castigo por ter me jogado contra a parede até ter certeza que não vai ficar louca de novo.

– Quarenta horas? Dormi por quase dois dias inteiros?

– Dormiu, aliás, achei que fosse estar com fome – ele entregou um copo de sangue para ela – Fique quietinha ai, volto mais tarde para ver como está.

– Não sou um bichinho de estimação – resmungou sentando-se contra a parede.

Ouviu Enzo saindo da casa, e procurou pela presença de mais alguém. Haviam á deixada sozinha e trancada. Deu um sorriso. Talvez ela chorasse ou gritasse por aquilo, mas já tinha passado da fase de ser capturada e chorar por não saber o que fazer. Os braceletes das algemas apertavam-na com força. Se alimentou e ficou olhando os pulsos até ter certeza do que ia fazer.

– Será que vai doer? – perguntou para a mão.

Tinha assistido algo em um filme, parecera fácil naquela época, mas descobriu que não era tão fácil quanto nos filmes. Levou vários minutos para deslocar o polegar e fazer com que o bracelete passasse pela mão cujos ossos estavam quase triturados e a pele completamente dilacerada. Quando em fim soltou a mão esquerda caiu no chão onde esperou a dor passar e a mão se regenerar, depois foi a vez da mão direita. Quando finalmente de libertou das algemas ficou deitada imóvel. Abrir a porta foi mais fácil, apenas precisou passar o braço pela janelinha gradeada e destravar a tranca.

– Quero ver fazer melhor James Bond – murmurou olhando para as algemas antes de ir atrás do estoque de sangue dos Salvatore, talvez se não passasse tanto tempo sem se alimentar de forma adequada, não tivesse outro colapso.

...

Mina puxou o braço sentindo os pelos da nuca se eriçar ao ouvir o som dos ossos voltando ao lugar, caíra com mais força que o necessário quando voltou á Mystic Falls, tinha que melhorar o pouso. Colocou a mão no bolso da capa que vestia e pegou um frasco transparente com liquido marrom-escuro e fino, pingou um pouco na mão e esfregou. Aquilo ia impedir que fosse farejada.

Precisava recuperar seu livro. Seu último encontro com Él-lir apenas mostrou que ele estava mais forte, o que significava que ele estava usando o Livro da Luz. E isso era perigoso, se ele conseguisse absorver todos os feitiços trancados no livro, não precisaria mais do coração. O que significa que ele poderia dar continuidade á seja lá o que planeja fazer. Um carro passou por ela, fazendo-a lançar um olhar irritado. Detestava os meios de transportes dos humanos, era sempre barulhento e poluente demais.

Entrou no Grill mantendo-se invisível as pessoas, não queria ser vista, apenas queria o calor que lugares como aquele gerava quando haviam pessoas demais. Ficou parada em um canto imóvel drenando calor, não estava com menor vontade de ficar debaixo do sol. Observou as pessoas por um tempo, falavam em vozes baixas como se temessem que outras pessoas os ouvissem, o que era irônico, já que em um lugar movimentado ás pessoas deveriam não chamar atenção sendo discretos.

Acompanhou o moreno que entrou e sentou no bar, ele pediu Bourbon e ficou parado por um tempo parecendo quieto, quieto demais. Então se virou diretamente para o canto onde ela estava com os olhos estreitos. Mina se aproximou dele, podia toca-lo e mata-lo tão rapidamente que ninguém notaria, mas havia algo errado no vampiro. Ele tinha aura.

– Tem dois corações? – ele perguntou surpreso e curioso.

Mina se materializou não dando a mínima para o fato que as pessoas se perguntariam como ela havia surgido ali, se não estava ali segundos antes. Havia se esquecido do fato de que mascarar seu cheiro e estar invisível não era o mesmo de impedir que a ouvissem, teria que contornar isso também. Ao vampiro que não era ele mesmo, respondeu:

– Tenho mais de um, mas apenas um é meu. Como pode ter uma aura, vampiros mal tem um rastro de energia vital.

– Acidente mágico. Antes eu era Bonnie, agora sou Damon.

Mina ficou em silêncio, não era possível que isso fosse verdade. Mas também não era impossível, a personalidade estava diferente e a aura... ela tocou o braço de Damon que puxou rapidamente esfregando a queimadura que causou ao ser tocado por ela.

– Kiil Puternic – ela se espantou – Como isso foi possível? Como ficou presa á esse corpo? O que aconteceu? Não estava em coma mágico?

Bonnie ia começar a explicar quando Mina pediu que fossem falar em outro lugar, não queria correr o risco de ser escutada por ouvidos errados. Mal chegaram ao outro lado da rua e um carro parou ao lado deles.

– Damon – era a Hayley – Você a encontrou.

Mina olhou desconfiada, deu um passo para trás e desapareceu. Bonnie tentou escutar para que lado ela fora, mas não encontrou os corações pulsantes.

– Ótimo, assustou ela.

– Não fiz nada.

– Nem precisa fazer, ela é estranha. Apenas apareceu para mim por que estava curiosa agora não sei quando ela vai querer reaparecer.

– Curiosa por quê?

Bonnie ponderou sobre responder a verdade, optou por uma meia verdade que não chegava á ser verdadeira.

– Para saber o porquê estávamos a procurando.

...

– Achou alguma coisa ai? – Elena perguntou sentando diante de Caroline que estava há horas diante do notebook.

Caroline afirmou com a cabeça lendo a pagina na internet sobre casos de “Troca de corpos”, “Transtornos de personalidade”, “Troca de mentes” e outras coisas que fazia menos sentido á cada linha que lia e ainda assim a deixava curiosa demais para ignorar.

– Na verdade o mais próximo de alguma coisa mágica que achei são filmes. Por exemplo, há um filme de 1986 onde duas crianças usam de vudu para tentarem impedir que os pais se separem, usando bonecos e feitiços errados eles fazem com que os pais troquem de corpos, ele passa a agir como ela e ela age como ele. No fim eles refazem suas juras de amor e o feitiço é quebrado. 1997, uma garota rica e mimada que tem tudo o que quer rouba um par de brincos mágicos, ela é assaltada e acaba ficando apenas com um par do brinco. O assaltante com o outro...

– Já assisti esse filme – disse Elena

– 2006, um casal com problemas no casamento dizem a mesma palavra enquanto estão presos no elevador, trocam de corpos e...

– Não precisa narrar o filme todo, apenas diga como trocam de corpos novamente.

– Sexo. Eles fazem sexo e mudam de corpos

– Péssimo.

– Outro filme menos eles e elas, dois amigos com vidas diferentes desejam ter a vida do outro, quando acordam estão em corpos trocados, não tem o final do filme na critica, então terei que assistir para saber como termina. E há um filme do Scoob-Doo onde eles usam de um aparelho para trocar de almas, as almas trocam de corpos até acharem os corpos certos.

Caroline fechou o notebook, aquilo tudo não ajudaria em nada. Então ela pegou o celular ligando para Stefan que levou alguns minutos para atender:

“Car, o que ouve?”

– Nada, apenas liguei para saber como ela esta.

“Ainda estava dormindo, quando sai”

– Tudo bem, qualquer coisa me ligue.

Ela deu um olhar entediado para Elena e resolveu voltar para o quarto e voltar a fazer pesquisas na internet, alguma coisa útil deveria existir além de comédias e mitos.

...

Ainda invisível a ruiva caminhava tranquilamente pelas ruas absorvendo calor, mantendo desta vez certa restrição ao redor de si pra evitar que ouvissem ou sentissem sua presença. Não queria ser pega de surpresa por Q’rey tão pouco queria que os vampiros a notassem. Procurava pela Bonnie ou quem fosse a pessoa que estava assumindo a forma física do irmão de Stefan. Mas por acaso quem ela viu foi Q’rey. Ele estava parado olhando para frente com ar intrigado, Mina seguiu o olhar dele, não muito longe vinham Bonnie (Damon) e Stefan.

Ela ficou observando o que aconteceria a seguir com o mesmo interesse que olharia uma parede recém-pintada secando. Q’rey se aproximou de Bonnie (ou quem ele pensava ser a Bonnie), ignorando a presença de Stefan. Perguntou simpático á bruxa como ela estava passando e o que havia lhe acontecido, Damon respondeu arrogantemente que sua vida não dizia respeito á Q’rey e seguiu em frente, antes de se afastar o bastante o feiticeiro o alcançou puxando pelo pulso, ele deu um empurrão em Q’rey que naquele momento percebeu que Bonnie não estava mais dentro do seu corpo.

Mina estalou o dedo e alcançou Stefan e o irmão antes de Q’rey.

– Steven! – gritou ela se aproximando dele e entrelaçando seu braço ao dele – Tenho perguntas para te fazer. Alo Bennett, por que não está na faculdade? Deixa prá-la não me interessa. Vamos para sua casa Steven, temos assuntos pendentes.

Tagarelando sobre as pessoas de Mystic Falls que eram muito interessantes e irritantes ela os arrastou para o carro de Damon, quando entraram ela se deixou cair no banco suspirando pesadamente, analisou o braço direito completamente seco e cinzento, como se tivesse morto. Apenas murmurou um dirija á Damon que não conseguia falar – tinha literalmente perdido a voz – e se dedicou á curar seu braço ferido.

– O que aconteceu com seu braço? – perguntou Stefan olhando pelo retrovisor

– É o preço de tocar á morte. Pode ir mais rápido, Damon? Preciso de calor e o corpo de Bonnie não emana calor suficiente para me regenerar.

Damon fez uma careta e Stefan perguntou curioso:

– Como sabe que este é Damon e não á Bonnie?

– Me encontrei com a Bonnie mais cedo, ela me disse que havia trocado de corpo com Damon acidentalmente, mas não me explicou como aconteceu.

Damon tentou falar, mas não saiu som nenhum de sua boca.

Pare rău, precisei te deixar mudo para não causar problemas. Pode falar agora.

– Me deixou mudo? Com ordem de quem me deixou mudo? – Damon reclamou freando o carro.

– Você estava á uma palavra de cometer o assassinato do corpo de Bonnie, eu apenas adiei uma coisa que vai acontecer se você continuar andando por ai agindo como se ainda fosse Damon Salvatore.

Damon resmungou em voz baixa e voltou a dirigir, de fato ele estivera o dia todo tentando agir como ele mesmo, ouvindo reclamações de Stefan o tempo todo por ele não estar nem se esforçando para agir como a Bonnie. Na verdade ele estava mais interessado em encontrar a Hayley para descobrir que segredo tinha com a bruxa, e algo o estava incomodando, uma sensação de vazio que nunca havia sentido antes, talvez fosse apenas paranoia dele. Até a mansão não disseram nada, os vampiros apenas tentaram ignorar o cheiro de carne queimada emanada do corpo de Mina enquanto ela regenerava o braço.

– Vou ver a Bonnie – disse Damon quando Mina colocou o braço dentro da lareira.

– Nem precisa perder tempo – Enzo resmungou entrando na sala – Ela conseguiu escapar.

– Como? Tinha verbena no organismo e estava trancada.

– Dei um copo de sangue para ela esta manhã quando ela acordou apenas para que ela se calasse, mas agora fui vê-la e não estava mais na cela.

Damon se virou para Mina que ainda tinha o braço no fogo.

– Foi você que a soltou?

Nu. Encontrei-me com ela no Grill.

– Por que não disse isso antes? Temos que ir acha-la.

– Bonnie estava agindo como você. Se sua troca de corpos for segredo acho que ela não vai chamar atenção desnecessária de pessoas erradas. Agora podem me dizer o que aconteceu? Como foi que ela saiu do coma direto para seu corpo?

Damon contou o que havia acontecido com menos exatidão da realidade que pode, não confiava em Mina e não ia dizer tudo o que havia acontecido, apenas o essencial. Mina ouviu tudo imóvel com a cabeça levemente inclinada, atenta. Damon falou sobre as falhas dos gêmeos em reverterem a troca e para que manipular Mina detalhou o descontrole de Bonnie. Mas para desapontamento e irritação dele, a ruiva disse:

– Infelizmente não sei como reverter isso.

– Sabia como me devolver as habilidades de vampiro...

– Saber como fazer um feitiço não é o mesmo de realiza-lo. Vampiros e bruxas estão além de minha capacidade.

– Mas sabe algum feitiço, não sabe?

– Existe um feitiço de reversão perpetua que serve para desfazer qualquer coisa feita por meio de magia, mas não conheço as palavras.

– Como assim não conhece?

– Não conheço. Algumas coisas são proibidas de sabermos, e eu sei mais que o permitido.

– Mas conhece alguém que sabe esse feitiço?

– Se eu conhecesse não seria de nenhuma utilidade, ninguém me diria. Como disse é proibido. Se eu perguntar á uma pessoa que seja isso será espalhado e quem souber vai simplesmente desaparecer.

Damon teria a erguido pelo pescoço até que ficasse sem ar e dissesse que sabia de algo que pudesse ajudar, mas como agora era uma bruxa a única coisa que foi capaz de fazer foi fazer as luzes piscarem e o fogo na lareira aumentar. Bonnie entrou na biblioteca pigarreando, estava com as roupas rasgadas e sujas de sangue. Foi direto á Damon.

– Uma boneca de pano tentou enfiar uma estaca em mim, por quê?

– Que?

Ela estendeu á ele pedaços de pano rasgados em forma de cabeça que ainda estava viva, com um rasgo onde era a boca se movendo.

– Queime essa coisa – gritou Mina se afastando dos restos do boneco – É amaldiçoado.

Bonnie hesitou, estava curiosa á respeito daquele tipo de magia, mas optou por jogar a cabeça viva no fogo também. Todos cobriram os ouvidos em seguida, quando o grito agudo da cabeça começou a ecoar enquanto queimava. Por um tempo o grito estridente os impediu de falarem, mas então restaram apenas gemidos e por fim nada.

– Que coisa era essa? – perguntou Bonnie á Mina

– Um fantoche. O que pareceu que era?

– Por que tentou me matar?

– Fantoches são criaturas amaldiçoadas para cumprir uma ordem. Nunca erram, nunca morrem, nunca desistem e só param quando conseguem o que foram ordenados á fazer.

– Não são muito uteis sem a cabeça e o corpo – Enzo observou espetando o que restara do fantoche na lareira.

– Ele ia voltar a se regenerar. Só precisava de um tempo que ia voltar a se unir á qualquer coisa que encontrasse. Como foi que ele apareceu?

– Aparecendo. Tinha dito adeus á Hayley e quando me virei essa coisa pulou em mim com uma estaca erguida. Rasguei-o, mas continuou nos atacando até que não tinha mais como se mover. Queria saber o que era, então trouxe o que restou dele.

Mina ficou olhando para o fogo crepitando até que as chamas se tornaram azul-turquesa, então se levantou apressada dizendo:

– A ordem dele era matar Damon Salvatore. Tenho que ir.

Bonnie e Damon foram atrás dela.

– Espere, Mina – pediu Bonnie – Precisamos conversar.

– Como assim ele tinha ordem de me matar? – gritou Damon

Mas a ruiva não parou, em vez disso ela entrou em combustão de desapareceu nas chamas.

– Detesto essa garota – afirmou Damon se virando para Bonnie – Quem foi que te soltou da cela?

– Saí sozinha.

– Impossível. Ninguém se solta daquele lugar sozinho. Muito menos com verbena no organismo.

– Eu saí. Não foi fácil, mas saí. E por que aquela coisinha de pano queria te matar?

– Como vou saber? Você á a bruxa, como é que alguém dá vida á um objeto inanimado?

Bonnie não sabia responder isso. Então foi para dentro procurar no grimório se havia algo do tipo. Caroline e os gêmeos haviam reunido uma quantidade considerável de livros de feitiços e maldições naquela semana, e foi por maldições vudu que eles começaram sua pesquisa. Damon disse a Bonnie que Mina também não sabia reverter o feitiço, mas não era isso que interessava á Bonnie, ela queria conversar com a ruiva a respeito de Klaus.

Enzo começou a ajuda-los com a pesquisa e acabou se entediando e saindo para “caçar”, Stefan dissera que ia procurar informações em outro lugar e saiu também, deixando apenas os dois com os livros.

– Preguiçosos – resmungou Damon terminando de folhear um livro – Podiam ao menos fingir que se importam com minha segurança.

– Sua segurança? Caso tenha esquecido aquela coisa tentou me matar.

– Tentou matar meu corpo, então é o mesmo de tentar me matar. Eu sei que deve estar adorando ter meu corpo o tempo todo, mas eu ainda quero voltar a ser eu mesmo.

– Gostando do seu corpo? Agora tenho que lidar com suas emoções de vampiro. Com sua sede de sangue. Com sua força e velocidade. E com seu ódio enorme por mim, faz ideia do quanto quero te matar agora?

Damon largou o livro que pegara e se inclinou para frente, sentia um impulso involuntário de provocar Bonnie.

– Mate – sussurrou

Bonnie o empurrou ficando sobre ele no chão, ouvia o coração pulsando acelerado, e sem que dessem conta do que estavam fazendo, se beijaram...


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