Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 23
Capitulo 23 : Um filho


Notas iniciais do capítulo

Hoje é dia de recompensa pelo tempo que demorei em voltar :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/583990/chapter/23

Tiveram um dia de gravações intenso, os olhos de Chantal so lançavam flaíscas de raiva mas Paulina tratava de a ignorar pois sabia que actuava pelo despeito.

Finalmente as gravações chegaram ao fim e juntos de mãos dadas foram para casa de Carlos Daniel onde Lizett os esperava com a sua baba já que ela tinha ido mais cedo para casa.

– Sinto-te inquieta, o que é que tens tesouro?

– A Chantal, não me agradou a forma em como nos olhou durante as gravações. Tenho um mau precentimento Carlos Daniel, e olha que raramente me equivoco. O meu sexto sentido nunca me engana e ele está mais à alerta do que nunca.

– Não te preocupes, sabes como ela é, mas como Cervantes diz: "quando os cães ladram significa que estás a calvagar."

– Mesmo assim... tenho medo, medo de perder-te outra vez pela tua insegurança. Já uma vez tentou nos separar e quase conseguiu e não me parece que mudou de opinião da noite para a manhã. - Continuou com uma voz tremula que mostrava a sua inseguridade.

– Isso não vai voltar a suceder, prometo-te. Agora estamos mais unidos do que nunca. - Respondeu tomando a sua mão.

Seguindo com um ar preocupada, Paulina se virou para a janela vendo a paisagem passar rápidamente como um suspiro, avançava tão rápido como o rumo que a sua vida tinha tomado desde que chegara a México, a cidade dos sonhos, o Hollywood das telenovelas.

*

* *

Várias semanas se tinham passado desde esse mal entendido com Chantal e passaram-se mais calmamente mesmo se ela continuava a meter o nariz onde não era chamada.

As audiências também aumentavam cada vez mais, revelando assim o fruto do trabalho da equipa e por ganhar varios prémios como "melhor actriz do ano de 1998" e como "a actriz mais bem vestida", Paulina viajou aos Estados Unidos e à Indonésia onde lhe dedicaram um busto.

Faltavam apenas 4 meses para que terminassem as gravações e Paulina e Carlos Daniel programavam uma viajem ao Brasil como Lua de Mel. Ainda ninguém sabia, mas no final da telenovela, todos iam ter uma grande sorpresa quanto ao ultimo capitulo.

Já passavam das 10 da noite quando terminaram de gravar o capitulo 60. Lizett tendo ficado com a baba dela, decidiram passear um pouco pela praia. Estava tudo a correr maravilhosamente bem entre eles. O seu amor parecia cada vez mais forte e à prova de balas, mesmo se sabiam que até ao final da telenovela ainda teriam uma série de obstáculos para enfrentar.

Passeavam descalços pela areia pálida e abraçados como dois pombinhos apaixonados. A noite estava calma e era a noite mais indicada para disfrutar do amor deles.Era uma noite sombria com um céu estrelado, a lua cheia iluminava o mar que parecia mais profundo e negro do que habitualmente com os seus mistérios e tesouros nas profundezas das suas entranhas oscuras. As suas ondas espumosas morriam aos pés do casal. Era uma noite quente mas com uma brisa ligeira que fazia flutuar o cabelo da jovem mulher e acariciava o seu rosto como se fosse um beijo roubado de um amante.

Num movimento repentino, Carlos Daniel atirou Paulina em seus braços e olhando-a nos olhos traçou um caminho de fogo nos seus labios com a ponta da sua lingua, atiçando assim os sentidos e desejos da sua amada. Não aguentando mais, tomou posseção da sua boca fazendo-a estremecer. A suas linguas se uniram, lutavam, buscavam a outra, escondiam-se, dançavam... Apretando-a mais forte contra ele, fez das coxas dela prisioneiras das suas fazendo-a assim sentir a força do seu desejo por ela.

Deitando-a ligeiramente na areia apos ter pousado o seu casaco, tirou-lhe lentamente a sua camisa sem mangas azul clara - e com a mesma lentidão, beijou os seus braços fazendo-a torcer-se de desejo - libertando assim os seus seios vuluptuosos. Beijando os seus labios, a sua garganta, e perdendo-se no cheiro e na suavidade do seu peito, foi descendo pela sua barriga lisa até chegar ao botão da saia de ganga que ela vestia e que ele desapertou delicadamente para logo a fazer deslizar pelas suas longas e doces pernas como o mel.

Devagar, ela foi tirando a tee-shirt preta que moldava aquele corpo forte e viril e apos tirar a sua camisola inclinou-se para beijar os seus peitos duros e arrepiados. Ao sentir as suas caricias, Carlos Daniel emitiu um ligeiro gemido, dando-lhe assim a permissão de continuar e de ser mais audaciosa. Paulina soube naquele momento que era ela que tinha o controlo da situação e assim como tirou a camisola dele, tirou as suas calças e em suas mãos sentiu o estofo da sua virilidade. Deitando-se sobre o seu corpo suave, Carlos Daniel contemplou o seu rosto delicado, nos seus olhos podia ver quanto o amava e o desejava. Sentia-se pleno e feliz. Que mais lhe podia pedir à vida? Se tinha tudo frente e junto a ele?

Acariciando o seu cabelo suave como o veludo, aproximou o seu rosto do dela e lentamente beijou os seus labios quentes como um vulcão. Foi um beijo longo e delicado, repleto de paixão.

Vendo-a estremecer, com as suas mãos esquentou o seu corpo frágil e com suavidade tumou posseção do seu corpo e da sua intimidade.

Refugiando o rosto nos cabelos dela, começou a ondular ligeiramente nela. Agarrando as suas costas, Paulina se inclinou mais sobre o corpo dele para acompanhar o seu ritmo que era suave e delicado. Não havia palavras no mundo para descrever o que sentia naquele momento, já tinha feito várias vezes amor com ele, mas nunca tinha sentido uma emoção tão forte como sentia naquele instante em seus braços.

Esgotados, Carlos Daniel rulou para o lado levando a Paulina com ele, abraçados contemplaram a noite que se abatia sobre eles.

– Paulina! - Exclamou de repente. - Não utilisei proteção, esqueci-me completamente. E agora?

– Carlos Daniel, calma, não passa nada. O que se passar, passou.

– A serio não estás chateada? E se ficas grávida?

– Não gostavas?

– Se não gostava? Adoraria. A serio queres ter um filho meu?

– Ainda duvidas? Claro que quero seu tonto. Nada me faria mais feliz do que ser a mãe do teu filho. Quero um menino moreninho com os cabelos lisos e escuros como o seu pai.

– Não, não, quero uma menina linda como tu, quero que seja o teu retrato.

« Já te disse que te amava?

– Hum... quero ouvir outra vez.

– Amo-te, amor meu. Adoro-te, e hoje amo-te mais do que ontem, e amanhã vou-te amar um pouquinho mais e depois de amanhã... logo se vê. - Contestou entre dois beijos e rindo.

Depois de ficar uns momentos mais na praia, foram para casa de mão dada, já passava da meia noite e apenas a luz da sala estava acesa. Ao chegaram liberaram a Valeria, a baba, e foram tomar um banho de banheira com sais minerais e espuma para tirarem a areia dos seus corpos. Ficaram ali na água quentinha a fazerem planos para o seu futuro, e planes para se um bebé estivesse a caminho.

Foram dar as boas noites à Lizett que dormia profunda e sossegadamente.

– Já reparaste que desde que entraste nas nossas vidas, ela nunca mais voltou a ter tantos pesadelos? - Perguntou abraçando a Paulina por trás e observando a sua princesinha dormir.

– Eu prometi-lhe que jamais a abandonaria e que se um dia fosse embora, ela sempre estaria no meu coração e eu no dela. Ela percebeu então que estaria sempre segura sabendo que eu estaria sempre com ela quer esteja perto ou longe.

– E Por isso e por muito mais que te amo.

– Mas sabes, não é simplesmente por isso que ela já não tem pesadelos.

– Ah não? Então porque é que é?

– Porque uma noite disse-lhe que se tinha esse pesadelo era porque ela tinha saudades da mãe dela e que ela se refugiava na imagem de uma mãe que a abandonava enquanto que ela necessita do seu carinho.

« Fize-a compreender que a sua mãe mesmo estando no céu, cada dia e cada noite, ela tomava conta dela e afastava todos os monstros do seu caminho e que se ela queria estar junto a ela ou a ver, bastava olhar para o céu e a estrela mais brilhante que ela visse, era a mãe dela que por ela cuidava. Que se queria estar em seus braços, bastava rezar por ela e ter a convicção de que ela sim estava ao seu lado.

Ao ouvir aquelas palavras, Carlos Daniel sentiu os seus olhos a picar, e sentiu uma profunda admiração pela mulher que tinha em seus braços e que seria a sua futura mulher durante os proximos setenta anos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Que tal este novo capitulo ?
Ainda há seguidoras?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor...Dor...Reencontro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.