Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario
Notas iniciais do capítulo
Para recompensa aqui vai mais um capitulo :)
– Lizett, filha, tens uma sopresa. - Chamou Libertad que ficara com a menina enquanto que Carlos Daniel ia ao encontro de Paulina para aclarar tudo o que tinha sucedido entre eles.
Lizett veio a correr e ao ver Paulina enfrente à porta saltou para os seus braços abraçando-a o mais forte que podia.
– Voltas-te! - Exclamou toda emocionada com a sua chegada inesperada.
– Uma vez prometi-te que jamais te abandonaria e isso é exactamente o que estou a fazer.
– Fiquei triste quando te foste embora, pensei que já não gostavas de mim e que nunca mais voltarias como a minha mãe. - Falou com uma voz pequenina encolhendo os ombros.
– Eu sei e peço-te perdão, princesa. Perdoas-me?
Afirmando sem falar, sorriu como uma princesinha com um brilho especial no seu olhar inocente. Libertad sorriu com complicidade e abraçando-a para despedir-se, perguntou:
– Já te arranjas-te com ele, não foi? Sempre o perdoas-te, verdade?
– Sim, e espero que o que sucedeu não volte a passar.
– Isso é tudo por culpa da intrigosa da Chantal! Sempre andou atrás do teu noivo e quando alguma mulher se põe no seu caminho ela tenta a afastar da maneira que for mas não lhe faças caso, filha, "cão que ladra não morde". Está ardida por seres a protagonista da novela e da vida do Carlos Daniel, mas já a raiva lhe passará, vais ver. Agora vai lá, não deixes o teu homem à espera.
– Oxalá a senhora tenha razão. Bom, não lhe fasso perder mais tempo então e obrigada por se ter ocupado desta princesinha.
– Vai com Deus minha filha e nos vemos amanhã então.
– Paulina? Vais ser a minha mãe otra vez então? - Perguntou a menina ao descerem as escadas.
Paulina notou que não era a primeira vez que Lizett a mencionava como sendo a sua mãe e isso a confortava profundamente, mas ainda não estava segura de ser a mãe ideal para ela mesmo se Carlos Daniel e a menina, ao parecer, pensavam todo o contrario.
– Pois... sim.
Sorrindo de mão dada à Lizett enquanto que esta pulava de alegria, desceu a avenida até ao café onde todos se encontravam.
– Paizinho! - Exclamou ao ver o seu pai sentado numa das mesas do café.
– Olá princesa. Como foi na casa da vôvo Libertad?
– Genial! Papá, não vais voltar a brigar com a mamã pois não?
– Ela chama-te de mamã? - Perguntou Daniela divertida ao ouvido de Paulina.
– Sim. Já faz algum tempo que me começou a chamar assim.
– Até que ficas bem no papel de "mamã". - Contestou rindo.
– Não filha, o que passou já faz parte do passado, já não te precisas de preocupar com isso. E se agora pedisse-mos um gelado?
So quando se sentou é que deu conta de que havia duas Paulinas sentadas à mesa. Olhando para uma e logo para a outra ficou de boca aberta.
– Porque é que me olhas assim, tesouro?
– São... são iguais!!! - Exclamou.
– E porque ela é a minha irmã gêmea, Daniela, por isso é que somos iguais, e ele é o Marco, o noivo dela. - Virando-se para eles apresentou-a como sendo filha de Carlos Daniel.
Passavam apenas das dez quando os três chegaram aos estudios e, a primeira coisa que Paulina fez foi ir falar com o Salvador.
Enquanto que ambos falavam, Carlos Daniel esperava por ela no camarim quando Chantal entrou sem bater à porta e abraçou-o pelo pescoço.
– Olá amor. Continuas chateado com a tua ex?
Tirando os braços dela do seu pescoço e mantendo-a pelos punhos ia contestar quando Paulina entrou e declarou:
– A ex já chegou! E já não é ex, senão o presente e o futuro! Assim que... QUERIDITA, porque é que melhor não vais ver se está a chover lá fora e deixas de andar atrás dos homens casados!
– Casados? Não me fassas rir por favor. Que eu saiba ainda não estão "casados" assim que Carlos Daniel não está na minha lista de "homens casados" como tu dizes.
– Não, mas vou estar, e mesmo que não tenhamos declarado o nosso amor na igreja, isso não quer dizer que já não seja casado. Assim que se me permites, - passando frente à ela e entrelaçando os seus dedos nos de Paulina, - vou sair com a minha MULHER, pois temos muito que fazer já que a novela não se vai realizar sozinha.
– Ah, Chantal? Quando tenha a data do casamento serás a primeira em saber para que me possas felicitar. - Disse Paulina, deixando-a furiosa antes de se ir embora.
– Pois oxalá que esse dia não estejas viva para me o contares! - Jurou entre dentes.
– Estavas a falar a serio quando te referiste a mim como teu marido?
– Não me tinhas pedido em casamento? Ou já não queres compartir a tua vida conmigo?
– Se não quero? Estás a brincar, não estás? Claro que quero mas tu disses-te que...
– Eu o que disse é que não podia, não que não queria. E agora que já sabes toda a minha historia e que sei que jamais serás como o meu ex marido, sei que estou disposta a dar-me uma segunda chance como esposa e mulher.
– Então... queres casar-te conmigo? Queres ser a minha esposa para o bem e para o mal até que a morte nos separe?
– Aceito! - Respondeu pondo-se de joelhos para ficar ao mesmo nivél do que ele, - aceito ser tua agora, e para sempre, até que a morte nos separe, para o bem e para o mal.
Do seu bolso ele tirou um anel em ouro com um diamante rodeado de pequenas esmeraldas. Era um diamante que sentilhava como uma estrela, estendendo a sua mão esquerda, ele passou-lhe o anel pelo seu fino anelar. Ele encaixou à perfeição, parecia que tinha sido feito exclusivamente para ela. Ela observou-o atenciosamente sorrindo emaravelhada.
– Gostas? Nem o tirei do meu bolso esperando que terminarias por aceitar ser minha.
– Se gosto? É o anel mais lindo que tive em toda a minha vida. - Respondeu chorando antes de o beijar suavemente até que se tornou mais intenso e insaciavel. Era o principio para um novo amor.
– Filha, sempre voltas-te, como te sentes? - Perguntou a senhora Libertad.
– Melhor não poderia estar.
– O que tens que estás tão radiante? Nem ontem de manhã apresentavas esse sorriso tão radiante.
– Estou assim tão transparente? - Falou sorrindo. Estava tão feliz que não conseguia parar de sorrir.
– Oh! O que vejo no teu anelar é o que estou a pensar?
– Sim! - Exclamou abraçando-se a si mesma emaravilhada. - Ele pediu-me em casamento.
Abraçando-a disse:
– Ele é um bom homen filha, sofreu muito na vida mas saberá respeitar-te e fazer-te feliz.
– Sim eu sei, e essa foi uma das muitas razões pela qual aceitei o seu pedido. Sei que jamais me fará sofrer e que me ama e sempre me amará como um homem deve de amar uma mulher. Sou tão feliz, - comentou abraçando-a mais forte.
– Chantal! Chantal! A Paulina vai ser a minha mãe! - Disse correndo em direção a ela.
– Do que é que estas a falar? Desde quando é que o teu pai se vai casar com essa? Não sejas tonta Lizett! - Exclamou rudemente fazendo-a chorar.
Vendo Paulina entrar no vasto corredor, correu até ela atirando-se para os seus braços.
– Eu não sou tonta, pois não?
– Claro que não, princesa. Quem é que te disse semelhante coisa?
– Chantal... ela disse que eu era uma tonta porque disse que ias ser a minha verdadeira mãe.
– So podia ser ela. Não ligues para o que ela te diz. Não es nenhuma tonta meu amor, senão uma menina muito inteligente e linda.
A quem não agradou nada aquela pequena cena de reconforto foi à Chantal, pois saiu de lá furiosa, dirigindo-se para o camarin de Carlos Daniel.
– É certo que te vais casar com a essa tipa? E certo isso, Carlos Daniel?
– Não fales assim da Paulina! E sim, vou-me casar com ela e não era preciso teres vindo até aqui para me felicitares. - Ironisou vestindo uma camisa branca.
– Não sejas parvo! Como é que te vais casar com ela se apenas a conheces à alguns meses? Nem tiveste tempo suficiente para conhecer cada detalhe da sua vida. Estás seguro que enquanto anda contigo, não se anda a divertir com outro, ou com outros? - Evenenou. - Afinal de contas isso foi o que lhe disses-te onteontem, ou não?
– Não te permito que fales mal dela na minha frente, nem a quem quer que seja, ouviste?! Sei o que devo saber sobre ela, e não serás tu a que me vai dictar o que devo, ou não, fazer! Já uma vez me envenenaste e juro-te que isso não voltará a acontecer!
A ponto de explodir, saiu batendo com a porta de tal forma, que ela se voltou a abrir. Segurando nela, Chantal falou alto para que ele ouvisse:
– Pensa no que te disse amor, e verás que tenho razão!
« Um dia ele será meu! Meu e de mais ninguém! - Murmurou entre dentes.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que continuem a gostar e não percam os próximos.