New neighbor escrita por Sadie Ketchum Potter
Notas iniciais do capítulo
O título diz tudo, né?
Sai de casa por volta das 20:30, obviamente sem meu Piplup. Fui andando até a casa vizinha e bati na porta, logo, Delia me atendeu com o mesmo sorriso de sempre, o que me deixava feliz.
– Olá Dawn! O Ash já está descendo!
– Ok! - Respondi sorrindo.
– Entre querida, seja bem vinda!
Agradeci o convite e me sentei no sofá, passei meus olhos pelas fotos que estavam numa cômoda ao meu lado e uma me chamou a atenção: era o Ash quando criança (que fofucho!), Delia e um homem que não sabia quem era.
– Pronto mãe! Ah, oi Dawny-chan! - Ele exclamou.
Sorri e o abracei como de costume, saímos da casa da família Ketchum e fomos andando até a Pizzaria dos Manfredinis, onde encontraríamos o pessoal. No caminho, não resisti, tive de perguntar a ele.
– Ash, eu tava vendo uma foto sua e era você, sua mãe e um homem. Quem era aquele homem?
– Meu pai… - Ele disse tristemente. - Faz uns 11 anos que ele faleceu, sabe, eu tinha 5 anos na época, mal e mal me lembro dele.
Fiquei muito constrangida, olhei para ele e dei um beijo em sua bochecha. Eu entendia o Ash, eu não tive exatamente um pai, ele me abandonou quando eu tinha 4 anos, disse que iria comprar cigarros e já voltava. Nunca voltou. Contei ao meu amigo moreno e ele fitou o chão.
– Melhor mudarmos de assunto né? - Perguntei.
Ele assentiu, pegando na minha mão. Cara, que mão macia! Continuamos andando até chegarmos na Pizzaria. Como ninguém tinha chegado ainda, reservei uma mesa pra cinco pessoas.
– O que você tá ouvindo Ash? - Perguntei, já que ele estava com fones no ouvido.
– Whisky a Go-go - Roupa Nova, quer ouvir?
Assenti e peguei um dos lados do fone. Adorava aquela música! ALÉM DE LINDO TEM BOM GOSTO MUSICAL! Não resisti e comecei a cantar e ele também.
– Foi numa festa, gelo e Cuba Libre
E na vitrola Whisky a Go Go
À meia luz o som do Johnny Rivers
Aquele tempo que você sonhou
Senti na pele a tua energia
Quando peguei de leve a tua mão
A noite inteira passa num segundo
O tempo voa mais do que a canção
Quase no fim da festa
Num beijo, então, você se rendeu
Na minha fantasia
O mundo era você e eu
Eu perguntava, do you wanna dance?
E te abraçava, do you wanna dance?
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal
Eu perguntava, do you wanna dance?
E te abraçava, do you wanna dance?
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal
Foi numa festa, gelo e Cuba Libre
E na vitrola Whisky a Go Go
À meia luz o som do Johnny Rivers
Aquele tempo que você sonhou
Senti na pele a tua energia
Quando peguei de leve a tua mão
A noite inteira passa num segundo
O tempo voa mais do que a canção
Quase no fim da festa
Num beijo, então, você se rendeu
Na minha fantasia
O mundo era você e eu
Eu perguntava, do you wanna dance?
E te abraçava, do you wanna dance?
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal
Eu perguntava, do you wanna dance?
E te abraçava, do you wanna dance?
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal
Eu perguntava, do you wanna dance?
E te abraçava, do you wanna dance?
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal
Eu perguntava, do you wanna dance?
E te abraçava, do you wanna dance?
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal
Lembrar você
Um sonho a mais não faz mal
– E aí Misty, gravou? - Ouvi alguém perguntando.
– Claro! Essa vai pro Insta! - Respondeu a ruiva.
Logo reconheci aquelas vozes, eram Misty e May. Olhei para frente e vi as duas rindo da minha cara. Não, eu não canto mal, mas imagina você cantando com o menino que ama de olhos fechados ambos.
– Suas… Grrrrrr! - Virei o rosto e as duas riram mais.
– Calma Dawny-chan! Estávamos brincando! - A morena dizia rindo - Mas até que seria legal postar no Insta, tava tão fofo vocês cantando juntos…
Coramos e logo perguntei sobre Drew, que logo apareceu de não sei onde. Ele se sentou ao lado de May e sorri maliciosamente, fazendo eles corarem.
– Ô gente, pra eu não ficar de segura vela vou chamar o garçom. - Misty disse e vários olhos de fúria foram parar nela. - Seu André! O de sempre!
Ele sorriu. Seu André era o garçom que geralmente nos atendia. Se não era ele, era Alana, filha dele. Depois do pedido, o moreno me perguntou o que seria “o de sempre”.
– Pizza meia de muçarela e meia de calabresa, depois uma pizza de chocolate com banana. - Respondi sorrindo.
– Que delícia cara! - Ele exclamou, fazendo uma cara engraçada.
A pizza ia demorar pra chegar, pelo menos era assim geralmente. Quando olhei pra porta, vi a última pessoa que queria ver no mundo, no caso, Platinum, minha querida prima.
– Priminha! Namorado da minha priminha e amigos retardados dela!
Revirei os olhos e a Cruella Cruel saiu de lá. Encarei meus amigos e fiz uma careta, apontando para Platinum. Todos riram e logo a pizza chegou. Ash fez uma cara satisfeita quando comeu o salgado, com o doce então…
– Dawny-chan, você tá suja aqui… - O moreno apontou para o cantinho da minha boca.
Ele pegou um guardanapo e sorriu, COMO ELE PODE SER TÃO LINDO?! Meu Arceus, ele é perfeito… Após essa cena, olhei para o esverdeado, que digitava algo.
– O que tá fazendo? - Misty perguntou à ele.
– Colocando uma foto no Insta…
Drew nos mostrou a foto, no caso, eu e Ash cantando de olhos fechados. Confesso, a foto estava linda, MAS isso estava sendo sacanagem. Me levantei, corada e batendo as mãos na mesa.
– SEU CABELO DE ALFACE AMBULANTE! EU TE ESGANO!
Começamos uma perseguição pelo estabelecimento, o que acabou com a morena e a ruiva me segurando e o moreno segurando o Cabelo de Grama. Após essa cena, pagamos a conta e fomos embora, afinal, já era 22:47.
Nos despedimos dos nossos amigos e fomos andando até nossas casas. Meu novo vizinho cantava novamente e revirei um pouco os olhos, rindo também.
– Canto mal?
– Que nada! É que você vive cantando… Qual a música da vez?
– Já assistiu Hotel Transilvânia?
– Claro! - Respondi.
Ele pegou os fones e colocou em mim, pude ouvir que tocava Monster Remix - Becky G ft. Will.I.Am, não resisti e comecei a dançar. Ele riu um pouco, tirando os fones e colocando O Astronauta de Mármore - Nenhum de Nós. A letra pode não ter nada a ver, mas o ritmo era perfeito para uma dança lenta.
– Você dança bem… - O moreno disse para mim.
– O-obrigada…
Dançávamos bem, confesso que nunca havia dançado assim, mas era perfeito. Algo sincronizado e lindo. Foi quando comecei a imaginar a cena: Nós, no baile de formatura. Eu com um vestido preto de três camadas, porém não longo, usando também um par de brincos e um par de rasteirinhas pretas, e ele usando um terno.
– Dawn, vamos indo? - Ele perguntou, um pouco sem graça e sorrindo.
– C-claro!
Eu estava muito corada, dançar no meio da rua era algo estranho… Mas muito relaxante! O moreno me deixou em casa e nos despedimos. Entrei e fui dormir, feliz e exausta.
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