Ela é o cara. escrita por gabikiu


Capítulo 18
Capítulo 18 - Tristeza


Notas iniciais do capítulo

pessoal, eu escrevi na sinopse da fic, que eu pausaria ela por um tempo indeterminado, mas eu estou aqui postando mais um :3 Mas o próximo também não tem previsão, por favor tenham paciência



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Capítulo 18

POV Natsu

 Wendy estava realmente animada com o novo tratamento, pois ela iria, aparentemente, voltar a enxergar logo. Mas ela era impaciente, mesmo não demonstrando, e eu tinha medo de que ela cutucasse seus olhos.

A Lucy conseguiu acalma-la, isso me deixava feliz, ela é uma boa garota, mesmo sendo irmã daquele cara irritante. Nem parece que são irmãos de sangue... Eu estava brincando com a Charles e observando as meninas conversarem, as vezes falavam comigo. Então eu ouço a campainha tocar e me levanto indo em direção da Wendy.

—Wendy, a Lucy convidou uma amiga dela, vamos conhece-la. – Eu falo a ajudando a se levantar.

—Uma amiga? – Ela repete sorrindo.

Então nós três descemos as escadas. A Wendy já estava usando sua bengala, então eu fui até a porta e abri. Na minha frente estava uma mulher de cabelos rosas que batiam em seus ombros e de olhos azuis, eu acharia ela até que bonita, se não estivesse me olhando de uma forma gélida.

—Oi, você é a Virgo? – Pergunto.

A mulher a minha frente assente com a cabeça, e olha para o meu lado e depois para baixo.  Também olho e percebo que a Lucy e a Wendy olhavam ela com um sorriso enorme.

—Então... Vamos entrar.

—Claro. – Ela fala passando direto por mim e dando um grande abraço na Lucy.

—A quanto tempo eu não via a minha princesinha! – Ela fala

Princesinha? Que diabos? Eu fui ignorado completamente, na minha própria casa.

Virgo então se abaixa e começa a falar com minha irmã. Eu fecho a porta com o rosto chocado, mas eu tento esconder.

—E-então, o que vamos fazer primeiro? – Eu pergunto.

—Nós vamos sair hoje não vamos? – Wendy fala alto, rindo.

—Sair? Wendy eu acho que essa não é uma boa ideia, o médico disse que você deveria ficar de repouso então... – Eu falo

—Mas, eu queria ir no novo parque de diversões! – Ela pede com uma voz chorosa. – Eu já pedi isso antes, e até hoje você não me levou.

—Wendy... Que tal nós fazermos um acordo? – Lucy indaga.

—Acordo? – Eu e Wendy falamos.

—Sim! Vamos fazer assim, quando o seu tratamento acabar, a primeira coisa que iremos fazer é ir até o parque, eu, você e o Natsu. – Lucy fala.  – E eu sempre cumpro as minhas promessas.

Virgo acena com a cabeça. – Sim, é verdade.

—Mas eu nem sei ao certo quando o tratamento vai acabar, provavelmente só mês que vem... – Minha irmã fala emburrada.

Todos nós nos olhamos e então concordamos.

—Wendy, você gosta de gato mia? – Virgo pergunta.

—Ah! Nossa, a quanto tempo eu não ouço o nome desta brincadeira? – Lucy fala com um grande sorriso em seu rosto.

—Gato-Mia? – Eu e Wendy indagamos ao mesmo tempo.

—Vocês nunca brincaram disso? – Lucy fala surpresa.

—Bem eu explico, eu e a Lucy brincávamos muito disso quando éramos crianças. – Virgo fala. – Então é assim, o pegador tem que usar uma venda em um quarto, quase que totalmente escuro, quando o pegador encurrala alguém que está fugindo, essa pessoa tem que dar um miado, e o pegador tem que adivinhar quem é esta pessoa, se ele acertar essa pessoa vai ser o novo pegador.

—Então quem vai ser o pegador? – Eu pergunto.

—Você – Virgo fala imediatamente.

—É-é  claro. – Eu falo, eu nem quero discutir com essa mulher.

Então eu levei as duas para o quarto de hóspedes. Deu um trabalho para afastar algumas coisas e dar espaço para brincar, mas no final nós começamos, finalmente.

POV Lucy

Nós começamos, e brincamos por horas, na primeira rodada o Natsu havia pego uma de nós rapidamente, isso era uma das vantagens de ser homem, eles normalmente são mais rápidos e ele conhecia o quarto então, eu e a Virgo ficamos em desvantagem. Depois de muito tempo, todos nós cansamos. Abrimos o quarto e sentamos em uma cama.

A Wendy foi a que se esforçou mais, afinal ela não estava acostumada a se mover tanto, ela acabou dormindo, o Natsu foi levar ela para o quarto dela enquanto eu falava com a Virgo.

—Mas Virgo.. Como você conseguiu entrar na escola feminina se estava lotada? – Eu perguntei a Virgo estranhando a situação.

Ela virou para mim com um olhar estranho.

—Na verdade não foi difícil, e eles nunca mencionaram nada de a escola estar lotada, eu não queria falar nada, mas... Você tem brigado com seu pai ultimamente? – Ela falou.

—Acho que meu pai não faria isso comigo, ele sabia que esse sempre foi meu sonho. – Eu falei não acreditando nas minhas próprias palavras.

Sentindo meu rosto esquentar e as lágrimas quentes saindo dos meus olhos, me perguntei o por que daquele homem sempre ter que tirar tudo que eu amo?

Meu irmão foi para a Fairy tail pois meu pai não queria ele mais por perto, a Virgo era incômoda e a minha mãe morreu de uma doença rara, mas eu sabia que ela sentia desgosto pelo meu pai, mesmo que em algumas ocasiões eles demonstrassem afeto um pelo outro.

Eu sinto uma mão tocando o meu ombro então olho para cima e vejo Virgo com um sorriso triste no rosto.

—Mas no final você ainda conseguiu seguir o seu sonho de vir à Fairy Tail não? – Ela fala.

Nós duas então ouvimos a porta se abrir. – Eu coloquei a Wendy na cama, então... - Natsu para de falar de repente olhando para mim assustado.

—Eh... Lucy? Você está bem? Eu fiz alguma coisa de errado, ou será que é cólica? – Natsu começa a entrar em pânico.

—Você... É idiota ou o que? – Virgo fala irritada.

—Virgo, ele não tem culpa de nada, não precisa ficar brava com ele. – Eu falo me soltando dela e levantando.

Eu ando até o Natsu e falo. – Natsu... Tudo bem se você me levar para a escola?

—Claro... – Ele responde relutante. – Você vem Virgo? – Ele pergunta

Ela se levanta e anda até a porta.

—Eu tenho que passar em um lugar antes de voltar... Cuide bem dela enquanto eu não estou.  – Ela fala saindo do quarto.

—Vamos voltar para a escola... Mas antes vá se trocar e lavar seu rosto. – Ele fala

Fiz o que ele mandou, coloquei minhas roupas antigas e fui até o banheiro para limpar o meu rosto que estava todo vermelho de tanto chorar, eu estava horrível. No carro ficou um silêncio insuportável, até chegarmos ao dormitório.

—Natsu... Eu não quero que esse clima continue assim. – Eu falo para o mesmo que estava com uma cara aflita.

— Ei, Lucy, não fique assim, se você quiser se abrir para alguém, saiba que eu estou aqui. – Ele falou com um sorriso no rosto.

O Natsu é uma boa pessoa... Mas eu realmente não quero falar do meu pai para ele, afinal ele teria pena de mim... Isso me faria ficar pior do que eu já estou.

—Natsu... Eu não eu acho que quero falar sobre isso agora.- Eu falo cabisbaixa.

Eu sinto algo roçar na minha perna e escuto um miado, era o Happy, peguei ele no colo e fiz um carinho nele.

—Mas Lucy, saiba que eu vou estar ao seu lado sempre, afinal você é minha amiga. – Ele fala me reconfortando um pouco.

Gray, Natsu, Loke, Virgo... Todos eles que nem tem o meu sangue correndo pelas minhas veias, conseguem se importar mais comigo do que meu próprio pai...

 POV Levy

Depois que a confusão com a Erza e o Jellal pareceu se acalmar, as pessoas pararam de olhar feio pra ele, e ele estavam muito felizes juntos, mesmo que ainda  pouco confortáveis com o que aconteceu.

Enrolada no cobertor grosso e olhando para a parede, eu percebia que eles tinham muita sorte de ter um ao outro. Afinal eles não eram como eu, que não tinha ninguém, e que a única pessoa que eu achava que me amava, era só um apostador ridículo.

 Eu escuto uma trovejada do lado de fora do dormitório, me dando um susto, logo depois ouço alguém bater na porta, me levantando, com dificuldade de e desenrolar, falo

—Já vai. –  Colocando meu chinelos finalmente livre do cobertor e ando até a porta.

Juvia estava parada na minha frente com os olhos vermelhos e marejados.

—Meu deus Juvia! – Eu exclamo surpresa.

Ela voa para os meus braços chorando, eu a levo até a cama e nós sentamos, eu afasto-a.

—Agora me conte o que aconteceu. – Eu falo em um tom sério.

Ela me olha com os olhos cheios de lágrimas. – Eu sou uma pessoa horrível! – Ela me responde chorando mais ainda. – Eu não – Soluço – Deveria fazer isso com ele. – Ela funga e me abraça novamente.

—Com ele? – Eu repito confusa.

—L-Lyon. – O som da minha blusa abafa o som de sua voz, mas eu consegui ouvir bem o que ela havia dito.

Eu prendi minha respiração. Ela não tinha feito isso. – Juvia vamos limpar o seu rosto e me conte exatamente o que aconteceu.

Eu levantei segurando sua mão e fui até o banheiro, ela ligou a pia então começou a falar.

—E-eu aceitei o seu pedido p-para o baile. – Ela falou simplesmente.

Bom, ela havia falado isso para mim  na lanchonete, eu fiquei surpresa, afinal ela sempre havia rejeitado ele, e ido atrás do Gray.

—Sim, eu já sabia dessa parte, mas o que você fez de ruim? – Eu pergunto á ela não querendo aceitar o que estava na minha cabeça.

—E-eu usei ele, para tentar deixar o Gray com ciúmes, mas eu... fiz isso sem pensar, não posso brincar com alguém assim! – Ela fala começando a chorar de novo.

—Se acalme Juvia, você sabe o que vai ter que fazer certo? Sabe pelo que o coitado passa, e é a mesma coisa que você, não dê falsas esperanças a ele.

—N-não posso fazer isso... – Ela fala soluçando.

—Juvia, ele sabe que você ama o Gray... Beleza, se você for com ele ao baile... só não de falsas esperanças a ele , ok? Mas sinceramente eu acho melhor você ligar para ele.

—Eu acho que você tem razão... – Ela fala se apoiando na pia e pegando seu celular na bolso, suas mãos estavam tremendo.

Ela digitou com dificuldade. Então depois de alguns minutos virou seu celular para mim.

Lyon, nós temos que conversar... Amanhã pode ser?

Ela olhou para mim com os olhos com dúvida e tristeza, eu então balancei com a cabeça, e ela apertou o botão de enviar.  

  Realmente era uma coisa complicada, ficar no meio de um triangulo amoroso, afinal, por mais que o Gray negasse ele amava ela, e deveria fazer algo para conquista-la afinal, uma pessoa não pode ficar esperando ela outra para sempre.

Depois de acalmar a Juvia ela deitou na minha cama e adormeceu. Ouço meu celular tocar, pego ele rapidamente para não acordar a Juvia, acabo nem vendo quem era.

—Alô – Eu falo

—Meu amor – Ouço a voz do Bora no outro lado da linha – Que horas eu te pego para irmos ao baile? 


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Notas finais do capítulo

kisses ;



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