Cannoball escrita por Louise Silvester, Anabella Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Hey, voltei.
Mas rápido do que imaginavam neh??
Bom, obrigada aos comentários do capitulo anterior.
Acho que já estou criando publico fixo :D
Queria pedir pra quem estiver acompanhando a fic deixar visível o acompanhamento por favor!
Mas bom gente, uma fic é movida a comentários e sem comentários eu não tenho motivação pra voltar a postar :c . Tem 21 lindas pessoinhas acompanhando a fic, se dessas 21 pessoas 7 comentarem esse capitulo eu posto o capitulo 4 ta? ok!
Espero que gostem!
A vida é tão sem graça sem você aqui
As noites estão frias , não consigo dormir.
Meus dedos dedilhavam cada tecla, com tanta leveza, tanta paixão, tanto amor. Que eu ate desconhecia e chegava a achar que não era e que estava tocando. Em certa parte este pensamento não estava errado, não era eu ali. Era meu coração, minha alma, minha vida. A musica era minha paixão, tocar era a minha vida, e amar era a arte. Quando eu tocava, cada pensamento ruim que eu tinha se disfasia no momento que meus dedos chegavam a tocar nas teclas.
Como o prometido, eu estava tocando para o Damon. Não só para o Damon, como também para Rose.
Assim que terminei, as dous pessoas a minha frente tinham lindos sorrisos espalhados em seus rostos. Eu também sorri, eu adorava aquilo. Saber que a minha arte deixava as pessoas admiradas sempre foi o que mais me deu paixão pela musica.
_ A senhorita tocou admiravelmente bem – Rose sorriu enquanto colocava champanhe em duas taças.
_ Concordo – Damon disse me estendendo um copo com, ... água?!
_ Aguá? – Exclamei pegando o copo.
_ Sim senhora, você está gravida Elena. Não pode beber – Rose disse e eu apenas revirei os olhos.
– Damon riu balançando a cabeça – Ela nunca muda.
_ Nem pode – Rose o olhou de lado – Se não, não seria a nossa Elena. Sorriu.
_ Exato- Concordou.
Os dois brindaram e beberam saborosamente suas taças me deixando com água na boca e um copo de água na mão.
_ Voces são ruins. – Abaixei o olhar.
_ Por que? – Disseram juntos.
_ Tão me deixando com água na boca.
_ Amor você sabe que não pode.
_To com desejo – Falei do nada.
_ De?? – Damon perguntou
_ Romeu e Julieta – Sorri sem jeito.
_ Romeu e que??
_ Goiabada com queijo – a Rose falou rindo – Tem na geladeira.
_ Ata. Já volto- Avisou.
_ Elena. Você precisa fazer isso querida.
_ Eu sei mas... – Abaixei a cabeça.
_ Se você quiser eu posso ir com vocês?
_ Não precisa – Neguei- Mas... e se o Damon surtar Rose?
_ Ele não vai querida. Nós mudamos tudo.
_ Eu sei mas, nós não mudamos os moveis.
_ Nem poderíamos. Não somos ricos, não temos tanto dinheiro – Riu – Mas os moveis são brancos. E não não faz diferença se eles são do Dan ou da Sofia.
_ É – Sorri.
_ Cheguei.- Damon entra na sala todo feliz com a minha goiabada com queija em mãos.
_ Ta legal, me da!- Disse arrancando o doce das mãos dele e saboreando aquela coisa deliciosa.
Minha mãe sempre me disse que quando estava gravida de mim ela comiga o doce. Mas eu nunca acreditei. Se ela realmente comia o certa era eu ser viciada. Mas ... na verdade, eu nunca gostei. Mas sempre quando eu fico gravida este é meu doce preferido. Então talvez, la tivesse razão.
Rose me olhou com um olhar de compreensão como se dissesse “ ta na hora, vai lá” . Eu sorri e concordei, apenas peguei as mãos do Damon e o guiei. Ate aquela bendita porta. Os olhos de Damon que estavam em pura confusão, derrepente ficaram em pura compreensão quando chegamos a porta.
A porta do quarto do Dan e da minha Sofia. O meu filho que nunca abriu os olhos e a minha filha que, se Deus quisesse iria abrir os seus olhos. Sorri.
Peguei a chave no bolso do meu vestido e coloquei na fechadura. Porém minhas mãos travaram, elas tremiam de mas.
_ Eu te amo. Damon beijou minha cabeça colocando as mãos em cima das minha e girando na fechadura.
E então, a porta se abriu...
Revelando um quarto branco, com moveis brancos de madeira e decorações em rosa. Era o quarto perfeito, para a criança perfeita.
A minha ideia era deixar tudo em azul como estava antes, mas a Rose me convenceu a colocar rosa já que seria menina. Eu não gostei muito a principio, mas com o tempo fui me apaixonando pelo quarto, pelas cores enfim, por tudo! Rose me ajudou a comprar todos os enfeites e todas as roupinhas. Quase tudo em rosa, quase. Eu sou quase uma estéril, não posso sair comprando tudo sendo que eu nem sei se a criança vai nascer realmente. Isso faz com que a metade das roupinhas sejam brancas, as que eu comprei e as que ela herdou do irmãozinho. Os moveis sempre foram brancos. Eu sempre fui apaixonada, um quarto azul com moveis brancos. Quando eu soube que estava gravida do Dan a primeira coisa que impus a Damon foram os moveis. E até que deu certo, hoje a Sofia pode aproveitar tudo. Se não fossem brancos, hoje nós teríamos que comprar tudo de novo, e moveis são muito caros.
_ Você e a Rose que decoraram? – Dsamon perguntou entrando no quarto e pegando um ursinho de pelúcia Rosa.
_ Sim. Gostou? – Perguntei enquanto me sentava na cadeira de balanço.
_ Amei! – Sorriu e se sentando na cama.
_ Quando ela ficar maior, é só a gente se livrar do berço e pintar o quarto de azul. – Disse olhando cada detalhe do quarto.
_ Eu posso pintar essa cama. Que que se acha? – Olhando para o encosto da cama – Vou pintar de rosa.
_ Deus me livre. Se nós formos pintar alguma coisa dentro desse quarto a cor vai ser azul.
_ Elena – Suspirou – Não é por que azul é sua cor favorita que vai ser a dela também. – Ele começou a rir e eu atirei uma centopeia que estava encima da comoda nele.
_ Se ela me puxar, e ela vai me puxar. A cor favorita dela vai ser azul também. – me levantei da cadeira e me sentei no colo dele, passando meus braços por seu pescoço e ele passou os dele pela minha cintura – E sabe por que azul é a minha cor favorita? – Ele negou – Por que é a cor dos seus olhos. – Sorri.
_ Sério? – Sorriu também.
_ Não. É por que é a cor do céu mesmo. Mas se você quiser pode continuar acreditando que é por causa da cor dos seus olhos – Comecei a rir exageradamente e ele me deu leves tapas no braço.
O celular dele começou a tocar.
_ Alo? ... Sim ... Não mas eu olhei antes de vir pra cá e... Tudo bem ... Tem certeza?... Ok, eu já estou indo. – Ele desligou e colocou o celular de volta no bolso. O olhei despontada – Elena meu amor, você sabe que é o meu trabalho. – Suspirou.
_ E você sabe que eu sou sua mulher né? – Fiquei em pé.
_ Elena não complique as coisas, é o meu trabalho e eu preciso ir! – Falou serio ficando em pé também. Serrei os olhos – O que você quer que eu faça?
_ De mas atenção a sua mulher. Você disse que não is fazer mas isso.
_ Eu disse que não ia te trocar pelo trabalho, não que eu iria parar de trabalhar – Falou rude. – Não quero brigar com você. Eu estou indo, tchau – Chegou mas perto me deu um selinho e saiu do quarto.
Eu sabia o quanto ele gostava do trabalho, e sabia também que era egoismo meu fazer isso. Mas poxa, eu estava sentindo falta do meu marido. O que custa ele ficar aqui só mas um pouquinho? Mas claro que não chamou ele vai! Mesmo que não seja nada urgente ele sempre vai. Já perdi a conta de quantas vezes ele saiu no meio da noite só para ir atras de uma nova pista. De quantas vezes ele me deixava falando sozinha ou perdia a hora num jantar. Tudo por causa dessa maldita delegacia. Pode me chamar de possessiva ou o que quiser, eu não ligo.
Olhei pra cama e achei o ursinho que Damon estava brincando. Peguei ele e o abracei, estava com o cheirinho dele. Olhei em volto e o quarto realmente estava lindo. Faziam meses que eu não entrava aqui, talvez ate anos. Nem mesmo para a reforma eu entrei. Eu saia, comprava as coisas para a decoração com a Rose e quando chegava em casa, ela arrumava. Essa era a primeira vez em muito tempo que eu entrava aqui. Esse quarto me lembrava o Dan, e toda vez que eu entrava nele uma dor forte me atingia , e eu não conseguia me segurar. Mas agora... estando aqui e vendo ele desta maneira tão adorável, ele só me trás alegria e paz, muita paz.
Fechei os olhos enquanto inspirava o perfume do Damon e sorri. Arrumei o pequeno ursinho no lugar e quando estava prestes a sair do quarto senti uma água descendo pelas minhas pernas. Olhei pra baixo e sorri me escorando em algum móvel.
É parece que a minha bebe ta querendo conhecer o mundo rápido de mas – pensei.
_ Rose? – Gritei.
_ Oi Elena? – Respondeu do andar de baixo.
_ Pegue a minha mala, a Sofia já esta pronta para vir ao mundo. –Sorri .
Meu Deus o que eu fiz pra sofrer tanto assim?
Preciso desse amor, trás ela pra mim.
Continua.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eai gostaram?
Comentem, favoritem. façam as honras !