Estranha Obsessão escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 25
Capítulo 23 - Fera


Notas iniciais do capítulo

Olá. Bem, eu não ia postar nenhum capítulo hoje, mas quanod vi que chegamos aos 300 reviews, decidi postar.

Entendam como um presentinho para vocês, okay?
Espero que gostem e, acho que vão mesmo gostar, as coisas estão mudando...

shauhsuahsuhas

PS: Para quema inda não leu, estou postando capítulo especiais na minha fic Tears, passem lá.

Kisses



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Capítulo 23 – Fera

 

POV da Alice

 

Era um dia nublado, isso significava que eu poderia sair e fazer compras com Rosalie, Amy e Christine. Chamei Rosalie e nós duas fomos em direção a algumas lojas que haviam no centro de Londres, já que o shopping andava meio desatualizado para mim. Amy realmente estava tendo um casinho com Demetri Volturi, um vampiro italiano – sem sotaque – desertado do clã Volturi, mas que ainda usava o sobrenome; já Christine estava firme e forte, como dizia Emmet, com Damen, os dois viviam no apartamento de Amy, que estava quase bem, a não ser por essa história toda envolvendo a Bella ainda a atormentar.

 

- Eu quero aquele cachecol verde! – Exclamei entrando na loja, assim que vi o cachecol verde na vitrine. Ele era absolutamente perfeito para que eu usasse com o casaco que eu havia acabado de comprar.

- Não sei como alguém consegue comprar um cachecol verde... – Christine comentava.

- Alice é assim mesmo, Chris... ignore. – Rose riu baixo.

- Eu quero aquele casaco. – Amy disse apontando para a manequim na mesma loja que entramos.

- Own, ele é lindo né? – Eu olhei daquele jeito que só eu sabia olhar.

- Nem vem! – ela riu. – Eu vi primeiro, além do mais, eu já havia pensado neste modelo de casacos há muito tempo... não tanto tempo... mas é exatamente do jeito que eu queria...

- Okay, eu deixo essa passar. Mas ainda fico com o cachecol verde.

- Sabe que este cachecol é exatamente igual ao do filme Delírios de Consumo de BeckyBloom, não é? – Amy dizia, enquanto abotoava os lindos botões do casaco preto, em estilo marinheiro.

- Filme? – Rose olhou-a.

- É, além do mais, o que mais se pode fazer... além de caçar e outras coisas mais... quando se tem uma vida inteira pela frente?! – Ela riu.

- Isso é fato! - Christine concordou, enquanto vinha em nossa direção segurando um sobretudo azul marinho, com um pequeno laço na cintura.

 

Nós pagamos nossas compras e então saímos da loja. Rose dirigia sua Mercedes vermelha, com a capota branca e os bancos cobertos em couro branco. Nós quatro ríamos alto com algumas piadas ou situações que já havíamos vivido. Passamos pela ponte e então vimos a praça em frente ao palácio de Buckinghun lotada de pessoas. Os guardas vestidos de fardas vermelhas e chapeis pretos e longos, armados e a cavalo estavam por perto.

 

- Irmãzinha na área... – Rose cantarolou.

- Pois é... não ando muito antenada no que anda acontecendo... – Ela disse meio baixo.

- Mas tenha certeza de que se ela tivesse morrido, você já estaria sabendo... – Christine riu baixo.

- Certo... Acha que ela se lembraria de mim?! – Amy levou seus olhos azulados em direção a multidão, onde uma senhora de cabelos brancos cumprimentava as pessoas. – Quer dizer, ela era pequena quando eu supostamente morri... não poderia se lembrar de mim...

- Pois é, priminha... Mas qualquer dia poderíamos fazer aquela visitinha vip ao castelo... – Christine estreitou os olhos, olhando em direção a população. – Faz tempo que não venho aqui.

- Well people... – Estiquei meus braços. – Adoraria ficar mais, só que Jasper voltará daqui a pouco, então estou começando a ficar faminta...

- Seus olhos estão negros... – Rose me olhou.

- Os seus também... E o de vocês também... – Apontei para as duas.

- Nos vemos por aí... Mande lembranças nossas para Dominique. – Amy acenou.

 

Depois que deixamos as duas em frente ao prédio, seguimos para a estrada que levava ao castelo. O sol já estava na linha do horizonte, esse era o horário em que eu costumava esperar Jasper no jardim.

 

POV da Autora

 

- É por isso que adoro esses lugares... – Leon murmurou ao pé do ouvido da mulher, enquanto suas mãos subiam pelas laterais de seu corpo, acariciando a pele morena. – Absolutamente deliciosa.

 

Ele não hesitou, enlaçou sua cintura com uma de suas mãos. A outra, apoiou sua nuca e distribuiu beijos entre sua boca e o pescoço, fazendo com que seu corpo soltesse arrepios. A mulher morena, de cabelos castanhos, ondulados, arfava de prazer, quase não se contendo. Leon beijou seu pescoço, bem sobre a jugular, deixou sua língua roçar ali, brincando com a pele. Atiçando... fazendo o coração acelerar. Deixou que seus caninos viessem à tona, ferindo a pele do pescoço da mulher morena.

 

Leon sorvia o sangue com prazer. Sentia os batimentos dela ficarem cada vez mais lentos, ouvia seus gemidos e sentia as pequenas carícias dela, mas quando percebeu que ela desmaiaria, largou-a sobre a cama. Deixou as notas de cem libras ao lado, num criado mudo, então foi embora. De dentro do carro, observava um homem forte e um outro, loiro e ligeiramente mais magro, mas ainda sim forte, entrarem num carro. Observou-os seguir pela estrada que levava em direção à floresta.

 

- Cullen. – Ele murmurou. Só podia ser o castelo dos Cullen, pensava Leon, consigo mesmo.

 

No castelo, Edward acariciava Dominique, que novamente, havia tido um ataque com suas dores de cabeça, seguidas por desmaios. Ele não sabia o que fazer, apenas assistia o sofrimento dela e, fazia com que o seu próprio aumentasse. Dominique estava encolhida, próxima a ele na cama, seus joelhos juntos, envoltos pelos braços, como uma bola. Ela apenas gritava de dor, então, depois de um tempo, desmaiava.

 

- Olá. – Ele afagou as bochechas rosadas dela.

- Tive mais uma daquelas crises, não é? – Ela sentou-se no colo dele e o abraçou.

- Sim, teve.

- Sinto por fazer você sofrer tanto... Mas acho que talvez algo não esteja certo. – Murmurou chorosa. – Talvez eu devia ter voltado, mas Bella deveria continuar aqui, Edward...

- Não diga isso... – Ele disse seco.

- Você a ama também... Eu não tenho ciúmes, oras, somos a mesma pessoa. Mas talvez, meu destino não seja viver aqui. Talvez minha mãe quisesse que você me encontrasse, mas não desta forma...

- Cada pessoa é arquiteta de seu próprio destino... – Edward disse baixo, apertando-a contra seu peito marmóreo.

- É, às vezes, do destino de outras pessoas, meu amado Edward. Eu não poderei continuar vivendo se eu continuar sentido o sofrimento da Bella, assim todos iríamos sofrer. – Ela colocou as mãos ao lado de seu rosto.

- Está pedindo para que ela volte?! – Ele arregalou os olhos, levantou-se e passou a mão entre os fios desarrumados. – Você é minha prometida, Dominique Nesbitt. Você é a pessoa que eu e o destino escolhemos.

- Mas talvez essa escolha não seja em estar comigo... mas sim com a Bella. Minha vida já foi, já aconteceu... eu deixei de existir e uma Bella passou a existir para que eu pudesse voltar, mas isso não significaria que eu mesma voltaria, meu amor! – Dominique exclamou, levantando-se, indo numa direção oposta dele.

- No fim a garota sempre foi alguém importante... Alice sempre teve razão. – Edward esboçou um sorriso torto.

- Eu não estou pensando somente nela, Edward... sabe que Amy também sofre... Alice não aparenta, mas sei que ela sofre.

 

Ambos se entreolharam de lados opostos do quarto. Edward e Dominique caminhavam, um em direção ao outro, com os olhares fixos. O vento que entrava pela janela do quarto fazia com que as ondas de cabelos castanho esvoaçassem, contornando a face pálida de Dominique. Edward parou em frente a ela, sem tocá-la, apenas admirando-a. Realmente não fazia diferença – física – de quem era Bella ou Dominique, só havia uma coisa mínima que permitia distinguir quem era quem. Dominique sempre foi a jovem dama doce, mas ao mesmo tempo audaz; Bella, sempre seria a pessoa delicada e perpicaz, nunca seria tão corajosa, quanto sua outra metade era. Essa era a diferença.

 

Dominique tomou os lábios de Edward, beijando carinhosamente. Suas línguas procuravam uma a outra, traçavam cada milímetro das bocas. A mão de Edward segurava Dominique pela nuca e traçava o caminho de sua coluna, até a cintura. Ela arfou, afastou-se minimamente para respirar, então viu os olhos negros de seu amado e os caninos quase a mostra.

 

- Cuida de mim e esquece de si mesmo. – Ela sorriu. – Faça, Edward!

- Não! – Ele rosnou.

- Faça, Edward! Até quando vai ficar negando o vinho? – Ela perguntou, encarando-o, enquanto afastava a mexa de seu cabelo do pescoço, deixando a área livre. – Faça e realize meu pedido! Faça, Edward!!! – Ela exclamou novamente.

 

Um rosnado brotou do fundo dos pulmões de Edward. Dominique sabia como chamar a atenção do monstro que dormia dentro dele. Ele apenas enlaçou novamente a cintura dela e cravou seus dentes na pele fina e pálida do pescoço de Dominique, absorvendo o sangue que jorrava pelos dois pequenos furos, escorrendo por sua língua e garganta, acalmando – finalmente – a fera que havia sido acordada.

 

- Eu te amo. – Dominique apenas sussurrou, deixando seu corpo amolecer. Neste momento, um trovão ressoou no céu negro, tirando-o do transe em que havia colocado-se. Um clarão tomou conta do quarto, quando um raio caiu sobre algum lugar da propriedade.

- Porque fez isso, Dom? Porque atiças a fera que dorme dentro de mim? Porque insistes nesta idéia absurda?!

 

Em algum lugar de Londres, Amy fecha seus olhos e respira fundo, chamando a atenção de Demetri, que estava sentado ao seu lado, no topo de um prédio, escondidos da chuva forte.

 

- O que houve? – Ele pergunta.

- Eu posso sentir... – Ela fecha os olhos novamente, deixando o vento bater em seu rosto de mármore. – Algo mudou.

- Está adquirindo dons de clarividência, minha cara Amy Bowes-Lyon? – Ele pergunta rindo.

- Bem que eu queria. – Ela ri mais alto. – Eu só sei quando as coisas vão mudar. Só isso.

- Vamos... estou a fim de caçar. Quer ir, ou prefere esperar? – Demetri perguntou divertido.

- Demetri Volturi... minha diversão é caçar... porque não dividimos? – Amy levanta-se e salta em direção ao outro prédio.

- Muito bem. Dividiremos. – Ele pousa ao lado dela, suavemente, enlaçando-a pela cintura, enquanto andavam em direção ao outro parapeito.


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Notas finais do capítulo

Comentem e recomendem pessoas!!

Kiss