Capítulo 20 – ‘I’ll do my part’.

Eu vou fazer minha parte.

POV da Dominique

Só faça valer a pena.

Essa frase ficava ecoando em minha mente durante muito tempo. Eu podia sentir vários sentimentos que me rodeavam, não, não era por causa de Jasper. Eu estava contente, estava feliz, nossa, não imaginava o quanto eu podia ficar feliz, a última vez que me senti assim, foi quando disse ‘sim’ ao Edward, no altar... mas não durou muito. Meu peito inflava e meu coração batia mais forte, mas, ao mesmo tempo, também ficava silencioso.

Eu queria poder voltar no tempo e fazer algo para que Bella não ficasse como está. Uma parte do meu coração estava preenchida, mas, a parte em que ela está, a parte responsável pelo que ela sentia, está vazia. Bella, mesmo sem saber, nutria um sentimento forte por Edward, são poucas as pessoas que fazem algo por amor. É por isso que eu tinha fazer algo por ela. Agora, Bella dormia profundamente no fundo da minha alma e, se eu quisesse ser completa em ambas as partes, eu precisaria acordá-la de alguma maneira.

As irmãs de Edward eram simplesmente amáveis, embora tenham sido um pouco hostis no começo. O irmão dele era alguém adorável, assim com Amy e Christine. Assim como Damen e Demetri. Durante todo o dia, eu andei pela maior parte da propriedade e, Edward estava o tempo todo comigo, é claro. Paramos em baixo do grande carvalho, onde meu túmulo estava. Era estranho eu saber que eu estava enterrada ali e, estava viva.

- Eu sou a pessoa mais feliz desse mundo, Dom... – Edward afagou meu cabelo, me abraçando logo em seguida.

- Eu sei. –Sorri. Edward respirou profundamente o aroma do meu sangue.

- Seu cheiro, está mais forte agora... como antes. – O dedo dele percorreu minha jugular. – Você ainda é humana...

- Desculpe, meu querido... Mas não posso me tornar uma vampira agora. Eu ainda tenho que fazer algo pela Bella.

- porque se importa tanto com ela? – Ele estreitou os olhos.

White Demon Love Song – The Killers

*Canção de amor do demônio branco

- Porque Bella faz parte de mim, Edward. – Coloquei minha mão em seu rosto. – O que houve com você? O que aconteceu com o doce e encantador filho do Lord Masen? O que houve com aquele que eu amava tanto e esperei tantos anos para simplesmente poder tocar-lhe o rosto, como agora, Edward? Porque esse sentimento de egoísmo? Porque foi tão injusto com Bella? O que houve com você?

White demon, where’s your selfish Kiss?

Demônio branco, onde está seu beijo egoísta?

White demon sorrow will arranje

Demônio branco, a tristeza vai se virar

Let’s not forget about the fear

Não vamos esquecer o medo

- Eu estava te esperando, Dom. Fiquei durante anos, acreditando que você voltaria, mas nada acontecia. Todo ano, no dia do nosso aniversário, Alice e Rosalie sempre davam uma festa, para me animar e isso funcionava, mas o dia seguinte era sempre pior...

- Você se fechou em um mundo paralelo, Edward... ainda me pergunto o que houve com todo aquele sentimento bom que você tinha... –Encarei-o. – Onde está o cavalheiro por quem em apaixonei? O vampiro bom, de olhos dourados, que jurou me esperar...

White demon, widen your heary scope

Demonio branco, abra seu coração

White demon, who let your friends go?

Demonio branco, quem vai deixar seus amigos?

- Estou aqui, Dominique!!! Eu esperei 180 anos para que eu tivesse um sinal de que você voltaria!!! Eu esperei tanto tempo e aí a Bella apareceu, eu... eu não sabia porque tinha aquela estranha obsessão pelo sangue dela... E agora eu sei.

- Sim, você sabe... – Mordi o lábio. Ele riu. – O que foi? – Perguntei.

- Bella tinha esse costume. Morder o lábio. – Edward riu baixo e deu aquele sorriso torto. Eu fiquei de boca aberta. – Amor, feche a boca.

- É, agora sei porque ela se apaixonou por você... – EU ri.

Let us be in Love

Vamos nos apaixonar

... I won’t make you cry

… Eu não vou fazer você chorar

I Will never stray

Eu não vou sair por aí

I will do my part

Eu vou fazer minha parte

Let us be in love tonight

Vamos nos apaixonar esta noite

Ele juntou seus lábios aos meus. Sua língua percorria minha boca carinhosamente, meu sangue pulsava rápido e minha respiração estava irregular. Seu hálito gélido e refrescante me deixava inebriada, uma de suas mãos estava entrelaçada aos fios do meu cabelo. Edward me puxou mais para perto de si, senti o seu corpo junto ao meu, minhas mãos brincavam com os fios meticulosamente desgrenhados, acobreados.

Seus braços me envolviam fortemente, como se eu fosse desaparecer. Ele desceu seus lábios pelo meu pescoço, beijando cada centímetro da minha pele, como se não a beijasse a muito tempo... pousou seu nariz sobre minha jugular e ficou ali, desfrutando do buque, como ele mesmo dizia. Minhas mãos acariciavam sua nuca, enquanto seu cabelo era balançado pelo vento frio da tarde. Tremi. Ele me abraçou mais.

- Vamos, minha Dominique.

Nós caminhamos juntos até minha casa. Todos estavam reunidos na sala, como antes, só que agora o clima era mais amigável. Assim como Amy e Christine, os outros se despediram e foram em direção á cidade. Subi até o banheiro do quarto que era de meus pais e deixei a banheira encher de água. Nossa casa tinha sido – e continuaria sendo – mantida em bom estado, desde que a pequena desgraça assolou nossa família. Eu sempre via todo o movimento que a caseira e o caseiro controlavam nesta casa, hoje, dispensei-os.

Depois que tomei um banho, coloquei uma das camisolas que Bella costumava usar. Era azul. Eu adorava azul. Quando estava de costas para a cama, senti um par de mãos frias cercando minha cintura, envolvendo-me num abraço carinhoso e aconchegante. Edward. Ele beijou-me a bochecha e desceu os lábios pela lateral de meu rosto, parando em meu pescoço.

Quando me virei, ele me encarava. Seus olhos dourados me faziam suspirar e ficar boquiaberta com tanta beleza em uma só pessoa. Fechei meus olhos fortemente, abracei-o e aproximei nossos rostos. Seus lábios encontraram os meus, num beijo carinhoso. Suas mãos percorreram toda a lateral do meu corpo e depois subiram, retirando a camisola azul. Suas mãos cruzaram por meu ventre e depois pararam em cima de meus seios. Gemi com o toque.

Quando levantei meus olhos, percorrendo seu corpo, ele já havia tirado sua camisa e calça, ficando apenas com a Box preta. Minhas mãos subiram por seu abdômen. Não sei dizer quanto tempo ficamos assim, abraçados, em meios a beijos e pequenas carícias. O tempo não era algo que importava naquele momento, ele só servia, para nos atrapalhar algumas vezes. Mas hoje não importava, não importava quanto tempo ficamos ali em meio a pequenos carinhos. O que realmente importava, era que Edward estava ali.

Edward aproximou mais nossos corpos, então senti o volume que acariciava meu ventre. Ele depositou um beijo em minha jugular, clavícula, colo e seios. Suas mãos desceram gentilmente, acariciando minhas partes mais intimas. Eu gemi, ansiando por mais e mais toques dele. Ele percebeu, lógico, então continuou a brincar com o desejo que ardia cada vez mais em minha pele.

- Dom... – Ele gemeu quando beijei-lhe os lábios.

Ele carregou-me até a cama e se ajoelhou frente a mim, colou nossos corpos. Minha respiração era mais ofegante, meus batimentos mais rápidos e o pulsar do meu sangue fazia com que ele sentisse o ardor da sede em sua garganta. Edward passou suas mãos pelas minhas costas e me deitou gentilmente. Seus olhos, já mais escuros que o tom dourado de antes, me encaravam, com um brilho que eu só vira uma vez. Ele desceu seus lábios pelos meu corpo, tomou cada um de meus mamilos em sua boca e os beijou, arrancando suspiros.

- Ed... ward. – gemi.

Ele soltou um pequeno riso abafado e deus os lábios frios pela minha barriga, suas mãos acompanhavam cada movimento. Ele abriu minhas pernas e depositou um beijo em minha feminilidade. Um beijo que, de cálido, passou a ser caloroso e ardente. Quando soltei mais um gemido alto, ele voltou seu slábios para minha boca e então posicionou-se em minha entrada.

- Tem... certeza? – Ele sussurrou ao pé de meu ouvido.

- Sim. – Respondi apenas.

Quando em dei conta, Edward, num movimento lento, havia penetrado. E, eu jamais imaginaria tal coisa. Era uma surpresa, mas senti uma dor que me dilacerava por dentro, literalmente. Quase gritei, então ele parou. Deixou que eu me acostumasse a ele e só depois que eu havia suspirado profundamente, é que ele voltou a fazer movimentos lentos e calmos. Suas mãos guiavam meu quadril, num movimento de vai e vem. Quando ele chegou ao ápice, deitou-se ao meu lado, com a cabeça entre meus seios, me envolvendo com a coberta.

- Finalmente... minha Dominique.