Irritantemente Bella escrita por BabySophiaBR


Capítulo 8
8º Capitulo




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-Não. Nenhum. – A loira respondeu amedrontada. Eu não disse. Essa irmãs devem viver num inferno. Literalmente. Coitadas. Eu sai da beira delas para comunicar minha irmã.

 

-Allie, as meninas convidaram a gente pra tomar um copo depois da festa. – Avisei caminhando com ela de novo para junto das irmãs. Verdade, eu não conseguia ficar muito tempo longe dela.

 

-Ed, minha irmã também vai. – Comunicou confirmando de novo aquilo que eu já sabia.

 

-Que bom que bom, que ótimo! Assim tenho com quem conversar. – Alice saltitou toda alegre.

 

-Você tem a mim irmãzinha. – Afirmei beijando o seu rosto.

 

-A Rosalie com certeza vai ocupar todo o seu tempo mano. E eu iria ficar abandonada. – Pegou olhando pra Bella e depois pra mim. Está provocando a fera. Isso vai feder.

 

-Nunca abandonaria você. Te adoro demais. – Amansei minha irmã para que ela deixasse de cutucar a onça com vara curta. Voltamos para a peça e eu notei Bella extremamente tensa. Isso me preocupou. Eu sempre a vi como a acusadora sem fundamento e não como a preocupada.

 

-Tá tudo bem com você? – Perguntei preocupado.

 

-Não. – Respondeu com 7 pedras na mão.

 

-Se você quiser falar… - Me disponibilizei.

 

-Não! – Respondeu de novo irritada.

 

-Me parece preocupada. – Insisti e ela bufou.

 

-Por acaso já lhe tinha dito que tudo o que me corre de mal nessa cidade é por sua causa? – Acusou sarcástica.

 

-Por acaso… Já! – Tentei parecer animado mesmo com as acusações irritantes dela.

 

-Então deve ser fácil para você deduzir o porquê do meu estado. – Atirou de novo.

 

-Você está preocupada comigo? – Peguei. Isso Edward, continua cutucando, depois vem se queixar que o café tem formiga!

 

-Óbvio que não. Mas a culpa de eu estar preocupada é sua! – Culpou de novo. Já sei. Eu sou o Cristo e a culpa é toda minha.

 

-Que eu fiz agora? – Interroguei pra não ter de terminar a conversa.

 

-O de sempre. É odioso. – Anuiu me fazendo rir. – Não vejo qual é a graça. –Bravejou em voz baixa fazendo bico e cruzando os braços.

 

-Você é muito engraçada. Nem me conhece e já me odeia. – Falei tentando segurar o riso, mas eu já não ria de verdade e sim de nervos. A presença dela me deixava assim.

 

-Não te incomoda que eu te odeie? – Perguntou e eu notei um certo interesse na sua pergunta.

 

-Muito. – Respondi olhando no olho dela cheio de vontade de beijar aquela boca rosada e pequena. Notei o temor em seus olhos e logo ela desviou a cara. -

Isabella. – A chamei um pouco indignado por ela ter desviado a cara e ter cortado a minha ideia de a beijar.

 

-Sim? – Murmurou com a voz falha.

 

-Quero conhecer você melhor. – Garanti não porque a minha irmã me exigiu mas porque agora eu realmente queria ficar perto dessa garota irritantemente bela.

 

-Mas eu não quero. – Respondeu birrenta depois de alguns segundos me encarando em silêncio, muito provavelmente incrédula.

 

-Vou fazer com que você queira. – Firmei.

 

-Quando você se livrar do seu Volvo talvez eu abra uma brecha. –Tentou me desanimar mas eu consegui um sinal dela para ter sua amizade.

 

-Se eu fizer isso você aceitaria me conhecer melhor? – Perguntei a deixando sem fala.

 

-Você faria isso? – Perguntou atônita.

 

-Sim. – Respondi sereno.

 

-Porquê? – Perguntou tentando me fazer perder a razão da conversa.

 

-Porque eu sei que existe uma mulher incrível por detrás dessa Bella irritante que você faz transparecer para mim. – Respondi o mais sinceramente possível pois eu rezava para que essa Bella que eu queria descobrir existisse mesmo.

 

-Você está me cantando? – Perguntou talvez sem pretextos para ganhar a batalha. Ponto pra mim.

 

-Pareço? Se eu me vestir de garota e colocar peruca vai continuar parecendo que tô cantando você? – Perguntei sabendo que essa contenda verbal estava ganha.

 

-Você é mesmo um estúpido. Mesmo…mesmo arrogante, prepotente, mimado, convencido, lindo…quer dizer com a mania que é bonito e que canta todas e que todas elas caiem aos seus pés. Você chega a ser ridículo com esse seu discursozinho barato. – Atirou brava. Eu não falei. Sem argumentos parte para a ignorância. Claro que eu só consegui rir em resposta. Mesmo chata, e com cara de demônia, ela conseguia me encantar cada vez mais.

 

-Você realmente é um desafio. – Afirmei sorrindo ainda.

 

-Desafio? – Inquiriu espantada.

 

-Sim. Estou vendo que vou ter de me esforçar muito pra provar que falo a verdade. – redargui. Mal ela virou para tomar atenção na peça e a peça acabou.

 

-Você viu o que fez? Além de me ter roubado o bilhete ainda me impediu de assistir a peça! – Altercou irritada me mostrando o dedo bem na frente dos meus olhos.

 

-Perdão. – Pedi amedrontado.

 

Continua…


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Notas finais do capítulo

Digam que me amam, que me odeia, que gostam se não
mas comentem
beijoooooooooxxxxxxxxxxxx



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